BLOQUEIO SUPRACLAVICULAR DO PLEXO BRAQUIAL GUIADO POR ULTRASSOM: CONTROVÉRSIAS E PERSPECTIVAS FUTURAS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202501291138


Bernardo Nascentes Bruno
Orientador: Pedro Henrique Machado de Castro
Coorientadora: Andressa de Azambuja Pias Weber


RESUMO

O uso do Ultrassom permitiu o renascimento da técnica de Bloqueio do Plexo Braquial por via Supraclavicular (US-BSC) ao reduzir radicalmente o risco de complicações como pneumotórax e hematoma. Entretanto, nota-se grande variabilidade técnica na realização do US-BSC, o que dificulta uma padronização dessa importante ferramenta. A presente revisão narrativa da literatura ilustra as principais variações e controvérsias do US-BSC ao longo dos últimos 30 anos, sugerindo que futuros projetos de pesquisa busquem confirmar as seguintes hipóteses: o volume de 20 mL apresenta sucesso técnico (ST) similar a bloqueios com 30 mL, com possível menor incidência de paralisia diafragmática. Concentrações menores de ropivacaína (0,375%) podem ter ST e duração do bloqueio sensitivo (DBS) similar a concentrações maiores como 0,75% ou 0,5%. A injeção dupla ou múltipla pode contribuir para aumentar o ST em 30 minutos ou diminuir o tempo de latência (TL) quando comparadas com a injeção única. Bloqueios realizados para cotovelo e braço podem ter resultados inferiores aos observados em antebraço e mão. Por fim, bloqueios em populações pediátricas apresentam alto sucesso técnico, porém estudos randomizados e controlados são necessários para melhor definir doses ideais de AL nesta população. 

Palavras-chave: Plexo braquial; Supraclavicular; Ultrassom; US-BSC.

1. INTRODUÇÃO

O bloqueio supraclavicular (BSC) do plexo braquial foi primeiramente descrito por Kulemkampff et al. em 1912 (1). Ao longo dos anos, apesar da sua alta taxa de sucesso (2), o BSC perdeu popularidade, especialmente pelo alto risco de pneumotórax e hematomas por punção de grandes vasos (3–5)

O emprego do ultrassom para realização do BSC foi descrito por Kapral et al. em 1994 (6) e promoveu o renascimento dessa abordagem (7), permitindo taxas de sucesso similares ou maiores que as técnicas tradicionais (8), melhor bloqueio do nervo ulnar, menor tempo de execução e incidência mínima de complicações clinicamente importantes (9). Além dessas vantagens, o ultrassom inaugurou uma nova era de bloqueios com baixo volume e concentração de anestésicos locais (AL), o que reduziu o risco de toxicidade, ampliou o uso do BSC para procedimentos de menor porte como angioplastias de fistula-arteriovenosa (10,11) e intervenções em salas de emergência (12), inclusive levando à menor tempo de latência (TL) (13).

Em comparação com as técnicas guiadas por Ultrassom por via Interescalênica (US-BIE), Infraclavicular (US-BIC) e Axilar (US-BAX), a abordagem supraclavicular tem como vantagens ser a única ao incluir todos os segmentos do membro superior(14).  Para cirurgias de ombro, o US-BSC vem sendo usado como alternativa ao US-BIE para analgesia pós operatória, com menor incidência de paralisia diafragmática e síndrome de Horner (15–20).  Apesar das abordagens supraclavicular, infraclavicular e axilar apresentarem sucesso semelhante em revisões sistemáticas (21,22), o US-BSC pode oferecer menor tempo de latência para o nervo radial (22) e melhor bloqueio para o nervo axilar em cirurgias do úmero proximal (23) em relação ao US-BIC.  

Quando comparado ao US-BAX, a via supraclavicular bloqueia de maneira mais confiável os nervos axilar, musculocutâneo e o nervo cutâneo medial do braço e antebraço (24), permitindo maior sucesso no bloqueio para cirurgias no úmero. Apesar dessa versatilidade, nenhuma técnica de bloqueio do plexo braquial é confiável para a anestesia da porção interna do braço, cuja sensibilidade depende fundamentalmente do Nervo Intercostobraquial (NICB)(25). O bloqueio do NICB, especialmente se realizado por ultrassom, pode alcançar sucesso de 91% para a anestesia na face medial do braço(26,27), embora seja questionável sua utilidade para inibir a “dor do torniquete” (dor de natureza multifatorial por compressão da pele, nervos e músculos ao se aplicar o garrote pneumático)(24,28).

Apesar dessas vantagens, variações técnicas na realização do US-SCB podem contribuir para o diferente sucesso técnico (ST) obtido em diferentes publicações, variando entre 66,7% (29) a 100% (30,31). Estimativas de se obter o Volume Efetivo Mínimo de Anestésico Local (VEMAL) pelo método de Dixon e Massey (41) chegaram a resultados tão distintos como 42 mL(32) , 32 mL (33), 27 mL (34), 17 mL (35) e 16,49 mL(36), refletindo uma estimativa de baixa acurácia e inconsistente com a prática clinica (36,37). Estudos para se obter a concentração ideal de AL estimaram que valores tão baixos quanto 0,266% (38) e 0,265%(39) de ropivacaína seriam suficientes para promover bloqueio anestésico eficiente, porém tais concentrações também não refletem as concentrações utilizadas na prática clinica, como 0,75% (40), 0,5% (41) e 0,375% (42).

Referente ao número de injeções, há estudos com injeção única(6,8,21,30,43–50), dupla (15,30,44,45,47,51–56) ou múltiplas (3 ou mais) injeções (29,31,35,40–42,46,57–66), realizadas na junção da artéria subclávia com a primeira costela ou “corner pocket” (CP), intraplexo (IP), ou próxima ao tronco superior (TS), podendo contribuir adicionalmente para os diferentes sucessos técnicos obtidos na literatura. O tempo mínimo de observação para definir o sucesso técnico é um fator adicional de confusão, variando na literatura entre 15 (45,58) a 60 minutos (6). Por fim, ainda é incerto se os resultados do US-BSC para os segmentos do braço (56) ou cotovelo (60,67) são comparáveis aos segmentos do antebraço e mão, bem como se os resultados para populações pediátricas (68–73) são comparáveis a população adulta.

A presente revisão narrativa da literatura explora as principais variações técnicas na realização do US-BSC nos últimos 30 anos, buscando quais aspectos ainda controversos necessitam ser explorados em futuros projetos de pesquisa, como forma de aumentar a segurança, reduzir custos e melhorar a aplicabilidade dessa técnica na anestesia do membro superior.

2. JUSTIFICATIVA

A variabilidade técnica na realização do US-BSC é notável e vários fatores dificultam a padronização dessa técnica, como o uso de diferentes volumes, concentrações, misturas de anestésicos locais (AL), número de injeções, indefinição quanto ao tempo mínimo necessário para a latência anestésica, se o sucesso técnico é o mesmo para os diferentes segmentos do membro superior e se os resultados do US-SCB em adultos são aplicáveis à população pediátrica. 

3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Revisar a literatura para delinear qualitativamente as principais variações técnicas na realização do US-BSC entre 1994 à 2023.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Definir os pontos ainda controversos sobre o US-BSC que podem ser objetos de futuras pesquisas sobre o tema.  

4. MATERIAIS E MÉTODOS

Durante o período de 02 de janeiro de 2024 a 31 de março de 2024 foi realizada pesquisa na base de dados MEDLINE, nos idiomas inglês e português, por artigos científicos publicados entre 1994 a 2023, usando os termos: “echo-guided” OR “echography” OR “ultrasonography” OR ultrassound OR “ultrasound-guided” AND “supraclavicular” AND “block” para busca de publicações no idioma inglês e “ecoguiada” OR “ecografia” OR “ultrassonografia” OR “ultrassom” AND “supraclavicular” AND “bloqueio” para busca de publicações na língua portuguesa.  A pesquisa gerou 482 resultados na língua inglesa e 6 resultados na língua portuguesa, totalizando 488 artigos científicos. Foram excluídos da pesquisa as seguintes publicações: 1) Não relacionadas a bloqueio de plexo braquial, 2) Bloqueio de plexo braquial por técnica não supraclavicular, incluindo bloqueio de nervos distais isoladamente ou infiltração da incisão cirúrgica com AL, 3) Bloqueios de plexo braquial realizados sem uso de ultrassom, 4) Emprego de  aditivos anestésicos, 5) Capítulos de livros, desenhos de estudo, cartas editoriais, comentários ou comunicados,  6) Relatos de casos, 7) Publicadas em outros idiomas e 8) cujo acesso ao seu teor não era possível por meio gratuito, totalizando 91 publicações utilizadas para a construção da pesquisa. Dessas 91 publicações, foram subsequentemente selecionadas para análise detalhada um total de 40 publicações, as quais demonstraram o sucesso técnico (ST) do bloqueio.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A escolha do AL leva em conta principalmente o TL, que é o período decorrido entre a injeção do anestésico e a perda da sensibilidade no membro superior, e a DBS, que é o período decorrido entre a perda da sensibilidade no membro superior e a recuperação da mesma.  A lidocaína tem menor TL e menor DBS, sendo empregada nos casos onde a dor pós operatória é de baixa intensidade. Por outro lado, a ropivacaína tem longa DBS, sendo boa escolha nos casos onde a dor pós-operatória é moderada ou intensa (74), porém tem maior TL e  maior risco de toxicidade.

Dentre os AL mais empregados nos 40 estudos selecionados, a mistura de AL (8,21,23,30,31,42,46,49,55,60,62,63,75,76) foi empregada em 15 deles (37,5%), utilizando-se um AL de menor latência com outro de longa duração. A ropivacaína (40–42,48,50,53,55,58,59,61,76) foi empregada em 11 estudos (27,5%) e a lidocaína (33,43,44,51,52,54,57,58,66,76) em 10 (25%). Os demais AL utilizados (bupivacaína, levobupivacaína e mepivacaína) foram empregados em 10% dos estudos e os dados disponíveis sobre o TL e a DBS são insuficientes para uma análise detalhada. A Tabela 1 resume os principais AL utilizados nas publicações sobre US-BSC entre 1994 a 2023, com as respectivas médias do TL em minutos e média de duração do bloqueio sensitivo (DBS) em horas.

Tabela 1: AL mais empregados no US-BSC (1994 a 2023)

Legenda: TL = média do tempo de latência, DBS = média da duração do bloqueio sensitivo

O principal achado desses estudos foi constatar a ineficácia de se usar mistura de anestésicos como forma de diminuir o TL, como já demonstrado em outras publicações (77,78). Tal prática pode ainda aumentar o risco de toxicidade (79–83). A única justificativa aceitável para se misturar AL seria obter uma duração de ação intermediaria entre o AL de longa duração e o de curta duração, obtendo um tempo de duração intermediário (76) entre os dois anestésicos, o que tem utilidade limitada na prática clínica.

Com relação aos dois volumes de AL mais empregados para o US-BSC entre 1994 e 2023, 11 estudos (27,5%) usaram 30 mL (6,29,41,42,44,46,49,53,54,60,65) e outros 11 estudos empregaram 20 ml (15,29,31,40,42,47,48,53,58,59,61), com taxas de sucesso média de 87,27% e 86,10%, respectivamente. Os únicos três estudos que compararam diretamente os volumes 20 vs. 30 ml (29,42,53) não mostraram diferença estatisticamente significativa no sucesso técnico, tempo de latência ou duração do efeito anestésico ao empregar esses dois volumes, porém a incidência de paralisia diafragmática foi menor no grupo 20 mL.  A tabela 2 resume esses estudos, com os respectivos TL, DBS e sucesso técnico.

Tabela 2: Estudos que compararam volumes 20 e 30 mL para o US-SCB (1994-2023)

Legenda: TL = média do tempo de latência, DBS = média da duração do bloqueio sensitivo,  # = não significativo (p > 0,05)

Em conjunto, os achados desses estudos sugerem que o US-BSC com 20 mL de AL apresenta sucesso técnico similar ao obtido com 30 mL ou mais, o que corrobora com o estudo de Chadha et al. (48), o qual comparou volumes de 20 e 35 mL de ropivacaína a 0,5% e não mostrou diferença significativa no sucesso técnico (90 vs. 95%) e TL (18,06 vs. 17,04 minutos), evidenciando apenas aumento no tempo de duração do efeito anestésico (9,14 vs. 12,17 horas). Um possível benefício adicional do emprego de 20 mL de anestésico é a menor incidência de paralisia diafragmática transitória (40,42,53,61,84,85) em compacação com 30 mL.

Com relação à concentração de AL utilizada no US-BSC, a ropivacaína foi utilizada nas concentrações de 0,75% em 5 estudos (40,58,59,61,76), 0,5% em 4 estudos (41,48,50,60) e 0,375% em 2 estudos (42,53). A tabela 3 sumariza o sucesso técnico médio em 30 minutos obtido entre essas diferentes concentrações e a DBS média em horas.

Tabela 3: Estudos que compararam as concentrações de ropivacaína a 0,75%, 0,5% e 0,375% com os respectivas DBS e sucesso técnico

Legenda: DBS = duração do bloqueio sensitivo médio

Em resumo, o emprego da ropivacaína a 0,75%, 0,5% e 0,375% apresenta resultados semelhantes de ST e DBS. Tais achados são corroborados por recente meta-análise que avaliou bloqueios diversos no membro superior (86), na qual o uso da concentração de ropivacaína a 0,75% diminuiu a latência anestésica em apenas 2 minutos e 30 segundos em comparação com a concentração a 0,5%, sem nenhuma diferença na DBS. 

No que concerne ao número de injeções, seis estudos (44–47,50,52) compararam o sucesso técnico após 30 minutos de uma injeção vs. duas ou mais injeções. Em três desses estudos (44,47,50) houve diferença estatisticamente significativa em favor do grupo 2 ou mais injeções. Mesmo naqueles estudos onde não houve diferença de sucesso após 30 minutos, a diferença foi estatisticamente significativa para o bloqueio sensitivo satisfatório após 15 minutos (BS15). A tabela 4 resume as publicações que compararam o US-BSC com uma injeção vs. duas ou mais injeções, relacionando ao TL, BS15 e sucesso técnico após 30 minutos. 

Tabela 4: Comparação entre 1 vs. 2 ou mais injeções para o US-BSC (1994-2023)

Legenda: TL = média do tempo de latência, BS15 = bloqueio sensitivo satisfatório após 15 minutos. * = P < 0,05

Em suma, o conjunto das evidências favorece o uso de 2 ou mais injeções em detrimento de uma injeção. Uma hipótese para esse melhor desempenho é que uma injeção simples pode dificultar a dispersão adequada do anestésico, contribuindo para o aumento da latência e possível falha técnica (87). O argumento de que a injeção única evitaria a lesão do plexo braquial (pelo menor contato da agulha com o plexo) não encontra respaldo na literatura, pois é evento raro,  frequentemente não relacionado com o bloqueio de plexo braquial (88) e de difícil comprovação, pois seriam necessários uma amostra de 140000 pacientes (89) para se testar a hipótese de que a injeção única é mais segura que injeção dupla ou múltiplas.

Relativamente ao Tempo Mínimo necessário para definir o Sucesso Técnico (TMST) do US-BSC, os dois estudos (45,58) que definiram a margem de 15 minutos obtiveram 53 e 61% de êxito. O período de tempo de 30 minutos foi utilizado em 75% dos estudos (8,15,23,29,30,33,40–44,46–49,51–54,56,57,60–62,65,66) com taxas de sucesso variando entre 77 e 100%. Somente Kapral et al. (6) avaliou o US-BSC por período de 60 minutos, notando-se falha técnica de 15% no território do nervo ulnar aos 30 minutos, com tendência a bloqueio completo após 50 minutos de bloqueio.  Ainda, conforme ilustra a tabela 5, o sucesso do US-BSC para o bloqueio dos nervos musculocutâneo e radial tende a ser maior que o observado para os nervos mediano e ulnar (21,23,54)

Tabela 5: Performance do US-SCB para os nervos radial, músculo-cutâneo, mediano e ulnar após 30 minutos

Resumindo, o período de 15 minutos é provavelmente insuficiente para um bloqueio efetivo, sendo o TMST de 30 minutos mais apropriado. Apesar disso, um estudo comparado 30 minutos com períodos maiores é necessário, pois o bloqueio completo pode levar de 40 a 60 minutos (76), com maior risco de falha para o nervo mediano mas especialmente para o nervo ulnar. Em futuras pesquisas, precisa-se testar a hipótese de que cirurgias nos territórios dos nervos radial e musculocutâneo podem apresentar maior sucesso técnico que nos territórios dos nervos mediano e ulnar (22).

O US-BSC foi avaliado em pacientes candidatos a cirurgias no cotovelo, antebraço, punho e mão em 39 estudos (98,5% do total de estudos), não sendo incluídos procedimentos cirúrgicos no braço. A única exceção que incluiu também cirurgias do braço foi o estudo de Stav et al. (77) obteve sucesso de 91%, porém não há menção nesse estudo se as falhas ocorreram nas cirurgias do antebraço ou braço. Há crescente evidência que cirurgias no cotovelo apresentam maior índice de falhas e maior necessidade de complementação com anestésico local que naquelas realizadas no antebraço e mão, como observado por Abe et al.(60) e Nakayama et al. (67), sugerindo que a inervação do cotovelo é mais complexa (50). Por fim, mesmo excluindo os territórios que não são inervados pelo plexo braquial (isto é, face medial do braço e faces anterior e posterior do ombro), a hipótese de que bloqueios realizados para cirurgia de punho e mão tem resultados melhores do que aqueles observados para cirurgias de cotovelo e braço precisa ser testada.

O bloqueio de plexo braquial é pouco pesquisado na população pediátrica, apesar de ser a forma mais efetiva de anestesia do membro superior (73). A tabela 6 resume as 4 publicações (68,69,71,73) sobre o US-BSC nessa população com relação à idade, AL empregado com respectivas dose e concentração, tipo de anestésica e sucesso técnico.

Tabela 6: US-SCB em população pediátrica (1994 a 2023)

Legenda: AL = Anestésico Local, C = Concentração, A = anos, M = meses, R = Ropivacaína, L = Lidocaína, B = Bupivacaína, G = Anestesia Geral, S = sedação 

Enfim, os estudos do US-BSC na população pediátrica mostram um alto sucesso técnico, porém são altamente heterogêneos quanto à idade, dose de anestésico e tipo de anestesia. As doses empregadas na literatura (0,5 a 2,5 mg/kg de ropivacaína) seguem recomendações de estudos observacionais (70), ou seja, estudos randomizados e controlados são necessários para certificar se doses tão baixas quanto 0,39 mg/kg (72) seriam suficientes para prover um bloqueio ao mesmo tempo seguro e eficiente.

6. CONCLUSÕES

A presente revisão narrativa da literatura enumera as principais variações técnicas e controvérsias sobre o US-BSC ao longo dos últimos 30 anos, cujos resultados sugerem: o uso de volume de AL de 20 mL apresenta sucesso técnico (ST) similar a 30 mL, com possível menor incidência de paralisia diafragmática. A concentrações de ropivacaína a 0,375% apresenta ST e DBS similares a concentrações maiores, como 0,75% e 0,5%. Quando comparado com uma injeção única, a injeção dupla ou múltipla apresenta melhor sucesso técnico após 30 minutos ou, no mínimo, diminui o BS15 ou TL. O período de tempo de 30 minutos é mais adequado que 15 minutos para um bloqueio satisfatório, porém pode ser ainda insuficiente para um bloqueio completo dos nervos mediano e, em especial, do nervo ulnar. sendo o período de 30 minutos satisfatório 0 minutos Bloqueios realizados para cotovelo e braço podem ter resultados inferiores aos observados em antebraço e mão.  Bloqueios em populações pediátricas apresentam alto sucesso técnico, porém estudos randomizados e controlados são necessários para melhor definir doses ideais de AL nesta população. 

REFERÊNCIAS

1. Kulenkampff D. BRACHIAL PLEXUS ANAESTHESIA: ITS INDICATIONS, TECHNIQUE, AND DANGERS. Ann Surg. 1928 Jun;87(6):883–91. 

2. Patil SVP, Koshire A. Comparison of Success Rate of Classical Supraclavicular Brachial Plexus Block with and without Nerve Stimulator. J Med Sci. 2017;4:135–40. 

3. Moorthy SS, Schmidt SI, Dierdorf SF, Rosenfeld SH, Anagnostou JM. A supraclavicular lateral paravascular approach for brachial plexus regional anesthesia. Anesth Analg. 1991 Feb;72(2):241–4. 

4. Korbon GA, Carron H, Lander CJ. First rib palpation: a safer, easier technique for supraclavicular brachial plexus block. Anesth Analg. 1989 May;68(5):682–5. 

5. Hickey R, Garland TA, Ramamurthy S. Subclavian perivascular block: influence of location of paresthesia. Anesth Analg. 1989 Jun;68(6):767–71. 

6. Kapral S, Krafft P, Eibenberger K, Fitzgerald R, Gosch M, Weinstabl C. Ultrasound-guided supraclavicular approach for regional anesthesia of the brachial plexus. Anesth Analg. 1994 Mar;78(3):507–13. 

7. Sadowski M, Tułaza B, Lysenko L. Renaissance of supraclavicular brachial plexus block. Anaesthesiol Intensive Ther. 2014 Mar;46(1):37–41. 

8. Williams SR, Chouinard P, Arcand G, Harris P, Ruel M, Boudreault D, et al. Ultrasound guidance speeds execution and improves the quality of supraclavicular block. Anesth Analg. 2003 Nov;97(5):1518–23. 

9. Mirza F, Brown AR. Ultrasound-guided regional anesthesia for procedures of the upper extremity. Anesthesiol Res Pract. 2011;2011:579824. 

10. Supraclavicular Brachial Plexus Block for Arteriovenous Hemodialysis Access Procedures. Vol. 27. United States; 2016. 

11. Efficacy and Safety of Ultrasound-Guided Supraclavicular Brachial Plexus Block during Angioplasty of Dysfunctional Arteriovenous Access: A Prospective,  Randomized Single-Center Clinical Trial. Vol. 31. United States; 2020. 

12. Stone MB, Wang R, Price DD. Ultrasound-guided supraclavicular brachial plexus nerve block vs procedural sedation for the treatment of upper extremity emergencies. Am J Emerg Med. 2008 Jul;26(6):706–10. 

13. Vermeylen K, Engelen S, Sermeus L, Soetens F, Van de Velde M. Supraclavicular brachial plexus blocks: review and current practice. Acta Anaesthesiol Belg. 2012;63(1):15–21. 

14. Govender S, Möhr D, Tshabalala Z, van Schoor A. A review of the anatomy and a step-by-step visual guide to performing an ultrasound-guided supraclavicular brachial plexus block. South Afr J Anaesth Analg. :1–6. 

15. Aliste J, Bravo D, Fernández D, Layera S, Finlayson RJ, Tran DQ. A Randomized Comparison Between Interscalene and Small-Volume Supraclavicular Blocks for Arthroscopic Shoulder Surgery. Reg Anesth Pain Med. 2018 Aug;43(6):590–5. 

16. Karaman T, Karaman S, Aşçı M, Tapar H, Şahin A, Dogru S, et al. Comparison of Ultrasound-Guided Supraclavicular and Interscalene Brachial Plexus Blocks in Postoperative Pain Management After Arthroscopic Shoulder Surgery. Pain Pract Off J World Inst Pain. 2019 Feb;19(2):196–203. 

17. Ryu T, Kil BT, Kim JH. Comparison Between Ultrasound-Guided Supraclavicular and Interscalene Brachial Plexus Blocks in Patients Undergoing Arthroscopic Shoulder Surgery: A  Prospective, Randomized, Parallel Study. Medicine (Baltimore). 2015 Oct;94(40):e1726. 

18. Conroy PH, Awad IT. Ultrasound-guided blocks for shoulder surgery. Curr Opin Anaesthesiol. 2011 Dec;24(6):638–43. 

19. Guo CW, Ma JX, Ma XL, Lu B, Wang Y, Tian AX, et al. Supraclavicular block versus interscalene brachial plexus block for shoulder surgery: A meta-analysis of clinical control trials. Int J Surg Lond Engl. 2017 Sep;45:85–91. 

20. Kim BG, Han JU, Song JH, Yang C, Lee BW, Baek JS. A comparison of ultrasound-guided interscalene and supraclavicular blocks for post-operative analgesia after shoulder surgery. Acta Anaesthesiol Scand. 2017 Apr;61(4):427–35. 

21. Arcand G, Williams SR, Chouinard P, Boudreault D, Harris P, Ruel M, et al. Ultrasound-guided infraclavicular versus supraclavicular block. Anesth Analg. 2005 Sep;101(3):886–90. 

22. Park SK, Lee SY, Kim WH, Park HS, Lim YJ, Bahk JH. Comparison of Supraclavicular and Infraclavicular Brachial Plexus Block: A Systemic Review of Randomized Controlled Trials. Anesth Analg. 2017 Feb;124(2):636–44. 

23. Koscielniak-Nielsen ZJ, Frederiksen BS, Rasmussen H, Hesselbjerg L. A comparison of ultrasound-guided supraclavicular and infraclavicular blocks for upper extremity surgery. Acta Anaesthesiol Scand. 2009 May;53(5):620–6. 

24. Le-Wendling L, Ihnatsenka B, Jones A, Smith CR, Helander E, Kedrowski J, et al. Role of an Intercostobrachial Nerve Block in Alleviating Tourniquet Pain: A Randomized Clinical Trial. Cureus. 2022 Feb;14(2):e22196. 

25. Seyed Siamdoust SA, Zaman B, Noorizad S, Alimian M, Barekati M. Comparison of the Effect of Intercostobrachial Nerve Block with and Without Ultrasound Guidance on Tourniquet Pain After Axillary Block of Brachial Plexus: A  Randomized Clinical Trial. Anesthesiol Pain Med. 2023 Apr;13(2):e134819. 

26. Moustafa MA, Kandeel AA. Randomized comparative study between two different techniques of intercostobrachial nerve block together with brachial plexus block during  superficialization of arteriovenous fistula. J Anesth. 2018 Oct;32(5):725–30. 

27. Magazzeni P, Jochum D, Iohom G, Mekler G, Albuisson E, Bouaziz H. Ultrasound-Guided Selective Versus Conventional Block of the Medial Brachial Cutaneous and the Intercostobrachial Nerves: A Randomized Clinical Trial. Reg Anesth Pain Med. 2018 Nov;43(8):832–7. 

28. Estebe JP, Davies JM, Richebe P. The pneumatic tourniquet: mechanical, ischaemia-reperfusion and systemic effects. Eur J Anaesthesiol. 2011 Jun;28(6):404–11. 

29. Jeon DG, Kim SK, Kang BJ, Kwon MA, Song JG, Jeon SM. Comparison of ultrasound-guided supraclavicular block according to the various volumes of local anesthetic. Korean J Anesthesiol. 2013 Jun;64(6):494–9. 

30. Trivedi S, Gupta S, Bhardwaj H, Sahoo TK, Gupta S, Trivedi G. Efficacy of intertruncal and corner-pocket approaches of ultrasound-guided supraclavicular block in terms of ulnar nerve blockade: A randomised controlled  study. Indian J Anaesth. 2023 Sep;67(9):778–84. 

31. Bigeleisen PE, Moayeri N, Groen GJ. Extraneural versus intraneural stimulation thresholds during ultrasound-guided supraclavicular block. Anesthesiology. 2009 Jun;110(6):1235–43. 

32. Duggan E, El Beheiry H, Perlas A, Lupu M, Nuica A, Chan VWS, et al. Minimum effective volume of local anesthetic for ultrasound-guided supraclavicular brachial plexus block. Reg Anesth Pain Med. 2009 Jun;34(3):215–8. 

33. Tran DQH, Dugani S, Correa JA, Dyachenko A, Alsenosy N, Finlayson RJ. Minimum effective volume of lidocaine for ultrasound-guided supraclavicular block. Reg Anesth Pain Med. 2011 Oct;36(5):466–9. 

34. Gupta PK, Hopkins PM. Effect of concentration of local anaesthetic solution on the ED₅₀ of bupivacaine for supraclavicular brachial plexus block. Br J Anaesth. 2013 Aug;111(2):293–6. 

35. Song JG, Jeon DG, Kang BJ, Park KK. Minimum effective volume of mepivacaine for ultrasound-guided supraclavicular block. Korean J Anesthesiol. 2013 Jul;65(1):37–41. 

36. Pavičić Šarić J, Vidjak V, Tomulić K, Zenko J. Effects of age on minimum effective volume of local anesthetic for ultrasound-guided supraclavicular brachial plexus block. Acta Anaesthesiol Scand. 2013 Jul;57(6):761–6. 

37. Johnson JE, Daniel S. Ultrasonographic evaluation of incidence of diaphragmatic paralysis following different volumes of supraclavicular brachial plexus block- A prospective  randomized double blinded study. Saudi J Anaesth. 2022 Mar;16(1):58–64. 

38. Fang G, Wan L, Mei W, Yu HH, Luo AL. The minimum effective concentration (MEC90 ) of ropivacaine for ultrasound-guided supraclavicular brachial plexus block. Anaesthesia. 2016 Jun;71(6):700–5. 

39. Pei Q, Yang Y, Liu Q, Peng Z, Feng Z. Lack of Sex Difference in Minimum Local Analgesic Concentration of Ropivacaine for Ultrasound-Guided Supraclavicular Brachial Plexus Block. Med Sci Monit Int Med J Exp Clin Res. 2015 Nov 11;21:3459–66. 

40. Renes SH, Spoormans HH, Gielen MJ, Rettig HC, van Geffen GJ. Hemidiaphragmatic paresis can be avoided in ultrasound-guided supraclavicular brachial plexus block. Reg Anesth Pain Med. 2009 Dec;34(6):595–9. 

41. Abhinaya RJ, Venkatraman R, Matheswaran P, Sivarajan G. A randomised comparative evaluation of supraclavicular and infraclavicular approaches to brachial plexus block for upper limb surgeries using both  ultrasound and nerve stimulator. Indian J Anaesth. 2017 Jul;61(7):581–6. 

42. Zhang L, Pang R, Zhang L. Effect of different volumes of 0.375% ropivacaine on diaphragmatic paralysis by supraclavicular brachial plexus block under ultrasound guidance. Ann Palliat Med. 2020 Nov;9(6):3993–4001. 

43. Tran DQH, Russo G, Muñoz L, Zaouter C, Finlayson RJ. A prospective, randomized comparison between ultrasound-guided supraclavicular, infraclavicular, and axillary brachial plexus blocks. Reg Anesth Pain Med. 2009 Aug;34(4):366–71. 

44. Choi JJ, Kwak HJ, Jung WS, Chung SH, Lee MG. Sonographic Guidance for Supraclavicular Brachial Plexus Blocks: Single vs. Double Injection Cluster Approach. Pain Physician. 2017 Sep;20(6):529–35. 

45. Roy M, Nadeau MJ, Côté D, Levesque S, Dion N, Nicole PC, et al. Comparison of a single- or double-injection technique for ultrasound-guided supraclavicular block: a prospective, randomized, blinded controlled study. Reg Anesth Pain Med. 2012 Feb;37(1):55–9. 

46. Arab SA, Alharbi MK, Nada EMS, Alrefai DA, Mowafi HA. Ultrasound-guided supraclavicular brachial plexus block: single versus triple injection technique for upper limb arteriovenous access surgery. Anesth Analg. 2014 May;118(5):1120–5. 

47. Choudhary N, Kumar A, Kohli A, Wadhawan S, Siddiqui TH, Bhadoria P, et al. Single-point versus double-point injection technique of ultrasound-guided supraclavicular block: A randomized controlled study. J Anaesthesiol Clin Pharmacol. 2019 Sep;35(3):373–8. 

48. Chadha M, Si S, Bhatt D, Krishnan S, Kumar R, Bansal A, et al. The Comparison of Two Different Volumes of 0.5% Ropivacaine in Ultrasound-Guided Supraclavicular Brachial Plexus Block Onset and Duration of Analgesia for Upper  Limb Surgery: A Randomized Controlled Study. Anesth Essays Res. 2020 Mar;14(1):87–91. 

49. Grape S, Pawa A, Weber E, Albrecht E. Retroclavicular vs supraclavicular brachial plexus block for distal upper limb surgery: a randomised, controlled, single-blinded trial. Br J Anaesth. 2019 Apr;122(4):518–24. 

50. Mangal V, Meena C, Meena K, Singh C, Mistry T, Rathore M. Comparison of USG-Guided Supraclavicular Brachial Plexus Block by Single-Point Versus Multiple-Point Injection Technique: A Prospective Randomized Trial. Cureus. 2023 Nov;15(11):e49018. 

51. Tran DQH, Muñoz L, Zaouter C, Russo G, Finlayson RJ. A prospective, randomized comparison between single- and double-injection, ultrasound-guided supraclavicular brachial plexus block. Reg Anesth Pain Med. 2009 Oct;34(5):420–4. 

52. Techasuk W, González AP, Bernucci F, Cupido T, Finlayson RJ, Tran DQH. A randomized comparison between double-injection and targeted intracluster-injection ultrasound-guided supraclavicular brachial plexus block. Anesth Analg. 2014 Jun;118(6):1363–9. 

53. Bao X, Huang J, Feng H, Qian Y, Wang Y, Zhang Q, et al. Effect of local anesthetic volume (20 mL vs 30 mL ropivacaine) on electromyography of the diaphragm and pulmonary function after ultrasound-guided  supraclavicular brachial plexus block: a randomized controlled trial. Reg Anesth Pain Med. 2019 Jan;44(1):69–75. 

54. Fredrickson MJ, Patel A, Young S, Chinchanwala S. Speed of onset of “corner pocket supraclavicular” and infraclavicular ultrasound guided brachial plexus block: a randomised observer-blinded comparison. Anaesthesia. 2009 Jul;64(7):738–44. 

55. Zhang L, Pang R, Zhang L. Comparison of ultrasound-guided costoclavicular and supraclavicular brachial plexus block for upper extremity surgery: a propensity score matched  retrospective cohort study. Ann Palliat Med. 2021 Jan;10(1):454–61. 

56. Stav A, Reytman L, Stav MY, Portnoy I, Kantarovsky A, Galili O, et al. Comparison of the Supraclavicular, Infraclavicular and Axillary Approaches for Ultrasound-Guided Brachial Plexus Block for Surgical Anesthesia. Rambam Maimonides Med J. 2016 Apr 19;7(2). 

57. Arnuntasupakul V, Leurcharusmee P, Chora De La Garza D, Ah-Kye S, Finlayson RJ, Tran DQH. A randomized trial comparing axillary block versus targeted intracluster injection supraclavicular block for upper limb surgery. Can J Anaesth J Can Anesth. 2015 Dec;62(12):1287–94. 

58. Obata H, Naito K, Sugiyama Y, Nagura N, Kinoshita M, Goto K, et al. Surgical Treatment of Distal Radius Fractures under the Ultrasound-Guided Brachial Plexus Block Performed by Surgeons. J Hand Surg Asian-Pac Vol. 2019 Jun;24(2):147–52. 

59. Vazin M, Jensen K, Kristensen DL, Hjort M, Tanggaard K, Karmakar MK, et al. Low-Volume Brachial Plexus Block Providing Surgical Anesthesia for Distal Arm Surgery Comparing Supraclavicular, Infraclavicular, and Axillary Approach: A  Randomized Observer Blind Trial. BioMed Res Int. 2016;2016:7094121. 

60. Abe S, Kondo H, Tomiyama Y, Shimada T, Bun M, Kuriyama K. Risk factors for insufficient ultrasound-guided supraclavicular brachial plexus block. J Exp Orthop. 2023 Apr 20;10(1):48. 

61. Prasad JN, Adhikari S, Singh SN, Subedi A, Thapa P, Guddy KM, et al. Study of Two Different Volumes of 0.75% Ropivacaine for Ultrasound Guided Supraclavicular Brachial Plexus Block on Successful Blockade and Diaphragmatic  Motility. Kathmandu Univ Med J KUMJ. 2022 Dec;20(80):406–11. 

62. Chan VWS, Perlas A, Rawson R, Odukoya O. Ultrasound-guided supraclavicular brachial plexus block. Anesth Analg. 2003 Nov;97(5):1514–7. 

63. Jo Y, Park J, Oh C, Chung W, Song S, Lee J, et al. Comparison of the ulnar nerve blockade between intertruncal and corner pocket approaches for supraclavicular block: a randomized controlled trial. Korean J Anesthesiol. 2021 Dec;74(6):522–30. 

64. Beach ML, Sites BD, Gallagher JD. Use of a nerve stimulator does not improve the efficacy of ultrasound-guided supraclavicular nerve blocks. J Clin Anesth. 2006 Dec;18(8):580–4. 

65. Jeon DG, Kim WI. Cases series: ultrasound-guided supraclavicular block in 105 patients. Korean J Anesthesiol. 2010 Mar;58(3):267–71. 

66. Yazer MS, Finlayson RJ, Tran DQH. A randomized comparison between infraclavicular block and targeted intracluster injection supraclavicular block. Reg Anesth Pain Med. 2015 Feb;40(1):11–5. 

67. Nakayama M, Sakuma Y, Imamura H, Yano K, Kodama T, Ikari K. A comparison of the dose of anesthetic agents and the effective interval from the block procedure to skin incision for ultrasound-guided supraclavicular brachial  plexus block in upper extremity surgery. Asian J Anesthesiol. 2017 Dec;55(4):83–6. 

68. Amiri HR, Espandar R. Upper extremity surgery in younger children under ultrasound-guided supraclavicular brachial plexus block: a case series. J Child Orthop. 2010 Aug;4(4):315–9. 

69. De José María B, Banús E, Navarro Egea M, Serrano S, Perelló M, Mabrok M. Ultrasound-guided supraclavicular vs infraclavicular brachial plexus blocks in children. Paediatr Anaesth. 2008 Sep;18(9):838–44. 

70. Suresh S, Ecoffey C, Bosenberg A, Lonnqvist PA, de Oliveira GSJ, de Leon Casasola O, et al. The European Society of Regional Anaesthesia and Pain Therapy/American Society of Regional Anesthesia and Pain Medicine Recommendations on Local Anesthetics and  Adjuvants Dosage in Pediatric Regional Anesthesia. Reg Anesth Pain Med. 2018 Feb;43(2):211–6. 

71. Altinay M, Turk HS, Ediz N, Talmac MA, Oba S. Our Ultrasound Guided Brachial Plexus Block Experiences for Upper Extremity Surgeries in Pediatric Patients. Sisli Etfal Hastan Tip Bul. 2020;54(2):231–5. 

72. Liu L, Yang F, Gao W, Li S, Tian Y, Yang L, et al. Median effective volume of 0.2% ropivacaine for ultrasound-guided supraclavicular brachial plexus block in children aged 1-6 years: a prospective dose-finding  study. Front Pediatr. 2023;11:1157447. 

73. Guzel M, Bingul ES, Salviz EA, Senturk E, Cosgun MF, Savran Karadeniz M. Comparison of ultrasound-guided supraclavicular and costoclavicular brachial plexus blocks in pediatric patients: a randomized clinical trial. J Anesth. 2023 Apr;37(2):186–94. 

74. Casati A, Vinciguerra F, Scarioni M, Cappelleri G, Aldegheri G, Manzoni P, et al. Lidocaine versus ropivacaine for continuous interscalene brachial plexus block after open shoulder surgery. Acta Anaesthesiol Scand. 2003 Mar;47(3):355–60. 

75. Lee MG, Lee KC, Kim HS, Park SJ, Suh YJ, Shin HJ. Ultrasound-guided central cluster approach for the supraclavicular brachial plexus block: a case series. Korean J Anesthesiol. 2015 Dec;68(6):603–7. 

76. Gamo K, Kuriyama K, Higuchi H, Uesugi A, Nakase T, Hamada M, et al. Ultrasound-guided supraclavicular brachial plexus block in upper limb surgery: outcomes and patient satisfaction. Bone Jt J. 2014 Jun;96-B(6):795–9. 

77. Gadsden J, Hadzic A, Gandhi K, Shariat A, Xu D, Maliakal T, et al. The effect of mixing 1.5% mepivacaine and 0.5% bupivacaine on duration of analgesia and latency of block onset in ultrasound-guided interscalene block. Anesth Analg. 2011 Feb;112(2):471–6. 

78. Almasi R, Rezman B, Kriszta Z, Patczai B, Wiegand N, Bogar L. Onset times and duration of analgesic effect of various concentrations of local anesthetic solutions in standardized volume used for brachial plexus blocks. Heliyon. 2020 Sep;6(9):e04718. 

79. Kim JY, Park BI, Heo MH, Kim KW, Lee SI, Kim KT, et al. Two cases of late-onset cardiovascular toxicities after a single injection of local anesthetics during supraclavicular brachial plexus block – A report of two  cases. Anesth Pain Med. 2022 Apr;17(2):228–34. 

80. Kyttä J, Heavner JE, Badgwell JM, Rosenberg PH. Cardiovascular and central nervous system effects of co-administered lidocaine and bupivacaine in piglets. Reg Anesth. 1991 Apr;16(2):89–94. 

81. Reinikainen M, Hedman A, Pelkonen O, Ruokonen E. Cardiac arrest after interscalene brachial plexus block with ropivacaine and lidocaine. Acta Anaesthesiol Scand. 2003 Aug;47(7):904–6. 

82. Bobik P, Kosel J, Świrydo P, Tałałaj M, Czaban I, Radziwon W. Comparison of the pharmacological properties of 0.375% bupivacaine with epinephrine, 0.5% ropivacaine and a mixture of bupivacaine with epinephrine and  lignocaine – a randomized prospective study. J Plast Surg Hand Surg. 2020 Jun;54(3):156–60. 

83. Mets B, Janicki PK, James MF, Erskine R, Sasman B. Lidocaine and bupivacaine cardiorespiratory toxicity is additive: a study in rats. Anesth Analg. 1992 Oct;75(4):611–4. 

84. Petrar SD, Seltenrich ME, Head SJ, Schwarz SKW. Hemidiaphragmatic paralysis following ultrasound-guided supraclavicular versus infraclavicular brachial plexus blockade: a randomized clinical trial. Reg Anesth Pain Med. 2015 Apr;40(2):133–8. 

85. Tedore TR, Lin HX, Pryor KO, Tangel VE, Pak DJ, Akerman M, et al. Dose-response relationship between local anesthetic volume and hemidiaphragmatic paresis following ultrasound-guided supraclavicular brachial plexus blockade. Reg Anesth Pain Med. 2020 Dec;45(12):979–84. 

86. Wu L, Zhang W, Zhang X, Wu Y, Qu H, Zhang D, et al. Optimal concentration of ropivacaine for brachial plexus blocks in adult patients undergoing upper limb surgeries: a systematic review and meta-analysis. Front Pharmacol. 2023;14:1288697. 

87. Mittal K, Janweja S, Prateek, Sangwan P, Agarwal D, Tak H. The estimation of minimum effective volume of 0.5% ropivacaine in ultrasound-guided interscalene brachial plexus nerve block: A clinical trial. J Anaesthesiol Clin Pharmacol. 2019 Mar;35(1):41–6. 

88. Barrington MJ, Watts SA, Gledhill SR, Thomas RD, Said SA, Snyder GL, et al. Preliminary results of the Australasian Regional Anaesthesia Collaboration: a prospective audit of more than 7000 peripheral nerve and plexus blocks for  neurologic and other complications. Reg Anesth Pain Med. 2009 Dec;34(6):534–41. 

89. Retter S, Szerb J, Kwofie K, Colp P, Sandeski R, Uppal V. Incidence of sub-perineural injection using a targeted intracluster supraclavicular ultrasound-guided approach in cadavers. Br J Anaesth. 2019 Jun;122(6):776–81.