CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS E CUIDADOS COM ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO: UMA ANÁLISE DA AÇÃO SOCIAL “MEDVET NA COMUNIDADE” EM PARINTINS-AM

SOCIODEMOGRAPHIC CHARACTERISTICS AND PET CARE: AN ANALYSIS OF THE ‘MEDVET IN THE COMMUNITY’ SOCIAL ACTION IN PARINTINS-AM

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202409280120


Vanessa Lima Teixeira1
Maria Romana Almeida Carlos2
Marina Pandolphi Brolio3


Resumo

Este estudo investigou o perfil de tutores de cães e gatos e seus cuidados com o bem-estar e saúde de animais de estimação em Parintins-AM, destacando a importância de práticas eficazes de vacinação e manejo para a prevenção de zoonoses, através da ação social “MedVet na Comunidade”, projeto de extensão universitária do Curso de Medicina Veterinária do CEUNI FAMETRO. Através de entrevistas, foram coletados dados sobre as características sociodemográficas dos entrevistados, seus conhecimentos sobre zoonoses e práticas de vacinação e castração aplicadas a seus animais. Foram analisadas as respostas de 102 tutores e seus respectivos 126 animais. Os dados foram analisados usando o software R e tabelados via Microsoft Excel. Os resultados mostraram que a idade, escolaridade e a renda apresentaram distribuição equilibrada entre os participantes, com uma leve predominância de entrevistados na faixa etária de 31 a 45 anos, possuindo ensino médio completo e uma renda per capita de um a dois salários mínimos; 42,2% dos tutores relataram que seus animais nunca foram vacinados contra a raiva nem receberam alguma dose de vacina múltipla ou polivalente; apenas 17% informaram que seus animais já receberam ao menos uma dose de cada vacina ao longo da vida. Apesar de 79,4% dos participantes responderam ter ciência de que a raiva é uma zoonose, 64,7% não sabiam informar a data da última vacinação antirrábica de seus animais. A prática da castração foi significativamente mais comum entre gatos do que cães. Os dados obtidos demonstram a necessidade de melhorias e otimização dos programas de medicina veterinária preventiva, com vistas à educação e conscientização de tutores de cães e gatos no município de Parintins quanto ao bem-estar e saúde animal, bem como políticas públicas para o combate a zoonoses como a raiva, vacinação e controle populacional de animais de companhia.

Palavras-chave: zoonoses. vacinação. castração. saúde pública. 

1. INTRODUÇÃO

A interação entre seres humanos e animais de estimação tem se intensificado nas últimas décadas, refletindo um fenômeno social e cultural (Gordinho, 2023). Embora essa proximidade traga benefícios, também apresenta desafios relacionados à saúde pública e à prevenção de zoonoses, doenças que podem ser transmitidas entre animais e seres humanos. O contato próximo entre humanos e animais de estimação pode facilitar a transmissão de doenças parasitárias, sublinhando a importância de práticas eficazes de vacinação e cuidados veterinários para prevenir essas enfermidades (OPAS, 2024; Ragozo et al., 2002). Em contextos como o de Parintins, município do interior do Amazonas, onde a infraestrutura de saúde pode ser limitada e o conhecimento sobre zoonoses pode ser reduzido, a prevenção dessas doenças torna-se ainda mais essencial. A falta de compreensão sobre zoonoses e a ausência de cuidados preventivos podem aumentar o risco de transmissão, especialmente em populações vulneráveis (Chomel, 2014; Pfuetzenreiter; Zylbersztajn; Avila-Pires, 2004). Portanto, a educação sobre zoonoses e a promoção de cuidados veterinários são fundamentais, particularmente em áreas com acesso limitado à informação e recursos (IBGE, 2022; Tome et al., 2005).

A ação social “MedVet na Comunidade” é um projeto itinerante de extensão universitária desenvolvido pelo curso de Medicina Veterinária do CEUNI FAMETRO, em Manaus, Amazonas, que foi concebido para atuar em diversas regiões da capital, Manaus, bem como atender a demandas de municípios do interior do estado. O projeto leva atendimento aos animais de diversas comunidades e aborda a conscientização de tutores de cães e gatos quanto a demandas de bem-estar animal, coleta dados sobre a saúde animal e as práticas dos participantes quanto ao cuidado com seus animais de estimação. A partir das informações acima, este estudo analisou os dados da ação social “Medvet na Comunidade, edição Parintins-AM”, realizada em 19 de janeiro de 2024. Foram avaliadas as características sociodemográficas dos tutores de cães e gatos participantes da ação, e tabulados os seus conhecimentos sobre vacinação em cães e gatos, raiva animal, e práticas de castração e vacinação em seus animais de estimação. Os animais participantes, quando necessário, foram vacinados contra a raiva e também receberam uma dose de vacina múltipla ou polivalente, de acordo com seu histórico vacinal. A compreensão desses tópicos é fundamental para identificar regiões que necessitem de intervenções do projeto e analisar se as ações realizadas são efetivas para uma maior conscientização de tutores de cães e gatos e melhoria na qualidade de vida desses animais, bem como permitir um melhor planejamento para novas intervenções no município de Parintins, Amazonas.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA

Zoonoses são doenças que podem ser transmitidas naturalmente entre animais e seres humanos. As zoonoses emergentes, especificamente, são aquelas causadas por novos agentes ou microrganismos previamente conhecidos que aparecem em locais ou espécies onde a doença não era anteriormente identificada (Chomel, 2014). O aumento na incidência dessas doenças está associado às constantes mudanças ambientais e comportamentais promovidas pelo ser humano, como urbanização e desmatamento, que alteram os ecossistemas e facilitam a transmissão de patógenos (Lima, 2007). Globalmente, as zoonoses continuam a ser um problema, com impactos negativos substanciais tanto para a saúde pública quanto para a agropecuária, especialmente em países em desenvolvimento (Pfuetzenreiter; Zylbersztajn; Avila-Pires, 2004).

A compreensão das zoonoses pela população é um tema amplamente abordado por pesquisadores em diversas regiões (Armstrong et al., 2001; Wijeyaratne; Arsenault; Murphy, 1994). Estudos  indicam que a falta de conhecimento sobre zoonoses torna a população mais vulnerável a essas doenças (da Costa, 2019). A conscientização insuficiente sobre os riscos e as medidas preventivas necessárias enfatiza a necessidade de ações de educação sanitária, que devem envolver autoridades de saúde pública e especialistas em saneamento ambiental (Milano; Oscherov, 2002).

Os animais vêm assumindo papéis cada vez mais importantes na estrutura social e familiar (Bueno, 2020). No Brasil, a população de cães e gatos alcançou números impressionantes, com 67,8 milhões de cães e 31,6 milhões de gatos registrados em 2022 (ABINPET, 2023). Porém, estima-se que 61% dos patógenos humanos conhecidos sejam zoonóticos, reforçando a importância da posse responsável de animais domésticos e da implementação de medidas preventivas para proteger a saúde pública (OPAS, 2024). Em contextos socioeconômicos desfavorecidos, como em algumas áreas do Brasil, a baixa escolaridade e as condições de vida precárias dificultam o acesso à informação sobre zoonoses e cuidados com os animais. Nesses casos, a educação sobre zoonoses e a promoção de práticas adequadas de vacinação e cuidados veterinários são particularmente essenciais (IBGE, 2022; Tome et al., 2005).

O médico veterinário desempenha um papel importante na educação e orientação dos proprietários de animais de estimação, facilitando a comunicação entre diferentes espécies e contribuindo para um ambiente harmonioso e saudável (Faraco; Seminotti, 2004). A vacinação anual de cães e gatos é uma das medidas mais eficazes na prevenção de zoonoses, reduzindo significativamente o risco de transmissão dessas doenças para os humanos (BRASIL, 2022).

3. METODOLOGIA 

O presente estudo foi conduzido durante a ação social “Medvet na Comunidade – Edição Parintins” realizada na unidade do CEUNI FAMETRO, em Parintins, Amazonas. O município pertence à regional do Baixo Amazonas, abrange uma área geográfica de 5.956,047 km² e possui uma população estimada em 96.372 pessoas (IBGE, 2022). Parintins fica a cerca de 369 km da capital Manaus em linha reta, e a 466 km por vias rodoviárias e fluviais. Seu acesso se dá principalmente por barco ou avião, uma vez que a cidade é uma ilha no Rio Amazonas, o que torna o transporte terrestre limitado​ (World Ports Directory, 2024)

Para a realização desta pesquisa, foram entrevistados 102 tutores de animais de estimação participantes da ação social. No evento, foram oferecidos exame físico geral, vermifugação e vacinação múltipla e antirrábica para cães e gatos. Antes do atendimento, os responsáveis precisavam responder a um questionário de pré-cadastro e anamnese, cujas respostas foram analisadas, e os principais achados são apresentados a seguir. Para garantir a qualidade dos dados, foram estabelecidos critérios de exclusão, incluindo a recusa em participar do estudo e a falta de consentimento informado. Este é um estudo transversal, com abordagem descritiva, cujo objetivo foi avaliar a prevalência de características específicas e conhecimentos relacionados à vacinação em cães e gatos e à raiva animal entre os tutores.

Os dados foram coletados diretamente pelos pesquisadores por meio de entrevistas anonimizadas, que precederam o preenchimento do prontuário do paciente. A entrevista incluiu variáveis como idade, gênero e escolaridade dos entrevistados, além do esquema vacinal de seus animais e o conhecimento dos tutores sobre a raiva e outras doenças comuns em pequenos animais, como cinomose e parvovirose em cães, e FIV e FELV em gatos.

A análise estatística foi realizada utilizando o software R (R Core Team, 2021). Para as variáveis categóricas, foram aplicados testes qui-quadrado de Pearson ou o teste exato de Fisher para avaliar a associação entre as variáveis. As diferenças entre os grupos foram analisadas com base nos valores de p obtidos, considerando um nível de significância de <0,05. Para a construção das tabelas, foi utilizado o software Microsoft Excel.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

A análise das características sociodemográficas (Tabela 1) mostrou uma leve predominância de entrevistados na faixa etária de 31 a 45 anos (32,4%). A escolaridade dos participantes revelou que 37,3% possuem ensino médio completo, e 27,5% completaram o ensino superior. Em termos de composição familiar, 39,2% dos entrevistados residem com três a sete pessoas, seguidos por 32,4% que moram com duas a três pessoas. A renda per capita familiar concentrou-se entre um a dois salários mínimos, representando a realidade de 76,5% dos participantes, com diferenças pouco expressivas entre os gêneros. Nenhuma dessas variáveis apresentou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos femininos e masculinos (p > 0,05), indicando uma homogeneidade nas características sociodemográficas da amostra.

Tabela 1: Distribuição Sociodemográfica dos Proprietários de Animais

Sobre imunização, 42,2% dos tutores relataram que seus animais foram vacinados contra a raiva e não receberam doses de vacina múltipla ou polivalente; apenas 17,6% informaram que seus animais já receberam ao menos uma dose de cada vacina ao longo da vida. Apesar de 79,4% dos participantes afirmarem ter ciência de que a raiva é uma zoonose, 64,7% não souberam informar a data da última vacinação antirrábica de seus animais. É importante ressaltar que a proporção de entrevistados que sabiam que a raiva é uma zoonose foi maior entre aqueles que vacinaram seus animais anteriormente (91,5% vs. 62,8%).

Em relação ao conhecimento sobre outras doenças como cinomose, parvovirose, FIV e FELV, 74,5% dos entrevistados estavam cientes de que essas doenças podem ser prevenidas com vacinas. Esse conhecimento foi mais disseminado entre os participantes que vacinaram seus animais anteriormente (60,5% vs. 84,7%).

Tabela 2: Distribuição de respostas dos proprietários sobre vacinação e conhecimento sobre doenças em animais

Dos 126 animais participantes da ação social, a maioria era da espécie canina (63,5%), enquanto os felinos representavam 36,5% do total. Em relação à idade, observou-se que, de maneira geral, os animais eram jovens, com idades variando entre 1 e 3 anos (Tabela 3).

A maioria dos animais deste estudo não era castrada (69,8%). A análise revelou uma diferença significativa entre as espécies: 52,2% dos gatos já estavam castrados, em contraste com apenas 17,5% dos cães esterilizados (p < 0,001). Quanto às condições de saúde atuais, 87,3% dos animais participantes não apresentavam nenhuma alteração, segundo os tutores. No entanto, 11,3% dos cães foram identificados com pulgas ou carrapatos durante o exame físico, enquanto nenhum gato apresentou ectoparasitas durante a avaliação (p = 0,01). 

Tabela 3: Características dos animais de estimação dos proprietários entrevistados

Os estudos de Lima (2007) e Rifas Junior et al. ( 2013) mostram que, mesmo entre pessoas com níveis educacionais mais altos, o conhecimento sobre zoonoses pode ser limitado. Neste estudo, observou-se uma distribuição equilibrada entre as faixas etárias, com uma leve predominância de entrevistados com ensino médio completo.

Quanto à vacinação dos animais, os resultados mostram uma alta taxa de animais que nunca foram vacinados, especialmente entre gatos. Estudos como o de Suhett et al. (2013) indicam que a falta de conscientização sobre a importância da vacinação, bem como questões financeiras, pode influenciar negativamente as taxas de vacinação. 

A maior prevalência de gatos castrados em comparação aos cães pode estar associada ao comportamento reprodutivo dos felinos, que tendem a se reproduzir com mais frequência e em maior número. Essa percepção de urgência na castração de gatos é corroborada por estudos como o de Domingues et al. (2015), que destacam a importância do controle populacional para evitar a superpopulação e as zoonoses. Além disso, a castração em gatos apresenta benefícios comportamentais, como a redução da agressividade e da marcação territorial, conforme apontado por Kustritz ( 2018).

Em relação ao conhecimento sobre zoonoses, os resultados indicam que a maioria dos entrevistados conhece a raiva como uma zoonose, o que é consistente com a literatura que identifica a raiva como uma das zoonoses mais difundidas e temidas devido à sua alta letalidade (BRASIL, 2022). No entanto, a falta de conhecimento sobre outras doenças de grande impacto na saúde de cães, como  a cinomose e a parvovirose, evidenciada por Silva et al. (2016), sugere a necessidade de campanhas educativas mais abrangentes e informativas quanto a importância da vacinação para promoção de saúde e prevenção de doenças infectocontagiosas.

A alta prevalência de animais com pulgas ou carrapatos, especialmente entre os cães, aponta para a importância de práticas preventivas de controle de ectoparasitas, que são vetores de várias zoonoses. Zanella (2016) aborda essa questão, enfatizando o risco de transmissão de doenças parasitárias e a necessidade de cuidados regulares para prevenir infecções tanto em animais quanto em humanos.

5. CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os dados obtidos no presente trabalho demonstram a necessidade de melhorias e otimização dos programas de medicina veterinária preventiva, com vistas à educação e conscientização de tutores de cães e gatos no município de Parintins, Amazonas; quanto a promoção de bem-estar e saúde animal, Os baixos índices de animais com vacinação atualizada tanto contra a raiva, importante zoonose, quanto contra doenças infectocontagiosas de alto índice de mortalidade e tratamentos de alto impacto financeiro como cinomose e parvovirose em cães e FIV e FELV em gatos, evidencia a necessidade de maior conscientização sobre essas doenças entre os tutores, bem como a implantação e execução de programas de incentivo e promoção de saúde animal. Bem como se faz urgente o desenvolvimento de políticas públicas no município de Parintins, para o combate a zoonoses como a raiva, vacinação e castração animal, para controle populacional de animais de companhia, diminuição de animais errantes e controle da disseminação de doenças, pautas importantes nos aspectos de Saúde Pública e Medicina Veterinária Preventiva. . 

REFERÊNCIAS

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1Discente do Curso Superior de Medicina Veterinária do Centro Universitário FAMETRO-CEUNI FAMETRO e-mail: vanessalimateixeira@gmail.com
2Discente do Curso Superior de Medicina Veterinária do Centro Universitário FAMETRO-CEUNI FAMETRO e-mail: romanaalmeida1201@gmail.com
3Docente do Curso Superior de Medicina Veterinária do Centro Universitário FAMETRO-CEUNI FAMETRO. Doutora em Ciências (FMVZ/USP). e-mail: marina.brolio@fametro.edu.br