BIOMAGNETISMO MEDICINAL NO TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS DO SISTEMA VENOSO SUPERFICIAL – VEIA SAFENA MAGNA INCOMPETENTE: UM ESTUDO DE CASO

MedicinalBiomagnetism for treatment of superficial venous system disorders – incompetent large saphenous vein: a case study

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8190436


Marilene Chudek Rambo1
João Domingos Rambo1
Angela Mara Rambo Martini1
Lucila Nara Rambo2
Adriane Viapiana Bossa3
Anne Weigert4


Nota dos autores: Artigo publicado originalmente em inglês: RAMBO, Marilene Chudek; RAMBO, João Domingos; RAMBO MARTINI, Angela Mara; RAMBO, Lucila Nara; BOSSA, Adriane Viapiana; WEIGERT, Anne. Medicinal Biomagnetism in the Treatment of Superficial Venous System Disorders – Great Saphenous Vein Incompetence: A Case Study. Revista FT Científica. 2023. 124(27) 12-33. DOI: 10.5281/zenodo.8169912.

RESUMO

A veia Safena Magna Incompetente (VSMI) é uma condição em que o funcionamento das válvulas venosas é alterado, resultando na diminuição da capacidade de impulsionar o sangue ao longo do capilar. Isso leva a um comprometimento do retorno venoso (RV), causando estase sanguínea, aumento da pressão hidrostática venosa e extravasamento de líquido para o espaço intersticial, resultando em edema. O edema favorece o desenvolvimento de um processo inflamatório que acidifica a região por alteração potencial hidrogeniônico (pH). Seu agravamento provoca dores, sensação de peso, parestesias e cansaço nos membros inferiores. Para o tratamento tem-se buscado técnicas cada vez menos invasivas e com menos efeitos colaterais. Assim, o Biomagnetismo Medicinal (BM), terapia desenvolvida pelo Dr. Isaac Goiz, que consiste na aplicação de ímãs em locais específicos do corpo, fazendo a correção do pH, restabelecendo disfunções e fluxos e promovendo a homeostase corporal, apresenta-se como mais uma possibilidade de tratamento para os distúrbios circulatórios. Objetivo: avaliar a contribuição do BM como forma de tratamento para os casos de insuficiência venosa. Metodologia: trata-se de um estudo de caso em que foi avaliado e comparado a sintomatologia e os resultados de Ecodoppler Colorido realizados antes e após a aplicação do BM em uma voluntária de 65 anos, com diagnóstico de VSMI. Resultados: após o tratamento com o BM observou-se a melhora dos sintomas relatados pela participante e os laudos dos exames de ecodopler dos membros inferiores demonstraram reversão do quadro de insuficiência da veia safena magna, tornando-a competente. Conclusão: o BM pode contribuir para o tratamento/prevenção de distúrbios circulatórios dos membros inferiores.

Palavras-Chave: Biomagnetismo Medicinal; Par Biomagnético; Veia Safena Magna Incompetente; Distúrbios Circulatórios; Prevenção; Campos Magnéticos Estáticos; Disfunção de pH.

ABSTRACT

Great Saphenous Vein Incompetence (GSVI) is a condition in which the functioning of the venous valves is altered, resulting in decreased ability to propel blood along the capillaries. This leads to impaired venous return (VR), causing blood stasis, increased venous hydrostatic pressure, and extravasation of fluid into the interstitial space, resulting in edema. Edema favors the development of an inflammatory process that acidifies the region by altering the potential hydrogen (pH). Its aggravation causes pain, heaviness, paresthesias and fatigue in the lower limbs. Less invasive techniques with fewer side effects have been sought for treatment. Thus, Medicinal Biomagnetism (MB), a therapy developed by Isaac Goiz Durán, consisting of the application of magnets in specific places of the body, aiming to restore the pH, consequently restoring dysfunctions and flows and promoting body homeostasis, presents itself as one more possible treatment for circulatory disorders. Objective: The objective is to evaluate the contribution of MB as a form of treatment for cases of venous insufficiency. Methodologie: This case study evaluated and compared the symptomatology and Color Doppler results performed in a 65-year-old female volunteer diagnosed with GSVI before and after MB application. Results: After the MB treatment, there was an improvement in the symptoms reported by the participant and the reports of the Color Doppler exams of the lower limbs showed a reversal of the great saphenous vein incompetence to competent GSV. Conclusion: MB can contribute to the treatment/prevention of circulatory disorders in the lower limbs.

Keywords: Medicinal Biomagnetism; Biomagnetic Pair; Great Saphenous Vein Incompetence; Circulatory Disorders; Prevention; Static Magnetic Fields; pH dysfunction.

INTRODUÇÃO

O Biomagnetismo Medicinal (BM), técnica desenvolvida à partir de 1988 pelo médico e fisioterapeuta Dr. Isaac Goiz Durán, está apoiada nos princípios do magnetismo, do pH, da ressonância biomagnética, da entropia, da simbiose, da reologia de fluídos e da homeostasia corporal (BOSSA, C. et al., 2023). Consiste na utilização e aplicação ímãs de média intensidade (entre 1.000 e 7.500 Gauss), de polaridades opostas, sendo o polo norte, convencionado como negativo, identificado pela cor preta e o polo sul, convencionado como positivo, identificado pela cor vermelha, para restabelecer o equilíbrio eletrolítico do corpo (GOIZ DURÁN, 2008; BROERINGMEYER e BROERINGMEYER, 1987; CALEGARI et al., 2023).

Quando há um desequilíbrio entre cargas elétricas positivas e negativas no organismo, essas cargas se polarizam em determinadas regiões (pontos anatômicos) e permanecem em ressonância magnética entre si, formando o que se denomina no BM como “Par Biomagnético” (PBM). Tal polarização resulta na alteração do pH podendo gerar disfunções e patologias (GOIZ DURÁN, 2008; BOSSA, C. et al., 2023).

Para identificar um PBM, utiliza-se a ferramenta de diagnóstico do BM denominada Rastreio Biomagnético (RB) (FRANK, 2017). Os PBM são classificados como: regulares, disfuncionais, disfuncionais glandulares, reservatórios e especiais (DOS SANTOS et al., 2023). Aplicando o polo norte do ímã em pontos específicos do organismo com acúmulo de cargas negativas, pode-se observar o encurtamento do hemicorpo direito (perna direita), na região onde o pH encontra-se em disfunção com maior alcalinidade. Em seguida, com o polo sul, busca-se o ponto de ressonância magnética, com maior acidez, acúmulo de íon H+, onde observa-se o alinhamento dos membros inferiores (FRANK, 2017; GOIZ DURÁN, 2005; CORRÊA et al., 2023).

Após encontrados os PBM, o tratamento é realizado mediante a impactação de ímãs sobre esses pontos ressonantes objetivando a despolarização e consequente neutralização das cargas, reequilibrando o campo bioeletromagnético (FRANK, 2017; GOIZ DURÁN, 2005; CORRÊA et al., 2023). Com isso, permite-se o retorno ao pH ideal da região, dando condições para o sistema imunológico atuar sobre os antígenos. Isto promove interações nas células, tecidos, órgãos que os suportam, restabelece disfunções, fluxos, intoxicações, problemas psicoemocionais, promove a homeostase do organismo, conhecida dentro do BM como Nível de Energia Normal (NEN) (BROENINGMEYER e BROENINGMEYER, 1987; BROENINGMEYER, 1991; GOIZ DURÁN, 2008; BOSSA, C. et al., 2023).

O aparecimento de qualquer doença é indicativo de que o corpo está em desequilíbrio, criando padrões elétricos para garantir a sobrevivência, sendo estes os PBM. O BM ajuda o corpo a ajustar seu padrão elétrico para o máximo de saúde, restaurando as funções do corpo. “A célula saudável produz energia, enquanto uma célula doente ou insalubre retira energia do corpo para dar à doença” (BROERINGMEYER e BROERINGMEYER, 1987; BROENINGMEYER, 1991).

Segundo Broeringmeyer (1987), no estágio inicial de qualquer doença se nota o aumento do hidrogênio e a diminuição do oxigênio, causando hiperatividade e tornando a área doente mais ácida. O contrário ocorre quando o órgão está hipoativo, ficando mais alcalino. Essa alteração do consumo ou geração do oxigênio pelas células do corpo, permite que o sistema imunológico reconheça que há um processo de doença em desenvolvimento. Sendo assim, é necessário para tratar uma doença, descobrir se é um quadro de hipoatividade ou hiperatividade do órgão/tecido afetado e reverter tal condição, pois a doença não pode existir em um ambiente rico em oxigênio (BROERINGMEYER e BROERINGMEYER, 1987; BROENINGMEYER, 1991).

O mesmo acontece com o processo inflamatório que é uma reação do tecido vivo vascularizado a uma agressão local. Sua principal característica envolve a liberação de mediadores químicos, as citocinas pró-inflamatórias que desencadeiam alterações locais. Promovem dilatação da microcirculação, aumento do fluxo sanguíneo e da permeabilidade vascular, extravasamento do plasma, edema, diapedese celular para fora da veia, aumento da viscosidade e posterior diminuição do fluxo sanguíneo, com possibilidade de estagnação circulatória (BECHARA; SZABÓ, 2006).

A ação do BM sobre o processo inflamatório ocorre por meio da aplicação do polo norte do ímã. Entre as ações que este promove no organismo estão a eliminação de fluidos, contração dos vasos, o aumento da alcalinidade, inibição e controle da dor, aumento do oxigênio nos tecidos e a diminuição dos íons hidrogênios, responsáveis pelo processo de acidificação. A aplicação desta polaridade, diminui a excessiva atividade de órgãos quando estes são afetados por doenças, inflamação, trauma ou pelo meio. Há redução de acidez, “reduzindo o H+ e aumentando o O2 que causa uma reação alcalina para fazer que o órgão ou tecido volte a sua normalidade” (BROERINGMEYER, 1991; DRUM et al., 2023).

Desta forma, o BM também pode atuar na prevenção de doenças, quando a distorção do pH dos órgãos ou tecidos do corpo humano é corrigida antes mesmo do aparecimento de sinais e sintomas que configuram uma patologia. Um dos achados do Dr. Goiz baseia-se em alterações de fluxos corporais, como alterações vasculares. Estes podem ser influenciados por PBM que sustentam microrganismos patogênicos ou alterações tissulares que podem dificultar o retorno venoso (GOIZ DURÁN, 2003).

A principal veia superficial nos membros inferiores é a veia Safena Magna (VSM), localizada no tecido subcutâneo e estendendo-se sob a face medial do membro inferior até a região inguinal, drenando para veia femoral. A VSM pode ser identificada em ultrassom Doppler e apresenta, normalmente, entre 6 e 25 valvas em todo seu comprimento (GLOVICZKI et al., 2011; PANG, 1991; ABREU et al., 2017).

A VSM pode apresentar sua função alterada, resultando em uma condição clínica conhecida como “Veia Safena Magna Incompetente” (VSMI). VSMI apresenta refluxo sanguíneo ou a falta da capacidade de impulsionar o sangue ao longo do capilar, contra a força da gravidade, devido a alterações no funcionamento das valvas. A incompetência da veia Safena Magna resulta em aumento da pressão venosa nos membros inferiores, levando ao surgimento de varizes devido ao refluxo vascular acumulado (ABREU et al., 2017).

Com seu agravamento há o aparecimento inicialmente de dores, sensação de peso, cansaço e edema. A evolução deste quadro inicial pode desenvolver a chamada Insuficiência Venosa Crônica (IVC) que pode levar à alterações na pele e no tecido subcutâneo devido a hipertensão venosa crônica (HVC). Esta pode evoluir naturalmente com inflamação, eczema, lipodermatoesclerose e úlceras localizadas nos MMII (CASTRO E SILVA et al., 2005).

A Insuficiência Venosa Crônica (IVC) apresenta uma maior incidência em mulheres com múltiplas gestações, envelhecimento e antecedentes familiares, além de estar associada ao risco aumentado em casos de obesidade e traumatismo (LUCCAS et al., 2002; ABREU et al., 2017). As varizes, caracterizadas por dilatação alongada e tortuosa das veias com refluxo e alteração anatômica, possuem diâmetro superior a 3 mm e estão relacionadas à hipertensão venosa, que se manifesta com pressões venosas superficiais distais nos membros inferiores em torno de 80 a 90 mmHg no repouso, podendo atingir níveis próximos a 70 mmHg durante o exercício na presença de IVC (ABASV, 2015).

Tem-se buscado para tratamento, técnicas minimamente invasivas. Porém, o tratamento mais utilizado segue sendo a ressecção cirúrgica onde, além do uso de anestésico, pode haver lesão do nervo safeno, parestesia, equimose, hematomas, dor e retardo do retorno laboral (NESBITT et al., 2011; ABREU et al., 2017).

Considerando que o BM é uma prática complementar não invasiva, de baixo custo, indolor, de fácil aplicação e mínimas contraindicações, que visa tanto o tratamento como a prevenção de diversas patologias (GOIZ DURÁN, 2005), inclusive Insuficiência Venosa Crônica (IVC), vê-se o BM como uma alternativa em potencial de tratamento.

METODOLOGIA

Foi conduzido um estudo transversal descritivo com abordagem qualitativa para investigar o potencial terapêutico do Biomagnetismo Medicinal (BM) no tratamento da Veia Safena Magna Incompetente (VSMI) em uma mulher de 65 anos. Os critérios de inclusão foram: sexo feminino, diagnóstico confirmado de VSMI através de exames de Ecodoppler Colorido do Sistema Venoso Superficial e Profundo dos membros inferiores, tratamento exclusivo com BM e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os dados foram coletados do prontuário da participante, incluindo informações sobre o quadro clínico, sintomas relatados no momento do tratamento, e os laudos dos exames de Ecodoppler realizados antes e após a aplicação da técnica do BM. Os principais dados coletados dos laudos do exame de Ecodoppler incluíram a avaliação da perviabilidade, presença de refluxo e competência do sistema venoso profundo e superficial, além de sinais de trombose venosa.

RELATO DE CASO

A anamnese foi realizada no dia 11 de setembro de 2020 onde a participante relatou dores na região do dorso do pé e panturrilha direita, parestesia em hálux direto, sensação de peso, ardência, edema e rubor na região de tornozelo, cansaço em toda a extensão do membro inferior direito (MID) há aproximadamente 2 meses. O laudo do Ecodoppler Colorido do Sistema Venoso Superficial do MID, datado de 04 de setembro de 2020 acusou: Veia Safena Magna, visibilizada em toda a sua extensão, pérvia e incompetente. Relatou ainda dor na região da articulação coxofemoral direita. Não estava fazendo uso de medicamentos.

A técnica do Biomagnetismo Medicinal foi aplicada, conforme descrita por Goiz Durán (2008), de acordo com o protocolo de rastreio “Descrição dos Pares Biomagnéticos: Biomagnetismo e Bioenergética” (BOSSA, 2021a; CORRÊA et al., 2023). O tratamento foi realizado no período de 11 de setembro de 2020 a 05 de novembro de 2020. Após cada atendimento de BM, a participante de pesquisa recebeu a aplicação do protocolo FSMI (correção das alterações do Fluxo Sanguíneo de Membros Inferiores) conforme Figura 1, durante 40 minutos.

Figura 1: Protocolo Fluxo Sanguíneo de Membros Inferiores – FSMI

Legenda: A imagem representa uma fotografia dos ímãs aplicados sobre regiões anatômicas, seguindo a convenção do Instituto Par Magnético (IPM), onde se vê vermelho (polo sul), o polo norte está na pele e, onde se vê preto (polo norte), o sul está em contato com a pele. Três ímãs de polo sul aplicados sobre os rins e na junção safeno-femoral da perna afetada e sete ímãs de polo norte aplicados sobre o trajeto de retorno venoso da veia safena magna. Fonte: Bossa (2021b), Calegari e colaboradores (2023), Franco e colaboradores (2023).

Em conjunto com o Protocolo da Figura 1, foram impactados também os PBM específicos para trombose (Tabela 1) durante 40 minutos.

Tabela 1: Pares Biomagnéticos relacionados à trombose.

Par BiomagnéticoPonto de Impactação Norte (-)Ponto de Impactação Sul (+)
PBM1UmbigoUmbigo
PBM2ApêndicePeritônio
PBM3CoronáriaCárdia
Nota: PBM = Par Biomagnético. Fonte: Bossa (2017).

Rastreio 1

Na primeira sessão, em 11 de setembro de 2020, realizou-se o rastreio que resultou no tratamento dos PBM durante 20 minutos (Tabela 2). Foi realizado também o alinhamento do Chakra 4 (BOSSA, 2021a).

Tabela 2: Pares Biomagnéticos tratados no primeiro atendimento

Par BiomagnéticoPonto de Impactação Norte (-)Ponto de Impactação Sul (+)
PBM1Capsula renal (E)Rim (E)
PBM2TimoReto
PBM3Indicador (D)Indicador (E)
PBM4Braquial (D)Braquial (E)
PBM5Pleura (E)Fígado
PBM6Nervo inguinal (E)Articulação (cotovelo)
PBM7Cervical 4Piloro
PBM8Palma (E)Palma (D)
PBM9Quiasma (D)Quiasma (E)
PBM10Nevo (D)Rim (D)
PBM11Nó braquial (D)Nó braquial (E)
PBM12Articulação Coxofemoral (D)Rim (D)
Nota: PBM = Par Biomagnético; D = direito; E = esquerdo. Fonte: Bossa (2021a).

Ao final da sessão, a paciente relatou alívio das dores e cansaço. O hálux continuava ainda apresentando leve parestesia.

Rastreio 2

Na segunda sessão de BM, em 17 de setembro de 2020, a paciente ainda relatava parestesia leve em hálux. Realizou-se então o rastreio que resultou no tratamento dos PBM descritos na Tabela 3, impactados durante 20 minutos.

Tabela 3: Pares Biomagnéticos tratados no segundo atendimento

Par BiomagnéticoPonto de Impactação Norte (-)Ponto de Impactação Sul (+)
PBM1Corpo caloso(E)Corpo caloso (E)
PBM2Supra espinhoso (D)Supra espinhoso (E)
PBM3Conduto espermático (D)Conduto espermático (E)
PBM4Nervo inguinal (E)Rim (E)
PBM5Pleura (E)Fígado
PBM6Hiato esofágicoBexiga
PBM7Esôfago (E)Bexiga
PBM8Flanco (E)Flanco (E)
Nota: PBM = Par Biomagnético; D = direito; E = esquerdo. Fonte: Bossa (2021a).

Após a realização desta segunda sessão, a voluntária relatou que estava se sentindo “muito bem” e que houve remissão da parestesia.

Rastreio 3

Na terceira sessão de BM, em 24 de setembro de 2020, a voluntária relatou não sentir dores, cansaço e nem parestesia. Realizou-se então o rastreio que resultou no tratamento dos PBM apresentados na Tabela 4, impactados durante 20 minutos. Após o rastreio também foi impactado o Protocolo Linfático (Figura 2), durante 40 minutos.

Tabela 4: Pares Biomagnéticos tratados no terceiro atendimento

Par BiomagnéticoPonto de Impactação Norte (-)Ponto de Impactação Sul (+)
PBM1Uretra (S)Uretra (I)
PBM2Vagina (D)Vagina (E)
PBM3Pata de ganso (E)Pata de ganso (D)
PBM4Pineal(H)Pineal
PBM5HipófiseBexiga
PBM6TimoSuprarrenal (C)
PBM7PiloroLíngua
PBM8Contra cecoContra ceco
PBM9Colón descendenteFígado
PBM10Temporal (E)Temporal (E)
PBM11PericárdioPericárdio
PBM12Polígono de Willis (D)Rim (D)
PBM13Occipital (D)Rim (D)
Nota: PBM = Par Biomagnético; D = direito; E = esquerdo; C = central; S = superior; I = Inferior; H = Horizontal. Fonte: Bossa (2021a).

Figura 2: Protocolo Linfático

Legenda: Aplicação dos ímãs segue a convenção do IPM. Um ímã de polo sul aplicado sobre o Timo, treze ímãs de polo norte aplicados sobre gânglios linfáticos. Um par de ímãs sobre o PBM Quiasma/Quiasma. Fonte: Bossa (2021b), Calegari e colaboradores (2023).

No dia 01 de outubro de 2020, realizou-se a aplicação do FSMI (Figura 1) e dos pontos para trombose (Tabela 1) durante 40 minutos. Da mesma forma foi aplicado no atendimento em 08 de outubro de 2020, porém, após uma sessão de Desbloqueio Emocional Magnético (DEM), conforme descrito no estudo de Martini e colaboradores (2023). Nos dias 15, 22 e 29 de outubro de 2020, realizou-se apenas o FSMI (Figura 1) e os PBM para trombose (Tabela 1) durante 40 minutos. No dia 05 de novembro de 2020, realizou-se a aplicação do Protocolo Básico (Figura 3), durante 45 minutos, conforme descrito por Martini e colaboradores (2023).

Figura 3: Protocolo Básico

Legenda: A aplicação dos ímãs segue a convenção do IPM. Fonte: Bossa (2021b).

Após o tratamento com BM, no dia 15 de dezembro de 2020, a paciente repetiu o exame Ecodoppler onde o laudo demonstrou Veia Safena Magna direita de calibre preservado, sem sinais de incompetência. A participante continuava relatando ausência de sinais e sintomas.

DISCUSSÃO

Os resultados deste estudo demonstraram um potencial terapêutico do Biomagnetismo Medicinal em um caso clínico de Veia Safena Magna Incompetente (VSMI). A voluntária apresentou remissão tanto dos sintomas como do diagnóstico de VSMI confirmada mediante comparação dos laudos dos exames de Ecodoppler Colorido, realizados antes e após o tratamento.

Sabe-se que na Insuficiência Venosa Crônica (IVC) a insuficiência das válvulas pode ser gerada por dilatação decorrente de varizes que geram disfunção na parede venosa. Há refluxo sanguíneo e estase venosa. Como consequência, a pressão hidrostática aumenta, permitindo maior extravasamento do líquido plasmático, proteínas e íons, levando ao acúmulo de líquido no espaço intersticial (BECHARA; SZABÓ, 2006). O sistema linfático compensa, absorvendo o líquido, porém, se o quadro continua evoluindo, ocorre piora da hipertensão venosa, a quantidade de líquido no interstício passa a ser maior que a capacidade de sua captação por esse sistema, culminando no edema, rubor e calor. Em algum momento ainda não totalmente elucidado desse processo, a resposta inflamatória é estimulada (DANIELSON et al., 2003).

A ação dos agentes inflamatórios provoca o aumento da permeabilidade do capilar no local, o que aumenta ainda mais o extravasamento do líquido. Os fagócitos acabam aumentando a produção de grânulos citoplasmáticos com radicais livres aumentando a inflamação local (MANTHEY, 2000). O pH extracelular ácido, caracterizado pelo aumento de íons H+, leva a um rápido aumento do pH intracelular (RAJAMÄKI et al., 2013; GOMES; BUFFOLO, 1993). O ambiente se torna deletério para as células, há diminuição da microcirculação, reduzindo a chegada de O2 e a nutrição celular (Italian College of Phlebplogy, 2001; ABREU et al., 2017).

A aplicação dos ímãs do BM, em especial o polo sul, interage diretamente com os íons H+. Quando aplicado o PBM, há despolarização das cargas bioquímicas normalizando a bioeletricidade da membrana celular. Desta forma, permite-se o equilíbrio do pH antes disfuncional, o retorno da atividade fisiológica das células, possibilitando o retorno à homeostase que é a base da saúde do organismo (GOIZ DURÁN, 2008).

O polo negativo de um ímã aplicado sobre um ponto com excesso de cargas negativas no organismo tem a capacidade de empurrar tais cargas, corrigindo a bioeletricidade das células locais. Ao se aplicar um PBM, as cargas empurradas em conjunto por ambas as polaridades dos ímãs, chocam-se em alguma região anatômica, gerando água e neutralizando tais cargas (BROERINGMEYER, 1991; GOIZ DURÁN, 2008).

Uma das possiblidades para os resultados alcançados neste trabalho é o deslocamento dos radicais livres em excesso para a região mais proximal do membro, até atingir a região linfática inguinal, ou ainda, a reabsorção do líquido pelo capilar, após a diminuição do processo inflamatório.

Para a teoria do BM, um ímã aplicado com sua polaridade norte tem a capacidade de contrair os vasos venosos e empurrar fluídos. Tal contração, além de impulsionar o sangue em direção ao átrio direito, faz com que o fluxo sanguíneo retome seu curso, aumentando a entrega de oxigênio aos tecidos, retomando a nutrição e função celular e, consequentemente, tecidual. Com isto, a função do tecido é restaurada (GOIZ DURÁN, 2014). Este processo imita o efeito da atividade física sobre o retorno venoso em casos de alterações circulatórias onde a contração da musculatura dos gastrocnêmios, comprimem as veias, impulsionando o sangue, facilitando o retorno sanguíneo (PENA; MACEDO, 2011; LEAL, 2016).

Estímulos dolorosos são gerados pelo excesso de excitabilidade das terminações nervosas (FEIN, 2012). Para Goiz Durán (2008) e R. Broeringmeyer (1991), o polo norte também possui efeito sedativo, inibindo e controlando a dor, além de anti-inflamatório (GOIZ DURÁN, 2003). Em todas as sessões aplicadas na voluntária, essa polaridade do ímã foi impactada em todo trajeto da VSM, o que poderia justificar os resultados obtidos (Figura 1). Neste mesmo protocolo, pode-se observar que a polaridade sul do ímã foi aplicada na região dos gânglios linfáticos da região inguinal direita. Esta aplicação está respaldada na literatura que descreve que esta polaridade tem como uma de suas características a estimulação de órgãos e tecidos, ativando o funcionamento destes, assim como acelera os processos metabólicos e fluxos corpóreos (BROERINGMEYER, 1991; GOIZ DURÁN, 2014; GOIZ DURÁN, 2003). Este fato pode ter potencializado o funcionamento do sistema linfático que, em conjunto com a diminuição do vazamento do líquido plasmático da veia em questão, culminou na reabsorção do líquido causador do edema, favorecendo a redução da inflamação local e possibilitando o funcionamento valvar.

O BM pressupõe atuar nas causas inflamatórias e da anormalidade do refluxo e/ou da obstrução, otimizando o funcionamento geral do processo de retorno venoso (GOIZ DURÁN, 2005; GOIZ DURÁN, 2008).

CONCLUSÃO

Os resultados do presente estudo apontam para uma contribuição do BM no tratamento dos distúrbios circulatórios venosos. Observou-se que após as sessões de BM, houve redução dos sinais e sintomas relatados pela participante e o laudo do Ecodoppler Colorido pós-tratamento demonstrou que a veia safena magna retornou a sua função normal.

O BM mostrou-se uma estratégia de baixo custo e risco, com mínimos efeitos colaterais, sendo importante tanto para a prevenção como para o tratamento da Veia Safena Magna Incompetente e distúrbios venosos.

Este estudo foi o primeiro a demonstrar a aplicação do BM como alternativa de tratamento para VSMI podendo, assim, servir de base para novos e mais detalhados estudos neste campo.

REFERÊNCIAS

ABREU, Guilherme Camargo Gonçalves de; CAMARGO JÚNIOR, Otacílio de; DE ABREU, Márcia Fayad Marcondes; DE AQUINO, José Luís Braga. Ultrasound-guided foam sclero therapy for severe chronic venous insufficiency. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões [online]. 2017, v. 44, n. 05, pp. 511-520. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0100-69912017005014>. ISSN 1809-4546. https://doi.org/10.1590/0100-69912017005014.

BECHARA, G. H.; SZABÓ, M. P. J. Processo inflamatório – Alterações vasculares e mediação química. 2006. Disponível em: https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/patologia/GERVASIOHENRIQUEBECHARA/inflam_aspectosvasculares2006.pdf

BERTOLDIE PROENÇA, Clarissa Medeiros da Luz; COSTA, Rossana Pacheco da. Doença venosa e sua relação com as condições de trabalho no setor de produção de refeições. Revista de Nutrição [online]. 2008, v. 21, n. 4, pp. 447-454. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1415-52732008000400009>. Epub 20 Out 2008. ISSN 1678-9865. https://doi.org/10.1590/S1415-52732008000400009.

BOSSA, Adriane Viapiana. Guia Prático dos Pares Biomagnéticos: Biomagnetismo e Terapia Magnética. Cascavel: Par Magnético, 96 p., 2017.

BOSSA, Adriane Viapiana. Descrição dos Pares Biomagnéticos: Biomagnetismo e Bioenergética. 4. ed. Cascavel: Par Magnético, 114 p., 2021a.

BOSSA, Adriane Viapiana. Apostila De Biomagnetismo Medicinal. Cascavel/PR: Editora Independente; Volume 1, Ed. 12. Agosto – 2021b.

BOSSA, Adriane Viapiana. Biomagnetismo Medicinal Avançado, Bioenergética e Desbloqueio Emocional Magnético Avançados. 2. ed. Cascavel: Par Magnético, 281 p., 2021c.

BOSSA, C. V.; VIAPIANA, C.; PERSON, I. G; LIMA, M. M. de O.; BOSSA, A. V. Fundamentals of Medicinal Biomagnetism. Health and Society. 2023. 3(01), 312–344. https://doi.org/10.51249/hs.v3i01.1178.

BROERINGMEYER, Richard. Princípios de la terapia magnética, 1991.

BROERINGMEYER, Richard; BROERINGMEYER, Mary. Energy Therapy Training Manual. Biohealth Enterprices Inc. USA, 1987.Parte superior do formulário

CALEGARI, A. C.; CALEGARI, S. R. de L.; BOSSA, A. V.; MARTINI, A. M. R.; PEREZ, Í. P. d’ A. Convention of the Magnetic Poles in Medicinal Biomagnetism. Revista FT Científica. 2023. 122(27), 57-90. DOI: 10.5281/zenodo.7921057.

CASIMIR, G. J.; LEFÈVRE, N.; CORAZZA, F.; DUCHATEAU, J.; CHAMEKH, M. The Acid-Base Balance and Gender in Inflammation: A Mini-Review. Front Immunol. 2018 Mar 7;9:475. doi: 10.3389/fimmu.2018.00475. PMID: 29593728; PMCID: PMC5854649.

CASTEJÓN, Enrique de Juan González de. Efectos biológicos de la terapia del Par Biomagnético. España, 2016. Disponível em https://dialnet.unirioja.es/servlet/tesis?codigo=153607

CASTRO E SILVA, M.; CABRAL, A. L. S.; BARROS, J. R. N.; CASTRO, A. A.; SANTOS, M. E. R. C. Diretrizes sobre Diagnóstico, Prevenção e Tratamento da SBACV. Diagnóstico e tratamento da doença venosa. J Vasc Bras. 2005;4(3 Suppl 2): S185-94. Disponível em: https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1340062323Arquivo_1.pdf

CORRÊA, L. M. R.; RAMBO, R.; RAMBO, M. C.; RAMBO MARTINI, A. M.; LIMA, M. M. de O.; BOSSA, A. V. Apresentação de um Protocolo de Exame Físico (Triagem Biomagnética ou Bioenergética) e Semiologia para a Aplicação da Técnica de Biomagnetismo Medicinal: revisão narrativa. Saúde e Sociedade. 2023. 3(01), 345–367. https://doi.org/10.51249/hs.v3i01.1179.

DANIELSSON, G.; JUNGBECK, C.; PETERSON, K.; NORGREN, L. A randomised controlled trialof micronised purified flavonoid fractionvs placebo in patients with chronic venous disease. Eur J VascEndovascSurg. 2002 Jan;23(1):73-6. doi: 10.1053/ejvs.2001.1531. PMID: 11748952.

DOS SANTOS, Ivanilda Pereira; PINTO, Maria do Perpétuo Socorro Neves; GONÇALVES, Rebeca Bastos dos Santos; BOSSA, Adriane Viapiana; RAMBO MARTINI, Angela Mara. Classification of Biomagnetic Pairs in Medicinal Biomagnetism Technique. Revista FT Científica. 2023. 121(27) 99-117. DOI: 10.5281/zenodo.7814399.

DRUM, A. A. da S.; SILVA, E. S. D.; GONÇALVES, R. B. dos S.; BOSSA, A. V.; RAMBO MARTINI, A. M. Aplicação do Duplo Ímã para Analgesia: uma Ferramenta do Biomagnetismo Medicinal. Revista FT Científica. 2023. 121(27), 05-25. DOI: 10.5281/zenodo.7999805 em: https://www.doi.org/

FEIN, Alan. Nociceptores: as células que sentem dor. Disponível em: https://health.uconn.edu/cell-biology/wp-content/uploads/sites/115/2017/10/nociceptores_tradutpo_2012_fein.pdf

FRANK, Bryan L. Biomagnetic Pair Therapy and typhoidf ever: a pilotstudy. Medical Acupuncture, v. 29, n. 5, p. 308-312, 2017. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29067141/

GLOVICZKI, P.; COMEROTA, A. J.; DALSING, M. C.; EKLOF, B. G., GILLESPIE, D. L., GLOVICZKI, M. L.; LOHR, J. M.; MCLAFFERTY, R. B.; MEISSNER, M. H.; MURAD, M. H.; PADBERG, F. T.; PAPPAS, P. J.; PASSMAN, M. A.; RAFFETTO, J. D.; VASQUEZ, M. A.; WAKEFIELD, T. W.; Society for Vascular Surgery; American Venous Forum. The care of patients with varicose veins and associated chronic venous diseases: clinical practice guide line sof the Society for Vascular Surgery and the American Venous Forum. J VascSurg. 2011 May;53(5 Suppl):2S-48S. doi: 10.1016/j.jvs.2011.01.079. PMID: 21536172. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21536172/

GOIZ DURÁN, Isaac. El Fenomeno Tumoral. Loja, 2003.

GOIZ DURÁN, Isaac; MENDOZA CASTELÁN, Guillermo; MENDOZA CASTELÁN, Pedro. Par Biomagnético, Biomagnetismo Médico Y Bioenergética, experiencias de curación, año 2005, tomo II. Chapingo, México D. F.: Universidad Autónoma Chapingo, 2005b.

GOIZ DURÁN, Isaac. El Par Biomagnético. 5. ed. Chapingo, México D. F.: Universidad Autónoma Chapingo, 171 p., 2008.

GOIZ DURÁN, Isaac. Fisiopatología bioenergética. México City, México: Medicinas Alternativas y Rehabilitación S. A. de CV, 362p., 2014.

GOIZ MARTÍNEZ, David. Manual del biomagnetista. Ciudad de México: BiomagnetismResearchInstitute, 169 p., 2018.

GOIZ MARTÍNEZ, David. Protocolos de Biomagnetismo. Ciudad de México: BiomagnetismResearchInstitute, 2019.

GOMES, Walter Jose; BUFFOLO, Ênio. Controle ácido-basico há hipotermia. Ver, Bras. Cir. Cardiovasc. 8(3): 189-194, 1993. Disponível em https://www.scielo.br/j/rbccv/a/9s93zYWkrSmk5pWBntScvHg/?lang=pt&format=pdf

HANRAHAN, L. M.; ARAKI, C. T.; RODRIGUEZ, A. A.; KECHEJIAN, G. J.; LAMORTE, W. W.; MENZOIAN, J. O. Distribution of valvular incompetence in patients with venous stasis ulceration. J VascSurg. 1991 Jun;13(6):805-11; discussion 811-2. PMID: 2038103. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/2038103/

KIM, Y. W.; WEST, X. Z.; BYZOVA, T. V. Inflamação e estresse oxidativo em angiogênese e doença vascular. J Mol Med (Berl). 2013 Mar;91(3):323-8. doi: 10.1007/s00109-013-1007-3. Epub 2013 Feb 22. PMID: 23430240; PMCID: PMC3656485. Inflamação e estresse oxidativo em angiogênese e doença vascular – PubMed (nih.gov)

LEAL, F. de J.; DOS SANTOS, L. M. S.; COUTO, R. C.; MORAES, S. G. P.; SILVA, T. S.; DOS SANTOS, W. R. Tratamento fisioterapêutico vascular para a doença venosa crônica: artigo de revisão. Jornal Vascular Brasileiro [online]. 2016, v. 15, n. 1, pp. 34-43. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1677-5449.003215>

LIMA, Rafael Rodrigues et al. Inflamação em doenças neurodegenerativas. Rev. Para. Med., Belém,  v. 21, n. 2, p. 29-34,  jun.  2007.   Disponível em http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-59072007000200006&lng=pt&nrm=iso

LUCCAS, G. C.; MENEZES, F. H.; BAREL, E. V.; MEDEIROS, C. A. F. Varizes dos membros inferiores. In: Brito JC, editor. Cirurgia vascular e endovascular. 2nd ed. Revinter; 2002. p. 1509-26.

MÜHLBERGER, D.; MORANDINI, L.; BRENNER, E. Ananatomical study of femoral vein valves near the safeno femoral junction. J VascSurg. 2008 Oct;48(4):994-9. doi: 10.1016/j.jvs.2008.04.045. Epub 2008 Aug 9. PMID: 18692347. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18692347/

MURRAY, Christopher J. L.; SALOMON, Joshua A.; MATHERS, Colin D.; LOPEZ, Alan D. Summary Measuresof Population Health Concepts, Ethics, Measurement and Applications, Geneva. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/42439/9241545518.pdf

NESBITT, C.; EIFELL, R. K.; COYNE, P.; BADRI, H.; BHATTACHARYA, V.; STANSBY, G. Ablação endovenosa (radiofrequência e laser) e escleroterapia com espuma versus cirurgia convencional para varizes da veia safena magna. Cochrane Database Syst Rev. 2011;(10):CD005624.

PANG, A. S. Location of valves ans competence of the grat saphenous vein above the knee. Ann Acad Med Singapore. 1991. 20(2), 248-250.

PENA, Júlio César Oliveira e Macedo, BILITÁRIO Luciana. Existe associação entre doenças venosas e nível de atividade física em jovens? Fisioterapia em Movimento [online]. 2011, v. 24, n. 1, pp. 147-154. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-51502011000100017>. Epub 21 Mar 2011. ISSN 1980-5918. https://doi.org/10.1590/S0103-51502011000100017.

RAJAMÄKI, K.; NORDSTRÖM, T.; NURMI, K.; ÅKERMAN, K. E.; KOVANEN, P. T.; ÖÖRNI, K.; EKLUND, K. K. Extracellular acidosisis a novel danger signal alerting innate immunity via the NLRP3 inflammasome. J BiolChem. 2013 May 10;288(19):13410-9. doi: 10.1074/jbc.M112.426254. Epub 2013 Mar 25. PMID: 23530046; PMCID: PMC3650379.

RIBEIRO, Lair Geraldo Theodoro. Avaliação da eficácia de um aparelho reparador de sono (colchão terapêutico) na redução das crises de enxaqueca e na melhora da qualidade do sono. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR. Vol.17, n. 2, pp.128-135 (Dez 2016 – Fev 2017). Disponível em: https://www.mastereditora.com.br/periodico/20170126_145250.pdf

ROLLO, Hamilton Almeida; GIANNINI, Mariângela e Yoshida, WINSTON Bonetti. Preservação da veia safena magna na cirurgia de varizes dos membros inferiores. Jornal Vascular Brasileiro [online]. 2009, v. 8, n. 2, pp. 154-165. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1677-54492009000200010>. Epub 02 Out 2009. ISSN 1677-7301. https://doi.org/10.1590/S1677-54492009000200010.

SILVA, G. C. C.; MEDEIROS, R. J. D.; OLIVEIRA, L. dos S.; DE ARAÚJO JÚNIOR, A. T.; ANICETO, R. R.; DE SOUZA, M. do S. C.; ATHAYDE NETO, R. A. Treinamento de sobrecarga muscular não afeta o diâmetro das principais veias dos membros inferiores em mulheres adultas com insuficiência venosa. Revista Brasileira de Medicina do Esporte [online]. 2010, v. 16, n. 6, pp. 413-417. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1517-86922010000600003>. Epub 19 Jun 2012. ISSN 1806-9940. https://doi.org/10.1590/S1517-86922010000600003.

TEIXEIRA, Bruno Costa et al. Inflammatory markers, endotelial function and cardiovascular risk. Jornal Vascular Brasileiro [online]. 2014, v. 13, n. 02, pp. 108-115. Available from: <https://doi.org/10.1590/jvb.2014.054>. ISSN 1677-7301. https://doi.org/10.1590/jvb.2014.054.


1 Aluno do Curso de Pós-graduação em Biomagnetismo e Bioenergética Aplicados à Saúde, Instituto Par Magnético – IPM/Faculdade de Governança, Engenharia e Educação de São Paulo – FGE, Brasil.
2 Colaboradora do Curso de Pós-graduação em Biomagnetismo e Bioenergética Aplicados à Saúde, Instituto Par Magnético – IPM / Faculdade de Governança, Engenharia e Educação de São Paulo – FGE- FGE, Brasil.
3 Professora Coorientadora do Curso de Pós-graduação em Biomagnetismo e Bioenergética Aplicados à Saúde, Instituto Par Magnético – IPM / Faculdade de Governança, Engenharia e Educação de São Paulo – FGE
4 Professora Orientadora do Curso de Pós-graduação em Biomagnetismo e Bioenergética Aplicados à Saúde, Instituto Par Magnético – IPM / Faculdade de Governança, Engenharia e Educação de São Paulo – FGE