TOYS AND GAMES IN EARLY CHILDHOOD EDUCATION
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/dt10202505311802
Luciana Américo dos Santos1
Co-autoras: Leuzeny Martins de Almeida Costa2; Isadora Martins da Costa2; Lucélia Oliveira de Lima2
Professor/orientador: Prof./Esp.: Ivone Andrea de Oliveira Dias3
RESUMO
O presente artigo aborda o quanto são importantes os brinquedos e brincadeiras na Educação Infantil e o quanto o professor faz diferença na vida do aluno. A Educação Infantil é a fase onde a criança se desenvolve e nesta fase que inicialmente ela desenvolve o brincar que faz parte não só do universo infantil da criança, mas do adulto também, e nesta fase que averiguamos o aprendizado garantindo à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens, assim como o direito à proteção, a saúde, a liberdade, a confiança, ao respeito, a dignidade, a brincadeira, a convivência e a interação com as outras crianças e as primeiras amizades e a oportunidade de conviver com crianças e adultos que não constituem a sua família, mas que também contribuem para a formação do Eu, desenvolvendo os aspectos intelectual, emocional, social e motor. O brinquedo e a brincadeira são a combinação perfeita para o dia a dia das crianças no ambiente escolar, um espaço que proporcionará o desenvolvimento das múltiplas inteligências: lógico matemática, linguística, musical, espacial, corporal-cinestésica, intrapessoal, interpessoal, naturalista e existencial.
Palavras Chaves: Criança. Faz de Conta. Ludicidade. Brinquedos e brincadeiras.
ABSTRACT
This article discusses how important toys and games are in Early Childhood Education and how much the teacher makes a difference in the student’s life. Early Childhood Education is the phase in which the child develops and, in this phase, he or she initially develops the ability to play, which is part not only of the child’s childhood universe, but of the adult’s as well. It is in this phase that we assess learning, guaranteeing the child access to processes of appropriation, renewal and articulation of knowledge and learning, as well as the right to protection, health, freedom, trust, respect, dignity, play, coexistence and interaction with other children and the first friendships and the opportunity to live with children and adults who are not part of their family, but who also contribute to the formation of the Self, developing the intellectual, emotional, social and motor aspects. Toys and games are the perfect combination for children’s daily lives in the school environment, a space that will provide the development of multiple intelligences: logical-mathematical, linguistic, musical, spatial, corporal kinesthetic, intrapersonal, interpersonal, naturalistic and existential.
Keywords: Child. Pretend play. Playfulness. Toys and games.
1. INTRODUÇÃO
Este tema Brinquedos e Brincadeiras na Educação Infantil foi escolhido para garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens, assim como o direito à proteção, a saúde, a liberdade, a confiança, ao respeito, a dignidade, a brincadeira, a convivência e a interação com as outras crianças.
Proporcionando assim, condições para a criança desenvolver seu autoconceito, independência, pensamento crítico, responsabilidade, espírito cooperativo e amizade, oferecendo a oportunidade para a criança se desenvolver nos aspectos cognitivos, motor, afetivo, social e na linguagem oral. As brincadeiras, os brinquedos e jogos exercem um papel muito importante, pois as atividades que poderão ser realizadas vão muito além de uma simples diversão, possibilitando uma aprendizagem que desenvolve diversas habilidades, que irão contribuir e enriquecer o desenvolvimento intelectual da criança. O brincar na educação infantil é uma atividade espontânea, existem uma variedade enorme de brinquedos e materiais pedagógicos, o fato de a criança estar numa brincadeira não representa um momento de lazer, mas sim uma forma gostosa de aprender.
Assim sendo, a Educação Infantil hoje é um dos temas que mais devemos discutir, pois, ela é considerada uma das fases mais importantes da vida da criança, é nesta fase que a criança começa a aprender aquilo que irá levar para a vida toda e deve ser discutido nos encontros de professores e pesquisadores do tema. Existe uma grande preocupação entre eles em relação ao ensino e à aprendizagem desta etapa, período, este, que influenciará e formará a personalidade da criança. Um dos grandes desafios do professor da atualidade é buscar estratégias e práticas inovadoras para ministrar o currículo com qualidade que vise atender as necessidades de nossas crianças.
Apesar de andarmos a passos largos nesse tema Educação Infantil, ainda estamos engatinhando, diante disso, vamos estudar os fundamentos, concepções e teóricos que procuram entender e compreender seus principais conceitos com o intuito de aprimorar os métodos e inovações para as instituições de ensino.
O artigo vem para justificar e realizar uma reflexão abordando a situação do ensino, com o objetivo de construir novas concepções e abordagens sobre o tema e contribuir para uma mudança significativa.
Serão abordadas neste artigo funções essenciais para o desenvolvimento da criança no período da Educação Infantil, os temas apresentados serão: A Criança, O Faz de Conta a Ludicidade, Os Brinquedos e brincadeiras, A Importância do Brincar.
Na Educação Infantil, devemos abordar pelo menos alguns eixos essenciais para a aprendizagem – identidade e autonomia, movimento, música, artes visuais, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade e matemática. Cada um desses eixos desenvolve habilidades diferentes: limites, afetividade, expressão, equilíbrio, autoestima, autoconhecimento, autoconfiança, integração social, aprender resolver problemas de natureza lógica, iniciar a compreender de forma simples o mundo em que está inserida.
Para que a criança se desenvolva em todos os aspectos acima relacionados e a eficácia do processo ensino aprendizagem seja alcançada são fundamentais o convívio social e o contato com música, histórias, contos, jogos e brincadeiras.
No artigo vamos refletir sobre o ambiente escolar e seu objetivo buscando meios de aperfeiçoar e qualificar o ensino, pois os profissionais devem ser mais críticos e criativos, melhorando e criando estratégias na qualidade de ensino. Cabe também a nós professores propor e buscar alguns recursos de apoio para o processo de construção de conhecimento, abordando eixos que venham propor mudanças nas práticas diárias.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA
Procuramos embasar nossa prática pedagógica, na concepção de Vygotsky, por suas ideias de expandir a importância da interação e das brincadeiras para o desenvolvimento da criança. Piaget afirma que a criança constrói seu conhecimento, por intermédio da interação e relação com o meio, e com as pessoas em sua volta, e sem essa interação não há construção. Tanto a brincadeira como o jogo são essenciais para contribuir no processo de aprendizagem. Por isso, ele afirma que os programas lúdicos na escola são o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Sendo assim, essas atividades se tornam indispensáveis à prática educativa, pois, contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.
A constituição de 1988 e a LDB de 1996 garante o direito das crianças à educação infantil. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, prima nessa etapa da infância das crianças de 0 a 06 anos que é considerado a educação básica.
As teorias de Wallon e Vygotsky são relevantes quanto a questões educacionais modernas. Segundo eles as crianças constroem sua singularidade, o seu eu, no contato com o adulto, e com outra criança e com o meio ambiente que o cerca. Para Vygotsky a brincadeira, o jogo são atividades específicas da infância, nas quais a criança recria a realidade usando sistemas simbólicos. Ele ainda classifica o brincar em três fases. Sendo que na primeira fase a criança inicia seu distanciamento do seu primeiro meio social, representado pela mãe, começa então a falar, a andar e a movimentar-se em volta das coisas. A fase seguinte é caracterizada pela imitação, a criança copia o modelo dos adultos. E a última fase se caracteriza pelas convenções que surgem através das regras e normas associadas. Na concepção de Wallon, o termo infantil significa lúdico, pois toda atividade da criança é lúdica quando é exercida por ela mesma. O brincar é uma forma livre e individual.
Nas teorias de Tizuko, ela relata que o desenvolvimento e a aprendizagem da criança acontecem também através das brincadeiras. Para ela a criança que brinca aprende antes de tudo a brincar, a controlar um universo simbólico particular. Froebel, um grande estudioso, afirma que os jogos e as brincadeiras são muito importantes na infância, por serem atividades que auxiliam a criança na sua determinação, auto-estima, promoção de bem e do outro.
O professor Max G. Haetinger aborda que os benefícios dos jogos e as brincadeiras a criança compreende e aceita a forma e os padrões de comportamento pessoal e social, ter autoconfiança e sentir-se seguro em quaisquer situações, tendo facilidade de solucionar e encarar situações novas, por meio de conhecimentos e habilidades já adquiridas, através de uma avaliação e análise de seus próprios comportamentos como ser cidadão e participante de um grupo social.
Comenius acredita que a criança aprende desde muito cedo, ressaltando que toda a aprendizagem só ocorre por meio da prática, além disso, ele compara o saber como uma dádiva, o que os educadores devem compreender é como proporcionar, aos alunos, o acesso o que esses sabores podem lhes ensinar de forma positiva. Rousseau busca valorizar a criança dentro do processo educacional, para ele a educação deve ser baseada na atividade, pois a aprendizagem é adquirida através das experiências. Froebel privilegia a atividade lúdica por perceber o significado e a função da brincadeira para o desenvolvimento sensório-motor, e ainda criar métodos para ampliar a capacidade intelectual através da relação com objetos, transformando-os de acordo com a imaginação e a vivência. Dewey acredita que a atividade lúdica se torna um fator decisivo para o desenvolvimento da criança, pois, em todos os tempos contou com essas atividades como fonte importante na educação das crianças. Para ele, a escola deve oferecer sugestões significativas, com o intuito de trabalhar conteúdos cotidianos da vida social do aluno, ou seja, a realidade em que o mesmo está inserido.
3. BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Os Brinquedos e Brincadeiras na Educação Infantil são importantes, pois quando as crianças aprendem brincando elas têm muito mais facilidade de aprimorar o que está sendo ensinado do que quando você impõe. Quando você propõe às crianças ambientes que possam manipular objetos, brinquedos e interagir com outras crianças e principalmente que possam aprender, você fornece a ela uma importante forma de comunicação, e que vai auxiliar na aprendizagem, ajudando na construção da reflexão, autonomia e da criatividade. Segundo RCNEI, Brasil, (1998),
brincar é umas das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. A criança ao brincar, pensa e analisa sobre sua realidade, cultura e o meio em que está inserida, discutindo sobre regras e papéis sociais. Ao brincar a criança aprende a conhecer, a fazer, a conviver e a ser, favorecendo o desenvolvimento da autoconfiança, curiosidade, autonomia, linguagem e pensamento. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais (BRASIL, 1998, p. 22).
Independente da época, cultura e classe social, o brincar faz parte da vida das crianças, pois vivem em um mundo de fantasias, onde a realidade e o faz-de-conta se confundem. De acordo com RCNEI, Brasil, (1998), brincar funciona como um cenário no qual as crianças tornam-se capazes não só de imitar a vida como também de transformá-la. É através do brincar que a criança forma conceitos, seleciona ideias, percepções e se socializa cada vez mais. O brincar é uma atividade que auxilia na formação, socialização, desenvolvendo habilidades psicomotoras, sociais, físicas, afetivas, cognitivas e emocionais. Ao brincar as crianças expõem seus sentimentos, aprendem, constroem, exploram, pensam, sentem, reinventam e se movimentam. Fantasiando a criança revive angústias, conflitos, alegrias, desiste e refaz, deixando de lado a sujeição às ordens e exigências dos adultos, inserindo-se na sociedade onde assimilam valores, crenças, leis, regras, hábitos, costumes, princípios e linguagens:
“As crianças são capazes de lidar com complexas dificuldades psicológicas através do brincar. Elas procuram integrar experiências de dor, medo e perda. Lutam com conceitos de bem e mal (KISHIMOTO, 2001, p.67)”.
O Brincar é considerado uma atividade muito prazerosa devido a sua capacidade de absorver a criança de forma única e intensa, possibilitando demonstrar sua personalidade e conhecer melhor a si mesma.
Segundo Kishimoto, (2001), enquanto a criança brinca, sua atenção está concentrada na atividade em si e não em seus resultados ou efeitos.
“É no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral; e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu (WINNICOTT, 1975, p.80).”
O brincar é uma atividade natural, espontânea e necessária, ao brincar a criança estabelece vínculos entre as características das brincadeiras, suas competências e as relações que ela estabelece entre o real e o faz de conta, ou seja, a criança transforma os conhecimentos que já possuem, de certa forma para brincar é preciso que as crianças tenham certa independência, o brincar é uma necessidade física e um direito de todos.
Portanto o brincar constitui-se, em uma atividade interna das crianças, baseada no desenvolvimento da imaginação e na interpretação da realidade, sem ser ilusão ou mentira. Elas tornam-se autoras de suas brincadeiras introduzindo aí seus papeis escolhidos e elaborado, onde elas colocam em prática suas fantasias e seus conhecimentos sem uma intervenção do adulto. (BRASIL, 1998, p.23). Segundo Kishimoto, (2002), citando Fröebel, (1912c), brincar é a fase mais importante do desenvolvimento humano. Fica claro então, que o brincar para a criança não é apenas uma questão de diversão, mas também de educação, construção, socialização e desenvolvimento de suas potencialidades.
3.1. A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR
A brincadeira é uma representação da vida é por meio dela que as crianças buscam experiências reproduzindo-as com as pessoas que o cerca. A brincadeira favorece a interação e a construção de identidade, contribui para o aumento da autoestima e a construção da subjetividade, para a melhor compreensão do mundo, das pessoas, dos sentimentos, etc.
A brincadeira exerce papel fundamental no desenvolvimento intelectual da criança, pois é através do brincar que a criança consegue sua independência. Ao desenvolver suas brincadeiras as crianças utilizam as operações mentais, desenvolvendo o cognitivo, portanto, a criança aprende brincando. Elas realizam atividades por iniciativa própria e por imitação das pessoas que elas têm contato.
“O período educação infantil é uma nova fase da vida da criança, fase esta de grande importância. O professor é responsável pelas primeiras experiências da criança com um grupo social estruturado fora do lar, onde o relacionamento dos membros é diferente do qual era acostumada, com regras, hábitos e atitudes convenientes. Portanto, uma das finalidades primordiais é adaptar o aluno à situação escolar. Durante este período devem-se trabalhar os pré-requisitos, percepção visual, auditiva, tátil e coordenação motora da criança.” (Santos e Simão, 2001: 10).
Antes de iniciar uma brincadeira com a criança o adulto deve explicar as regras de forma firme, pois a criança precisa entender que se não respeitar a regra perderá o jogo, mas que em outra partida ela poderá ganhar. Uma explicação clara, objetiva e sem gritos fará com que as crianças entendam e respeitem as regras, além de aprender o ganhar e o perder.
3.2. O PAPEL DO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Se o brincar facilita a aprendizagem, então, é preciso que o professor interaja com as crianças na hora das brincadeiras, com isso tende a aumentar sua capacidade criativa mostrar entusiasmo, observar as crianças no decorrer do brincar fazendo anotações no caderno de campo, é necessário que o professor participe, pois ele tem que fazer parte do mundo de faz de conta da criança para que o educador examine o universo infantil é preciso ter um conhecimento teórico, prático, com capacidade de observação e vontade, com isso a necessidade de planejar .
Através do ato de planejar o educador passa a ter em mãos importantes informações sobre o brincar. E essas informações definem critérios como: quanto tempo uma determinada brincadeira ou jogo envolvem as crianças, quais as competências dos jogadores, qual o grau de criatividade, de autonomia, iniciativa e criticidade, quais as linguagens utilizadas pelos envolvidos, se possuem interesse, motivação, afetividade, emoções e satisfação pelo brincar, se demonstram colaboração, competitividade, interação, construção de raciocínio, argumentação e opinião. A ação do professor de educação infantil, como mediador das relações entre as crianças e os diversos universos sociais nos quais elas interagem, possibilita a criação de condições para que elas possam, gradativamente, desenvolver capacidades ligadas à tomada de decisões, à construção de regras, à cooperação, à solidariedade, ao diálogo, ao respeito a si mesmas e ao outro, assim como desenvolver sentimentos de justiça e ações de cuidado para consigo e para com os outros (BRASIL, 1998, p.43). No decorrer do brincar, através das ações das crianças, é possível que o educador diagnostique problemas como valores morais, comportamentos nos diferentes ambientes, conflitos emocionais e cognitivos, ideias e interesses. Portanto o educador possui um papel de um facilitador, ora orienta e dirige as atividades lúdicas, ora coloca as crianças como responsáveis de suas próprias brincadeiras. É importante que o professor se organize e organize o espaço de forma a estimular na criança a vontade de brincar, interagindo a teoria do professor com a prática do aluno, acontece a valorização do conhecimento.
De acordo com o RCNEI, Brasil (1998), o adulto pode auxiliar na distribuição das funções, mas o interessante é que as crianças adquiram progressiva autonomia.
4. METODOLOGIA
A metodologia aplicada aqui é de pesquisa sendo realizada a revisão bibliográfica de caráter qualitativo e descritivo, que pesquisados livros, dissertações e artigos científicos, selecionados através de buscas nas seguintes bases de dados, pesquisas junto às famílias, e as crianças em si.
Os estudos aplicados por se tratar de um tema que envolve toda comunidade educativa, principalmente as crianças que são as principais figuras deste artigo, levando em conta que toda metodologia aplicada será voltada às crianças, pois o Brincar é considerado uma atividade muito prazerosa devido a capacidade de absorver a criança de forma única e intensa, que demonstra personalidade e conhecer melhor a si mesma.
Elaborar uma revisão de forma crítica, manter os padrões de rigor que uma pesquisa exige, com clareza de entendimento, promovendo reflexões e apontamentos valiosos para realização de outras e futuras pesquisas sobre o assunto. (GANONG, 1987), por sua vez propõe uma análise construtiva através de uma produção científica criteriosa que contribuiria na ampliação de discussões sobre novos métodos e resultados, (SANTOS et al, 2013).
5. RECURSOS E DISCUSSÕES
Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar, etc., para ampliar gradualmente o conhecimento e controle sobre o corpo e o movimento.
Utilização dos recursos de deslocamento e das habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos quais participa. Desafiar os alunos a passarem por dentro das caixas em sequência, ou seja, devem iniciar pela maior caixa, dirigindo-se imediatamente para a de porte médio, chegando a de porte pequeno.
. Ampliar ainda mais o grau do desafio, aproximando as caixas completamente de modo que os alunos tenham de criar uma estratégia de deslocamento para passar de uma caixa maior para as menores e vice-versa.
. Acrescentando mais caixas no percurso, unindo-as com fita adesiva, e tornando a mais comprida. Sugere-se que a sequência de caixas ora contemple as de mesmo tamanho, ora haja variação desses tamanhos para proporcionar desafios motores aos alunos.
. Propor a brincadeira do túnel em um local com muito espaço. Assim, novas oportunidades de exploração corporal serão estabelecidas.
Após a realização das brincadeiras será discutido entre os professores qual foi o benefício e também a aprendizagem que as crianças obtiveram, se o que foi aplicado junto a eles de acordo com o que está descrito no artigo conseguiu atingir seu objetivo, que é as crianças aprender e a se divertir, pois Brinquedos e Brincadeiras na Educação Infantil, propõe que além de aprender a criança também se divirta.
6. AVALIAÇÃO:
Acompanhar o desempenho dos alunos no decorrer das atividades, verificando se: demonstram interesse por realizar a proposta;
Experimentam e realizam movimentos em diferentes circunstâncias, de modo a ampliar suas capacidades de deslocamento e coordenação;
Adaptam os movimentos realizados em virtude das condições impostas pela brincadeira.
7. RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS
É a principal parte do artigo que contém a exposição ordenada do assunto tratado. Pode se dividir em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método.
Os dados coletados devem ser organizados de forma a facilitar ao máximo a análise e interpretação. Para tanto, deve-se utilizar os recursos adequados para elaboração de planilhas, tabelas, gráficos, etc., levando em conta o tipo de análise a ser realizada (metodologia).
A discussão é o local do artigo que abriga os comentários sobre o significado dos resultados, a comparação com outros achados de pesquisas e a posição do autor sobre o assunto.
Uma discussão sem estrutura coerente desagrada, daí a conveniência de organizar os temas em tópicos. Cada um dos tópicos informa sobre uma faceta da discussão e seu conjunto fornece os subsídios para se julgar a adequação dos argumentos, da conclusão e de todo o texto.
Em pesquisas com levantamento de dados ou experimentais que utilizam entrevistas, prontuários, avaliações de pessoas ou animais é necessário inserir os principais resultados obtidos com o desenvolvimento da pesquisa.
Etapa reservada também para análise e interpretação dos dados em função dos objetivos da pesquisa e das hipóteses, suposições ou conjecturas formuladas na introdução do texto.
8. CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir das análises bibliográficas realizadas referentes ao tema deste artigo, conclui-se que durante a infância a criança se torna única a singular, aprende a brincar e ao aprender ela pensa, analisa sobre sua realidade, cultura e o meio em que está inserida, criando forma, conceitos, ideias, percepções e cada vez mais se socializa através de interações. Ao brincar a criança se desenvolve integralmente, passa a conhecer o mundo em que está inserida. Portanto, o brincar não é apenas uma questão de diversão, mas uma forma de educar, de construir e de se socializar.
Para que ocorra o brincar é necessária a presença de um profissional, o professor. Ele é fundamental, pois favorece e promove a interação, planeja e organiza ambientes para que o brincar possa acontecer, estimula a competitividade e as atitudes cooperativas, o professor cria na criança a vontade de brincar, facilitando assim a aprendizagem.
9. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Deporto. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Introdução Vol. 1 e 2. Brasília Mec 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brinquedos e brincadeiras nas creches: Manual e Orientação Pedagógica. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. – Brasília: Mec/Seb, 2012.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas em Pesquisa Social. São Paulo: Atlas,1999
PIAGET. Jean. A formação símbolo da criança. Imitação, jogo e sonho; Imagem e Representação. 2º ed. Rio de Janeiro; Zanhar, 1975.
ROSSETI-FERREIRA, Maria Clotilde e talii (orgs). Os fazeres na Educação Infantil. 12º edição. São Paulo: Cortez, 2011.
BARBOSA, Maria Carmem Silveira. Projetos pedagógicos na educação infantil/ Maria Carmem Silveira Barbosa, Maria da Graça Souza Horn. – Porto Alegre: Grupo A, 2008.128p.; 23 cm.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001. ______. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 2002.
1Autora do artigo. Docente de Educação Infantil.
2Co- autoras do artigo. Docentes de Educação Infantil.
3Professor/orientador. Professora/ especialista em Letras Esp. Planejamento Educacional e Gestão Escolar.