HEPATIC CARCINOMA OF NEUROENDOCRINE ORIGIN IN A BEAGLE DOG: CASE REPORT
CARCINOMA HEPÁTICO DE ORIGEN NEUROENDOCRINO EN UN CANINO DE RAZA BEAGLE: REPORTE DE UN CASO
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202411142005
Giancarlo Zanon Bellissimo1*
Alex Luciano Fernandes 2
Denis Zanon Bellissimo3
Daysa Steinbock4
Resumo. O caso relatado se trata de um carcinoma hepático de origem neuroendócrina, um tumor extremamente raro com origem em células neuroendócrinas produtoras de hormônio, com difícil diagnóstico sem biópsia, ressecção cirúrgica e necropsia. Este artigo descreve um caso desta enfermidade, que não discrimina sexo, com preferência a adultos e idosos e sem predisposição racial. O melhor tratamento é a ressecção cirúrgica, cuja extensão será determinada pelo tamanho e localização das lesões.
Palavras-chave: carcinoma hepático; células neuroendócrinas; tumor; ressecção cirúrgica
Abstract. The case reported is a hepatic carcinoma of neuroendocrine origin, an extremely rare tumor originating in hormone-producing neuroendocrine cells, which is difficult to diagnose without biopsy, surgical resection and necropsy. This publication describes a case of this disease, which does not discriminate between sexes, with a preference for adults and the elderly and no racial predisposition. The best treatment is surgical resection, the extent of which will be determined by the size and location of the lesions.
Keywords: hepatic carcinoma; neuroendocrine cells; tumor; surgical resection
Resumen. El caso descrito es un carcinoma hepático de origen neuroendocrino, un tumor extremadamente raro originado en células neuroendocrinas productoras de hormonas, difícil de diagnosticar sin biopsia, resección quirúrgica y necropsia. En esta publicación se describe un caso de esta enfermedad, que no discrimina entre sexos, con preferencia por adultos y ancianos y sin predisposición racial. El mejor tratamiento es la resección quirúrgica, cuya extensión vendrá determinada por el tamaño y la localización de las lesiones.
Palabras clave: carcinoma hepático; células neuroendocrinas; tumor; resección quirúrgica
Introdução
O fígado, localizado na região abdominal anterior é também uma glândula que metaboliza substâncias, fatores de coagulação, além de produzir vitaminas, bile e hormônios (Selmic, 2017).
As doenças hepáticas mais comuns são as de distúrbio de coagulação, malformação de vasos sanguíneos, doenças endocrinológicas, cirrose e neoplasias. Todas elas têm sinais semelhantes como cansaço, inapetência, alterações comportamentais, febre, vômito, diarreia, perda de peso, abaulamento abdominal, icterícia, colúria e acolia fecal e arritmias cardíacas (Lapsley et al., 2022; Mori et al., 2015; Selmic, 2017).
As formações hepáticas são classificadas como primárias e secundárias. A ocorrência de carcinoma hepatocelular em pequenos animais é rara, estudos indicam que essa neoplasia ocorre em menos de 1,5% dos casos oncológicos (Lapsley et al., 2022; Mori et al., 2015; Selmic, 2017).
Dentro dos carcinomas hepáticos temos os carcinomas de origem neuroendócrina (NEC), originados de células neuroendócrinas e que pertencem a dois grupos celulares, as produtoras de aminas que sintetizam serotonina e hormônio adrenocorticotrófico e as capazes de sintetizar polipeptídeos de baixo peso molecular e hormônios proteicos como, por exemplo, a cromogranina, colecistocinina e secretina (Cullen e Popp, 2002; Morrell et al., 2002).
É uma neoplasia rara que acomete mais cães adultos e idosos, sem raças ou sexo predominantes e os sintomas variam de acordo com o órgão afetado. (Taboada, 2021).
Relato de caso
Canídeo da raça Beagle, tricolor, fêmea, castrada, 22 kg, nascida em 02 de abril de 2015 (9 anos). A paciente possui histórico de gastroenterite e neoplasia mamária, foi realizada mastectomia e no histopatológico foi constatado um adenoma simples inflamado, o qual não tem relação com a doença principal.
Em dezembro de 2023, a paciente veio em consulta devido a um quadro de enterite apresentando hematoquezia. Para o tratamento foi prescrito probiótico, via oral, a cada 24 horas (SID), por 2 dias e antibiótico metronidazol 250mg, 1 comprimido, via oral, a cada 12 horas (BID), por 5 dias. Exames complementares foram solicitados: hemograma e ultrassonografia abdominal, entretanto os exames não foram realizados.
Em 27 de março de 2024, em um exame de ultrassonografia abdominal, uma neoformação hepática (Figuras 1 e 2) com ecogenicidade mista (predominantemente hiper/ecogênica) e ecotextura grosseira, devido a várias áreas císticas (uma das maiores medindo até 10,89cm x 11,12cm) e vascularização presente ao doppler (medindo em torno de 25,71cm x 26,22cm de extensão) foi visualizada. O fígado (Figuras 3 e 4) se apresenta com dimensões tendendo a aumentadas, contornos definidos, margens regulares e bordas finas, ecogenicidade preservada e ecotextura grosseira, devido a formação de grandes dimensões e pelo menos uma área em lobos a direita hipoecogênica, homogênea, sem vascularização ao exame Doppler (medindo 1,81cm x 1,24cm em seus maiores eixos). Além disso, há um espessamento de cólon (inflamatório agudo) e de bexiga urinária, os demais órgãos não apresentaram alterações.
Figuras 1 e 2. O exame ultrassonográfico apresenta uma estrutura de grandes dimensões em lobos hepáticos esquerdos com ecogenicidade mista, ecotextura grosseira e várias áreas cavitarias e císticas.
Figuras 3 e 4. O aspecto ultrassonográfico do tecido hepático não acometido pela neoformação indica uma hepatopatia (processo inflamatório crônico) associado a algumas hiperplasias nodulares (seta vermelha).
Foi solicitada uma tomografia abdominal (Figuras 5 e 6) para confirmar os achados ultrassonográficos. Nela foi observada uma formação amorfa, heterogênea, com densidade variando entre fluido e tecidos moles, localizada em região epigástrica até a região meso/hipogástrica, originada em região periférica em lobo hepático lateral esquerdo, medindo nos maiores eixos cerca de 21,7cm de comprimento x 10,9cm de altura x 19,1cm de largura, com diversos pontos de compressão de deslocamento abdominal. Todos os achados são suspeitos de uma neoplasia, além de diversas áreas nodulares homogêneas em fígado sugestivas de metástases. Adrenais com dimensões discretamente aumentadas, sendo que a direita em polo cranial apresenta um nódulo de 0,8cm de diâmetro podendo corresponder à hiperplasia ou lesão neoplásica. Vesícula biliar apresentando lama biliar e micro litíases. Já o pâncreas não apresentou alterações.
Figura 5. Tomografia abdominal plano sagital mostrando uma formação amorfa e heterogénea em lobo hepático esquerdo.
Figura 6. Tomografia abdominal plano dorsal mostrando uma formação amorfa e heterogénea em lobo hepático esquerdo.
Com base no laudo da tomografia abdominal, realizaram-se exames pré-operatórios e a paciente foi submetida a uma hepatectomia parcial para ressecção do lobo hepático esquerdo.
A cirurgia é iniciada com uma celiotomia paracostal que é uma incisão que permite o acesso à cavidade abdominal, ela é feita entre a última costela (13ª costela) e a asa do ílio. Em seguida o lobo hepático lateral esquerdo foi bem exposto, permitindo observar que o tumor estava bem pedunculado. Foi realizada uma ligadura com fio poliéster Nº 5 no hilo hepático, região por onde a artéria hepática e a veia porta entram e os ductos biliares saem. Após, utilizando uma pinça PowerBlade (semelhante a pinça bipolar), foi realizada a ressecção do carcinoma junto com parte do parênquima hepático saudável, deixando margem de segurança. Por fim, após remoção do carcinoma, foi realizada a celiorrafia que é a sutura da parede abdominal.
A peça foi enviada para análise histopatológica (Figuras 7, 8, 9 e 10) a qual confirmou a suspeita de um carcinoma pouco diferenciado de morfologia favorecendo origem neuroendócrina (carcinoide). Embora a histopatologia tenha confirmado um carcinoma, não foi possível chegar a um diagnóstico definitivo de que a neoplasia tenha origem neuroendócrina já que não foi realizado um imuno-histoquímico para confirmar a suspeita.
Figuras 7, 8, 9, 10. A análise microscópica do material revela segmento do tecido hepático apresentando grande número de cordões de hepatócitos típicos, permeados por rede de capilares sinusoides, apresentando áreas multifocais com nódulos de proliferação neoplásica representada por células de formato epitelioide, formando extensos blocos sólidos separados por delgadas bandas de tecido fibroso, e com focos exibindo esboços de rosetas. As células neoplásicas apresentam citoplasma amplo, poligonal e eosinofilico. Os núcleos são centrais a paracentrais, de cromatina pontilhada com 0-2 nucléolos pequenos visíveis. Contagem de mitoses: 07 figuras de mitose em dez campos (aumento de 400x). São observados focos extensos de necrose em meio à formação.
A paciente submeteu-se em internação após a cirurgia, onde foram realizadas medicações de suporte: ceftriaxona 50mg/kg, 8 ml, via intravenosa, a cada 24 horas (SID), por 3 dias; dipirona 25mg/kg, 0,8 ml, via intravenosa, a cada 12 horas (BID), por 2 dias; dexametasona 0,2mg/kg 1,67 ml, via intravenosa, a cada 24 horas (SID), por 2 dias; enoxaparina 0,4mg/kg 0,14 ml, via subcutânea, a cada 12 horas (BID), por 2 dias; acetilcisteína 15mg/kg, 2,5 ml, via intravenosa, a cada 8 horas (TID), por 10 dias. Após 72 horas internada, a paciente foi liberada apresentando-se alerta, estável e sem alterações significativas nos exames.
A paciente permaneceu com os pontos por 14 dias e durante esse período, ela realizou alguns retornos para exames físicos, hemogramas e verificação de pontos. Não foram observadas nenhuma alteração nos exames, apresentando apenas vômito como queixa, sendo aplicado maropitan 1mg/kg, 1,5ml, via subcutânea, a cada 24 horas (SID), por 3 dias.
Quase um mês depois, já sem os pontos, uma nova consulta foi realizada. Nela, a paciente apresentou dor abdominal, hiporexia, hematoquezia, mal-estar e ausência de reflexo pupilar. Foi realizada uma nova internação, onde ela apresentou um quadro instável, com hipoglicemia de 27mg/dl (60 a 118mg/dl), parâmetros bioquímicos alterados e irreversíveis, sinais neurológicos evidentes, evoluindo para uma epilepsia e poucos dias depois para o óbito.
Discussão
Sempre que houver enfermidades relacionadas ao trato gastrointestinal, deve-se ter a palpação abdominal como uma das condutas clínicas. As neoplasias hepáticas geralmente são achados acidentais, tendo como alteração principal o aumento de volume em parte anterior do abdômen. Em casos de neoplasia carcinoide neuroendócrino hepático, podemos encontrar outras alterações como, por exemplo, perda ponderal, hiperadrenocorticismo e síndrome carcinoide (Schwartz et al., 2008; Shah et al., 2007).
A neoplasia carcinoide é um tipo de tumor neuroendócrino que é bastante agressivo e pode ocorrer em qualquer órgão como, por exemplo, intestinos, pâncreas, esófago, pulmões, vesícula biliar, pele, cavidade nasal, glândulas mamárias e no fígado (Patnaik, 2002). Os tumores neuroendócrinos podem ter origem no pâncreas, ocasionando um insulinoma que é uma neoplasia de células beta pancreáticas que hiperssecretam insulina levando a uma hipoglicemia intensa. O diagnóstico se dá com testes de glicemia em conjunto com a insulina sérica (Nelson, 2015).
Exames de imagem como a ultrassonografia, a ressonância magnética e a tomografia computadorizada ajudam a identificar e avaliar a extensão da neoplasia assim como na decisão dos próximos passos a serem tomados (Daleck e De Nardi, 2016).
O diagnóstico definitivo requer avaliação histopatológica e imuno-histoquímica, o tratamento é baseado na ressecção cirúrgica do lobo acometido, tendo maior eficácia quando se tem apenas um lobo acometido. (Furian et al., 2011; Huang YO et al., 2010).
A maioria dos protocolos quimioterápicos não apresenta bom resultado no tratamento do carcinoma hepatocelular (Furian et al., 2011; Huang YO et al., 2010). Entretanto, alguns estudos indicam que a quimioterapia metronômica, que consiste na administração de doses baixas e contínuas de um quimioterápico, pode atrasar a evolução da neoplasia, sendo este o tratamento indicado para pacientes que não podem passar pelo procedimento cirúrgico (Daleck e De Nardi, 2016).
Seguindo um viés patológico, os carcinomas neuroendócrinos (NEC) podem ter pouca diferenciação, alta agressividade e grande capacidade de formação metastática. Os marcadores imuno-histoquímicos de diferenciação neuroendócrina, como a cromogranina, o CD56 e a sinaptofisina são marcadores primários das NEC (Daleck e De Nardi, 2016). As NEC são classificadas histologicamente de acordo com o tipo de células e são conhecidos como carcinomas de células pequenas e células grandes (Sorbye et al., 2014; Ishida, 2021).
Conclusão
Com o presente artigo conclui-se que o carcinoma neuroendócrino se trata de uma neoplasia maligna que pode acometer qualquer órgão e qualquer animal de pequeno porte, principalmente aqueles de idade mais avançada. Com base nessas informações, na maioria das vezes o prognóstico é desfavorável. Sendo assim, um diagnóstico precoce é fundamental onde check-ups anuais são os principais métodos para a detecção e estadiamento da doença.
Na maioria dos casos, este tipo de neoplasia, tem como tratamento de eleição a ressecção cirúrgica e como complemento, em algumas situações, a quimioterapia.
Referências bibliográficas
Araújo, F. R. et al. Tumor carcinoide na vesícula biliar em cão. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 72, n. 3, p. 1063–1066, maio 2020. https://doi.org/10.1590/1678-4162-11420
Cullen, J.M.; Popp, J.A. Tumours of the liver and gall bladder. In: Meuten D.J. (Ed.). Tumors in domestic animals. Iowa State: University California Press, 2002. p.625-626 https://doi.org/10.1002/9780470376928.ch9
Daleck, Carlos Roberto; De Nardi, Andrigo Barboza. Oncologia em cães e gatos. 2. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2016.
Éden Sartor Camargo et al. Tumor neuroendócrino primário do fígado: descrição de caso e revisão da literatura. Einstein (São Paulo), v. 12, n. 4, p. 505–508, 18 nov. 2014.https://doi.org/10.1590/S1679-45082014RC2745
Furian, M., Meneghetti, M. M., & Montanha, F. P. (2011). Carcinoma hepatocelular- Relato de caso. Revista Científica Eletrônica Da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça, 9(16)
Fernandes, W. DA S. et al. Hepatectomia parcial devido carcinoma hepatocelular trabecular: Relato de caso. Pubvet, v. 17, n. 13, p. e1510, 3 dez. 2023. Doi https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n13e1510
Huang YO, Xu F, Yang JM, Huang B. Primary hepatic neuroendocrine carcinoma:clinical analysis of 11 cases. Hepatobiliary Pancreas Dis Int.2010;9(1):44-8.
Ishida, Sonoko et al. Neuroendocrine Carcinoma and Mixed Neuroendocrine-non-neuroendocrine Neoplasm of the Stomach: A Clinico pathological and Exome Sequencing Study. Human Pathology, United States, n. 110, p. 1-10, 2021. https://doi.org/10.1016/j.humpath.2020.12.008
Júnior, F. C. et al. Exérese de carcinoma hepatocelular e leiomiossarcoma vaginal em uma cadela: Relato de caso. Pubvet, v. 16, n. 05, 18 maio 2022. Doi https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/33
Lapsley, J. M., Wavreille, V., Barry, S., Dornbusch, J. A., Chen, C., Leeper, H., Bertran, J., Scavelli, D., Liptak, J. M., & Wood, C. (2022). Risk factors and outcome in dogs with recurrent massive hepatocellular carcinoma: A Veterinary Society of Surgical Oncology case–control study. Veterinary and Comparative Oncology, 20(3), 697–709. https://doi.org/10.1111/vco.12824.
L. Padovani, D.D. Silva and J.R. Moreira et al. Insulinoma canino: relato de caso. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec. 2017. Vol. 69(6):1466-1472. https://doi.org/10.1590/1678-4162-9421
Mori, T., Ito, Y., Kawabe, M., Iwasaki, R., Sakai, H., Murakami, M., & Maruo, K. (2015). Three‐ dimensional conformal radiation therapy for inoperable massive hepatocellular carcinoma in six dogs. Journal of Small Animal Practice, 56(7), 441–445. https://doi.org/10.1111/jsap.12352.
Morrell, C.N.; Volk, M.V.; Mankowsky, J.L. A carcinoid tumor in the gallbladder of a dog. Vet. Pathol., v.39, p.756-758, 2002. https://doi.org/10.1354/vp.39-6-756
Nelson, R.W. Beta cell neoplasia: insulinoma. In: Feldman, E.C.; Nelson, R.W.; Reuscha, C.E. et al. (Eds.). Canine and feline endocrinology. 4.ed. St Louis: Saunders Elsevier, 2015. p.348-375. https://doi.org/10.1016/B978-1-4557-4456-5.00009-2
Patnaik, A. K.; Ludwig, L. L; Erlandson, R. A. Neuroendocrine Carcinoma of the Nasopharynx in a Dog. Veterinary Pathology Los Angeles, CA, n. 39.4, p.496-500, 2002.
Porto, A. C.; Alves Pinheiro De Macedo, A.; Kathleen Ferreira Silva, B.; Rodrigo Lamounier, A. Carcinoma neuroendócrino em cadela com histórico de neoplasia mamária – Relado de caso. Sinapse Múltipla, v. 13, n. 1, p. 45-50, 23 jul. 2024.
Schwartz G, Colanta A, Gaetz H, Olichney J, Attiyeh F. Primary carcinoid tumor of the liver. World J Surg Oncol. 2008; 6:91 https://doi.org/10.1186/1477-7819-6-91
Selmic, L. E. (2017). Hepatobiliary neoplasia. Veterinary Clinics: Small Animal Practice, 47(3), 725– 735. https://doi.org/10.1016/j.cvsm.2016.11.016
Shah NA, Urusova IA, D’Agnolo A, Colquhoun SD, Rosenbloom BE, Vener SL, et al. Primary hepatic carcinoid tumor presenting as Cushing´s syndrome. J Endocrinol Invest. 2007;30(4):327-33. https://doi.org/10.1007/BF03346308
Sorbye, Halfdan et al. Gastroenteropancreatic High- grade Neuroendocrine Carcinoma. Cancer, Hoboken, NJ, n. 120.18, p. 2814-2823, 2014. https://doi.org/10.1002/cncr.28721
Taboada, Rodrigo. Características clínicas e moleculares das neoplasias neuroendócrinas gastrointestinais de grau 3: epidemiologia e fatores prognósticos. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Fundação Antônio Prudente, São Paulo, p. 40, 2021.
1Giancarlo Zanon Bellissimo é o autor principal deste trabalho. Médico veterinário, Pós-graduando em Clínica Médica de Pequenos Animais da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa) – São Paulo, São Paulo, Brasil. Orcid https://orcid.org/0009-0000-5075-8352;
*E-mail do autor para correspondência: giancarlo.zanon@uol.com.br
2Médico veterinário, proprietário da Clínica Ornamental Veterinária, Doutorando em Patologia ambiental e experimental na Universidade Paulista (UNIP) – São Paulo, São Paulo, Brasil.Orcid https://orcid.org/0000-0002-6235-2461 :
3Médico veterinário, Residente em Ortopedia da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa) – São Paulo, São Paulo, Brasil. Orcid https://orcid.org/0009-0003-3499-0807;
4Médica veterinária da Clínica Ornamental Veterinária – São Paulo, São Paulo, Brasil. Orcid https://orcid.org/0000-0003-3651-2131