REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202505312004
Bruna Soares de Jesus
Karolina de Moraes Romeiro Silva
Larissa Gandara dos Santos
Silvana do Carmo Santos
Orientador(a): Prof.(ª) Karen Luana Araújo de Souza
RESUMO
O exame citopatológico, conhecido como Papanicolau, é fundamental para detectar precocemente lesões no colo do útero, prevenindo o câncer cervical e identificando infecções genitais como HPV, clamídia e sífilis. O HPV, especialmente os subtipos 16 e 18, está fortemente ligado ao câncer do colo do útero, quarta principal causa de morte por câncer entre mulheres no Brasil. Apesar da oferta gratuita do exame pelo SUS para mulheres de 25 a 64 anos, a adesão ainda é baixa devido a fatores como vergonha, desinformação e dificuldades de acesso.
Este estudo descritivo e retrospectivo analisou 55.439 dados de exames realizados entre 2014 e 2024 em Luís Eduardo Magalhães (BA), com dados do SISCAN/DATASUS. Houve um pico de exames em 2024 e queda em 2020, possivelmente atribuída à pandemia. A maior adesão foi na faixa etária de 30 a 34 anos. A maioria dos exames apresentaram resultados normais, com baixa incidência de alterações citológicas (baixo grau: 0,34%; alto grau: 0,27%) e taxa de insatisfatoriedade de 2,09%, indicando boa qualidade das coletas. Os achados reforçam a importância do exame como ferramenta de rastreamento e baseiam melhorias nas políticas públicas de prevenção ao câncer cervical.
Palavras-chave: Citopatológico. Útero. Células. Papanicolau. SISCAN.
1. INTRODUÇÃO
O exame citopatológico vaginal, conhecido popularmente como Papanicolau, é o teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero que possam predizer a presença de lesões precursoras do câncer ou o próprio câncer, sendo a principal estratégia para detectar lesões precocemente. A técnica de coleta adequada e no momento e condições oportunas garantem uma melhor qualidade e fornece resultados mais confiáveis (Fundação Oswaldo Cruz, 2023).
O Papanicolau é oferecido de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e possibilita a identificação de lesões precursoras que, quando tratadas precocemente, têm grandes chances de não evoluírem para o câncer (Biblioteca Virtual em Saúde, 2023). O Papanicolau consiste no esfregaço de células oriundas da ectocérvice e da endocérvice, que são extraídas por raspagem do colo do útero. Embora ele represente o instrumento mais adequado, prático e de baixo custo para o rastreamento do câncer de colo de útero, devido à forte influência na redução da morbi-mortalidade por este tipo de câncer, a adesão ao exame ainda está distante da cobertura preconizada pelo Ministério da Saúde, que é de 80 a 85% (AGUILAR; SOARES, 2015).
Esse tipo de neoplasia está diretamente ligada à infecção pelo HPV, especialmente os subtipos HPV-16 e HPV-18, responsáveis por cerca de 70% dos cânceres cervicais. Apesar de ter grande influência, a infecção por HPV costuma estar associada a outros fatores para o desenvolvimento do câncer do colo do útero, como fatores comportamentais, baixa imunidade e fatores genéticos (Ministério da Saúde, 2022).
Um dos fatores de risco mais significativos para adquirir o HPV é a atividade sexual precoce. Indivíduos que iniciam a vida sexual em idades mais jovens estão expostos a um maior número de parceiros, o que aumenta a probabilidade de contágio. A multiplicidade de parceiros sexuais, por sua vez, está correlacionada com a maior exposição ao HPV, especialmente em populações com alta prevalência do vírus. A infecção pode ser transmitida através de relações sexuais vaginais, anais e orais, o que amplia ainda mais o alcance da transmissão (Maia, 2022).
A maioria das infecções por HPV é transitória e assintomática, sendo eliminada pelo sistema imunológico em um período que varia de meses a alguns anos (Silva, 2024). No entanto, uma porcentagem de mulheres desenvolvem infecções persistentes, o que é considerado um precursor essencial para o desenvolvimento do câncer cervical (Mesquita, 2023).
Segundo dados do INCA no Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre as mulheres. Para cada ano do triênio 2023-2025 foram estimados 17.010 casos novos, o que representa uma taxa bruta de incidência de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres (INCA, 2022)
Dentre as afecções ginecológicas mais encontradas no preventivo, destacam os microorganismos Gardnerella vaginalis, Trichomonas vaginalis, Cândida albicans e o Papiloma vírus humano (HPV) que podem gerar desconfortos a saúde da mulher e graves consequências como o aborto espontâneo, infertilidade, gravidez ectópica, doença inflamatória pélvica, câncer servical e suscetível a contaminação pelo vírus da imunodeficiência humana o HIV (Veras, et al., 2024).
No Brasil, recomenda-se o início da coleta aos 25 anos de idade para as mulheres que já tiveram ou têm atividade sexual. Deve-se realizar a coleta anualmente e, após 2 exames anuais consecutivos negativos, o intervalo entre coletas passa a ser de 3 anos. Os exames periódicos devem seguir até os 64 anos, podendo ser interrompidos ao atingir essa idade se houver registro de pelo menos 2 exames negativos consecutivos nos últimos 5 anos. Mulheres com história prévia de doença neoplásica podem ter essa rotina alterada de forma individualizada. Para mulheres com mais de 64 anos de idade e que nunca se submeteram ao exame citopatológico, realizar 2 exames com intervalo de 1 a 3 anos. Se ambos os exames forem negativos, essas mulheres podem ser dispensadas de exames adicionais (SANTOS et al., 2023).
Devido a gravidade nos casos da evolução do Câncer Uterino, o desenvolvimento da vacina contra o HPV representou um marco na prevenção desse tipo de neoplasia (Calumby, 2020).
Desta forma, este estudo tem como objetivo analisar os dados do DATASUS para identificar e caracterizar os resultados alterados nos exames citopatológicos realizados no município de Luís Eduardo Magalhães, Bahia, ao longo de 11 anos (2014-2024), considerando a frequência das alterações, os tipos de anormalidades detectadas e o perfil etário das pacientes que realizaram o exame neste período.
2. METODOLOGIA
2.1 Tipo de estudo
Este é um estudo epidemiológico, descritivo e retrospectivo, baseado em dados secundários extraídos do DATASUS. A pesquisa abrangeu um período de 11 anos (2014-2024) e teve como objetivo a análise da frequência e os padrões das alterações citológicas identificadas nos exames citopatológicos realizados no município de Luís Eduardo Magalhães, Bahia.
A abordagem quantitativa permitiu realizar a análise estatística dos dados, possibilitando a identificação de tendências epidemiológicas, distribuição por faixa etária, além da avaliação da cobertura e efetividade do rastreamento do câncer do colo do útero na atenção básica.
2.2 Caracterização do campo de pesquisa
O estudo foi realizado com base em dados secundários provenientes do DATASUS, especificamente em um sistema de informação relacionado à saúde da mulher, denominado de Sistema de Informação do Câncer – SISCAN.
A pesquisa teve como foco o município de Luís Eduardo Magalhães na Bahia, uma cidade localizada na região Oeste do estado, que apresenta um crescimento populacional acelerado e desafios na oferta de serviços de saúde, especialmente no rastreamento e prevenção do câncer do colo do útero.
Os dados analisados englobam um período de 11 anos (2014-2024), permitindo a avaliação da evolução da cobertura do exame citopatológico, a identificação de alterações celulares e a caracterização da faixa etária das mulheres atendidas pela rede pública de saúde no município. Essa análise contribuirá para compreender a eficácia das estratégias preventivas adotadas e subsidiar futuras ações para aprimorar a detecção precoce e o tratamento adequado das lesões precursoras do câncer cervical.
2.3 População e amostra
A população do estudo foi composta por todas as mulheres que realizaram exames citopatológicos no município entre os anos de 2014 e 2024, cujos dados estão disponíveis no DATASUS, especificamente no SISCAN.
A amostra foi definida a partir dos registros disponíveis no DATASUS, e a seleção dos dados feita de forma censitária, onde todos os casos estão disponíveis no DATASUS dentro dos critérios estabelecidos foram analisados, garantindo uma amostra representativa da realidade epidemiológica do município no período estudado.
2.4 Instrumentos e procedimentos de coleta de dados
Os dados foram extraídos do DATASUS via TABNET, utilizando o SISCAN como base. A coleta envolveu a filtragem por faixa etária, tipo de alteração citológica e anos (2014-2024), seguida de análise estatística para identificar tendências epidemiológicas e compará-las com médias estaduais e nacionais.
2.5 Procedimentos de análise dos dados
Os dados coletados foram analisados utilizando técnicas estatísticas descritivas. Foram realizadas análises comparativas entre diferentes grupos, com base em características como faixa etária e alterações celulares presentes.
2.6 Aspectos éticos
Este estudo seguiu rigorosamente as diretrizes estabelecidas pela Resolução n° 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, que rege a ética em pesquisas envolvendo seres humanos. A pesquisa assegurou a privacidade dos pacientes, garantindo que todos os dados fossem tratados de forma confidencial. Os princípios éticos fundamentais, como Beneficência, Respeito e Justiça, foram respeitados em todas as fases do estudo. Além disso, todos os procedimentos foram realizados de forma a assegurar a proteção dos direitos dos participantes e a minimização de qualquer risco envolvido.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
De acordo com dados extraídos do SISCAN, entre os anos de 2014 e 2024 foram realizados um total de 55.439 exames citopatológicos no município de Luís Eduardo Magalhães no estado da Bahia. O ano de 2024 apresentou o maior número de exames, com 6.596 e o ano 2020, o menor, com 2.473, conforme pode ser observado no Gráfico 1.
Gráfico 1. Total de exames citopatológicos realizados em Luís Eduardo Magalhães, 2014 – 2024.

Os dados obtidos revelam um pico de realizações de exames citopatológicos em 2024 e queda acentuada em 2020. Essa queda pode estar relacionada à pandemia da COVID-19, que impactou negativamente na realização de exames preventivos em diversas regiões do Brasil. Um estudo realizado por Almeida et al. (2022) apontou uma redução média de 46% na realização de exames citopatológicos em várias cidades brasileiras no mesmo ano, corroborando com esse achado.
Do total de citopatológicos, observou-se que as mulheres com a faixa etária entre 30 – 34 anos foram as que mais realizaram exames (n 8.445 = 15,2%), e com a faixa etária até 9 anos foram as que menos realizaram exames (n 8 = 0,144 %) (Gráfico 2).
Gráfico 2. Total de exames citopatológicos realizados em Luís Eduardo Magalhães, segundo faixa etária 2014 – 2024.

A faixa etária com maior cobertura foi de 30 a 34 anos (15,2%), o que está em consonância com os critérios do INCA (2016) que prioriza a triagem de mulheres entre 25 e 64 anos. No entanto, a menor cobertura em faixas etárias jovens (até 9 anos) e possivelmente em idosas (acima de 60 anos) indica adesão adequada, visto que essas idades não compõem o público-alvo para rastreamento de câncer do colo do útero (Gráfico 2). A realização do exame nessas crianças pode estar associada à suspeita de abuso sexual infantil ou anormalidades ginecológicas raras.
O Gráfico 3 apresenta o desfecho relacionado à inspeção do colo do útero com resultados para células glandulares atípicas. Do total de exames realizados, (n 55.439 = 100%) estavam normais e (n 55.439 = 0%) alterados.
Gráfico 3. Desfecho da inspeção do colo do útero com resultados para células glandulares atípicas, 2014-2024.

A presença de células glandulares atípicas é um achado citológico que indica alterações morfológicas suspeitas nas células do epitélio glandular do colo do útero ou do endométrio. Este resultado pode estar associado a processos reativos benignos, mas também pode indicar lesões pré-malignas ou malignas, como neoplasia intraepitelial glandular ou adenocarcinoma. Diante desse achado, a paciente deve ser encaminhada para colposcopia com biópsia dirigida.
Já no Gráfico 4 é possível observar o desfecho relacionado à inspeção do colo do útero com resultados para células escamosas atípicas. Do total de exames realizados, (n 55.066 = 99,33%) estavam normais, (n 188 = 0,34%) com alteração de Lesão de baixo grau (HPV e NIC I), (n 151 = 0,27%) com alteração de Lesão de alto grau (NIC II e NIC III), (n 30 = 0,054%) com alteração de Lesão alto grau, não podendo excluir micro-invasão, e (n 4 = 0,0072%) com alteração de Carcinoma epidermoide invasor.
Gráfico 4. Desfecho da inspeção do colo do útero com resultados para células escamosas atípicas, 2014-2024.

Células escamosas atípicas (ASC) são alterações que indicam que as células do colo do útero não são típicas, mas não são suficientes para diagnosticar uma lesão. O ASC é dividido em duas categorias: ASC-US (significado indeterminado) e ASC-H (não se pode descartar lesão de alto grau). Lesões de baixo grau (LSIL) são alterações mais leves, enquanto as de alto grau (HSIL) indicam um risco maior de progressão para câncer.
No que se refere aos resultados citopatológicos, observa-se que uma expressiva maioria apresentou exames normais, tanto para células glandulares atípicas (100%) quanto para células escamosas atípicas (99,33%). Tais índices são coerentes com a literatura, que aponta taxas de normalidade variando entre 90% e 97% dos exames realizados, conforme demonstrado no estudo de (Costa et al., 2020), em uma coorte de mulheres da atenção primária em Minas Gerais.
Entre os achados anormais, a prevalência de lesões de baixo grau (0,34%) e alto grau (0,27%) para células escamosas segue um padrão semelhante ao de outras regiões do país. Por exemplo, Souza et al. (2019), ao analisarem dados do SISCAN em uma região do Nordeste, identificaram prevalências de 0,5% para NIC I e 0,3% para NIC II/III. As taxas observadas em Luís Eduardo Magalhães, portanto, são compatíveis com a média nacional.
No Gráfico 5 é possível observar os resultados relacionados à inspeção do colo do útero com resultados para células escamosas de significado indeterminado. Do total de exames realizados, (n 54.906 = 99,04%) estavam normais, (n 360 = 0,65%) com alteração Escamosas- possivelmente não neoplásicas (ASC-US), e (n 173 = 0,312%) Escamosas- que não se pode afastar lesão alto grau (ASC-H).
Gráfico 5. Desfecho da inspeção do colo do útero com resultados para células escamosas de significado indeterminado, 2014-2024.

Quando classificadas como ASC-US, essas alterações podem estar relacionadas a processos inflamatórios, infecção por HPV ou alterações transitórias. Já as ASC-H indicam maior risco de lesão de alto grau e requerem investigação imediata por meio de colposcopia. A conduta clínica inclui a repetição do exame em 6 meses (para ASC-US) ou encaminhamento direto para colposcopia (no caso de ASCH), conforme as diretrizes do INCA, (2016).
O Gráfico 6 apresenta o desfecho relacionado à inspeção do colo do útero com resultados para células glandulares de significado indeterminado. Do total de exames realizados, (n 55.356 = 99,85%) estavam normais, (n 73 = 0,132%) com alteração Glandulares-possivelmente não neoplásicas, e (n 10 = 0,018%) Glandulares-não se pode afastar lesão de alto grau. Esse baixo percentual é esperado, considerando que as lesões glandulares são mais raras, porém tendem a ter maior potencial de progressão para adenocarcinoma quando não detectadas precocemente (Solomon et al., 2002; BRASIL, 2021).
Gráfico 6. Desfecho da inspeção do colo do útero com resultados para células glandulares de significado indeterminado, 2014-2024.

As células glandulares atípicas de significado indeterminado (AGC) são células do colo do útero ou endométrio que apresentam alterações morfológicas, mas não permitem um diagnóstico definitivo de lesão precursora de câncer. Essas alterações podem ser causadas por infecções, inflamações, ou lesões benignas, mas também podem indicar neoplasias precoces ou até câncer, portanto, requer uma investigação adicional para determinar a causa subjacente da alteração.
O Gráfico 7 apresenta o desfecho relacionado à inspeção do colo do útero com resultados dentro da normalidade. Do total de exames realizados, (n 25.682 = 46,31%) estavam normais, (n 28.597 = 51,58%) estavam com alguma alteração e (n 1.160 = 2,09%) estavam insatisfatórios ou foram rejeitados.
Gráfico 7. Desfecho da inspeção do colo do útero com resultados dentro da normalidade, 2014-2024.

No entanto, chama atenção o dado apresentado no gráfico 7, que indica que apenas 46,31% dos exames estavam normais, enquanto 51,58% apresentaram alguma alteração. Este resultado parece contradizer os gráficos anteriores (que mostraram grande predominância de exames normais), o que pode indicar uma diferença nos critérios de categorização ou erro na classificação dos dados. Essa inconsistência requer revisão metodológica, como também recomendam Rabelo Silva et al. (2021) ao discutirem a importância da padronização na classificação de desfechos citopatológicos.
Por fim, a baixa taxa de exames insatisfatórios (2,09%) é um dado positivo, ficando dentro do parâmetro recomendado pelo INCA (2016) de menos de 5%). Isso sugere boa qualidade da coleta e análise dos exames realizados no município.
4. CONCLUSÃO
Este estudo analisou os dados de exames citopatológicos realizados no município de Luís Eduardo Magalhães entre 2014 e 2024, com base no SISCAN. Observou-se um aumento no número de exames em 2024, e uma queda significativa em 2020, provavelmente devido à pandemia da COVID-19. A faixa etária de 30 a 34 anos foi a mais representativa, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde.
A maioria dos exames apresentou resultados normais, com baixas prevalências de alterações, como lesões de baixo e alto grau, em consonância com estudos nacionais. A taxa de exames insatisfatórios foi baixa (2,09%), indicando boa qualidade nas coletas e análises. Contudo, a análise dos dados revelou inconsistências na categorização dos resultados, o que sugere a necessidade de revisão metodológica.
Apesar de um pequeno percentual de alterações de significado indeterminado (ASC-US e células glandulares), os resultados apontam para a eficácia do rastreamento no município. A melhoria na padronização e no acompanhamento dos casos com alterações indeterminadas é essencial para garantir a continuidade e a qualidade do rastreamento de câncer do colo do útero.
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