CAFEÍNA E SEUS BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE HUMANA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

CAFFEINE AND ITS BENEFITS FOR HUMAN HEALTH: AN INTEGRATIVE REVIEW

Graduação em Bacharelado em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP.

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202410051420


Ubiracyr das Dores Pereira Neto¹, João Vitor de Abreu Figueiredo², Vinicius Rogério de Meira³, Christiane Rúbia Vieira dos Santos Ronceti4, Joelson Akinobu Danno5, Fábio Quirino Pereira6, Tatiana Badke7, Edinéia Melo Hoffmann8, Aléxia Lessay Nascimento Chagas9, Érico de Carvalho Abdala10, Renata Rodrigues Lemos11, Márcia Andréia Gonçalves Silva12, Leticia Barcelos Terra13, Rafael Mota e Silva14, Edjane de Carvalho15


RESUMO: A cafeína, um dos compostos mais consumidos no mundo, tem uma longa história de uso em diversas culturas e sociedades. Descoberta e isolada pela primeira vez no século XIX, é uma substância química encontrada em uma variedade de fontes naturais, como grãos de café, folhas de chá, cacau e algumas plantas medicinais. Considerando o alto grau de prevalência da cafeína na vida da população, pesquisadores têm se dedicado a entender os efeitos dessa substância no corpo humano, e esse trabalho busca evidenciar os pontos positivos do seu uso. Foi feita uma revisão bibliográfica nas bases de dados PubMed, ScienceDirect, NCBI, RCFBA, Osf, Google Acadêmico e Scielo. Utilizou-se os descritores: “café, efeitos do café, cafeína, metabolismo da cafeína, benefícios da cafeína” em português, espanhol e inglês. Foram selecionados 15 artigos dos últimos 20 anos. Foi encontrada uma variedade de tipos de café, tempo e tipo de armazenamento que também traz mais variáveis para a comparação entre alguns estudos, isso leva a uma interrogação ainda maior para o público descrente. Observou-se que o consumo de cafeína pode ter um efeito benéfico e protetor para uma variedade de doenças. Evidências recentes sugerem que o café pode ter um efeito protetor contra diabetes tipo II, asma, câncer de mama, câncer de cólon e câncer de próstata. É importante considerar que algumas pessoas são mais sensíveis à cafeína e que indivíduos com predisposição familiar à hipertensão ou já diagnosticados devem evitar o consumo sem acompanhamento médico. Destaca-se que o consumo de cafeína pode ser benéfico e protetor contra uma variedade de doenças.

PALAVRAS-CHAVE: cafeína, café, efeitos adversos, metabolismo, fatores de proteção

ABSTRACT: Caffeine, one of the most consumed compounds in the world, has a long history of use in different cultures and societies. First discovered and isolated in the 19th century, it is a chemical found in a variety of natural sources such as coffee beans, tea leaves, cocoa and some medicinal plants. Considering the high degree of prevalence of caffeine in the lives of the population, researchers have dedicated themselves to understanding the effects of this substance on the human body, and this work seeks to highlight the positive points of its use. A bibliographic review was carried out in the PubMed, ScienceDirect, NCBI, RCFBA, Osf, Google Scholar and Scielo databases. The descriptors were used: “coffee, effects of coffee, caffeine, caffeine metabolism, benefits of caffeine” in Portuguese, Spanish and English. 15 articles from the last 20 years were selected. A variety of types of coffee, time and type of storage were found, which also brings more variables to the comparison between some studies, which leads to an even greater question for the disbelieving public. It has been observed that caffeine consumption can have a beneficial and protective effect for a variety of diseases. Recent evidence suggests that coffee may have a protective effect against type II diabetes, asthma, breast cancer, colon cancer and prostate cancer. It is important to consider that some people are more sensitive to caffeine and that individuals with a family predisposition to hypertension or those already diagnosed should avoid consumption without medical supervision. It is noteworthy that caffeine consumption can be beneficial and protective against a variety of diseases.

KEYWORDS: caffeine, coffee, adverse effects, metabolism, protective factors

1 INTRODUÇÃO:

A cafeína, um dos compostos mais amplamente consumidos em todo o mundo, tem uma longa história de uso em diversas culturas e sociedades. Descoberta e isolada pela primeira vez no século XIX, a cafeína é uma substância química encontrada em uma variedade de fontes naturais, como grãos de café, folhas de chá, cacau e algumas plantas medicinais. Seu consumo se estende por séculos, sendo incorporado em rituais sociais e culturais, além de ter um papel central na vida cotidiana de muitos. A descoberta da cafeína pode ser atribuída a diferentes momentos da história, com registros que remontam a várias centenas de anos. Desde então, pesquisadores têm se dedicado a entender os efeitos dessa substância no corpo humano.

 Além do seu uso como estimulante, a cafeína também tem sido objeto de investigações científicas para determinar seus potenciais benefícios à saúde. Este artigo de revisão integrativa visa examinar a evolução do conhecimento científico sobre a cafeína, desde sua descoberta até os dias de hoje, destacando seus possíveis benefícios para a saúde. Essa substância é amplamente consumida sob a forma de café, chá, bebidas energéticas e suplementos, e é importante entender seus efeitos positivos e negativos para orientar práticas de consumo saudáveis. Ao longo das próximas seções, exploraremos seus principais efeitos no corpo humano e as evidências científicas que sugerem seus benefícios em áreas como cognição, desempenho atlético, saúde cardiovascular e derivados. 

2 METODOLOGIA

Esse artigo se caracterizou como uma revisão integrativa. Foram utilizadas as  bases de dados PubMed, ScienceDirect, NCBI, RCFBA, Osf, Google Acadêmico e Scielo. Utilizou-se os seguintes descritores: “café, efeitos do café, cafeína, metabolismo da cafeína, benefícios da cafeína” em português, espanhol e inglês, logo depois foi limitada a um período dos últimos 20 anos. Foram usados os descritores separadamente e também de forma conjunta para melhor abranger o conteúdo interessado. 

3 CAFÉ E A CAFEÍNA: A PRINCIPAL SUBSTÂNCIA E SEU METABOLISMO

A cafeína, também chamada metil-xantina, o principal componente psicoativo do café, em sua estrutura  1,3,7- trimetilxantina é encontrada em várias plantas, não somente no grão do café mas também no cacau, folhas de chá, frutos do guaraná e outros. Mas pela grande proporção e difusão do tema temos o enfoque no grão de café que em relação a sua ação antioxidante foi visto em estudo que o potencial antioxidante de grãos de café aumenta ao longo do armazenamento e varia de acordo com a temperatura de armazenamento (REIS, et al 2013). A substância é absorvida quase completamente dentro de 45 minutos após a ingestão e atinge picos no sangue após 15 minutos – 2 horas. (MOSCHINO et al., 2020). 

Em sua base ela é principalmente metabolizada no fígado por meio de enzimas do citocromo P450, com destaque para a ação do subtipo 1A2 (CYP1A2) (NEHLIG, 2018). Esses produtos metabólicos são transformados em ácido úrico e eliminados através da urina. A meia-vida da cafeína em adultos em média é de 2,5 a 4,5 horas, contudo, está sujeita a variações entre pessoas por fatores externos e internos, incluindo predisposição genética, idade, gênero, estado gestacional, hábitos alimentares, modo de vida, tabagismo, ambiente, uso de medicamentos e condições de saúde, por isso o metabolismo da cafeína no organismo pode ser influenciado.

4 EFEITOS NO SISTEMA COMUMENTE CONHECIDOS

4.1 Efeito estimulante

 Os efeitos comportamentais mais notáveis ocorrem após a ingestão de doses baixas a moderadas (50-300 mg) do composto. (ALVES et al., 2009). Uma das principais consequências do consumo da cafeína é a estimulação do sistema nervoso, o que pode resultar em maior vigilância, aprimoramento da capacidade de concentração e diminuição da fadiga mental. (PONTES, 2023). Adicionalmente, a cafeína influencia na liberação neurotransmissores, como a noradrenalina, glutamato e a dopamina (BALDAK et al, 2018) que desempenha o papel de conduzir informações do cérebro para várias partes do corpo, sendo conhecida como “o hormônio do prazer”, assim podendo causar alterações no ânimo e bem estar.

4.2. Efeito vasoconstritor e vasodilatador 

Causando um bloqueio dos receptores de adenosina, vasodilatador fisiológico que regula a atividade cerebral (SAWYNOK, 2011) provoca assim ação vasoconstritora. A cafeína é amplamente utilizada no auxílio da dor de cabeça, adjunta a muitos fármacos comumente encontrados no mercado como paracetamol, ibuprofeno e ácido acetilsalicílico, ela atua inibindo os efeitos da vasodilatação dos vasos que irrigam a cabeça, que se manifesta durante episódios de enxaqueca e cefaleia. Por outra via, apresenta ação vasodilatadora considerável nos brônquios (CAZARIM, et al 2014) (ABRAHÃO, et al 2008) melhorando assim a função pulmonar durante sua meia-vida.

5 AÇÕES DIVERSAS 

5.1 Na Diabetes Mellitus tipo 2

O “café preto”, assim denominado preparado sem adição de açúcar, representa um valor calórico insignificante praticamente nulo, desprezados valores de gordura, proteína e carboidratos, portanto não há ligação com aumento de peso subsequentemente não faz afinidade que provoque a DM2. Em sua defesa estudos indicam que o consumo da cafeína é capaz de prevenir significativamente o risco de desenvolver DM2 (HIGDON et al, 2006) (GREENBERG et al, 2005), e também reduz o índice de mortalidade da doença (KOMORITA et al, 2020) (LOFTFIELD et al., 2015).

5.2 Cancro

A relação café x câncer já vem sendo expressivamente estudada nas últimas décadas.  Vários estudos avaliaram a associação entre o consumo de café e o risco de certos tipos de carcinomas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2016 retirou o café da lista dos itens que podem causar câncer. O item ficou por 25 anos na categoria 2B “possível cancerígeno” (OMS, 2016), mesmo assim pesquisadores continuam a buscar evidências testando o consumo e tentando relacionar a um fator de proteção ou risco.  

Níveis circulantes mais baixos de marcadores inflamatórios foram encontrados em bebedores de café em relação aos não adeptos ao consumo, desse modo, pode-se relacionar previamente a um fator de proteção contra cânceres de endométrio, de cólon e de fígado, cancro de próstata letal. (LOFTFIELD et al., 2015). Também segundo Meneses et al (2023), em um estudo mais recente, os polifenóis do café protegem contra alterações mamárias e podem, assim, ajudar na prevenção do câncer de mama. 

5.3 No colesterol

No que diz respeito aos níveis de colesterol no sangue, observou-se que o consumo de café pode contribuir para um aumento tanto no colesterol total quanto na lipoproteína de baixa densidade (LDL). Essa influência é especialmente notável quando se trata de café não filtrado, já que os elementos que potencializam o aumento do colesterol permanecem presentes na bebida (CORNELIS 2012). Em contrapartida, foi visto que o consumo de café parece ter efeitos benéficos no colesterol HDL(lipoproteína de alta densidade) para bebedores de café em relação a pessoas que não consomem café (KEMPF et al. 2010). 

5.4 No sistema cardiovascular

Se inicia um processo após a absorção da cafeína, a excitação no sistema nervoso central e a estimulação da via adrenérgica ocasionados pela substância, promove aumento da atividade cardíaca que, por sua vez, tenta ser compensada pelo SNC (CAZARIM, et al 2014), com isso causando um ligeiro aumento da pressão arterial, portanto deve-se levar em conta o alerta aos indivíduos com hipertensão arterial (YANG, et al 2011). Pode-se levar em conta também o já citado nível de colesterol beneficiado pelo consumo de café, diminuindo assim o risco de doenças cardiovasculares.

6. CONCLUSÃO

A cafeína como visto é um composto amplamente estudado e consumido em todo o mundo. A grande variedade de tipos de café, tempo e tipo de armazenamento também traz mais variáveis para a comparação entre alguns estudos, isso leva a uma interrogação ainda maior para o público descrente. 

Não existem indícios que sugiram que o consumo moderado de café por pessoas saudáveis seja prejudicial. Pelo contrário, observou-se que o seu consumo pode ter um efeito benéfico e protetor contra uma variedade de doenças. Outras propriedades benéficas do café têm sido pesquisadas atualmente, isso fomenta a relevância do tema e colabora para novas pesquisas.

 Evidências recentes sugerem que o café pode ter um efeito protetor contra doenças como diabetes tipo II, asma, câncer de mama, câncer de cólon e câncer de próstata. É muito importante considerar que algumas pessoas são mais sensíveis à cafeína do que outras e também que pessoas com predisposição familiar à hipertensão e com diagnóstico já determinado devem evitar o consumo sem acompanhamento médico. 

REFERÊNCIAS

Moschino, L., Zivanovic, S., Hartley, C., Trevisanuto, D., Baraldi, E., & Roehr, C. C. (2020). Caffeine in preterm infants: where are we in 2020?. ERJ open research, 6(1), 00330-2019. https://doi.org/10.1183/23120541.00330-2019

Nehlig A. (2018). Interindividual Differences in Caffeine Metabolism and Factors Driving Caffeine Consumption. Pharmacological reviews, 70(2), 384–411. https://doi.org/10.1124/pr.117.014407

PONTES, N. O. M. Efeitos do cafezinho vão além da cafeína. Disponível em: <https://jornal.usp.br/radio-usp/efeitos-do-cafezinho-vao-alem-da-cafeina/ >. Acesso em: 3 mar. 2024.

REIS, R. de G. E.; CLEMENTE, A. da C. S.; CAIXETA, F.; PEREIRA, C. C.; COELHO, L. F. S.; ROSA, S. D. V. F. da; SILVA, A. A. Atividade antioxidante de grãos de café submetidos a diferentes processamentos e armazenados. In: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 8., 2013, Salvador. Sustentabilidade e inclusão Social. Brasília, DF: Embrapa Café, 2013.

Bułdak, R. J., Hejmo, T., Osowski, M., Bułdak, Ł., Kukla, M., Polaniak, R., & Birkner, E. (2018). The Impact of Coffee and Its Selected Bioactive Compounds on the Development and Progression of Colorectal Cancer In Vivo and In Vitro. Molecules (Basel, Switzerland), 23(12), 3309. https://doi.org/10.3390/molecules23123309

MURR, M. C. O que a cafeína causa no organismo. Disponível em: <https://crbm1.gov.br/1313-2/ >. Acesso em: 3 mar. 2024.

Sawynok J. (2011). Caffeine and pain. Pain, 152(4), 726–729. https://doi.org/10.1016/j.pain.2010.10.011;

Abrahão, S. A., Pereira, R. G. F. A., Lima, A. R., Ferreira, E. B., & Malta, M. R.. (2008). Compostos bioativos em café integral e descafeinado e qualidade sensorial da bebida. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 43(12), 1799–1804. https://doi.org/10.1590/S0100-204X2008001200022

OMS. Coffee, maté, and very hot beverages. Q&A on Monographs. Volume 116:, World, International Agency for Research on Cancer, Health Organization, 2016.

Cazarim, M. S., & Ueta, J. (2014). Café: uma bebida rica em substâncias com efeitos clínicos importantes, em especial a cafeína. Journal of Basic and Applied Pharmaceutical Sciences, 35(3). https://rcfba.fcfar.unesp.br/index.php/ojs/article/view/109

Komorita Y, et al “Efeitos aditivos do chá verde e do café em todas as causas de mortalidade em pacientes com diabetes mellitus tipo 2: o Registro de Diabetes de Fukuoka” BMJ Open Diab Res Care 2020; https://doi.org/10.1136/bmjdrc-2020-001252 

HIGDON, J. V., & Frei, B. (2006). Coffee and health: a review of recent human research. Critical reviews in food science and nutrition, 46(2), 101–123. https://doi.org/10.1080/10408390500400009 

GREENBERG, J. A., Axen, K. V., Schnoll, R., & Boozer, C. N. (2005). Coffee, tea and diabetes: the role of weight loss and caffeine. International journal of obesity (2005), 29(9), 1121–1129. https://doi.org/10.1038/sj.ijo.0802999 

FLORENCIO-DE MENESES, Ayana et al . Association of coffee intake and its polyphenols with mammographic findings in women who visited the Brazilian Public Health Service. Nutr. Hosp.,  Madrid ,  v. 40, n. 2, p. 377-383,  abr.  2023 .   Disponível em <http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0212-16112023000300020&lng=es&nrm=iso>. Acesso  19  março  2024.  Epub 05-Jun-2023.  https://dx.doi.org/10.20960/nh.04060

Loftfield, E., Shiels, M. S., Graubard, B. I., Katki, H. A., Chaturvedi, A. K., Trabert, B., Pinto, L. A., Kemp, T. J., Shebl, F. M., Mayne, S. T., Wentzensen, N., Purdue, M. P., Hildesheim, A., Sinha, R., & Freedman, N. D. (2015). Associations of Coffee Drinking with Systemic Immune and Inflammatory Markers. Cancer epidemiology, biomarkers & prevention : a publication of the American Association for Cancer Research, cosponsored by the American Society of Preventive Oncology, 24(7), 1052–1060. https://doi.org/10.1158/1055-9965.EPI-15-0038-T

Cornelis M. C. (2012). Coffee intake. Progress in molecular biology and translational science, 108, 293–322. https://doi.org/10.1016/B978-0-12-398397-8.00012-5

Kempf, K., Herder, C., Erlund, I., Kolb, H., Martin, S., Carstensen, M., Koenig, W., Sundvall, J., Bidel, S., Kuha, S., & Tuomilehto, J. (2010). Effects of coffee consumption on subclinical inflammation and other risk factors for type 2 diabetes: a clinical trial. The American journal of clinical nutrition, 91(4), 950–957. https://doi.org/10.3945/ajcn.2009.28548

Yang, Y., Chan, S. W., Hu, M., Walden, R., & Tomlinson, B. (2011). Effects of some common food constituents on cardiovascular disease. ISRN cardiology, 2011, 397136. https://doi.org/10.5402/2011/397136


1Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
2Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
3Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
4Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
5Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
6Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
7Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
8Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
9Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
10Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
11Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
12Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
13Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
14Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
15Graduando em Medicina pela Universidade Brasil