CADEIRA DE RODAS CONTROLADA PELO CELULAR VIA BLUETOOTH: UMA ABORDAGEM SUSTENTÁVEL E ACESSÍVEL COM O USO DO ARDUINO E DO BLUETOOTH

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.11656003


Bruna Nunes1
Higor Oliveira2
Julia Barreto3
Julia Lorrany4
Pedro Ramos5
Professora Orientadora: Caroline Cardoso6


RESUMO 

O artigo aborda brevemente o modelo de vida de pessoas com deficiência de locomoção devido  à problemas físicos ou enfermidades decorrentes como a ausência de infraestrutura adequada  nas vias urbanas, dificuldades de acesso a transportes públicos e alguns edifícios, bem como  desafios relacionados à saúde e assistência especializada. Meios providos para propagar a  acessibilidade, como educação inclusiva através de métodos ou programas de ensino  especializado; leis, direitos e políticas públicas inclusivas das quais promovem suporte e  inclusão ao mercado de trabalho por meio de campanhas, programas de incentivo ou  contratação. O presente projeto visa oferecer soluções para as dificuldades enfrentadas por  pessoas com deficiência física ou problemas de locomoção, bem como aos desafios  psicológicos e de adaptação em meio social sofridos por estas pessoas. A proposta é a criação  de um modelo de locomoção inspirado na cadeira de rodas da qual seja acessível e sustentável,  com a utilização do Arduino, tecnologia Bluetooth e um dispositivo móvel, visando a rentabilidade e a eficiência no desenvolvimento. A pesquisa se baseia no uso de equipamentos  eletrônicos com acesso à internet para a obtenção de informações relevantes e essenciais  recorrentes ao processo de montagem e compreensão. Os resultados obtidos correspondem às  metas pré-estabelecidas, desta forma, promove-se boas perspectivas para o sucesso do modelo,  além de sua produção, venda e uso. 

Palavras-chave: Deficiência. Acessibilidade. Sustentabilidade. Arduino. Adaptação. 

1. INTRODUÇÃO  

Com base na necessidade de acessibilidade e mobilidade para pacientes e enfermos  com problemas de locomoção, essa investigação foi realizada. A concepção de um protótipo de  cadeira de rodas controlado por dispositivos celulares por meio de conexão sem fio Bluetooth,  de baixo custo e sustentável, permite a versatilidade do Arduino e o potencial dos materiais  ecológicos. Assim, uma alternativa de mobilidade acessível e viável é fornecida, utilizando  tecnologia para o desenvolvimento e a inclusão em mente. 

De acordo com a Constituição Federal do Brasil, é dever do Estado promover o  bem-estar de todos sem discriminação, conforme citado nos artigos 3 e 5. Entretanto, a falta de  acessibilidade das pessoas com deficiência é preocupante e um desafio para a sociedade. Neste aspecto, o projeto de uma cadeira de rodas controlada pelo smartphone tem principal  foco em desenvolver um aplicativo integrado ao arduino, onde a ferramenta substituiria os  controles manuais das cadeiras de rodas tradicionais e de alto custo, oferecendo maior  acessibilidade. 

Segundo DANTAS, Karollyni et al., (apud FIGUEIRA et al.,) a sociedade “do  tempo liga a valorização da juventude à da beleza; liga as duas ao vigor físico; liga este à  integridade; e, finalmente, liga a integridade à identidade”, e a expressão pessoal é fundamental  para formar identidade. No entanto, DANTAS, Karollyni et al., (apud TAVARES et al.,)  declaram que se trata de uma tendência da sociedade substituir concepções de força, saúde e  produtividade por fragilidade, impotência e dependência, todas as quais são construídas ao  analisar a perspectiva do cadeirante sobre essa realidade. A vida social dos cadeirantes enfrentam  desafios significativos, tanto físicos quanto emocionais. Esses indivíduos enfrentam a  necessidade de aceitar sua condição física e sobrepor-se aos estereótipos sociais de  inadequação. O impacto na saúde mental dos cadeirantes é preocupante, com altas taxas de  suicídio entre jovens cadeirantes (DANTAS, Karollyni et al., (apud MOKDAD et al., 2017)).  Destaca-se a importância de abordar não apenas os desafios físicos enfrentados pelos  cadeirantes, mas também as questões emocionais e psicológicas que podem surgir devido à sua  interação social. É fundamental promover maior compreensão e empatia em relação às suas  experiências, além de oferecer apoio e recursos adequados para lidar com estes desafios. 

A tecnologia tem o poder de ser uma ponte poderosa para a inclusão, conectando  pessoas com diferentes habilidades e necessidades. A acessibilidade, nesse contexto, surge  como um conceito fundamental para garantir que todos, independentemente de suas  características, possam usufruir dos benefícios da tecnologia de forma plena e independente.  Com base nesses conceitos, o projeto foi desenvolvido com o objetivo de utilizar a tecnologia  dos aplicativos celulares como um controle de direção conectado à cadeira via Bluetooth,  proporcionando mais acessibilidade e autonomia aos usuários da cadeira de rodas. 

2. DESENVOLVIMENTO 

2.1 SOBRE ACESSIBILIDADE 

A principal Lei de Acessibilidade no Brasil é a Lei Nº 10.098, a lei em questão visa  o total acesso e preza o direito legal do cidadão de ir e vir, porém com toda a estrutura e anos  de lei ainda não se vê um resultado com eficiência para os necessitados de uma grande parte da  população que sofrem com esse problema escasso na sociedade. Pensando nesse aspecto em  geral, com ênfase na saúde e mobilidade pode-se melhorar no quesito apoio financeiro a  projetos e obras de reabilitação, de acessibilidade e modernização tecnológica em áreas urbanas.  

Conscientizar a população e os órgãos responsáveis da inclusão dessa parte  significativa da sociedade para que obtenham acesso e inclusão em áreas urbanas, mercado de  trabalho, escolas, transporte entre outros garantindo a socialização dos mesmos com um  resultado positivo e sucinto em todos seus aspectos. 

2.3 SOBRE A TECNOLOGIA 

CRUZ, Luana (2019) ressalta que ele [Arduino] é capaz de integrar vários  periféricos e sensores, permitindo um controle preciso dos motores da cadeira, detectando  obstáculos e se comunicando por Bluetooth com um smartphone, entre outras funções  importantes para o projeto. A utilização do smartphone como interface de controle traz  benefícios como monitoramento remoto, feedback em tempo real, personalização das configurações e até mesmo a capacidade de relatar problemas e enviar a localização GPS em  emergências. 

Um elemento crucial deste projeto é a atenção voltada para a sustentabilidade, ao  adotar o uso de materiais ecologicamente corretos na construção da estrutura da cadeira de  rodas. Essa abordagem sustentável não só minimiza o impacto ambiental do produto, mas  também viabiliza a produção local em áreas em desenvolvimento, aproveitando recursos locais  disponíveis, o que diminui os custos de transporte e fomenta a economia regional e promove  maior índice de uso dentre os necessitados GROSS, Dennys et al., 2023. 

3. METODOLOGIA 

O estudo foi realizado por meio de uma abordagem metodológica que incluiu o uso  de dispositivos com acesso à internet como ferramenta principal. A coleta de dados e a interação  com os integrantes ocorreram via meio digital e presencial, proporcionando uma abordagem  rápida e acessível, adaptada às especificidades de cada um, bem como possíveis desafios. Foi  dada ênfase especial à garantia da execução de testes do protótipo e elaboração do presente  artigo. A partir dos dados coletados e pesquisas realizadas sobre a acessibilidade e tecnologia,  foi desenhado o fluxo geral de desenvolvimento do projeto, que foi dividido em três principais  etapas: hardware (etapa de montagem do circuito na cadeira), software (utilização de um  aplicativo como controle) e a integração entre hardware e software. 

Figura 2 – Fluxo das Etapas do Projeto 

Fonte: Elaborado pelos autores. 

3.1 Escolha dos Materiais  

Para o desenvolvimento do projeto, a escolha dos materiais e componentes  utilizados foi fundamentada pelo cumprimento de três principais requisitos: custo-benefício,  eficiência e acessibilidade fornecida ao usuário e, com base nos requisitos estabelecidos, foi  iniciada uma busca por componentes para a construção da cadeira e do circuito eletrônico que  atendessem aos requisitos. 

Tabela 1 – Materiais Utilizados 

Quantidade Componentes Valor unitário (R$) Valor Total (R$) 1 44,98 

Fonte: Desenvolvido pelos Autores 

A evolução da sociedade juntamente com a globalização trouxe como consequência  a necessidade do cliente de ter preço baixo e qualidade em um produto. Pensando nisso foi  elaborada a tabela principal dos componentes e produtos para a realização eficaz e de baixo  custo do protótipo em questão.  

A unidade de robô com Arduino é uma solução completa e acessível para  instituições educacionais, makerspaces e entusiastas de tecnologia. Ele proporciona uma  experiência de aprendizado robusta e interativa, além de ser um excelente ponto de partida para  projetos mais avançados em robótica e automação. Um dos componentes mais legais do pack é  uma cadeira de rodas em MDF, feita de um material leve e resistente, fácil de montar e perfeita  para segurar todos os componentes eletrônicos. Além de ser estável, a cadeira de rodas tem um  plano que você pode personalizar conforme seu projeto. Esse pacote é uma ótima maneira de  começar, e quem sabe até avançar para projetos mais complexos no futuro. 

O projeto para a elaboração do robô teve como custo total R$ 234,57, com esse  valor obtivemos o resultado desejado, proposto e bem sucedido do protótipo em questão. 

3.2 Montagem do Circuito 

Para garantir que a movimentação e a velocidade da cadeira fossem realizadas de  forma correspondente aos comandos passados pelo usuário por meio do aplicativo, foi utilizado  um controlador de ponte H (L298N) conectado aos motores e ao Arduino por meio de jumpers,  que conectam, respectivamente, os pinos de controle IN1, IN2, IN3 e IN4 da Ponte H aos pinos  digitais 5, 6, 10 e 11 do Arduino. 

Como forma de garantir que os motores executassem os comandos passados pelo  código do Arduino, foi feita a ligação de um fio na entrada GND da Ponte H ao pino digital  GND do Arduino, dessa forma, estabelecendo a comunicação entre os códigos passados e o  protótipo. 

Para promover a responsividade entre os comandos passados por meio do aplicativo  e o protótipo, era necessário um componente que estabelecesse uma conexão entre o celular do  usuário e o circuito eletrônico do protótipo, e que mesmo com uma certa distância entre o celular  e a cadeira de rodas, a conexão fosse mantida e, considerando esses pontos, foi utilizado um  Módulo Bluetooth HC-06, que mantém sua conexão Bluetooth em até 10 metros de distância  do aparelho conectado. O Módulo Bluetooth HC-06 foi ligado ao Arduino utilizando jumpers  conectando, respectivamente, os pinos TX, RX, VCC e GND do Módulo Bluetooth aos pinos  RX, TX, 5V e GND do Arduino.

O fornecimento de energia do protótipo conta com a utilização de quatro pilhas AA  de 1,5V cada, responsáveis por alimentar a Ponte H e fornecer energia para o interruptor, que  por sua vez, representa o botão “liga-desliga” da cadeira de rodas automatizada. Além das  pilhas, foi utilizada uma bateria 9V como fonte de alimentação para o Arduino e demais  componentes conectados a ele. Dessa forma, o circuito final do projeto conecta de forma direta  ou indireta, todos os componentes utilizados. 

3.3 Construção do Código para Execução dos Comandos do Protótipo 

A lógica de construção do código para o Arduino foi dividida em três partes  principais, sendo definidas como: “Declaração”, “Configuração” e “Loop Principal”; pensadas  para que o usuário tenha a maior autonomia possível, possibilitando o controle de velocidade  da cadeira bem como o de movimento.  

Na etapa de “Declaração”, foram definidos os pinos do Arduino usados para  controlar os motores por meio da Ponte H L298N, por meio da associação dos pinos aos  motores, onde as variáveis “motorA1” e “motorA2” estão associadas, respectivamente, aos  pinos digitais 5 e 6 do Arduino e aos pinos IN1 e IN2 da Ponte H; enquanto as variáveis  “motorB1” e “motorB2” estão associadas, respectivamente, aos pinos digitais 10 e 11 do  Arduino e aos pinos IN3 e IN4 do driver de motor L298N. 

Além das variáveis relacionadas aos motores do protótipo, também foram utilizadas  variáveis para gerenciar o estado dos comandos recebidos e a velocidade dos motores, de modo  que a variável “state_rec” armazena temporariamente o valor lido da porta serial; a variável  “vSpeed” define a velocidade dos motores, que por padrão, inicia-se em 200, permitindo que o  usuário configure a velocidade como desejar, considerando “0” como a menor velocidade e  “255” a velocidade máxima. Como forma de armazenar o caractere recebido pela porta serial,  ou seja, o comando enviado pelo aplicativo de controle da cadeira, foi utilizada a variável  “state”. 

Trecho de Código 1 – Declaração de Variáveis 

No espaço dedicado ao “void setup” do programa, foi desenvolvida a etapa de  “Configuração”, onde é feita a inserção das configurações iniciais do programa, de modo que  as informações que devem ser configuradas uma única vez são inseridas dentro dessa função.  No caso do protótipo, a função “setup” é chamada uma única vez quando o microcontrolador  (Arduino) é ligado ou resetado. É neste espaço onde os motores são configurados como saídas  e a comunicação serial é iniciada a 9600 bits por segundo.

Trecho de Código 2 – Configuração Inicial 

Após a declaração de variáveis e configurações iniciais, inicia-se o desenvolvimento  da função “loop”, que corresponde a etapa de “Loop Principal”; onde ocorre a lógica principal  do programa, repetindo as instruções do código enquanto o Arduino estiver ligado.  

Trecho de Código 3 – Loop Principal 

O código verifica se há dados disponíveis na porta serial “Serial.available” e, se  houver, realiza a leitura do dado e o armazena na variável “state”, e com base no valor  armazenado por essa variável, diferentes comandos de movimento são executados. Além disso, a velocidade na variável “vSpeed” é ajustada com base nos diferentes caracteres (“0”, “4”, “6”,  “7”, “8”, “9”, “q”) que correspondem a diferentes velocidades. 

3.4 Integração Entre Hardware e Software 

Finalizadas as etapas de desenvolvimento do Hardware (construção do circuito  eletrônico) e Software (construção do código), foi realizada a conexão entre ambas as partes na  cadeira de rodas de MDF adaptada ao Chassi 2DW, de modo que os comandos dados pelo  usuário por meio do aplicativo fossem recebidos pelo Arduino e executados pelos componentes  do circuito.  

Partindo do princípio da necessidade de ter um aplicativo que pudesse controlar a  cadeira de rodas, foram realizadas pesquisas para entender qual plataforma melhor atenderia as  necessidades do projeto, tendo em vista que seria necessário que a plataforma permitisse a  conexão com o Módulo Bluetooth do circuito e o controle de velocidade da cadeira, além do  controle do direção.  

Com base nos requisitos básicos para atendimento ao projeto, o aplicativo “Arduino  Car” correspondeu às expectativas mediante aos testes realizados e, após a escolha do aplicativo  de controle, a plataforma foi configurada de maneira que cada comando de direção e velocidade  representam um caractere correspondente no código Arduino. 

Com o aplicativo configurado, foi feita a sincronização do código com o Arduino  através do cabo USB, onde uma entrada do cabo é conectado ao aparelho onde o código está  armazenado e ao próprio Arduino. 

3.5 Etapa de Testes  

Uma vez finalizada a construção do protótipo, foi iniciada a fase de testes, onde a  capacidade da cadeira de receber e obedecer aos comandos passados pelo usuário foi testada  com o intuito de encontrar eventuais erros e corrigi-los, obtendo, dessa forma, o modelo de  protótipo com maior desempenho e eficácia. Partindo desse princípio, três versões diferentes  da cadeira de rodas controlada por celular via Bluetooth foram testadas. 

A primeira versão do protótipo submetida ao teste foi o modelo “Atlon”, que foi  construído utilizando os componentes pré-selecionados, mas quando dado o primeiro comando  de movimento, não respondeu como deveria. Foi realizado um estudo de componentes afim de  saber se havia algum avaria e uma revisão de código, e após a revisão geral do projeto, foi  identificada uma falta de conexão direta entre a Ponte H e o Arduino, que recebia o comando  mas por não possui a conexão com o Driver L298N, não havia movimentação dos motores. 

Identificada a necessidade de conexão direta entre ambos componentes, foi  realizada a ligação entre a Ponte H e o Arduino utilizando um fio, responsável por conectar o  pino lógico GND do Arduino a entrada GND da Ponte H. Após estabelecida a conexão, foi  iniciado o teste do modelo “Marvin”, correspondente a segunda versão do protótipo, que apesar  de se mover, seus movimentos não eram correspondentes aos comandos de direção passados  via aplicativo. Com a realização de mais uma investigação de possíveis causas do problema,  observou-se que o erro se deu devido a inversão da polaridade dos motores, de modo que para  evitar que a cadeira de rodas se movesse na direção oposta ao comando dado, era necessária  uma inversão dos fios do motor ligados à Ponte H. 

Após a inversão da polaridade dos motores, foi realizado o teste do protótipo da  cadeira de rodas “Zetta”, que obedecia aos comandos conforme o que era passado pelo usuário  via aplicativo, no entanto, apresentava uma velocidade diferente da velocidade padrão (200)  estabelecida durante a fase de desenvolvimento do código. Revisitando o código, foi observado  um erro de digitação, responsável por fazer com que a cadeira se movimenta-se na velocidade de 155 ao invés de 200. Após o ajuste de código, o projeto “Zetta” tornou-se a versão aprovada  devido ao seu desempenho e eficiência diante do teste realizado. 

3.6 Análise de Custos do Robô Arduino 

A análise minuciosa dos custos de um produto requer a consideração de seus  componentes, custos fixos e variáveis. Este estudo explora os custos de um produto com partes  eletrônicas e mecânicas, fornecendo informações sobre preço de venda e ponto de equilíbrio  para assegurar a viabilidade econômica. 

Custos Fixos: Não variam com a produção e incluem despesas como aluguel,  salários administrativos e despesas gerais. Assumimos custos fixos mensais de R$ 600,00  Custos Variáveis: Variam com a produção e incluem o custo total dos componentes,  que é de R$ 242,13 por unidade deste produto. 

O preço de venda é determinado com base em uma margem de lucro de 30% sobre  o custo total de produção. A fórmula para calcular o preço de venda é: Preço de Venda = Custo  Total × (1 + Margem de Lucro). Aplicando os valores, o preço de venda é de R$ 314,70 por  unidade, assegurando uma margem de lucro de 30%. 

O ponto de equilíbrio é o número de unidades necessárias para cobrir todos os  custos fixos e variáveis. A fórmula para calcular o ponto de equilíbrio é:  Ponto de Equilíbrio = Custos Fixos / (Preço de Venda – Custo Variável). Aplicando  os valores, o ponto de equilíbrio é de aproximadamente 8 unidades. Portanto, é necessário  vender cerca de 9 unidades por mês para cobrir todos os custos. 

Tabela 2 – Custos do Robô Arduino 

Fonte: Desenvolvido pelos Autores

Para garantir a cobertura de todos os custos relacionados ao produto, é fundamental  atingir um determinado ponto de equilíbrio. As vendas que ultrapassam esse ponto contribuem  diretamente para os lucros da empresa, que mantém uma margem de lucro saudável de 30%.  No entanto, é imprescindível realizar revisões periódicas nos custos e no preço de venda, a fim  de permanecer competitivo no mercado. Controlar as finanças e monitorar constantemente as  flutuações nos preços dos insumos e outras despesas são passos cruciais para assegurar a  sustentabilidade e o progresso do negócio. 

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES  

A partir dos resultados obtidos, foram observados alguns pontos de atenção para o  desenvolvimento de projetos posteriores, onde o cuidado com a conexão entre componentes é  essencial para o projeto, afim de evitar falhas na movimentação como apresentadas nas versões  “Atlon” e “Marvin”, onde apesar da escolha correta dos componentes, a má conexão e a  conexão incorreta impediram o funcionamento adequado do projeto.  

Por ser um protótipo inicial, ainda há espaço para maiores estudos e aprimoramento  do que foi desenvolvido, em especial, no que diz respeito ao consumo de energia do circuito e  a segurança do usuário da cadeira. Do ponto de vista de segurança, seria interessante a utilização de um sensor ultrassônico HC-SR04, que detecta objetos a uma determinada distância, evitando  possíveis colisões entre a cadeira de rodas e quaisquer objetos na rota do usuário. Contudo, apesar dos pontos de atenção, o protótipo atende aos objetivos de  funcionamento estabelecidos inicialmente, atuando como um projeto promissor e que traria  ganhos para a sociedade no que diz respeito a acessibilidade e inclusão das pessoas portadoras  de deficiências motoras nos membros inferiores caso reproduzido em tamanho real. No entanto,  para que a reprodução do projeto fosse possível, é importante uma análise profunda tanto de  componentes a serem utilizados para a fabricação quanto uma análise de mercado, buscando  entender se o projeto seria viável do ponto de vista financeiro assim como do ponto de vista  social. 

4.1 Reprodução do Protótipo em Tamanho Real  

Pensando em uma aplicação dos conceitos e estudos do protótipo em um projeto de  tamanho real, vale ressaltar que haveria a necessidade de realizar o redimensionamento dos  componentes para atender as necessidades de uma cadeira de rodas e motores maiores,  considerando também, um redimensionamento de carga do projeto como um todo.  Considerando um cenário de redimensionamento, foi realizado um estudo de componentes para  a construção da cadeira e do circuito eletrônico que atendessem as necessidades do projeto. 

Tabela 3 – Componentes Necessários Para Reprodução do Projeto em Tamanho Real 

Quantidade Componentes Valor unitário (R$) Valor Total (R$) 1 44,98 

Fonte: Desenvolvido pelos Autores 

4.2 Simulação para Reprodução em Tamanho Real 

É fundamental compreender o volume de vendas da empresa, os custos com os produtos, as despesas comerciais e administrativas, bem como o novo perfil do cliente durante o processo de crescimento e a maneira de realizar as vendas para auxiliar a empresa a entender  sua eficiência financeira em diferentes períodos. Esse controle é feito por meio de registros detalhados, necessários para a análise da situação financeira das entidades, de acordo com as  normas estabelecidas. A análise de custo é essencial para verificar a situação da empresa, pois  através dela as informações são coletadas e processadas, permitindo a avaliação dos recursos financeiros e dívidas. Nas demonstrações, os dados são interpretados de forma clara,  fornecendo uma visão precisa da situação financeira da organização, auxiliando na tomada de  decisões dos gestores. Com a saúde financeira da empresa em ordem, é possível manter-se  competitivo no mercado, ampliando cada vez mais os lucros do negócio. É importante não  confundir o patrimônio da entidade com o pessoal, evitando utilizar recursos da empresa para fins particulares, que violam esse princípio. Toda empresa busca gerar lucro por meio de seus  processos, exigindo um planejamento financeiro eficiente e análise cuidadosa. Desta maneira  qualquer organização, de pequeno ou grande porte, necessita das análises de suas finanças. 

Tabela 4 – Despesas Fixas e Variáveis

Fonte: Desenvolvido pelos Autores 

Preço de venda
Preço de Venda = Custo Total × (1 + Margem de Lucro). 
Preço de Venda = 940,12 × (1+0,30) = 1.222,17 
Ponto de equilíbrio  
Ponto de Equilíbrio = Custos Fixos / (Preço de Venda – Custo Variável) Ponto de equilíbrio = 9.780,00/1.222,17 – 940,12 = 34 unidade 

  • Para assegurar a viabilidade econômica do produto, são necessárias algumas medidas  fundamentais: 
  • Alcançar o Ponto de Equilíbrio: Deve-se vender no mínimo 36 unidades por mês para  cobrir todos os gastos. 
  • Manter o Controle dos Custos: É essencial monitorar de perto os custos fixos e variáveis. • Rever Regularmente os Preços: Fazer ajustes nos preços de venda conforme necessário  para refletir mudanças nos custos dos componentes ou no mercado. 
  • Fazer um Planejamento Financeiro: Ter um planejamento financeiro eficiente é crucial  para garantir a saúde econômica da empresa e sua competitividade. 

Este estudo oferece um panorama detalhado dos custos relacionados à produção de  um produto com componentes eletrônicos e mecânicos, auxiliando a empresa a ter uma  compreensão mais clara de seus custos, estratégias de precificação e ponto de equilíbrio para  uma gestão financeira eficaz.

4.3 Estratégia de Marketing  

A estratégia de marketing é essencial para o desenvolvimento sustentável da empresa.  Inicia-se com a segmentação de mercado, identificando o público-alvo, que inclui idosos,  indivíduos com necessidades especiais e instituições de saúde. A análise demográfica e  psicográfica auxilia na customização da comunicação e das propostas. 

O posicionamento do produto é outra etapa fundamental, tais como qualidade,  inovação e comodidade. A construção de uma imagem de marca confiável, associada a  princípios como segurança e autonomia, fortalece a percepção do item no mercado. 

É fundamental a diversificação dos canais de distribuição, abrangendo  distribuidores de artigos médicos, farmácias, lojas especializadas e comércio eletrônico. A  formação de parcerias com clínicas, hospitais e entidades de apoio representa também  estratégias eficazes. 

A promoção do produto precisa ser ampla, incorporando o marketing digital, as  redes sociais, a veiculação de anúncios pagos e a estratégia de marketing de conteúdo. Estimular  clientes contentes a indicarem o produto por meio de programas de indicação pode potencializar  a clientela de forma natural. 

Não se deve descuidar do atendimento ao cliente. Disponibilizar assistência técnica,  manutenção e garantia pós-venda contribui para elevar a satisfação do cliente e promover a  fidelização à marca. Treinar a equipe de vendas para proporcionar um atendimento  personalizado e acolhedor garante que os clientes se sintam apreciados e bem cuidados. 

4.4 Pesquisa de Mercado para o Desenvolvimento da Empresa 

O mercado de cadeiras de rodas tem crescido globalmente e também no Brasil,  impulsionado por diversos fatores como o envelhecimento da população, o aumento da  conscientização sobre acessibilidade e avanços tecnológicos. 

O mercado de cadeiras de rodas ativas é segmentado por tipo de produto (cadeira  de rodas manual e cadeira de rodas elétrica), aplicação (Alzheimer, diabetes, lesão medular,  paralisia cerebral e outras aplicações) e geografia (América do Norte, Europa, Ásia-Pacífico,  Oriente Médio e África e América do Sul). 

4.5 Análise Ativa do Mercado de Cadeira de Rodas 

O mercado de cadeiras de rodas ativas deve registrar um crescimento anual  composto (CAGR) de 4,4% entre 2022 e 2027. Durante a pandemia de COVID-19, o acesso a  serviços de saúde foi dificultado, especialmente para pessoas com deficiência, que enfrentaram  barreiras significativas e risco aumentado de depressão. As cadeiras de rodas ativas são  preferidas por pessoas fisicamente ativas, incluindo atletas, devido à sua facilidade de uso e  avanços tecnológicos.

Gráfico 1 – Tamanho do mercado de cadeiras de rodas ativas e análise de participação – Tendências e previsões de crescimento (2024 – 2029) 

Fonte: Mordor Intelligence Research & Advisory. (2023, June). Tamanho do mercado de cadeiras de rodas  ativas e análise de participação – Tendências e previsões de crescimento (2024 – 2029). Mordor Intelligence.  Retrieved June 4, 2024, from https://www.mordorintelligence.com/pt/industry-reports/active-wheelchair-market. 

O aumento da conscientização e o interesse crescente em esportes para deficientes  estão impulsionando o mercado. Dados do Banco Mundial mostram que a população com mais  de 65 anos era de 723,18 milhões em 2020, e o crescimento dessa faixa etária, juntamente com  iniciativas governamentais, deve beneficiar o mercado. 

A diabetes, que afetava 537 milhões de adultos em 2021, deve aumentar para 783  milhões até 2045, e pacientes com complicações graves podem optar por tecnologias de  mobilidade assistiva, impulsionando o mercado. A doença de Alzheimer, que afeta um número  crescente de pessoas, também contribui para a expansão do mercado. 

Iniciativas governamentais são cruciais para o crescimento do mercado. No Reino  Unido, o NHS fornece e mantém cadeiras de rodas para pessoas com deficiência. Na Índia, o  governo lançou programas de subsídios para a compra de cadeiras de rodas, apesar do alto custo  ser uma barreira significativa em países de renda média. 

Essas iniciativas e o aumento da demanda devido ao envelhecimento da população  e às condições de saúde que limitam a mobilidade são fatores-chave que deverão impulsionar  o mercado de cadeiras de rodas ativas nos próximos anos. 

4.6 Mercado de Cadeira de Rodas Nacional 

Crescimento e Estrutura: De acordo com a Agência Nacional de Vigilância  Sanitária (ANVISA), mais de 90% das empresas da indústria brasileira de saúde possuem  capital nacional. Isso possibilita que o país desenvolva tecnologias e atenda à demanda local de  forma eficaz. O setor de comércio e serviços de produtos assistivos no Brasil movimenta mais  de R$ 5 bilhões por ano, com a produção e comercialização de aproximadamente 400 mil  cadeiras de rodas anualmente.

Reconhecimento e Adaptação: Apesar dos números positivos, o setor ainda busca  maior reconhecimento. A adaptação e relevância dos equipamentos nacionais têm melhorado  graças ao trabalho de entidades como a Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços  de Tecnologia Assistiva (ABRIDEF), a Associação Brasileira de Artigos Médicos,  Odontológicos e Hospitalares (ABIMO) e a Associação Brasileira de Ortopedia Técnica  (ABOTEC). 

Regulamentação e Segurança: A produção de cadeiras de rodas no Brasil segue  rigorosos parâmetros internacionais de segurança, graças à fiscalização da ANVISA e do  Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO). Existem laboratórios  no país que realizam ensaios complementares em cadeiras de rodas manuais, motorizadas e  scooters. Normas específicas para cadeiras de rodas foram implementadas recentemente,  melhorando a segurança e qualidade dos produtos nacionais em comparação com os importados 

Inovação e Tecnologia: A indústria nacional de cadeiras de rodas tem evoluído,  com apoio de entidades e profissionais, para desenvolver produtos modernos e tecnológicos  que atendam às necessidades específicas das pessoas com deficiência física, melhorando seu  estilo de vida. 

Demanda Crescente: No Brasil, o aumento da expectativa de vida e o número  crescente de pessoas com deficiência têm elevado a demanda por cadeiras de rodas. Segundo o  IBGE, 45 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de deficiência física que necessitam de  dispositivos de mobilidade. 

O mercado de cadeiras de rodas ativas é fragmentado e competitivo e consiste em  vários players importantes. Em termos de participação de mercado, alguns dos principais  players estão atualmente dominando o mercado. Algumas das empresas que atualmente  dominam o mercado são Sunrise Medical, Mountain Trike, Numotion, Ki Mobility, Top End,  Permobil, Karman Healthcare, Sportaid, Meyra GmbH, PER4MAX Medical, entre outras. 

CONCLUSÕES 

O mercado de cadeiras de rodas, tanto globalmente quanto no Brasil, está em  expansão devido a fatores demográficos e avanços tecnológicos. No Brasil, o mercado enfrenta  desafios como a acessibilidade financeira e a necessidade de melhores políticas públicas, mas  também apresenta oportunidades significativas para inovação e crescimento. 

A elaboração de uma estratégia de marketing eficaz e a realização de uma pesquisa  de mercado abrangente são passos essenciais para o progresso e a expansão da empresa.  Entender o mercado, adequar o produto às demandas dos consumidores e estabelecer uma  presença competitiva possibilitará à empresa potencializar suas vendas, ampliar sua clientela e  assegurar um crescimento sustentável a longo prazo. O embasamento sólido em conhecimento  e a execução planejada da estratégia garantirão que a empresa permaneça relevante e  concorrencial na indústria de cadeiras de rodas. 

Portanto, diante das análises e estudos realizados, podemos concluir que tem tudo  para realizar um robô bem sucedido, visto que estará contando com uma boa equipe e com  profissionais competentes, além de uma boa gestão. 

Em paralelo, à crescente demanda sofrida pelo mercado devido a inovação e avanço  tecnológico promove, em paralelo, a importância de pesquisas acadêmicas em instituições de  ensino superior. Com isso, é crucial promover e incentivar iniciativas de ideias promissoras;  ainda que com a presença de benefícios significativos para a sociedade. Soluções inovadoras e  sustentáveis implicam a acessibilidade coletiva com o impulso da valorização, custo-benefício e  suporte. 

O investimento no nicho de cadeira de rodas atende um viés ético atrelado ao lucro.  No Brasil, a demanda pelo produto apresenta extensão, em especial o custo-benefício atrelado a modelos de distribuição e o público-alvo. Parcerias com hospitais ou meios que haja a  necessidade da cadeira de rodas em promover seu uso — satisfazendo-se os atendidos. Antes  da aparição deste produto às prateleiras do mercado, o produto é destinado à análise de custos.  Neste processo, envolveu-se o custo das matérias, qualidade, segurança, valor correspondente  à sua fabricação e à regulamentação. Entrelaçar este modelo ao equilíbrio de preços acessíveis  para os clientes promove margens saudáveis de lucratividade. Por fim, este nicho apresenta  correspondências que permitem o acesso destes produtos com a iminente presença de lucro. A  regularização atrelada a independência do produto e por viés do cliente, ao meio, corrobora  sincronia, lazer e inclusão; levantamento de diferentes modelos, mecanismos ou estruturas  adicionais motiva uma gama de possibilidades da qual a acessibilidade permeia, como modelos  próprios destinados a pessoas obesas e controle de locomoção mediante pulsos elétricos para  deficientes com paralisia. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

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6Coordenação de curso de Engenharia da Computação e do curso de Engenharia de Produção