CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS PACIENTES SUBMETIDOS A BIÓPSIA DE PELE NA CIDADE DE PARNAÍBA, ESTADO DO PIAUÍ

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10070692


Ana Lisia Albuquerque Gayoso Castelo Branco1
Lysbela Torres Ferreira de Castro1
Moacir Ximenes Sousa Neto1
João Bôsco Parentes Vieira2
Cintia Maria de Melo Mendes2
João Paulo da Silva-Sampaio2,3,4,5


RESUMO:

INTRODUÇÃO: Dentre as malignidades, o câncer de pele é uma preocupação para o cenário da saúde pública devido sua alta taxa de morbidade e incidência no Brasil e no mundo. Com isso, esse estudo tem como objetivo compreender o perfil epidemiológico do câncer de pele no estado do Piauí. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e retrospectivo, com base em registros histopatológicos de lesões de pele em 285 pacientes, coletados entre janeiro e dezembro de 2022 em um centro de diagnóstico histopatológico localizado na cidade de Parnaíba – PI. RESULTADOS: Dentro do período analisado foram realizadas 318 biópsias de pele em 285 pacientes, com média de 58 anos de idade, com 202 amostras de biópsia do sexo feminino, e 116 do masculino. Dentre as amostras, 153 foram de lesões malignas (48,1%) e predominantes no sexo feminino (86) e na região cefálica, com o carcinoma basocelular sendo mais prevalente. DISCUSSÃO: Houve uma quantidade maior de lesões benignas e menor de pré-malignas diagnosticadas em comparação a outros estudos. Ademais, houve maior número de neoplasias malignas de pele no sexo feminino, com média de idade de 66 anos no sexo feminino e 68 no sexo masculino. CONCLUSÃO: A frequência de lesões malignas e o predomínio do tipo histológico de carcinoma basocelular foi similar ao encontrado literatura. Entretanto, o número de lesões pré-malignas foi menos diagnosticado que o esperado, o que urge a necessidade de um estudo mais contextualizado sobre a temática na região.

PALAVRAS-CHAVE: Neoplasias Cutâneas; Câncer de pele; Perfil de Saúde; Epidemiologia.

1. INTRODUÇÃO

O câncer, ao longo do tempo, manteve-se como uma ameaça misteriosa que desafiou a medicina e suas habilidades em aliviar o sofrimento humano e prevenir perdas devastadoras​ (Ministério da Saúde, 2007). Desde os primeiros registros de “massas salientes” em um papiro datado do século VII a.C. no Egito, o câncer tem intrigado e amedrontado civilizações ao redor do mundo (CHENE, G.; et. al, 2016). Desde então, relatos de enfermidades misteriosas não pararam de surgir, em diferentes épocas, de formas ​distintas e sem discriminar idade, gênero e condição social. No início do século XX, prósperos tratamentos passaram a surgir, e com o passar dos anos começaram a se aperfeiçoar, revelando-se efetivos associados à uma maior preocupação ​​pelo diagnóstico precoce e sua prevenção (Ministério da Saúde, 2007).

Hoje, estamos cientes de que o câncer é uma manifestação de alterações genéticas, caracterizadas por proliferação descontrolada de células e perda da capacidade de diferenciação destas. Essas mutações que, normalmente, seriam reparadas em células saudáveis, são perpetuadas por uma instabilidade genética, que resulta de uma combinação de fatores intrínsecos e extrínsecos (GROSSMAN, 2014). Dentre esses fatores, a exposição repetida à radiação solar emerge como um dos principais propulsores do câncer de pele (KUMAR, et. al., 2016).

O câncer de pele divide-se em tipos melanoma e não melanoma, sendo o último o mais comum e subdivide-se em carcinoma basocelular – o mais frequente e menos agressivo – e espinocelular. O tipo de carcinoma proveniente das células basais acomete as áreas expostas ao sol, mais frequentemente em homens brancos acima de 40 anos e tem como característica placas eritematosas ou nódulos de evolução lenta e bordas indefinidas. Já o proveniente das células espinais, é o resultado do acúmulo de radiação solar, pode manifestar-se a partir de lesões não invasivas, como as ceratoses actínicas. Exige atenção devido à possibilidade de metástase. O tipo melanoma caracteriza-se pela assimetria da lesão e evolução contínua, Embora menos frequente, consiste na forma mais grave do câncer de pele, em razão de seu alto poder de metástase (SIMÕES, et. al., 2023).​

Diante desse cenário, é imprescindível destacar a importância do câncer de pele como um dos principais desafios de saúde pública em todo o mundo. Com o crescente entendimento das causas e fatores de risco envolvidos, a prevenção e o diagnóstico precoce mostraram-se fundamentais na luta contra essa doença. A exposição solar excessiva, principalmente, tem sido identificada como um dos principais agentes causadores do câncer de pele, de modo que se tornou uma preocupação crescente nas regiões mais ensolaradas, como o Brasil. À medida que se entende a complexidade desse tipo de câncer e as estratégias disponíveis para sua prevenção, é fundamental entender como as mudanças no estilo de vida e a conscientização pública desempenham um papel primordial na redução da incidência e do impacto do câncer de pele (AZULAY, 2017).

Esta pesquisa manifesta-se em resposta à alarmante taxa de morbidade pelo câncer de pele no Piauí. O objetivo deste trabalho é compreender o perfil epidemiológico dessa região especificamente.

2. METODOLOGIA

2.1. TIPO DE ESTUDO E ASPECTOS ÉTICOS

Trata-se de um estudo quantitativo transversal e retrospectivo a partir das análises e descrições dos registros histopatológicos realizados no CENPAT – Centro de Patologia Cirúrgica e Citopatologia, localizado na cidade de Parnaíba – PI, no período de 01 de janeiro de 2022 à 31 de dezembro de 2022. O presente estudo teve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário UNINOVAFAPI sob o Certificado de Apresentação de Apreciação Ética (CAAE) de número: 65570122.4.0000.5210.

2.2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

Participaram do estudo todos os prontuários de indivíduos submetidos a biópsias de pele de ambos os gêneros e de faixa etária superior a 18 anos, que realizaram exame histopatológico no CENPAT – Centro de Patologia Cirúrgica e Citopatologia, no período de 01 de janeiro de 2022 à 31 de dezembro de 2022.

2.3. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

Foram excluídos do estudo os prontuários que apresentaram alguma inconsistência cadastral, os cadastrados como menores de 18 anos, que não se enquadrem no período pesquisado ou que tenham feito biópsias de outros tecidos que não a pele.

2.4. CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES

Para este estudo, as amostras foram divididas em três grandes grupos, de acordo com a classificação proposta por Oliveira et al (2021).

Grupo 1: Lesões neoplásicas de pele são caracterizadas por um crescimento anormal de células na pele. São exemplos o carcinoma de células escamosas, o carcinoma basocelular, carcinoma basoescamoso (mais raro), o melanoma, carcinoma de células de Merkel e outras lesões decorrentes de processos metastáticos. O diagnóstico precoce e o tratamento são cruciais para gerenciar as lesões neoplásicas malignas da pele.

Grupo 2: Lesões pré-neoplásicas de pele. São alterações na pele que indicam um risco aumentado de desenvolver câncer de pele no futuro. Elas são frequentemente resultado de exposição excessiva ao sol e danos à pele ao longo do tempo. São exemplos de lesões pré-neoplásicas a ceratose actínica, corno cutâneo, lesões por HPV (Condiloma Acuminado) e Doença de Bowen. O tratamento das lesões pré-neoplásicas é importante para prevenir o desenvolvimento de câncer de pele.

Grupo 3: Lesões benignas de pele. São crescimentos ou alterações na pele que não são cancerosas e geralmente não representam uma ameaça à vida. Elas podem se apresentar de várias formas, incluindo manchas, tumores, cistos e outras anomalias. Exemplos comuns de lesões benignas de pele incluem verrugas, lipomas, nevos (pintas) não atípicas e cistos sebáceos. Embora essas lesões sejam benignas, algumas podem causar desconforto ou preocupação estética e podem ser removidas por motivos de saúde ou estéticos.

2.4. ANÁLISE DOS DADOS

Os dados coletados foram registrados em uma planilha Microsoft Excel para o cálculo do percentual das variáveis e convertidos em elementos gráficos e tabelas.

3. RESULTADOS

O estudo analisou 318 pontos de biópsia de 285 pacientes, correspondendo a 1,1 biópsias por paciente, com o número máximo de 3 biópsias no mesmo paciente. Dos 285 pacientes, 62,46% (178) pacientes são do sexo feminino e 37,54% (107) do sexo masculino. A idade variou entre 18 anos e a maior de 93 anos, com média de 58 anos. Do total de fragmentos analisados (318), 116 (36,5%) foram de pacientes do sexo masculino e 202 (63,5%) do sexo feminino.

Para este estudo, as amostras (318) foram divididas em três grandes grupos de acordo com o resultado anatomopatológico obtido, conforme classificação proposta por Oliveira et al (2021) da seguinte forma:

  • Grupo 1: lesões neoplásicas.
  • Grupo 2: lesões pré-neoplásicas.
  • Grupo 3: lesões benignas.

O grupo 1 correspondeu a 48,1% (153) das amostras, Grupo 2 a 7,6% (24) das amostras e Grupo 3 a 44,3% (141) das amostras. A Figura 1 a seguir mostra a distribuição dos três grupos:

Figura 1. Classificação das lesões de pele na análise histopatológica.

Do total de 318 amostras, 153 eram compatíveis com neoplasias malignas de pele, sendo 86 amostras de pacientes do sexo feminino e 67 amostras de pacientes do sexo masculino, conforme descrito na tabela 1:

Tabela 1. Caracterização dos pacientes submetidos a analises histopatológica de acordo com o grupo de classificação e idade.

Grupo 18642,566156757,86813,4
Grupo 21476713,8108,66220,5
Grupo 310250,54918,23933,64918,1
Total2021005718,31161006018,1

Legenda: DP: Desvio Padrão

Quanto aos tipos de neoplasia malignas, o grupo 1 foi dividido de acordo com o tipo de câncer. Foram encontrados 113 (73,86%) casos de Carcinoma Basocelular, 26 (17%) casos de Carcinoma Espinocelular, 9 (5,88%) casos de Carcinoma Basoescamoso, 1 (0,65%) Carcinoma de células de Merkel, 1 Melanoma, 1 Carcinoma Metastático, 1 Dermatofibrossarcoma e 1 Processo neoplásico metastático (total 3,25).

O resultado mais comum do grupo 2 foi Ceratose actínica com 16 casos, seguido de Corno cutâneo com 5 casos, 2 lesões por HPV (Condiloma Acuminado) e 1 Doença de Bowen.

No grupo 3 a lesão benigna mais comum foi Nevo Melanocítico Intradérmico com 32 aparições, Ceratose Seborreica com 25 casos além de 19 casos de Cistos Epidérmicos, dentre diversos outros.

Em 103 biópsias foi possível identificar o local da amostra, que foram divididas em Cefálicas, Tronco e Membros superiores e inferiores. Dentre estas, 39 foram na região cefálica, 26 em tronco e 38 em membros superiores e inferiores.

Tabela 2. Caracterização dos pacientes submetidos a analises histopatológica de acordo com a local da lesão e gênero.

Masculino15 (36,5)8 (19,5)18 (44%)41 (100)
Feminino24 (38,7)18 (29)20 (32,3)62 (100)
Total39 (37,86)26 (25,24)38 (36,89)103 (100)

Do sexo feminino foram 62 amostras com localização, enquanto do sexo masculino foram 41 amostras de pacientes. Mulheres apresentaram 24 amostras da face, 20 em membros e 18 em tronco, enquanto homens apresentaram 15 amostras da face, 18 em membros e 8 em tronco.

Figura 2. Localização das lesões retiradas de acordo com o gênero.

Das 39 lesões na face de ambos os sexos, 26 eram malignas, 2 lesões pré-malignas e 11 benignas. Das 26 lesões em tronco, 10 eram malignas, 4 pré-malignas e 12 benignas. Das 38 lesões em membros, 15 eram malignas, 5 pré-malignas e 18 benignas.

Tabela 3. Caracterização dos pacientes submetidos a analises histopatológica de acordo com Local e tipo da lesão.

Cefálica26 (66,7)2 (5,1)11 (28,2)39 (100)
Tronco10 (38,4)4 (15,4)12 (46,2)26 (100)
Membros15 (39,5)5 (13,2)18 (47,3)38 (100)
Total51 (49,51)10 (9,71)42 (40,78)103 (100)

Das 24 lesões cefálicas em mulheres, 15 (62,5%) eram neoplásicas, 1 (4,1%) pré-neoplásica e 8 (33,3%) benignas. Das 15 lesões em face em homens, 11 (73,3%) eram neoplásicas, 1 (6,7%) pré-neoplásica e 3 (20%) benignas.

Das 18 lesões em tronco em mulheres, 7 eram neoplásicas, 2 pré-neoplásicas e 9 benignas. Das 8 lesões em tronco em homens, 3 eram neoplásicas, 2 pré-neoplásicas e 3 benignas.

Por fim, das 20 lesões em membros em mulheres, 9 eram neoplásicas, 2 pré-neoplásicas e 9 benignas. Em homens, foram 6 neoplásicas, 3 pré-neoplásicas e 9 benignas.

DISCUSSÃO

Esse estudo avaliou os resultados anatomopatológicos realizados no CENPAT – Centro de Patologia Cirúrgica e Citopatologia, localizado na cidade de Parnaíba – PI, de todas as lesões de pele que tiveram indicação de biópsia, no período de 01 de janeiro de 2022 à 31 de dezembro de 2022.

Foram analisados 318 pontos de biópsias de um total de 285 pacientes, compreendendo 1,1 de biópsias por pacientes, dos quais 48,1% resultaram em diagnóstico de câncer de pele, 7,5% indicaram lesões pré-malignas e somente 44,3% excluíram neoplasia.

Comparado a outros estudos (De Oliveira et al, 2021; Rezende Filho et al, 2023) foram encontradas algumas similaridades e divergências quanto aos resultados, conforme observado na tabela 4:

Tabela 4: Proporção de lesões malignas, pré-malignas e benignas de acordo com a literatura disponível.

Lesões Malignas62%62%48.1%
Lesões Pré-Malignas21%25%4.5%
Lesões Benignas17%13%44.3%

Observa-se que no presente estudo um número significativamente maior de lesões benignas foram biopsiadas. Isso pode ser explicado pelo fato do Laboratório Anatomopatológico pesquisado não ser um centro de referência específico em dermatologia ou cirurgia plástica como nos trabalhos comparados, mas um laboratório que recebe todos os tipos de amostras da região do Vale do Parnaíba – PI, independente de suspeita de malignidade.

Além disso, o número expressivamente menor de lesões pré-malignas encontradas nas amostras deste estudo pode significar que existe falta de prevenção e conscientização na região, já que apenas os casos mais graves estão sendo tratados.

Referindo-se apenas às lesões malignas, constatou-se uma similaridade na ordem de frequência dos diagnósticos com De Oliveira et al. Naquele estudo, foram diagnosticados 163 casos de Carcinoma Basocelular (68% ), 71 casos de CEC (30% do grupo 1) e quatro casos com outras neoplasias (2% do grupo 1). No presente estudo foram encontrados 113 (73,86%) casos de Carcinoma Basocelular, 26 (17%) casos de Carcinoma Espinocelular, 9 (5,88%) casos de Carcinoma Basoescamoso, e cinco outros casos com o total de 3,25%.

Conforme o INCA (Brasil, 2021), no período de 2010 a 2019 o Piauí ficou em primeiro lugar no nordeste com taxa de mortalidade de 2.03 mortes para cada 100 mil habitantes. No Brasil, o estado ocupa a 4ª colocação. A exposição solar crônica está associada principalmente ao câncer de pele espinocelular. Já as exposições durante a infância, com história de queimaduras solares, têm associação com os basocelulares e melanomas.

Dentre as neoplasias confirmadas pelo exame anatomopatológico, aquela de maior prevalência foi o CBC, com 73% do total de neoplasias diagnosticadas. Este percentual está de acordo com dados da literatura em que se observa que esse tipo histológico é o mais frequente, com taxas atingindo até 68% de todas as neoplasias cutâneas.

Ressalta-se também, seguindo a ordem de prevalência das neoplasias, o segundo lugar do Carcinoma Espinocelular, que representa 17% dos diagnósticos neste estudo, valores bem próximos aos referidos no INCA (Brasil, 2021) que é de 20%.

Quanto aos outros tipos de lesões malignas também foram encontrados Carcinoma de células de Merkel, Melanoma e Dermatofibrossarcoma, entre outros, representando 3,25%, o valor superior ao 1% indicado pelo INCA.

O sexo dos pacientes parece estar associado à ocorrência de neoplasias de pele, no entanto, a análise numérica por si só não fornece informações sobre a magnitude dessa diferença. Para concluir as chances estatísticas entre homens e mulheres, é necessário realizar uma análise mais detalhada que leve em consideração fatores adicionais, como idade, exposição ao sol, histórico familiar, entre outros. Qualquer conclusão sobre as chances relativas entre homens e mulheres deve ser feita com cautela e com base em uma análise mais abrangente e contextualizada.

CONCLUSÃO

Com base na análise das amostras, evidencia-se uma associação entre o sexo e a neoplasia maligna de pele nos pacientes. No entanto, é preciso uma análise estatística mais aprofundada. Importante destacar que a simples associação não implica a causalidade, de maneira que vários fatores contribuem para o risco de desenvolver a doença, como a idade, exposição solar, histórico familiar, hábito de utilização do protetor solar e frequência de consultas medicas, além do sexo.

Evidencia-se que a média de idade de 66 anos em mulheres e 68 anos em homens revelou-se como o grupo mais afetado por lesões neoplásicas, com predomínio do carcinoma basocelular, com 73,8% dos casos de malignidade, achados esses que corroboram com a literatura existente, o que reforça a relevância de conhecer tais características na prática clínica. Por outro lado, o número consideravelmente reduzido de lesões pré-malignas identificadas em nossas amostras merecem atenção, visto que isso pode sugerir uma insuficiência de ações de prevenção e de conscientização efetivas a respeito do câncer de pele, o que enfatiza a urgência de políticas públicas voltadas à promoção do diagnóstico precoce, educação a respeito da prevenção e estímulo em buscar avaliações dermatológicas com regularidade.

É contundente enfatizar a importância de orientações para a população em geral, principalmente para os que enfrentam exposição solar constante, como pessoas que trabalham em ambiente aberto. Tais medidas são essenciais para a redução da incidência de câncer de pele e, consequentemente, proteger a saúde da comunidade. Ademais, espera-se que esse trabalho contribua com futuros estudos e projetos de políticas públicas sobre essa temática no âmbito regional.

REFERÊNCIAS

AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R. Dermatologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca virtual em saúde. Câncer de pele. Brasília, 2007.

BRASIL. Detecção precoce do câncer / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. – Rio de Janeiro : INCA, 2021.

CHENE, G. et al. Lucy’s cancer (s): A prehistorical origin?. Gynecologie, Obstetrique & Fertilite, v. 44, n. 12, p. 690-700, 2016.

DE OLIVEIRA, Thessaly Puel et al. Prevalência dos diagnósticos anatomopatológicos e perfil epidemiológico dos pacientes com lesões suspeitas de câncer de pele não melanoma. Surgical & Cosmetic Dermatology, v. 13, 2021.

GROSSMAN, Sheila; MATTSON, Porth. Porth fisiopatología. Alteraciones de la salud, Conceptos básicos. Ed. 9ª. Editorial Wolters Kluwer. Barcelona, 2014.

KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N.Robbins e Cotran -Patologia-. Bases Patológicas das Doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

PEREIRA, Adriana Soares et al. Metodologia da pesquisa científica. 2018.

REZENDE FILHO, N. E. T. O. et al. Perfil epidemiológico de pacientes portadores de câncer de pele atendidos no Hospital Regional da Asa Norte/DF-Brasil. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, v. 35, p. 316-321, 2023.

SIMÕES, Y. B. J.; VILELA, H. R.; ROCHA, R. V. S.; LIMA, L. G. B. D.; DE SÁ, L. C.; MACHADO, G. U.; DE CARVALHO, H. D. D.; FERREIRA, Y. F. Estratégias de prevenção do Câncer de Pele no Brasil. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 6, n. 3, p. 9749–9758, 2023. DOI: 10.34119/bjhrv6n3-109. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59821. Acesso em: 21 oct. 2023.


1Discentes do Curso de Medicina do Centro Universitário UNINOVAFAPI/Afya;

2Professor do Centro Universitário UNINOVAFAPI/Afya;

3Doutorando do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical – Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz).

4Fiocruz Piauí;

5Laboratório de Hepatites Virais do Instituto Oswaldo Cruz (Lahep)