CARACTERÍSTICAS CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICAS DOS CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA

CLINICAL EPIDEMIOLOGICAL CHARACTERISTICS OF CASES OF CONGENITAL SYPHILIS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7804909


Adriana Cavalcante Lima1
Bárbara Pedreira Veras2
Cezar Leon Neto3
Mariana Delfino Rodrigues4


RESUMO

Introdução: a sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica do Treponema pallidum da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada para o seu concepto, por via transplacentária. Objetivo: o presente estudo teve como objetivo discutir as características clínicas e epidemiológicas dos casos de sífilis congênita no Brasil entre o ano de 2020 a 2021. Materiais e método: foi realizado um estudo epidemiológico observacional de cunho retrospectivo, através do banco de dados do SINAN – Sistema de Informações de Agravos de Notificação disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde – DATASUS, no período de 2020 a 2021, segundo variáveis de interesse, como região geográfica, faixa etária, se realizou pré-natal, raça/cor. Resultados: no ano de 2020 foram notificados 22.136 casos, aproximadamente 49% a mais de notificações em relação ao ano de 2021, com maior incidência no sexo masculino. A região Sudeste apresentou o maior índice dos casos confirmados. Casos envolvendo recém-nascidos com até 6 dias de vida, totalizaram em 31.278. Dos 33.031 casos confirmados em 2020 e 2021, apenas 26.897 realizaram o pré-natal. Além disso, o maior índice em gestantes de acordo com a cor/raça foi pardas e brancas. Conclusão: a sífilis congênita é um problema de saúde pública, demostrando uma tendência de aumento de casos. O acesso aos meios de prevenção, controle, informação e diagnósticos precoce devem ser amplamente divulgados, bem como a disponibilidade de testagem rápida para o diagnóstico precoce principalmente durante o pré-natal afim de quebrar a cadeia de transmissão materno-fetal. 

Palavras-chave: Dados epidemiológicos. Diagnóstico precoce. Sífilis congênita

ABSTRACT

Introduction: Congenital syphilis is the result of the hematogenous spread of Treponema pallidum from an infected pregnant woman who is not treated or inadequately treated to her conceptus, via the placenta. Objective: The present study aimed to discuss the clinical and epidemiological characteristics of cases of congenital syphilis in Brazil between 2020 and 2021. Materials and method: A retrospective observational epidemiological study was carried out using the SINAN database – Information System for Notifiable Diseases made available by the Department of Informatics of the Unified Health System – DATASUS, from 2020 to 2021, according to variables of interest, such as geographic region, age group, gender, whether prenatal care was performed, race/ color. Results: in 2020, 22,136 cases were reported, approximately 49% more than in 2021, with a higher incidence in males. The Southeast region had the highest rate of confirmed cases. Cases involving newborns up to 6 days old totaled 31,278. Of the 33,031 confirmed cases in 2020 and 2021, only 26,897 received prenatal care. In addition, the highest rate in pregnant women according to color/race was brown and white. Conclusion: congenital syphilis is a public health problem, demonstrating a trend towards an increase in cases. Access to means of prevention, control, information and early diagnosis should be widely publicized, as well as the availability of rapid testing for early diagnosis, especially during prenatal care, in order to break the maternal-fetal transmission chain.

Keywords: Epidemiological data. Early diagnosis. Congenital syphilis.

1 INTRODUÇÃO

A Sífilis é uma das infecções sexualmente transmissíveis – IST´s que embora seja curável é considerada um problema de saúde pública no Brasil, possui várias manifestações clínicas e diferentes estágios de evolução. Dentre as formas clínicas da sífilis destaca-se a congênita e ressalta sua importância epidemiológica devido a recente  ascensão e elevada morbimortalidade (SARACENI, VALÉRIA  et al, 2022).

A sífilis congênita é um agravo de notificação compulsória, é considerada como verdadeiro evento marcador da qualidade de assistência à saúde materno-fetal em razão da efetiva redução do risco de transmissão transplacentária, de sua relativa simplicidade diagnóstica e do fácil manejo clínico/terapêutico (BRASIL, 2012).

Um dos indicadores de resultado utilizados para avaliar a efetividade da assistência pré-natal oferecida é o percentual de recém-nascidos com diagnóstico de sífilis congênita em relação ao total de recém-nascidos vivos (BRASIL, 2002).

A sífilis distribui-se de maneira heterogênea, variando geograficamente entre as regiões, estados, municípios e bairros. E ao fornecer dados que possam favorecer a construção de políticas públicas de saúde voltadas para a realidade local, será possível a redução ou erradicação da sífilis congênita. Uma vez que a análise espacial permite saber se a distribuição dos  casos de uma doença forma um padrão no espaço, e a apresentação dos dados agregados por áreas através de mapas coloridos com o padrão espacial da doença (DRUCK et al, 2004).

Ademais, as infecções congênitas e perinatais são consideradas causas de extrema relevância nas mortes e morbidades dos recém-nascidos. Essa transmissão direta ao recém-nascido é denominada transmissão vertical ocorrendo basicamente nas fases primarias e secundarias, podendo, porém, ocorrer também na fase terciaria, essas infecções ocorrem entre o quarto e o quinto mês da gestação podendo causar o aborto espontâneo, o feto natimorto e a Sífilis congênita propriamente dita (BRASIL, 2019).

Desta forma, é notório que a sífilis congênita representa um importante problema de saúde pública no Brasil, sendo que a sua notificação tem sido obrigatória desde 1986, assim sendo o objetivo geral do presente estudo, foi discutir as características clínicas e epidemiológicas dos casos de sífilis congênita no Brasil entre o ano de 2020 a 2021. 

Justificando-se pela necessidade de alertar sobre a importância do diagnóstico precoce da sífilis congênita para que os profissionais de saúde estejam bem-preparados para identificar esses casos, evitando-se assim, o aumento na mortalidade causada pela doença. Além disso, o  trabalho tem grande valia pois estudos como esse pode refletir na melhoria assistencial e favorecer estratégicas de diagnósticos precoce da sífilis em gestantes, bem como monitoramento de recém-nascidos de mulheres tratadas por sífilis durante o período gestacional. Contribuindo para a formulação de estratégias de enfrentamento desse agravo.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

 O presente estudo possui um caráter epidemiológico observacional de cunho retrospectivo, através do banco de dados do SINAN – Sistema de Informações de Agravos de Notificação disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde – DATASUS, no período de 2020 a 2021.

Um estudo observacional epidemiológico é um tipo de estudo que não interfere na exposição ou na condição de saúde dos participantes, mas observa e registra seus comportamentos e condições de saúde (BROWN, 2010). 

E relativo aos métodos quantitativos, estes permitem gerar conjuntos ou massas de dados que podem ser analisados por meio de técnicas matemáticas como é o caso das porcentagens, possibilitando a previsão de acontecimentos (PEREIRA et al., 2018).

Foram considerados para análise todos os casos notificados de sífilis congênita no Brasil entre janeiro de 2020 e dezembro de 2021 registrados no SINAN. O instrumento de coleta usado foram os dados contidos na ficha de notificação compulsória de sífilis congênita disponibilizados pelo DATASUS. Os dados coletados foram armazenados em uma tabela de Excel e posteriormente realizado a análise descritiva dos dados apresentado por meio de gráficos e tabelas valores absolutos e relativos, segundo variáveis de interesse, como região geográfica, faixa etária, se realizou pré-natal, raça/cor .

Este estudo por utilizar dados secundários já disponível, não houve necessidade de submissão ao Comitê de Ética e Pesquisa, por estar em conformidade com as diretrizes do Conselho Nacional de Saúde (CNS) para pesquisas envolvendo seres humanos.

3 RESULTADOS E DISCUSÃO

A sífilis congênita, expressão da transmissão vertical da doença, ocorre através da transmissão do treponema pallidum da mãe infectada para o feto via transplacentária. Estima-se que mais de 80% das mulheres com sífilis estão em idade fértil e, dessa forma, sob risco de transmissão vertical da doença (DOMINGUES; LEAL, 2016).

Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde cerca de 1,5 a 1,85 milhão de mulheres grávidas estão infectadas anualmente e 50% dos recém-nascidos de mães infectadas apresentam efeitos adversos (BRASIL, 2012).

De acordo com o banco de dados do SINAN – Sistema de Informações de Agravos de Notificação disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde – DATASUS, no período de 2020 a 2021, foram notificados 33.031,00 casos confirmados, vejamos o quadro 1.

Quadro 1: Casos confirmados de sífilis congênita no Brasil.

Ano do diagnosticoCasos confirmados
202022.136
202110.895

Fonte: Ministério da Saúde/SVS – DataSus, 2023.

Como observado em 2020 foram notificados 22.136 casos ou seja aproximadamente 49% a mais de notificações em relação ao ano de 2021. 

O decréscimo de notificações no ano de 2021 pode ser o reflexo da pandemia COVID-19 uma vez que as unidades básicas de saúde foram reorganizadas para atender casos de COVID, desarticulando assim às políticas preventivas, dentre elas o pré-natal de baixo risco, bem como o rastreio das Infecções Sexualmente Transmissíveis.

Por um tempo acreditava-se que a infecção fetal somente ocorria após o 4º mês de gestação, entretanto, já evidenciou a presença de T. pallidum em fetos da 9ª semana gestacional em diante (BRASIL, 2006).

A distribuição geográfica dos casos notificados ano de 2020 foi: na região norte 1.780 (8%), no nordeste de 6.108 (28%), no sul de 2.780 (13%), no centro-oeste foi de 1.224 (6%), e no sudeste 9.601 (45%). Conforme apresentado na figura abaixo.

Figura 1: Casos confirmados de sífilis congênita no ano de 2020 por região.

  Fonte: Ministério da Saúde/SVS – DataSus, 2023.

Já no ano de 2021, teve o registro de 10.895 casos confirmados de sífilis congênita, na região norte foram 972 (9%) casos, nordeste de 3.184 (29%), sul de 1.441 (13%), centro-oeste de 570 (5%), e sudeste de 4.728 (44%), conforme demonstrado na figura 2.  De acordo com os estudos analisados, nos anos de 2020 e 2021 o Sudeste apresentou o maior índice dos casos confirmados de sífilis congênita, e em sequência, o Nordeste ficou em segundo colocado.

  Figura 2: Casos confirmados de sífilis congênita no ano de 2021 por região.

      Fonte: Ministério da Saúde/SVS – DataSus, 2023.

Já no aspecto estadual, ficou constatado (figura 3 e 4) que nos anos de 2020 e 2021 os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo teve o maior índice de casos confirmados com sífilis congênita. Já no ano de 2021 os Estados de Rondônia, Acre e Matogrosso tiveram os menores índices de casos registrados, e no ano de 2020 foram os Estados de Rondônia, Roraima e Acre. 

     Figura 3: Casos confirmados de sífilis congênita no ano de 2020 por Estado.

     Fonte: Ministério da Saúde/SVS – DataSus, 2023.

Figura 4: Casos confirmados de sífilis congênita no ano de 2021 por Estado.

Fonte: Ministério da Saúde/SVS – DataSus, 2023.

A disparidade dos casos por região geográfica pode retrair questões como a distribuição populacional, pois os números apresentados referem a porcentagem por estados do Brasil de casos notificados, além disso pode-se levantar as diferentes estratégias adotadas pelos estados no controle da sífilis, bem como subnotificações em estados com baixo número de casos.

Com relação a faixa etária dos indivíduos acometidos de sífilis congênita, formam registrados nos anos de 2020 e 2021, de idade com até 6 dias de vida 31.278 casos, de 7 a 27 dias de vida 587 casos, de 28 dias a menos de 1 ano de idade 421 casos, de 1 a 2 anos de idade 697 casos, de 2 a 4 anos de idade 27 casos, e de 5 a 12 anos é de 21 casos confirmados (quadro 3). Casos confirmados de sífilis congênita precoce em recém-nascidos com até 6 dias de vida, totalizaram 31.278 entre os anos de 2020 a 2021. 

Quadro 3: Faixa etária dos casos confirmados de sífilis congênita no Brasil.

Ano do diagnosticoaté 6 dias7-27 dias28 dias a <1 ano1 a 2 anos2 a 4 anos5 a 12 anos
202020.9853772474942013
202110.29321017420378
TOTAL31.2785874216972721

Fonte: Ministério da Saúde/SVS – DataSus, 2023.

A sífilis congênita pode se manifestar de forma assintomática em até 50% das crianças ao nascimento, podendo ser classificada em precoce ou tardia (BRASIL, 2006).

A sífilis congênita precoce se manifesta até o 2º ano de vida e é caracterizada por: lesões ósseas como periostite, hepatomegalia podendo ou não ser acompanhada de esplenomegalia, lesões cutâneas, alterações pulmonares, icterícia, anemia e linfadenopatia generalizada, além de estar relacionada à prematuridade e ao baixo peso ao nascer (PINHATA; YAMAMOTO et al, 1999).

A sífilis congênita tardia surge após o 2º ano de vida e tem como principais características alterações ósseas e articulares como a tíbia em “Lâmina de Sabre”, nariz “em sela”, dentes incisivos medianos superiores deformados (dentes de Hutchinson), surdez neurológica e dificuldade no aprendizado. Ademais cerca de 40% das infecções a partir de mães não tratadas resultam em aborto espontâneo, natimorto ou morte perinatal (BRASIL, 2006).

Dentre as estratégias para o controle da sífilis congênita está o acompanhamento do pré-natal. Diante disso, constatou-se que dos casos notificados de sífilis congênita, no ano de 2020 um total de 17.901 (87%) mães realizaram o pré-natal, e no ano de 2021 – 8.996 (88%) mães realizaram o pré-natal. Dos 33.031 casos confirmados, 26.897(87%) realizaram o pré-natal, dados a serem verificados no quadro 4:

Quadro 4: Casos confirmados que realizou Pré-Natal no Brasil.

Ano do diagnosticoSim (n)%Não (n)%
202017.90187%2.75813%
20218.99688%1.23612%
TOTAL26.89787%3.99413%

Fonte: Ministério da Saúde/SVS – DataSus, 2023.

Ao avaliar os dados acima, verifica-se que há um acompanhamento de pré-natal em 87 %, no entanto vale discutir a melhoria da cobertura do pré-natal na rede de atenção à saúde, pois sabe-se que medidas como captação precoce da gestante para início do pré-natal, a realização mínima de 6 consultas, oferta e realização do VDRL no primeiro trimestre bem como a realização de teste rápido, são medidas importantes que visam a redução da sífilis congênita. 

Os casos confirmados em gestantes com sífilis segundo cor ou raça, teve o maior índice em gestantes pardas e brancas no ano de 2020 e 2021 (quadro 5). Juntamente com essas informações, a condição socioeconômica menos favorecida e a falta de acesso à saúde de qualidade contribuem para a caracterização do perfil dos indivíduos acometidos de sífilis. Contudo, não se pode afirmar que a sífilis seja uma condição de risco exclusivamente de populações mais carentes, ao contrário, independentemente da condição social ou econômica, todos podem adquirir a infecção.

Quadro 5: Casos de gestantes com sífilis segundo cor ou raça por ano de diagnóstico.

Raça ou cor20202021
Branca18.10420.007
Preta8.0708.826
Amarela726760
Parda34.45039.502
Indígena302298
Ignorada4.1834.702
TOTAL65.83574.095

          Fonte: Ministério da Saúde/SVS – DataSus, 2023.

Contudo, fatores como a idade gestacional, características do agente, defesa placentária e estado imunitário materno podem determinar se o feto será ou não acometido e as consequências desse contágio sobre o feto acometido (PINHATA; YAMAMOTO et al, 1999).

A triagem e o acompanhamento correto da gestante podem ser resolutivos, evitando maiores gastos públicos e diminuindo sua incidência, dessa forma analisando os casos notificados e descrevendo os achados epidemiológicos é possível proporcionar uma melhor caracterização da população afetada.

4 CONCLUSÃO

No estudo, pode-se observar um decréscimo de casos notificadas em 2021 quando comparado à 2020, no entanto aspectos como subnotificação e organização da atenção primária devem ser investigados.

É necessário que as equipes de saúde da atenção primária sejam capacitadas para realização dos atendimentos de pré-natal com qualidade, que inclui a busca da gestante para início precoce do pré-natal, solicitação de exames e obtenção de resultados em tempo oportuno, realização do pré-natal visando principalmente tratar adequadamente os casos e realizar orientações sobre a doença e a importância do diagnóstico e tratamento precoce.

Vale ressaltar a importância de avaliar estratégias utilizadas nos diferentes estados do País, uma vez que estratégias de sucesso podem ser replicadas em diferentes locais.

REFERÊNCIAS

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5Observação. Os dados de 2020 e 2021 do Estado do Espírito Santo não estão disponíveis neste sistema pois são oriundos do Sistema de Informação e-SUS VS.


1Graduanda em Medicina pela Faculdade Metropolitana de Rondônia, Brasil. E-mail: adrianaserteclima@gmail.com

2Graduanda em Medicina pela Faculdade Metropolitana de Rondônia, Brasil. E-mail: bpedreira23@gmail.com

3Graduando em Medicina pela Faculdade Metropolitana de Rondônia, Brasil. E-mail: cezarleon@gmail.com

4Professora Orientadora. Mestre em Doenças Infecciosas e Parasitárias. Professora da Faculdade Metropolitana de Rondônia, Brasil. E-mail: prof.mariana.delfino@metropolitana-ro.com.br