REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202411111727
Letícia Mota Lima1
Igor Kelvin Ferreira Oliveira 2
Juliana Ap. Barbosa da Silva3
Filip Kujal 4
Leonardo Fabiano Nascimento5
Larissa Corradi Dias6
RESUMO
Este estudo analisa a relação entre lesões cervicais não cariosas (LCNCs) e bruxismo, considerando o envelhecimento e o aumento da preservação da dentição natural como fatores que elevam a prevalência dessas lesões. As LCNCs são caracterizadas pela perda de tecido dentário sem cárie, sendo causadas por fatores como tensões biomecânicas (abfração), abrasão por desgaste mecânico e erosão química. O bruxismo, que envolve o ranger ou apertar dos dentes, contribui para o desenvolvimento das LCNCs, sobretudo na forma de abfração, devido ao estresse sobre os dentes. Embora o bruxismo possa agravar essas lesões, a revisão da literatura indica que a idade é um fator mais significativo. Estratégias de prevenção e educação para a saúde bucal são essenciais para reduzir o impacto das LCNCs.
Palavras-chave: Lesões Cervicais Não Cariosas. Etiologia. Bruxismo. Prevenção. Tratamento.
1 INTRODUÇÃO
O aumento na expectativa de vida, associado a transformações nos hábitos alimentares, sociais e nos cuidados com a saúde, tem favorecido a preservação da dentição natural por períodos mais longos. Nesse contexto, as lesões cervicais não cariosas (LCNCs) destacam-se como um dos principais motivos de procura por tratamento odontológico, seja por preocupações estéticas ou pelo desconforto e dor que podem causar (CHAN et al., 2024). As LCNCs são caracterizadas pela perda de tecido mineralizado na região cervical do dente, sem presença de cárie, o que justifica a nomenclatura adotada. Embora possam ocorrer em qualquer faixa etária, essas lesões são mais prevalentes entre idosos, já que o desgaste dentário está intrinsecamente relacionado ao processo de envelhecimento (CHAN et al., 2024).
Estudos epidemiológicos mostram uma prevalência variável de LCNCs, entre 5% e 85%, influenciada por fatores como tamanho da amostra, faixa etária e características étnicas dos grupos estudados (SOLINO et al., 2018). Contudo, a literatura é consensual quanto à correlação entre a presença dessas lesões e o envelhecimento (ELMARSAFY et al., 2024; PEREZ et al., 2012).
1.1 Etiologia das LCNCs
A etiologia das LCNCs é atribuída a uma interação complexa de três fatores principais: tensões cervicais, conhecidas como abfração; fricção ou abrasão; e biocorrosão ou erosão. A abfração resulta de forças biomecânicas que causam flexão dental, promovendo a fadiga do esmalte e da dentina. A abrasão ocorre devido ao desgaste mecânico provocado por práticas inadequadas de higiene bucal, como o uso de escovas de cerdas rígidas ou cremes dentais abrasivos. A biocorrosão, por sua vez, está relacionada à degradação química induzida por ácidos não bacterianos, provenientes de refluxo gastroesofágico ou do consumo frequente de bebidas ácidas (dos Anjos et al., 2023; Elmarsafy et al., 2024). (DOS ANJOS JUNIOR; M.G.; COPPLA; F.M.; MOTA; E.C., 2023; ELMARSAFY et al., 2024)
Esses fatores interagem de forma concomitante, e acredita-se que não atuem de forma isolada no desenvolvimento das LCNCs (GOMES et al., 2022; GÓMEZ-HERNÁNDEZ; I.E. et al., 2023). Embora essas lesões não tenham etiologia bacteriana, a presença de cáries pode ocorrer como evento secundário na mesma região (PIRES et al., 2023).
1.2 Classificação das LCNCs
A classificação das LCNCs abrange quatro categorias principais:
– Abrasão: desgaste patológico causado por estresse mecânico externo, como escovação excessiva com cremes dentais abrasivos.
– Erosão: dissolução química do tecido dentário devido à exposição a ácidos não bacterianos, com origem endógena ou exógena.
– Abfração: lesão em forma de cunha com bordas anguladas, resultante de forças biomecânicas que causam flexão dental, levando à fadiga do esmalte e dentina.
– Atrição: perda de tecido dentário decorrente do contato entre dentes antagonistas durante os movimentos funcionais de oclusão e mastigação, bem como em atividades parafuncionais.
1.3 Bruxismo e sua Relação com LCNCs
O bruxismo é um hábito parafuncional, caracterizado pelo ranger ou apertar dos dentes, frequentemente de maneira inconsciente e tanto em vigília quanto durante o sono (DOS ANJOS JUNIOR; M.G.; COPPLA; F.M.; MOTA; E.C., 2023). Esse hábito está associado a alterações no sistema estomatognático, como disfunções temporomandibulares (DTM), desgaste dentário, fraturas e aumento da atividade muscular, resultando em dor e desconforto (SILVA, 2020). O bruxismo destaca-se como fator etiológico relevante para o desenvolvimento de LCNCs, especialmente as abfrações, devido à sobrecarga oclusal que promove flexão repetitiva dos dentes, levando à perda de tecido dentário na região cervical (RAMALHO, 2015). Esse desgaste é agravado pela atrição associada ao bruxismo (PATANO et al., 2023).
O presente estudo objetiva revisar a literatura e investigar a relação entre as LCNCs e o bruxismo, com foco na análise da contribuição do bruxismo como fator etiológico no desenvolvimento das diferentes categorias de LCNCs, especialmente as abfrações.
2 METODOLOGIA
Este trabalho consiste em uma revisão de literatura baseada nas bases de dados Scielo, PubMed, Google e Lilacs, com a aplicação de palavras-chave como “Desgaste Dentário”, “Bruxismo” e “Erosão Dentária”, utilizando operadores booleanos (“AND” e “OR”). Foram incluídos artigos de revisão completos e originais, com resumos em português e inglês, publicados entre 2014 e 2024. Critérios de exclusão aplicados incluíram duplicações com o uso de palavras-chave diferentes, artigos em outros idiomas, incompletos, fora das bases selecionadas ou que não atenderam a outros critérios de inclusão.
3 RESULTADOS
Na busca realizada no Google Acadêmico com o termo “Desgaste Dentário”, foram encontrados 535 artigos publicados entre 2014 e 2024. Com a entrada “Bruxismo”, o número de publicações encontradas no mesmo período foi de 1.780. O termo “Erosão Dentária” resultou em 240 publicações, enquanto a busca por “Bruxismo e Lesões Cervicais Não Cariosas” trouxe 98 resultados. Esses estudos variaram entre monografias, trabalhos de conclusão de curso, e teses de doutorado.
No banco de dados SciELO, a busca resultou em 11 artigos para “Bruxismo”, um para “Desgaste Dentário”, e um para “Erosão Dentária”, enquanto não foram encontrados artigos específicos para “Bruxismo e Lesões Cervicais Não Cariosas”. A plataforma LILACS apresentou 122 artigos para “Bruxismo”, 139 para “Desgaste Dentário”, 142 para “Erosão Dentária” e dois para “Bruxismo e Lesões Cervicais Não Cariosas”. No PubMed, a pesquisa em inglês trouxe 343 artigos para “Bruxismo”, 283 para “Desgaste Dentário”, 205 para “Erosão Dentária” e um para “Bruxismo e Lesões Cervicais Não Cariosas” (Tabela 1).
Tabela 1: Número de artigos encontrados em cada base de dados por termo de busca.
Dos 3.903 registros encontrados, 1.318 eram duplicados entre as bases de dados. Após a leitura inicial dos títulos, 61 artigos foram selecionados para leitura dos resumos, dos quais 19 passaram para uma análise mais aprofundada com leitura completa. Finalmente, seis artigos que relacionavam diretamente bruxismo a lesões cervicais não cariosas (LCNC) foram incluídos no estudo.
A Figura 1 apresenta o fluxograma da seleção dos artigos para análise neste estudo.
4 DISCUSSÃO
4.1 Conceito e Características das Lesões Cervicais Não Cariosas (LCNCs)
As LCNCs são descritas por autores como Lemos Júnior et al. (LEMOS JUNIOR; ALVES; FIGUEIREDO, 2018), Beiriz et al. (BEIRIZ et al., 2020), Pinheiro et al. (PINHEIRO et al., 2020), Sppezapria et al. (SPPEZAPRIA; MIRANDA; AGUIAR, 2021) e Lucchesi(LUCCHESI, 2022) como lesões que ocorrem na região cervical dos dentes, próximas à junção amelo-cementária (JAC). Essas lesões resultam na perda de tecido duro sem a presença de cárie dentária(ROBERTS; MANGUM; SCHNEIDER, 2022) sugerem que, na ausência de cáries, os processos que levam às LCNCs são responsáveis pela perda estrutural dos dentes (DHALIWAL; OUANOUNOU, 2024).
Uma revisão sistemática de Teixeira et al. (TEIXEIRA et al., 2020) sobre a prevalência global de LCNCs em adultos apontou uma média ponderada de prevalência de 46,7% (IC 95%: 38,2–55,3%) em diferentes populações. A prevalência aumentou com a idade e foi maior na América do Sul em comparação aos Estados Unidos, especialmente em populações com menor acesso a tratamentos dentários. Os autores destacam que métodos de diagnóstico visual e tátil subestimam essa prevalência, influenciada também pelas definições e termos empregados nos estudos.
4.2 Classificação das LCNC
A erosão dentária ocorre devido ao contato com ácidos não bacterianos (TOWLE et al., 2018), como alimentos e bebidas ácidas. Fatores internos, como transtornos alimentares com episódios de vômito, também podem causar erosão (VALENA; YOUNG, 2002). Estudos recentes sugerem que o consumo frequente de bebidas esportivas entre adolescentes e adultos jovens aumentou o risco de erosão dentária, e ações preventivas como a educação para a higiene bucal e o uso de cremes dentais fluoretados são recomendados para minimizar esses efeitos (NIJAKOWSKI et al., 2023).
4.2.1 Abrasão
A abrasão é o desgaste mecânico não carioso do dente devido ao contato com objetos externos, comumente observada em pré-molares e caninos (FORBES-HALEY et al., 2016). Esse tipo de desgaste pode resultar de técnicas inadequadas de escovação (PEREZ et al., 2012), causando sensibilidade dentária, retenção de placa bacteriana e problemas estéticos (SUGITA et al., 2017). A prevenção envolve melhorias na higiene oral e o uso de flúor para reduzir a sensibilidade.
4.2.2 Abfração
Introduzido por Grippo (GRIPPO, 1991), o termo “abfração” refere-se à perda de estrutura dentária causada por forças biomecânicas aplicadas durante a mastigação e o ranger de dentes. Estudos sugerem que essas forças provocam microfraturas na região cervical dos dentes, levando à perda de tecido dentário (SARODE; SARODE, 2013). A abfração geralmente é multifatorial, podendo estar associada à abrasão e erosão dentária (BADAVANNAVAR et al., 2020).
4.2.3 Atrição
A atrição dentária ocorre devido ao contato dente com dente, sendo comumente observada como parte do processo de envelhecimento. O bruxismo, caracterizado pelo apertamento ou rangido dos dentes, pode intensificar o desgaste, resultando em exposição da dentina e aumento do risco de cáries e sensibilidade dentinária (REES; SOMI, 2018).
4.3 Bruxismo
O bruxismo é definido como uma parafunção dos músculos da mastigação, sendo um comportamento não funcional que envolve o apertamento ou ranger de dentes. Costa et al. (COSTA et al., 2017) sugerem que sua etiologia é multifatorial, exigindo uma abordagem multidisciplinar. O bruxismo pode ser classificado como cêntrico (diurno) ou excêntrico (noturno), sendo este último associado a atividades inconscientes (PONTES; PRIETSCH, 2019).
Pacientes com bruxismo relatam dor de cabeça, tensão nos músculos faciais e desgaste dos dentes, o que pode levar à perda dentária e comprometimento da qualidade de vida (NAVARRO et al., 2018). Apesar de não existir um tratamento definitivo, o uso de placas miorrelaxantes e intervenções psicológicas são indicadas para reduzir os sintomas (DIAS et al., 2016).
4.4 Bruxismo e Lesões Cervicais Não Cariosas
Diferentes estudos buscam correlacionar LCNCs e bruxismo. Silva (SILVA, 2020), em uma revisão de literatura, apontou a relação destrutiva entre o bruxismo e LCNCs e ressaltou a importância de considerar os fatores psicossociais como potenciais causas. Gonzalez (GONZALEZ; A.G., 2023) e Souza (SOUZA et al., 2023) reforçaram que o controle do bruxismo, por meio de terapia comportamental, é essencial para minimizar o risco dessas lesões. Braghini (BRAGHINI, 2023), em revisões sistemáticas, estimou uma prevalência global de bruxismo em adultos com LCNC de 28,88%, sem evidências significativas de associação.
Fontelle et al. (FONTELLE et al., 2024), ao examinar a relação entre bruxismo e LCNC em 245 pacientes, concluíram que a idade, e não fatores como gênero ou dieta, estava significativamente associada a LCNCs.
5 CONCLUSÃO
A análise dos dados e da literatura sugere uma associação fraca entre bruxismo e LCNCs, com indícios de que a idade seja um fator mais determinante para o desenvolvimento de lesões cervicais não cariosas. Estratégias de prevenção e monitoramento individualizado, envolvendo intervenções comportamentais e educação para a saúde bucal, podem ser essenciais para a gestão eficaz dessas condições.
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1Acadêmica do Curso de Bacharelado em Odontologia – UNA Contagem – leticiamlima@outlook.com
2Acadêmico do Curso de Bacharelado em Odontologia – UNA Contagem – igorkelvin1@gmail.com
3Acadêmica do Curso de Bacharelado em Odontologia – UNA Contagem – julianasigma1@gmail.com
4Acadêmica do Curso de Bacharelado em Odontologia – UNA Contagem – filipkujal956@gmail.com
5Acadêmica do Curso de Bacharelado em Odontologia – UNA Contagem – santos.leao@yahoo.com.br
6Docente do Curso de Bacharelado em Odontologia – UNA Contagem – larissa.dias@prof.unibh.br