CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES ENCAMINHADOS AO TIME DE PELE DO HOSPITAL DE BASE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202503161124


Rhelsley Barbosa De Moraes
Orientador(a): Enfª. Nádia Antônia Aparecida Poletti
Co-orientador(a): Enfª Janaina Sousa Lima


RESUMO

Introdução: As lesões de pele têm atraído crescente interesse dos serviços de saúde, apesar dos esforços para prevenção e dos avanços tecnológicos os índices de prevalência e incidência têm aumentado. Objetivo: Analisar as características dos pareceres atendidos  pelo Time de Pele de um hospital universitário. Casuística e Método: A pesquisa retrospectiva com análise quantitativa foi constituída de 502 pareceres, coletados a partir do  instrumento  utilizado pelo time de pele denominado Resposta a Solicitação de Parecer. O local de realização foi Hospital de Base no mês de outubro a dezembro de 2024. A pesquisa foi encaminhada ao CEP da Famerp. Resultados: A análise dos 502 instrumentos revelaram  que a maioria eram  adultos ou idosos do gênero feminino (45%) e masculino (56%), a taxa de altas foi 60% e de óbitos 14%, já em 26% o desfecho foi postergado para o mês seguinte. As causas destacaram, lesão por pressão (42%), trauma (8%) e deiscência (7,5%), quanto às localizações das lesões por pressão, a região sacral teve 46,1%, isquiática  28% e região dos calcâneos 10,4%. Os estágios das lesões por pressão: estágio 2 (36,4%), estágio 3 (18,9%) e não classificáveis (27,9%). As lesões por trauma acometeram  membros inferiores (79,5%) e superiores (20,5%) e as lesões  por deiscências (45,7%) ocorreram no abdômen. Conclusão: Os resultados destacaram que as lesões por pressão em estágio 2  são as mais numerosas, com destaque para região sacral, isquiática e calcâneo. O acompanhamento da integridade da pele e ações preventivas  melhoram os desfechos e a qualidade do cuidado.

PALAVRAS-CHAVE

Perfil epidemiológico; feridas e lesões; curativos; pele.

1. INTRODUÇÃO

A pele é o maior órgão do corpo humano e desempenha o papel de proteger contra agentes externos e manter o equilíbrio interno. Durante a vida, existem momentos em que a pele se torna mais vulnerável, tornando as pessoas mais propensas a desenvolver lesões. As fases mais críticas ocorrem na infância (quando a pele ainda não está totalmente desenvolvida) e na velhice, quando o indivíduo pode enfrentar problemas dermatológicos, doenças crônicas ou condições sistêmicas.¹

A pele delicada, que a torna vulnerável e propensa a riscos, pode ser afetada por diversos fatores, por exemplo, o envelhecimento natural que causa alterações na pele, tornando-a mais fragilizada e suscetível a danos devido ao afinamento da epiderme, redução de colágeno e elastina, e diminuição geral da hidratação.¹ Outros aspectos que podem ser mencionados incluem: alimentação, condição geral de saúde, alterações no sangue, faixa etária, umidade da pele, temperatura do corpo, sistema imunológico, uso de medicamentos vasoativos, sedação e doenças concomitantes (como diabetes mellitus e doenças vasculares).⁵

Milhões de pessoas em todo o mundo enfrentam problemas na cicatrização de feridas após traumas, cirurgias, doenças agudas ou crônicas. Essa dificuldade se deve à presença de elementos ineficazes na resposta de reparação dos tecidos, abrangendo a fase inflamatória, a angiogênese, a restauração da matriz tecidual e o recrutamento de novas células. Quando a função de reparo dos tecidos é inadequada, a capacidade funcional para realizar as atividades diárias também pode ser comprometida, principalmente devido à redução da mobilidade, alterações na percepção sensorial e deterioração do estado nutricional.⁶

As lesões de pele têm atraído crescente interesse e preocupação de enfermeiros, serviços de saúde e da população em geral. Isso ocorre porque os índices de prevalência e incidência dessas lesões têm aumentado, especialmente em populações de risco específicas, apesar dos esforços para prevenção e dos avanços tecnológicos no tratamento.²  E os cuidados com lesões na pele devem ser fundamentados não apenas nas características da ferida, mas também nas doenças associadas e suas repercussões.⁴

A atuação do enfermeiro deve basear-se em uma avaliação minuciosa da pele, permitindo que, por meio de um exame físico, sejam esclarecidos diagnósticos de enfermagem e intervenções subsequentes, que sejam eficazes no tratamento ou na prevenção de complicações relacionadas à alteração ou à perda da integridade da pele.⁷

A geração de evidências sobre a eficácia das práticas de cuidados de saúde é o primeiro passo para promover mudanças na prática. A prática baseada em evidências considera tanto a melhor evidência disponível quanto o contexto da prestação dos cuidados, incluindo as preferências dos pacientes e o julgamento clínico dos profissionais. Após a geração de evidências, a disseminação e aplicação do conhecimento são fundamentais para integrar os resultados dos estudos na prática clínica diária e na tomada de decisões em saúde.³

A avaliação de risco deve ser sempre complementada pelo julgamento clínico do enfermeiro durante o processo de enfermagem. Este processo envolve várias etapas interconectadas: coleta de dados, diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação. Essas etapas são orientadas para personalizar o cuidado através de uma abordagem voltada para a solução de problemas, baseada em teorias e modelos conceituais de enfermagem que devem ser aplicados para prevenir lesões na pele. ²

Gerar evidências sólidas sobre intervenções para o tratamento de feridas é essencial para a prática baseada em evidências. Integrar essas evidências na rotina diária de cuidados é um processo complexo e desafiador, que envolve várias etapas. Para efetivar a aplicação dessas evidências na prática, é importante oferecer uma formação adequada, aumentar a motivação dos profissionais de saúde e entender o impacto econômico dos cuidados e como a prática afeta os custos. Essas abordagens ajudam a assegurar uma utilização mais eficaz dos recursos de saúde e a melhorar os resultados para os pacientes.³ 

Diante da importância de realizar intervenções no processo cicatricial de uma ferida, associado ao acompanhamento significativo do paciente e a compreensão das condições prevalentes  é possível contribuir para o aprimoramento das práticas de cuidado, definição  de estratégias para otimizar o manejo das lesões, baseadas nos achados dessa pesquisa.

2. OBJETIVO

O objetivo final deste estudo retrospectivo foi fornecer uma análise abrangente sobre o perfil dos pacientes com lesões cutâneas encaminhados ao time de pele de um hospital universitário.

3. CASUÍSTICA E MÉTODO

O estudo caracterizou-se como uma pesquisa retrospectiva com análise quantitativa, com o objetivo de mensurar dados coletados entre os meses de outubro e dezembro de 2024, com o intuito  de analisar os pareceres solicitados ao time de pele. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP) sob CAE 85695525.6.0000.5415 e seguiu as diretrizes da Resolução 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde, garantindo o cumprimento dos princípios éticos e a proteção dos dados dos participantes. 

O estudo foi realizado no Hospital de Base de São José do Rio Preto – SP, centro médico de referência que atende mais de 2 milhões de habitantes da Divisão Regional de Saúde de Rio Preto. A amostra foi composta por 502 pareceres solicitados ao time de pele, incluindo solicitações feitas por enfermeiros e especialidades médicas, assim como pareceres relacionados ao acompanhamento de pacientes hospitalizados na instituição.

A coleta dos dados foi realizada pela pesquisadora, utilizando o Instrumento de Resposta a Solicitação de Parecer, ferramenta adotada pelo time de pele para registrar as solicitações e as respostas correspondentes. O método utilizado foi de pesquisa retrospectiva com análise quantitativa dos dados, com base nas respostas registradas no instrumento mencionado, permitindo uma compreensão detalhada do perfil e da natureza das solicitações recebidas.

Para análise dos dados foi utilizada estatística descritiva e os resultados são apresentados de forma descritiva e tabelas.

4. RESULTADOS 

Os resultados obtidos serão apresentados a seguir sob forma de tabelas. A  tabela 1  apresenta os dados  sociodemográficos dos  502  pareceres  que foram examinados no período entre outubro a dezembro de 2024, com informações detalhadas sobre características como gênero, faixa etária, desfechos clínicos e especialidades que solicitaram parecer. Esses dados fornecem uma visão abrangente do grupo atendido, permitindo a análise de tendências e necessidades específicas para melhorar a gestão e o atendimento com qualidade.

Tabela 1: Apresentação dos dados sociodemográficos que constam nos pareceres  encaminhados ao time de pele no período de  outubro a dezembro de 2024.


*Cuidados Paliativos, Emergência – Cirurgia, Nefrologia, Dermatologia, Cirurgia do Fígado e Transplante, Cirurgia Cardio Vascular, Reumatologia, Proctologia, Hematologia, Transplante de Medúla Óssea, Cirurgia Geral, Gastroenterologia, Cardiologia Clínica, Cirurgia Oncológica, Enfermagem Cirurgia Torácica, Enfermaria não traúmatica, Pneumologia, Otorrinologia, Infectologia, Ginecologia, Esofágo, Vias Bililares, Cirurgia Cardiaca, Oftalmologia, Cirurgia Plastica, Clinica Medica PA/consulta, Unidade pós operatória e Cirurgia Torácica.

O perfil geral dos pacientes encaminhados ao grupo de curativo no mês de outubro a dezembro de 2024 revela um cenário em que a maioria dos pacientes atendidos são adultos ou idosos e a distribuição entre os gêneros foi equilibrada, com uma alta taxa de altas (60%) e uma proporção relevante de óbitos (14%). Além disso, as especialidades com mais demandas para pareceres foram enfermagem e medicina intensiva, o que reflete a necessidade de monitoramento constante e cuidados intensivos em muitos casos. 

A maioria dos pacientes, 301 (60%), recebeu alta, o que é um sinal positivo, sugerindo que grande parte dos atendidos se recuperou e foi liberado para continuidade de cuidados em seu município de referência ou no grupo de curativo do ambulatório.Os óbitos  somaram 69 pacientes (14%), o que representa uma parcela significativa do grupo. Além disso, 132 pacientes (26%) apresentaram  desfecho postergado e os casos finalizados no mês posterior, o que pode indicar que esses pacientes estão em tratamento ou enfrentam complicações em seu estado clínico que exigem acompanhamento contínuo. 

Este levantamento apresenta a etiologia das 612 lesões, pois havia 77 pacientes com mais de uma lesão corporal. A tabela a seguir detalha as informações sobre as lesões, permitindo uma visão clara das áreas mais afetadas e os fatores que contribuíram para os incidentes, contribuindo para a análise de padrões e para a implementação de medidas preventivas adequadas.

Tabela 2: Apresentação das etiologias encontradas nos pareceres  encaminhados ao time de pele  no período de  outubro a dezembro de 2024.

*Trombose, Queimadura, Úlcera Arterial, Gota, Biopsia, Hanseníase, Ausência de lesão.

Em relação ao gênero dos pacientes com múltiplas lesões, observa-se que o sexo feminino é predominantemente afetado, com 40 lesões (68%), já o masculino com 37 lesões  (32%). Esse dado sugere que o grupo feminino pode estar mais vulnerável a lesões múltiplas, possivelmente devido a fatores fisiológicos ou maior prevalência de morbidades associados  à imobilização.

Ao analisar as principais causas das lesões, destacam- se as lesões por pressão, trauma e deiscência. A lesão por pressão se destaca com 258 casos (42%),refletindo um grande desafio na área de cuidados com a integridade da pele, especialmente em pacientes com mobilidade limitada ou que ficam em repouso por períodos prolongados. As lesões por trauma somaram 49 (8%) e  as deiscências  46 lesões (7,5%). 

Quanto às deiscências, o abdômen foi o principal local afetado, com 46 lesões 7,5 (%) Às deiscências abdominais geralmente estão associadas a complicações intra e  pós-operatórias, exigindo acompanhamento rigoroso para garantir a cicatrização adequada e  evitar infecções.

Tabela 3: Apresentação das localizações de lesões por pressão.

Tabela 4: Apresentação dos estágios definidos pela avaliação do enfermeiro do time de pele nas lesões por pressão.

A distribuição dos estágios das lesões por pressão mostra que o estágio 2 é o mais frequente, com 94 lesões (36,4%), seguido pelo estágio 3 com 49 lesões (18,9%). O dado mais relevante é que 72 lesões (27,9%) foram não classificáveis, o que significa que o tecido necrosado ou inviável impediu a correta definição da extensão da lesão. Isso pode indicar um estágio mais avançado ou grave de lesão, No estágio 1 foram encontradas 8 lesões (3,1%) sugere que, embora as lesões mais graves não sejam predominantes, elas continuam sendo preocupantes e exigem estratégias de prevenção mais intensivas.

Tabela 5: Apresentação das localizações das lesões por trauma

As lesões por  traumas, foram encontradas predominantemente nos membros inferiores (MMII) com 39 lesões (79,5%), seguidos pelos membros superiores (MMSS) com 10 lesões (20,5%)

Tabela 6: Apresentação das localizações das lesões por deiscência.

*Face (N3 – 6,5%) e MMSS (N1 – 2,1%).

Das 46 (100%) lesões causadas por deiscências, 21 (45,7%) ocorreram no abdômen, 21 (45,7%)  em membros inferiores e as 4 (8,6%)  restantes em outras partes do corpo.

5. DISCUSSÃO

Os resultados apresentados refletem as características sociodemográficas e as etiologias das lesões em pacientes atendidos pelo time de pele de um hospital universitário entre outubro e dezembro de 2024. O perfil demográfico revela que a maioria dos pacientes era idoso (56%) e a distribuição entre os gêneros foi equilibrada, com predominância masculina (54%). Este perfil é coerente com dados de estudos que indicam maior vulnerabilidade a lesões de pele em idosos, que frequentemente enfrentam comorbidades e mobilidade reduzida. 8

No que diz respeito aos desfechos clínicos, observou-se uma taxa elevada de altas (60%), o que sugere que uma parte considerável dos pacientes evoluiu positivamente, beneficiando-se do acompanhamento adequado. No entanto, a taxa de óbitos (14%) é significativa e reflete a gravidade das condições de alguns pacientes, principalmente os mais idosos e com múltiplas comorbidades. 9 Além disso, o fato de 26% dos casos apresentarem desfechos adiados aponta para a complexidade e a necessidade de acompanhamento contínuo para aqueles com complicações prolongadas, como infecções ou outras condições associadas. 10

As lesões mais prevalentes foram as lesões por pressão (42%), seguidas por trauma (8%) e deiscência (7,5%). Isso está de acordo com estudos anteriores que destacam as lesões por pressão como um desafio importante na prática clínica, especialmente entre pacientes com mobilidade reduzida, como idosos e pacientes críticos.¹¹ As lesões por pressão têm uma alta prevalência devido ao tempo prolongado em posição de imobilidade, com locais de maior incidência na região sacral e isquiática, o que corrobora achados da literatura sobre as zonas anatômicas mais vulneráveis.¹²

Além disso, a alta incidência de lesões por trauma nos membros inferiores (79,5%) sugere a importância de estratégias de prevenção em pacientes com risco aumentado de quedas e acidentes, como aqueles em internação prolongada ou com mobilidade comprometida.13 A deiscência, com predomínio no abdômen e membros inferiores, também merece atenção, uma vez que essas lesões estão frequentemente associadas a complicações intra e pós-operatórias, como infecções ou falha na cicatrização, o que reforça a necessidade de monitoramento intensivo nesses pacientes.14

Quanto à classificação das lesões por pressão, a predominância de lesões no estágio 2 (36,7%) indica que a maioria dos casos estava em estágios iniciais de desenvolvimento, o que é um indicativo positivo, já que lesões neste estágio têm maior potencial de reversão com intervenções adequadas.15 No entanto, o fato de 27,9% das lesões serem não classificáveis é preocupante, uma vez que isso pode representar lesões mais graves, com tecido necrosado ou inviável, o que exige uma abordagem terapêutica urgente e intensiva.

As lesões por deiscência, com predomínio no abdômen e membros inferiores, indicam a necessidade de um acompanhamento rigoroso intra e pós-operatório, dado que complicações como infecções podem agravar significativamente o estado clínico desses pacientes. Estudos apontam que a deiscência abdominal é uma das complicações pós-cirúrgicas mais comuns, exigindo vigilância constante para evitar o agravamento do quadro.10

Em relação às especialidades que solicitaram os pareceres, a predominância de solicitações das áreas de enfermagem (55%) e medicina intensiva (10%) reflete a necessidade de cuidados contínuos e intensivos em muitos dos pacientes, que requerem monitoramento constante das lesões e intervenção rápida para evitar complicações adicionais. Esses dados corroboram a literatura sobre a importância da atuação multidisciplinar no cuidado com lesões de pele, envolvendo equipes de enfermagem, medicina e outras especialidades. 16

6. CONCLUSÃO

O presente estudo evidenciou a relevância dos cuidados com lesões de pele em ambientes hospitalares, particularmente no contexto do atendimento a pacientes com diversas condições clínicas e idades variadas. A análise dos 502 pareceres encaminhados ao time de pele entre outubro e dezembro de 2024 revela que a maioria dos pacientes atendidos eram adultos e idosos, com uma significativa incidência de lesões por pressão, trauma e deiscência, destacando-se a região sacral como a mais acometida pelas lesões por pressão. Os dados também indicam que, apesar dos avanços nas práticas de cuidado e da implementação de tecnologias em saúde, as lesões de pele continuam a ser uma preocupação crescente, especialmente em pacientes com mobilidade reduzida. 

A taxa de alta (60%) e os 14% de óbitos observados entre os pacientes atendidos refletem tanto a gravidade das condições clínicas como a eficácia dos cuidados prestados, destacando a importância de uma abordagem de cuidado integral e contínuo. Além disso, a prevalência de lesões por pressão e deiscências associadas a complicações pós-cirúrgicas evidencia a necessidade urgente de estratégias de prevenção mais eficazes e de um acompanhamento rigoroso durante o processo de cicatrização, especialmente em pacientes com mobilidade limitada ou que se encontram em terapia intensiva.

A pesquisa reforça a importância da atuação do enfermeiro na avaliação e monitoramento das lesões, utilizando um julgamento clínico adequado e fundamentado nas melhores práticas de cuidado. O acompanhamento contínuo e a aplicação de intervenções baseadas em evidências são essenciais para a melhora da qualidade do atendimento e para a otimização dos recursos disponíveis, garantindo melhores desfechos para os pacientes.

Portanto, a integração das evidências geradas neste estudo nas práticas diárias de cuidado com as lesões de pele é fundamental para aprimorar a resposta ao tratamento, reduzir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O estudo também sugere que mais pesquisas sejam realizadas para expandir o conhecimento sobre as causas e prevenção das lesões de pele, além de fornecer diretrizes para a aplicação de cuidados especializados

REFERÊNCIAS

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2- SOBENFEE. (2021). Protocolo para Prevenção e Gerenciamento de Lesões de Pele (PPGLP) (pp. 37-48).

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