BIOMAGNETISMO MEDICINAL – METODOLOGIA DE RASTREIO DE PARES BIOMAGNÉTICOS NÍVEL 1 E NÍVEL 2

MEDICAL BIOMAGNETISM – LEVEL 1 AND 2 BIOMAGNETIC PAIRS SCANNING METHODOLOGY

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10695002


Carlos Alberto de Castro Cossenza1;
Rute Isabel dos Santos Saraiva1;
Adriane Viapiana Bossa2;
Angela Mara Rambo Martini3

Nota dos autores: Artigo publicado em ingles: COSSENZA, Carlos Alberto de Castro; SARAIVA, Rute Isabel dos Santos; BOSSA, Adriane Viapiana; RAMBO MARTINI, Angela Mara. Medicinal Biomagnetism – Level 1 and Level 2 Biomagnetic Pairs Scanning Methodology. Revistaft Multicientífica. 2023. 27(124), 37-61. DOI: 10.5281/zenodo.8195837.


RESUMO

O Biomagnetismo Medicinal (BM) é uma técnica terapêutica não invasiva que se fundamenta na disfunção de dois pontos anatômicos específicos. Estes sustentam distorções a nível glandular, tissular, intoxicação e podem sustentar microrganismos patogênicos. As disfunções são geradas a partir de alterações na homeostase, acarretando em hiperacidez em um ponto e hiperalcalinidade em outro ponto, além do limite ideal onde a natureza condiciona a saúde. Assim, o objetivo deste estudo é apresentar um modelo padrão do exame físico de Pares Biomagnéticos (PBMs) utilizado no BM, denominado Rastreio, que se aplica de duas formas: Nível 1 e Nível 2. A padronização do exame físico é essencial para que os biomagnetistas e estudiosos da técnica possam ter de forma sistematizada a sua aplicação. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura de publicações do Dr. Isaac Goiz Durán. Apresenta-se a descrição do método de Rastreio Nível 1 (Rastreio Biomagnético) e Nível 2 (Rastreio Bioenergético). Que este estudo possa servir para perpetuar o método original e construir bases científicas para análise dos PBMs, suas propriedades e características, além de auxiliar novas pesquisas que avaliem a ferramenta de tratamento do BM de forma sistematizada.

Palavras-chave: Biomagnetismo Medicinal; Rastreio Biomagnético; Rastreio Nível 1; Rastreio Bioenergético; Rastreio Nível 2; Protocolo de Rastreio de Biomagnetismo Medicinal; Par Biomagnético.

ABSTRACT

Medicinal Biomagnetism (MB) is a non-invasive therapeutic technique based on the dysfunction of two specific anatomical points that sustain distortions at the glandular and tissue level, intoxication and can sustain pathogenic microorganisms. Dysfunctions are generated from changes in homeostasis, leading to acidity excess in one point and alkalinity excess in the other, beyond the ideal limit where nature determines health. Thus, the objective of this study is to present a standard model of the physical examination of Biomagnetic Pairs (BMPs) used in MB, called Scanning, which can be performed in two ways: Level 1 and Level 2. The standardization of the physical examination is essential so that the biomagnetism therapists and researchers of the technique can apply the technique in a systematic way. The present study is a narrative literature review of publications by Isaac Goiz Durán. The description of the Level 1 (Biomagnetic Scanning) and Level 2 (Bioenergetic Scanning) scanning method are presented. This study can perpetuate this original method and build scientific grounds for analysis of BMPs, their properties and characteristics, as well as support new research that evaluate the MB treatment tool in a systematic way.

Keywords: Medicinal Biomagnetism; Biomagnetic Scanning; Scanning Level 1; Bioenergetic Scanning; Scanning Level 2; Medicinal Biomagnetism Scanning Protocol; Biomagnetic Pair.

1. INTRODUÇÃO

O magnetismo vem sendo utilizado desde o século VI a.C. quando Tales de Mileto observou que determinadas pedras, as magnetitas, tinham a capacidade de se atraírem e atrair o ferro (RODRIGUEZ, 1998). A partir desta descoberta muitos cientistas estiveram voltados ao estudo do magnetismo, tais como Pierre Pelerin de Maricourt, Paracelsus, Galileu, Robert Norman, Hans Christian Oesterd, Carl Friedrich Gauss, Maximiliam Hell, Franz Antom Mesmer, Michael Faraday, Maxwel e Ampere (GOIZ DURÁN, 2008).

Em 1936, Albert Roy Davis (considerado o pai do biomagnetismo contemporâneo) juntamente com Walter Rawls, demonstraram os efeitos dos polos norte e sul dos ímãs sobre células sanguíneas, nervosas, bactérias e vegetais. Assim surge a aproximação entre a biologia e o magnetismo (BROERINGMAYER, 1991). Tais efeitos continuaram sendo vistos em estudos mais atuais (LIMA et al., 2023; MARTINI et al., 2023; SANTOS, P. et al., 2023; SANTOS, L. et al., 2023; DAMYANOV et al., 2019a; DAMYANOV et al., 2019b; ALBULQUERQUE et al., 2016; FRANK, 2017).

Davis e Rawls, demonstraram que a atividade biológica das células aumentava com a aplicação de um campo magnético. Os elementos metálicos e íons contidos na célula, quando expostos a um polo norte diminuíam os efeitos biológicos e reduziam a sua atividade. Quando era aplicado sobre células não saudáveis, produzia uma condição de relaxamento semelhante ao mecanismo de defesa do corpo. Quando expostas ao polo sul os seus efeitos eram opostos (DAVIS; RAWLS, 1974; PHILPOTT, 2000).

Na década de 80, destacou-se o Dr. Richard Broeringmeyer, autoridade em terapia magnética, terapia energética e biomagnetismo. Passou muitos anos dedicado a verificar os efeitos da energia magnética nas células, nos órgãos e sistemas do corpo humano, levando-o a fazer uma parceria com a Academia Internacional Biomagnética onde, trabalhou em conjunto na pesquisa de Davis e Rawls. Mais tarde o Dr. Broeringmeyer publica um boletim sobre Pesquisa Magnética e Nutrição (BROERINGMEYER, 1991).

Dr. Broeringmeyer como médico da NASA descobriu um fenômeno energético ligado aos campos biomagnéticos que revoluciona a forma de detectar regiões com comprometimento bioelétrico no organismo humano, denominado Encurtamento do Hemicorpo Direito (EHD) ou Reflexo Magneto Simpático Podal (RMSP) (BROERINGMEYER, 1991; CASTEJÓN, 2015).

Broeringmeyer observou que os astronautas chegavam do espaço com assimetria dos membros inferiores, transtornos neurológicos e debilidade do sistema imunológico. Concluiu que eram consequências do afastamento dos astronautas do campo magnético da Terra, que acionava o sistema de defesa primitivo do corpo humano (GOIZ DURÁN, 2008).

A partir dos estudos de Broeringmeyer, Dr. Goiz Durán desenvolveu a terapia denominada Biomagnetismo Medicinal (BM). Em sua teoria, polos biomagnéticos desordenados são gerados no interior do organismo e, após gerados, se mantém por ressonância vibracional e energética. A partir disso, aplicou ímãs com polaridades iguais aos desequilíbrios encontrados, para tratamento dessas desordens. Em 1988, Dr. Goiz Durán identificou o primeiro Par Biomagnético (PBM), Timo/Reto (GOIZ DURÁN, 1996).

1.1 A compreensão do Fenômeno de Encurtamento do Hemicorpo Direito (EHD)

Goiz Durán era fisioterapeuta e, posteriormente, formou-se médico. Trabalhou no Instituto Nacional de Pneumologia, (antigo Hospital Geral) e em sua prática como fisioterapeuta, observava diariamente assimetria nos membros inferiores (MMII) de pacientes com doenças pulmonares graves. Os pacientes que respondiam bem ao tratamento tinham a assimetria reduzida, podendo até recuperar a simetria dos membros após a remissão da doença pulmonar, quando esta assimetria não advinha de uma deformidade óssea permanente (GOIZ DURÁN, 1996).

Após cursar medicina, o hospital tornou-se referência em diversas especialidades. No período de residência hospitalar, Goiz Durán iniciou atendimentos a pacientes neurológicos, renais crônicos e outras especialidades, onde também observou assimetria nos MMII desses pacientes. Conforme ocorria melhora no quadro clínico, a simetria dos MMII retornava, enquanto que na evolução da doença, a assimetria aumentava. Faltava-lhe compreensão sobre os processos que envolviam tais respostas anatômicas (GOIZ DURÁN, 1996).

Goiz Durán, com a visão da fisioterapia, acupuntura, fitoterapia e da medicina, observava e tratava o indivíduo de forma integral, buscando nas práticas integrativas apoio de tratamentos complementares para a medicina convencional. Isso o levou a participar do seminário sobre terapias magnéticas, ministrado por Dr. Broeringmeyer em 1988. Dr. Goiz Durán fez a correlação entre os processos biomagnéticos, energéticos e imunológicos envolvidos nas patologias e suas observações, compreendendo ser uma resposta cinesiológica para saúde ou doença (GOIZ DURÁN, 1996).

O curso foi baseado em identificar cargas geradas por disfunções iônicas, H+ e OH, ou outros radicais livres. Quando existia um acúmulo de íons em regiões específicas do organismo, formavam-se polos biomagnéticos. Onde havia acúmulo de cargas positivas formava-se um polo sul e onde se acumulavam cargas negativas, havia a formação do polo norte biomagnético (GOIZ DURÁN, 1996; BROERINGMEYER, 1991).

O tratamento para desfazer este acúmulo de cargas era aplicar o polo norte (Negativo, Preto ou Rastreador) de um ímã terapêutico sobre as cargas positivas para atrair tais cargas pelo Campo Magnético Estático (CME) gerado pelo ímã. Para desfazer o acúmulo das cargas negativas, aplicava-se o polo sul (Positivo, Vermelho ou Impactador). Ainda não havia a compreensão de que essas cargas se mantinham em ressonância bioeletromagnética (GOIZ DURÁN, 1996; BROERINGMEYER, 1991).

A partir do estímulo gerado pelo CME de um ímã, um reflexo cinesiológico é observado pelo EHD, isto é, pelo reflexo cinesiológico do membro inferior direito, quando na presença de um ponto em desequilíbrio. Este reflexo cinesiológico é produzido pela contração involuntária de um grupamento de músculos que vai desde a coluna vertebral até à região proximal do fêmur, sendo o músculo iliopsoas o mais importante na retração resultante (GOIZ DURÁN, 1996).

1.2 A Descoberta do Par Biomagnético Timo/Reto – Rastreio Biomagnético Nível 1 (N1)

No mesmo ano em que participou do seminário do Dr. Broeringmeyer, Dr. Goiz Durán recebeu em seu consultório um paciente terminal com diagnóstico de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Este foi desenganado e dispensado do Serviço de Saúde Público do México para portadores do vírus HIV, sem perspectivas de recuperação, pesando aproximadamente 40 quilos (GOIZ DURÁN, 1996).

Uma vez que a esposa do paciente era conhecida do Dr. Goiz Durán, solicitou-lhe que fizesse o atendimento, já que todo procedimento médico havia sido aplicado a este paciente terminal. Dr. Goiz Durán, comprovando que todas as providências médicas já haviam sido tomadas, optou por realizar a terapia magnética aprendida no seminário do Dr. Broeringmeyer (GOIZ DURÁN, 1996).

No exame físico do paciente que estava deitado em uma maca, Dr. Goiz Durán imediatamente identificou o EHD de aproximadamente 2 centímetros. Aplicando um magneto de polo norte em áreas anatômicas diversas, Dr. Goiz Durán iniciou uma varredura, chamada Rastreio Biomagnético (Nível 1). Em cada área em que o ímã era aplicado, Goiz Durán observava os MMII, verificando a simetria/assimetria. Ao aplicar o ímã (impactar) na região do timo, observou que a perna direita havia encurtado ainda mais, aumentando a assimetria. Pelo aprendizado do seminário, Dr. Goiz Durán deveria inverter a polaridade do ímã, impactando o polo sul do mesmo no timo e seguir o rastreio com o polo norte de outro ímã nas demais áreas do seu organismo (GOIZ DURÁN, 1996).

Porém, ao impactar o polo norte, a lâmpada do consultório do Dr. Goiz Durán estourou. O paciente, mecânico de profissão, comentou que havia ocorrido um choque de cargas, um curto circuito. Ao ouvir sobre “choque de cargas”, Dr. Goiz Durán se deu conta de que o organismo humano também poderia apresentar alterações elétricas. Manteve a polaridade norte do ímã no Timo, onde haviam as cargas negativas, e iniciou nova varredura, porém, com outro ímã, agora de polaridade sul, visando identificar a carga positiva que ressoava com as cargas negativas presentes no Timo (BROERINGMEYER, 1991; GOIZ DURÁN, 2008; GOIZ DURÁN, 1996).

No rastreio em busca do ponto em ressonância, definida como o fenômeno que acontece quando um sistema físico recebe energia de outro com frequências iguais às suas frequências naturais de vibração (BOSSA et al., 2023), aproximou a polaridade sul do ímã na região do cóccix e observou que os MMII estavam simétricos. Ele manteve os ímãs impactados por um determinado tempo. Após esse tempo, retirou o polo sul que estava em contacto com a região do cóccix e observou uma assimetria menor. Manteve o ímã por mais alguns minutos e, finalmente quando retirou o polo sul, os membros se mantiveram simétricos, isto é, o PBM havia sido despolarizado. Essa condição de equilíbrio é denominada de Nível de Energia Normal (NEN) e define os limites bioenergéticos onde são mantidos todos os processos metabólicos celulares dos organismos humanos, cuja a variação da temperatura corporal não pode sair do limite de apenas 1 grau centígrado (36 a 37 ºC) (BOSSA et al., 2023). A alteração bioenergética do NEN obedece a Lei do Tudo ou Nada que se refere a um fenômeno que para acontecer necessita alcançar uma determinada condição, como acontece no potencial de ação das células. O NEN atua como um dielétrico para formação e estabilidade de cada PBM. Existe outro dielétrico que permite a homeostase, aspecto que não é considerado na bioquímica, mas sim na bioenergética (GOIZ DURÁN, 2008; BOSSA et al., 2023).

Dr. Goiz Durán identificou o ponto de polaridade sul, com acúmulo de H+ sendo o Reto, nomeando esse primeiro par que mantém terreno biológico para o HIV (Reto) como “Timo/Reto”. Mais tarde, identificou que o HIV neste par, mantém ressonância com a bactéria Escherichia coli, sustentada pelo terreno biológico com acúmulo de cargas negativas, OH (Timo). Dessa forma, o Par Biomagnético foi definido como o conjunto de cargas que identificam uma patologia e que está formado por duas cargas principais de polaridades opostas que se formam em detrimento à alteração fundamental de pH dos órgãos que a apoiam (GOIZ DURÁN, 2008; BOSSA et al., 2023; CORRÊA et al., 2023).

Dias depois, o paciente retornou ao consultório sem apresentar os sintomas de diarreia, falta de apetite e vômito. Tinha aumentado seu peso e relatava melhor disposição. Este paciente virou seguidor assíduo de Dr. Goiz Durán, voltou ao Centro de Saúde Pública onde fazia o tratamento prévio, divulgou o tratamento de Dr. Goiz Durán, levando outros 18 pacientes soropositivos, em diferentes estágios da doença para realizarem o procedimento de rastreio magnético com Dr. Goiz Durán (GOIZ DURÁN, 1996).

Assim, Dr Goiz Durán teve seus primeiros pacientes, o que deu origem ao seu primeiro livro, intitulado “El SIDA Es Curable”, tendo sua primeira edição em 4 de fevereiro de 1993.

1.3 A Criação do “Código Patógeno”

A partir do exame físico, com o ímã aplicado no corpo do paciente, denominado Rastreio Biomagnético, ou Nível 1, utilizado para a identificação do Par Timo/Reto, Dr. Goiz Durán rastreou outros pacientes com queixas diversas. Desta forma, foi possível identificar uma variedade de outros pares que tratavam determinados sintomas. Associou outros patógenos com novos pares encontrados, originando o que ele chamou de “código patógeno”, definindo as bases de uma nova terapia, o Biomagnetismo Medicinal (BM), dando origem a um protocolo de rastreio de PBMs (CORRÊA et al., 2023). O “código patógeno” fundamenta-se na distorção de dois pontos específicos para cada microrganismo patogênico, disfunção glandular ou tissular. Estes são distorcidos por excesso acidez ou alcalinidade além do limite da neutralidade relativa onde a natureza condiciona a saúde (GOIZ DURÁN, 1996; FRANK, 2017). A técnica utiliza como ferramenta de diagnóstico e tratamento ímãs de média intensidade acima de 1.000 Gauss e normalmente não se ultrapassa de 7.500 Gauss por questões de segurança (MARYCZ et al., 2018; ZHANG, 2017).

1.4 A Evolução do Rastreio – Rastreio Bioenergético Nível 2 (N2)

Em 1993, o BM já era utilizado por Dr. Goiz Durán em seu consultório particular. Para diminuir o tempo de atendimento, a esposa de Dr. Goiz Durán o ajudava aplicando o ímã, enquanto ele observava a simetria/assimetria dos membros (GOIZ DURÁN, 2008).

De início, Goiz Durán solicitava à sua esposa, técnica em enfermagem, que posicionasse o ímã em determinado ponto de rastreio. Tempos depois, devido a prática e mecanicidade do método, ambos já tinham automatizado suas ações. Em determinado ponto de um rastreio, Dr. Goiz Durán observou assimetria nos MMII antes mesmo do ímã ser aplicado na pele do paciente. Desta forma, acidentalmente, ele inferiu que o organismo havia respondido a um estímulo mental e verbal, da mesma forma que respondia ao estímulo do ímã (GOIZ DURÁN, 2008).

Passou a reproduzir o procedimento utilizando apenas a força mental e verbal, confirmando a mesma resposta com o ímã posteriormente e assim ele desenvolveu o Rastreio Bioenergético, denominado Nível 2 (N2). Tal observação se fundamenta em um sistema de diálogo binário que se dá através da intenção mental do terapeuta e a fisiologia do paciente, fenômeno até hoje não provado cientificamente, porém relatado em artigos como por exemplo, “O Reiki como forma terapêutica no cuidado à saúde: uma revisão narrativa da literatura” (FREITAG, 2015) e “Efeito fisiológico da intenção de cura à distância sobre o crescimento inicial de feijão” (OLIVEIRA, 2017).

Este sistema permite ao Biomagnetista operar o Rastreio Diagnóstico Bioenergético dos pares do BM. A partir do Rastreio N2, Dr. Goiz Durán passou a identificar novos PBMs para diferenciá-los dos pares encontrados anteriormente com o ímã no corpo, ou PBMs N1, classificou-os em PBMs N2 (GOIZ DURÁN, 2008; CORRÊA et al., 2023).

Apesar desta técnica não ser invasiva, existem algumas contraindicações para sua aplicação. Os casos onde a aplicação dos ímãs para tratamento dos PBMs não é indicada, incluem regiões do corpo com baterias (marca-passo ou dispositivos elétricos) e durante o primeiro trimestre de gravidez na região do abdômem. A contraindicação absoluta se dá em caso de pessoas hemodinamicamente instáveis (GOIZ MARTÍNEZ, 2018).

A replicação da técnica tem ocorrido em cursos livres, o que permite liberdade de interpretação e aplicabilidade da mesma. Esta ação dificulta não só a padronização do exame e tratamento, mas também a investigação científica para maior evidência dessa técnica terapêutica.

Desta forma, o objetivo deste trabalho é descrever a metodologia dos rastreios Biomagnético (N1) e Bioenergético (N2) dos PBMs, apresentando uma forma didática para que possa ser utilizada de forma padronizada em estudos e prática clínica.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Este trabalho trata-se de uma revisão narrativa de literatura da técnica desenvolvida pelo Dr. Isaac Goiz Durán, incluindo os seus livros, cursos, inclusive os dos seus alunos imediatos, com buscas realizadas na biblioteca digital do Instituto Par Magnético (IPM), para descrever o processo de descoberta dos PBMs, assim como desenvolvimento dos Rastreios Nível 1 (N1) e Nível 2 (N2).

Possui caráter exploratório com intuito de firmar o protocolo de rastreio do Dr. Goiz Durán, sendo que este tipo de pesquisa visa uma proximidade da realidade do objeto estudado, no caso, o exame físico de Biomagnetismo Medicinal (PRAÇA, 2015; SOUSA; OLIVEIRA; ALVES, 2021). Por se tratar da apresentação de uma técnica desenvolvida foram selecionadas apenas as publicações da mesma. Para manter a originalidade do conteúdo, outros autores, que não abordam a temática do BM foram excluídos.

3. RESULTADO

Como resultado da busca metodológica, foram selecionados 8 livros cujo autor é o Dr. Isaac Goiz Durán, desenvolvedor da Técnica do Biomagnetismo Medicinal (BM), sendo estes “El Par Biomagnético (2008)”, “El SIDA es curable (1996)”, “El Fenómeno Tumoral (2003)”, “El Código Patogeno (2010)”, “Fisiopatologia Bioenergética (2014)”, “Par Biomagnético, Biomagnetismo Médico Y Bioenergética, Experiencias de Curación – Tomo I, Tomo II (2005)” e “Par Biomagnético hongos, virus, bacterias y parasitos” (2010)”. Outras referências utilizadas para este estudo somam 7 livros que abordam a temática Biomagnetismo e Bioenergética e 28 artigos publicados sobre o Biomagnetismo Medicinal e de Práticas Integrativas e Complementares que apoiam a temática deste artigo.

Após busca exploratória e, para melhorar o processo didático, o resultado dos rastreios N1 e N2 serão apresentados em tópicos separados. Na aplicação prática do BM, os PBMs N1 e N2 podem ser identificados tanto pelo Rastreio Biomagnético (N1), quanto pelo Rastreio Bioenergético (N2). Ao final do rastreio dos PBMs, há necessidade da aplicação do N2 devido a possibilidade de diagnóstico bioenergético que, pela sua característica de comunicação binária, amplia as possibilidades diagnósticas energéticas para Fenômenos Tumorais (infiltrado, exsudato, cisto, abcesso, displasia, neoplasia, metástase, necrose e câncer); Fenômenos Vasculares (edema, hemorragia, embolia, trombose, calcificação, hematoma, espasmos, coágulo, aneurisma, acidente vascular cerebral); Outros Fenômenos (calcificação, hipertrofia, hiperplasia, metaplasia, hipotrofia e fibrose); Espaços Potenciais (espaços que se enchem de líquidos pela presença de dois vírus, podendo originar inflamações, edemas e, posteriormente, evoluir para fenômenos tumorais); Tipos de Fluxo (sanguíneo, linfático, humoral, aéreo, reticuloendotelial) (BOSSA, 2023; CORRÊA et al., 2023).

Dando a sequência ao Rastreio N2, amplia-se a possibilidade de identificação de Problemas Psicoemocionais; Problemas Emocionais; Sofrológico (problemas de integridade corporal, onde o sofrimento é originado por grande trauma); Hormonal (disfunção hormonal e glandular); Carencial Orgânico e Inorgânico (proteínas, carboidratos, lípidos, vitaminas, enzimas e oligoelementos); Intoxicações e Envenenamento (toxinas); Problemas Espirituais e de Malignidades (problemas que afetam a psique, estresse e vícios); Chakras (Centros de Distribuição de Energia); Cromossomos (alterações bioenergéticas de um dos 23 pares cromossômicos) e; Necessidade de Outras Terapias (tais como: alopatia, homeopatia, naturopatia, etc.). No exame físico de BM, estes e mais os PBMs, constituem o Rastreio Completo (BOSSA, 2023; CORRÊA et al., 2023).

3.1  Rastreio Biomagnético – Nível 1

Colocar a pessoa em decúbito dorsal, conforme a Figura 1, posicionando os pés fora da maca que deverá ser de preferência de madeira. Segurar os pés pelos calcanhares, levantá-los e uni-los. O rastreio pode ser realizado com o paciente calçado ou descalço. Se estiver calçado, que seja um calçado fechado, justo, sem que se solte com facilidade do pé (GOIZ MARTÍNEZ, 2018; MACEDO et al., 2023; HONDA et al., 2023).

O paciente deverá permanecer deitado ou sentado em uma maca, de maneira a manter os membros inferiores relaxados. Pode-se usar travesseiros, apoio abaixo dos joelhos e outros utensílios que possibilitem conforto ao paciente (GOIZ DURÁN, 2008; GOIZ MARTÍNEZ, 2018).

Figura 1: Posicionamento na maca

Legenda: Foto da demonstração de um Rastreio Bioenergético (N2) sendo realizado pelo Dr. Isaac Goiz Durán em um voluntário durante um de seus cursos. Fonte: www.DSalud.com

Para dar início ao rastreio, deve-se conferir o alinhamento prévio dos MMII ou mesmo dos membros superiores. Se houver simetria, conforme Figura 2a e 2b, inicia-se o rastreio. Se houver assimetria, Figura 2c, aplicar o Par Goiz, representado na Figura 2d, sendo o polo sul (positivo) do ímã terapêutico de BM no ponto “Rim” do mesmo lado do membro encurtado e o polo norte (negativo) de outro ímã no ponto “Parietal” contra lateral. Se o Par Goiz corrigiu a assimetria, este deverá ser mantido até o final do rastreio (GOIZ MARTÍNEZ, 2018; HONDA et al., 2023).

Caso não ocorra a simetria com esta impactação, a assimetria é considerada estrutural. Retira-se o par de ímãs e faz-se uma marcação de nivelamento com uma caneta esferográfica, ou com alguma fita autocolante, que será referência para simetria (GOIZ MARTÍNEZ, 2018).

Figura 2: Diagnóstico e Tratamento Biomagnético. O encurtamento do hemicorpo direito como disfunção bioeletromagnética no ponto de rastreio

Legenda: Demonstração da simetria e assimetria dos membros inferiores e demonstração de uma marcação realizada em pé descalço. 2a: Alinhamento do MMII, função normal ou após correção da disfunção com a impactação do PBM; 2b: Marcação de nivelamento, em pés descalços; 2c: Desalinhamento do MMII por disfunção bioeletromagnética ou estrutural; na imagem 2d pode-se verificar a impactação de um Par Biomagnético, denominado Par Goiz. Fonte: Os autores, adaptado de Bossa (2021).

Após o nivelamento, seja anatômico, com a marcação, ou com a correção pela impactação do Par Goiz, aplicar o polo negativo de um ímã de BM sobre um ponto anatômico pré-determinado (pineal, olho direito, olho esquerdo, tireoide, coronárias, cervical 3, …). Os pontos pré-determinados constituem o protocolo de rastreio completo que foi reunido em um único arquivo (BOSSA, 2023), integrando todas as partes das listas de rastreios distribuídos ao longo dos livros publicados por Goiz Durán (CORRÊA et al., 2023).

A cada ponto aplicado, deve-se observar o alinhamento dos MMII. Enquanto houver nivelamento, prosseguir para o próximo ponto de rastreio. Ao identificar uma assimetria após aplicação do polo negativo em algum dos pontos anatômicos, deixar o ímã neste local, prendendo-o com uma fita autocolante ou de outra forma que não permita o deslocamento desse ímã. Os pontos de rastreio em que houver bilateralidade no corpo, como por exemplo olho direito e esquerdo, orelha direita e esquerda, punho direito e esquerdo, patela direita e esquerda, etc., não ocorrendo o desnivelamento com a impactação do polo negativo de um lado do corpo, o outro lado deverá ser impactado com o mesmo polo negativo e verificar se houve a assimetria dos MMII (HONDA et al., 2023; CORRÊA et al., 2023; MACEDO et al., 2023; DOS SANTOS et al., 2023).

Após desnivelamento gerado pelo reflexo magneto simpático podal do polo negativo, utiliza-se o polo positivo de outro ímã para verificar os pontos de ressonância (ou impactação). No protocolo de rastreio, cada ponto de rastreio pode ter um ou mais pontos de ressonância. Se houver mais de um ponto de ressonância, testar na sequência proposta e deixar o ímã no ponto em que retomar o nivelamento. Isso caracteriza a formação de um PBM (GOIZ MARTÍNEZ, 2018). Repete-se o processo seguindo todos os pontos de rastreio que constam no protocolo de rastreio completo, sempre observando o alinhamento dos MMII após cada aplicação (GOIZ MARTÍNEZ, 2018).

O tratamento do PBM finaliza quando se retira o ímã que está com o polo positivo voltado para a pele e não se observa mais o desnivelamento porque esse PBM já finalizou a despolarização. Ao retirar o ímã de polo positivo do PBM que já finalizou a despolarização, pode-se retirar imediatamente o ponto do polo negativo correspondente. Repetir o procedimento para todos os ímãs aplicados com o polo positivo. Caso o desnivelamento ainda seja observado após a retirada do ímã de polo positivo, voltar a colocar este sobre a pele e aguardar mais alguns minutos. Repetir até que não haja o desnivelamento, sempre testando com a retirada do polo positivo (GOIZ MARTÍNEZ, 2018; HONDA et al., 2023; MACEDO et al., 2023).

Após a retirada de todos ímãs que foram impactados, pode-se liberar o paciente e, novo rastreio poderá ser aplicado em um período médio de 8 dias, até que não apareçam mais PBMs em um rastreio (GOIZ MARTÍNEZ, 2018; HONDA et al., 2023; MACEDO et al., 2023).

3.2  Rastreio Bioenergético – Nível 2

Para iniciar o procedimento do Rastreio Bioenergético, segue-se as mesmas orientações do Rastreio Biomagnético. A posição do paciente na maca, o relaxamento dos membros e o nivelamento dos mesmos. A diferenciação entre os rastreios se dá na forma de realizar o diagnóstico de BM para a identificação dos PBMs (GOIZ MARTÍNEZ, 2018).

Para identificar um ponto de rastreio em disfunção, o biomagnetista utiliza o comando mental/verbal, podendo este ser apenas mental, pronunciando, ou mentalizando o nome do ponto de rastreio, por exemplo, “Timo” (GOIZ MARTÍNEZ, 2018; CORRÊA et al., 2023). Se não houver resposta cinesiológica de EHD, prossegue pronunciando o próximo ponto, seguindo a mesma sequência da lista do protocolo de rastreio completo (GOIZ DURÁN, 2014; CORRÊA et al., 2023).

Caso haja resposta cinesiológica com o encurtamento do membro, chama-se também os pontos de impactação relacionados àquele ponto de rastreio. No caso, o ponto Timo possui 8 possibilidades de ressonância, podendo ser mais se considerarmos os locais anatômicos que são bilaterais, como ovários, testículos, parietais. Identifica-se qual é a ressonância em disfunção, quando ao chamar o possível ponto ressonante, ocorre o alinhamento dos MMII (BOSSA, 2023).

Deve-se confirmar a presença deste par identificado pelo N2 através da aplicação dos ímãs como descrito no N1. O rastreio N2 deverá prosseguir até todos os pontos de rastreios serem mentalizados/verbalizados e todos em disfunção serem identificados e impactados, assim como suas ressonâncias. Estes devem sempre ser confirmados com a aplicação dos ímãs. A confirmação da correção da disfunção pode ser realizada de forma mental onde o biomagnetista questiona se a despolarização do PBM foi concluída. Em caso afirmativo, não haverá o EHD e os ímãs podem ser retirados. Pode-se conferir ainda a finalização da despolarização conforme descrito ao final do Rastreio N1 (BOSSA, 2023; GOIZ MARTÍNEZ, 2018; CORRÊA et al., 2023).

4. DISCUSSÃO

A verificação dos efeitos do campo magnético vem sendo notada por muitos cientistas ao longo das décadas passadas. Davis e Rawls verificaram e demonstraram a alteração da atividade biológica de células quando submetidas ao campo magnético (DAVIS e RAWLS, 1974). Em paralelo o médico e cientista Dr. Richard Broeringmeyer também fez pesquisas sobre este mesmo efeito nas células, nos órgãos e sistemas do corpo humano. Mais tarde, Broeringmeyer publicou um boletim sobre pesquisa magnética e nutrição. Com a continuação das suas pesquisas Dr. Richard Broeringmeyer constatou o fenômeno do EHD. Observou ainda, assimetria dos MMII presente em casos de transtornos neurológicos e debilidade do sistema imunológico dos astronautas que chegavam do espaço, devido aos efeitos do afastamento do campo magnético da terra e também a formação dos pares com disfunções bioelétricas localizadas em pontos anatômicos no corpo humano (BROERINGMEYER, 1991).

Por outro lado, Dr. Enrique Castejón (2012) se aprofundou no conhecimento dos microrganismos que se instalavam nos pares em disfunção formados no corpo humano, relacionando-os com patologias e sintomas e, através da utilização do campo magnético estático de ímãs, conseguiu alcançar o reequilíbrio desses pares.

Outro cientista que se debruçou sobre os resultados da aplicação dos ímãs no organismo humano foi o Dr. Raymond Hilu, que através de exames de sangue verificados no sistema de microscopia morfológica celular constatou alterações nos glóbulos vermelhos do sangue de pessoas com doenças diagnosticadas (HILU, 2010). Em estudo piloto, Frank (2017) identificou e tratou com ímãs, PBMs associados a microrganismos patogênicos em seres humanos (febre tifoide causada pela bactéria Salmonella typhi) e, Cazella (2023) demonstrou a mesma associação de PBMs com Escherichia coli no tratamento de infecções de repetição do trato urinário. Outro estudo demonstrou evidências de como o campo magnético estático influencia os sistemas celulares (ALBUQUERQUE, 2016).

Damyanov e colaboradores (2021) aplicaram com sucesso uma técnica para o tratamento do câncer com IPT & BPT-BM (Terapia Insulina Potenciada & Terapia Biomagnética com Pares Magnéticos – Biomagnetismo Medicinal) em pessoas com cânceres diversos e tumores metastásicos após estes não responderem aos tratamentos médicos convencionais para estes males. Foi observado remissão no grau da doença e inclusive remissões completas dos tumores após a intervenção complementar que se tornou alternativa principal. Um estudo de caso demonstrou remissão, de adenocarcinoma prostático para inflamação crônica discreta com aplicação de três sessões de BM (MARTINI et al., 2023), enquanto outro trabalho demonstrou remissão em pólipos endometriais (SANTOS, L. et al., 2023). Deste modo, a técnica do Biomagnetismo Medicinal já está sendo utilizada por mais de 2500 médicos em todo o mundo, além de uma quantidade incontável de terapeutas.

Com o crescimento do BM outras técnicas vêm sendo praticadas junto com os ensinamentos do BM, o que compromete a comprovação de resultados dessa terapia de forma clara, além de não haver uma padronização do método que permita o avanço de estudos científicos (ECCLES, 2005; MAYROVITZ et al., 2021).

Há diversos trabalhos in vivo e in vitro demonstrando o efeito dos campos magnético sobre as células, órgãos, tecidos e organismos (ALBULQUERQUE et al., 2016; FENG et al., 2022; PITTLER; BROWN; ERNST, 2007; ECCLES et al., 2005; COLBERT et al., 2008; FAN et al., 2021, LIMA et al., 2023; CAZELLA et al., 2023; MARTINI et al., 2023; ARAÚJO; FERREIRA; BOSSA, 2023).

O teste cinesiológico, quando utilizado pela Bioenergética, dá a possibilidade de diagnóstico bioenergético. “A partir de 1993 percebeu-se e comprovou-se que a mente pode substituir a energia magnética” (GOIZ DURÁN, 2014). A bioenergética médica consiste no uso da mente para identificar “O Par Biomagnético” (distorção bioeletromagnética e do pH que pode suportar patógenos), que dialoga diretamente com o DNA, ou seja, o DNA tem polaridade e, portanto, ao impactar o ímã no corpo o seu campo magnético interagirá com o DNA (GOIZ DURÁN, 2014).

Foi entendido que a mente pode substituir a energia magnética e este conceito abre novos horizontes a pesquisa biomédica, já que permite entrar em conceitos subjetivos de psicologia, sofrologia, da emotividade e da espiritualidade humana, e se chegar diretamente na etiologia de um problema (GOIZ DURÁN, 2003; GOIZ DURÁN, 2008). Portanto, é primordial que o método protocolar seja obedecido pelos Biomagnetistas a nível mundial para que essa técnica possa ter seus resultados avaliados e permitir o estudo do método (CORRÊA et al., 2023).

5. CONCLUSÃO E PERSPECTIVAS FUTURAS

Apresenta-se assim, o protocolo de Rastreio N1 e N2 dos Pares Biomagnéticos do Biomagnetismo Medicinal, como ensinado por Dr. Goiz Durán, desenvolvedor deste sistema terapêutico. A importância deste estudo original se dá pelo aumento da utilização desse conhecimento que vem se alastrando e ganhando cada vez mais adeptos. Assim como o crescente número de usuários, também há o aumento de escolas que transmitem o método, porém, com muitas mesclas advindas de outras técnicas.

O uso de técnicas de metodologias diversas para uma mesma finalidade pode acabar gerando novos procedimentos, dificultando a sistematização prática deste conhecimento, ou até mesmo impedindo a construção e consolidação das bases científicas para o BM.

Espera-se que o conteúdo do presente estudo possa servir para perpetuar o método original de rastreio do BM deixado por Dr. Goiz Durán, assim como possa servir de base para estudos que avaliem os PBMs, suas propriedades e características, e a possibilidade de tratamento dos mesmos por meio da ferramenta do BM.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBUQUERQUE, W. W. C.; COSTA, R. M. P. B.; FERNANDES, T. DE S.; PORTO, A. L. F. Evidences of the static magnetic field influence on cellular systems. Science Direct. Progress in Biophysics and Molecular Biology. 2016; S0079610716300153.

ARAÚJO, S. K. M. Q.; FERREIRA, L. C.; BOSSA, A. V. Uso do Biomagnetismo Medicinal para Restabelecimento da Saúde. Revista Brasileira de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, [S. l.], 2023. v. 2, n. 4, p. 3–13. Disponível em: https://www.revistasuninter.com/revistasaude/index.php/revista-praticas-interativas/article/view/1277.

BOSSA, C. V.; VIAPIANA, C.; PERSON, I. G.; LIMA, M. M. O.; BOSSA, A. V. Fundamentals of Medicinal Biomagnetism. Health and Society. 2023. 3(01), 312–344.

BROERINGMEYER, R. Principios de la Terapia Magnetica/Bio-magnetismo, Health Industries, Inc. 1991.

CASTEJÓN, Enrique de Juan Gonzalez, Microbiología y ParBiomagnético, Gami Editorial. 2012.

CASTEJÓN, E. de J. G. Efectos Biológicos de la Terapia del Par Biomagnético. Tesis Doctoral, Alcalá de Henares. 2015.

CAZELLA, L.N.; MARINHO, A. R.; BOSSA, A.V.; RAMBO MARTINI, A.M.; SANTOS, G.D. dos. Medicinal Biomagnetism in the Treatment of Urinary Tract Infections Caused by Escherichia Coli: Case Reports. Revista FT Científica. 121(27), 50-71. DOI: 10.5281/zenodo.7999850 em: https://www.doi.org/.

COLBERT, A. P.; MARKOV, M. S.; SOUDER, J. S. Static Magnetic Field Therapy: Dosimetry Considerations. The Journal of Alternative and Complementary Medicine. 2008;14(5), 577–582.

CORRÊA, L. M. R.; RAMBO, R.; RAMBO, M. C.; MARTINI, A. M. R.; LIMA, M. M. O.; BOSSA, A. V. Apresentação de um Protocolo de Exame Físico (Triagem Biomagnética ou Bioenergética) e Semiologia para a Aplicação da Técnica de Biomagnetismo Medicinal: revisão narrativa. Saúde e Sociedade. 2023. 3(01), 345–367. https://doi.org/10.51249/hs.v3i01.1179.

DAMYANOV, C.; MASLEV, I.; PAVLOV, V.; TODOROV, A. A new treatment method of Advanced Metastatic Tumors. Annals of Clinical Case Reports. 2019a. v. 4, n. 1647, p. 1-6.

DAMYANOV, C.; MASLEV, I.; PAVLOV, V.; TODOROV, A. Integrative oncology at the clinicist’s look chronology for the creation and development of the IPT & BMP Method for treatment of oncological diseases. Clinics in Oncology. 2019b. v. 4, n. 1671, p. 1-5.

DAVIS, A. R.; & RAWLS, W. C. Magnetism and its effects on the living system, Exposition Pres. 1974.

DOS SANTOS, I. P.; PINTO, M. P. S. N.; GONÇALVES, R.B.S.; BOSSA, A. V.; RAMBO MARTINI, A. M. Classification of Biomagnetic Pairs in Medicinal Biomagnetism Technique. Revista FT Científica. 2023. 121(27) 99-117. DOI: 10.5281/zenodo.7814399.

ECCLES, N. K. A critical review of randomized controlled trials of static magnets for pain relief. Journal of Alternative & Complementary Medicine. 2005; v. 11, n. 3, p. 495-509.

FAN, Y.; JI, X.; ZHANG, L.; ZHANG, X. The Analgesic Effects of Static Magnetic Fields. Bioelectromagnetics. 2021 Feb;42(2):115-127. doi: 10.1002/bem.22323. Epub. 2021, Jan 28. PMID: 33508148.

FENG, C.; YU, B.; SONG, C.; WANG, J.; ZHANG, L.; JI, X.; WANG, Y.; FANG, Y.; LIAO, Z.; WEI, M.; ZHANG, X. Os campos magnéticos estáticos reduzem o estresse oxidativo para melhorar a cicatrização de feridas e aliviar as complicações diabéticas. Células. 2022;11(3), 443.

FRANK, B. L.; Biomagnetic Pair Therapy and Typhoid Fever: a pilot study. Medical Acupuncture. [S.L.], v. 29, n. 5, p. 308-312, out. 2017, Mary Ann Liebert Inc. http://dx.doi.org/10.1089/acu.2017.1253.

FREITAG, V. L.; ANDRADE, A. de; BADKE, M. R. O Reiki como forma terapêutica no cuidado à saúde: uma revisão narrativa da literatura, Enfermería Global, Servicio de Publicaciones – Universidad de Murcia. 2015.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas. 1991.

GOIZ DURÁN, I. El SIDA es Curable, 2ª ed. México. 1996.

GOIZ DURÁN, I. El Fenomeno Tumoral. Universidad Nacional de Loja. 2003.

GOIZ DURÁN, I.; CASTELÁN, G. M.; CASTELÁN, P. M. Par Biomagnético, Biomagnetismo Médico Y Bioenergética, Experiencias de Curación, Tomo I, Universidad Autonoma de Chapingo. 2005.

GOIZ DURÁN, I.; CASTELÁN, G. M.; CASTELÁN, P. M. Par Biomagnético, Biomagnetismo Médico Y Bioenergética, Experiencias de Curación, Tomo II, Universidad Autonoma de Chapingo. 2005.

GOIZ DURÁN, I. El Par Biomagnético. Universidad de Nuevas Ciencias Médicas, SC. 2008.

GOIZ DURÁN, I.; MARTINEZ, X. Z.; CASTELAN, G. M. El Código Patógeno, Universidad Autonoma Chapingo. 2010.

GOIZ DURÁN, I. Fisiopatología bioenergética, México City, México: Medicinas Alternativas y Rehabilitación S. A. de CV. 2014.

GOIZ MARTÍNEZ, D. Manual del Biomagnetista, Biomagnetism Research Institute. 2018.;

HILU, R. GOIZ DURÁN, I.; CASTELÁN, G. M. Par Biomagnético hongos, virus, bacterias y parasitos. Universidad Autonoma Chapingo. 2010.

HONDA, M. M.; FERRARI, M. R. F.; VIAPIANA, C.; MARTINI, A. M. R.; BOSSA, A. V. Medicinal Biomagnetism as Adjuvant in the Treatment of Sleep Bruxism – Protocol Presentation. Revista FT Científica.http://dx.doi.org/10.5281/zenodo.7814293

LIMA, E. N.; DAHER, E. V. M.; BOSSA, A. V.; SANTOS, G. D. Associação do Biomagnetismo Medicinal ao Aumento da Saturação Arterial de Oxigênio em Paciente Pós-Covid-19: um relato de caso. Revista FT Científica. 2023. 122(27), 42-59. DOI: 10.5281/zenodo.7900242.

MACEDO, N. P.; GONÇALVES, R. B. S.; RAMBO MARTINI, A. M.; BOSSA, A.V.; SANTOS, J. S. Protocolo de Biomagnetismo Medicinal no Tratamento do Diabetes Mellitus. Saúde e Sociedade. 3(01), 465–505. https://doi.org/10.51249/hs.v3i01.1183

MARTINI, A. M. R.; NERIS L. C.; MARTINI, Y.; BOSSA, A. V.; SANTOS, J. S. Biomagnetismo Medicinal no Tratamento do Câncer de Próstata: um estudo de caso. Saúde e Sociedade. 2023. 3(01), 438–464. https://doi.org/10.51249/hs.v3i01.1182

MARYCZ, K.; KORNICKA, K.; RÖCKEN, M. Static magnetic field (SMF) as a regulator of stem cell fate–new perspectives in regenerative medicine arising from an underestimated tool Stem Cell Reviews and Reports. Springer Link. v. 14, n. 6, p. 785-792, 2018. DOI: 10.1007/s12015-018-9847-4.

MAYROVITZ, H.; MILO, B.; ALEXANDER, B.; MASTROPASQUA, M.; MOPARTHI, Y. Effects of a Concentric Rare-Earth Magnet on Menstrual Cycle Pain: A Parallel Group Randomized Pilot Study. Cureus. 2021. DOI: 10.7759/cureus.12801

OLIVEIRA, A. C. R.; REZENDE, A. C. L.; KANASHIRO, A. L. B.; MENDONÇA, I. R.; FONTANA, K. C., Efeito fisiológico da intenção de cura à distância sobre o crescimento inicial de feijão. Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 18, n. 2, p. 313-321, 2017.

PHILPOTT, W. H.; DWIGHT, K.; LINWOOD, L. Magnet Therapy. Square One. 2000.

PITTLER, M. H.; BROWN, E. M.; ERNST, E. Static magnets for reducing pain: systematic review and meta-analysis of randomized trials. CMAJ: Canadian Medical Association journal = journal de l’Association medicale canadienne. 2007;177(7), 736–742.

PRAÇA, F. S. G. Metodologia da Pesquisa Científica: Organização estrutural e os desafios para redigir o trabalho de conclusão. Revista Eletrônica Diálogos Acadêmicos, n 1, 2015. Disponível em: <http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170627112856. > Acesso em: set. 2022.

RODRIGUEZ, B.; JESUS, G. O porque de estudarmos os materiais magnéticos, Revista Brasileira de Ensino de Física vol. 20(4), 315, 1998.

SANTOS, L.; MILAN, R. L. de S.; de QUINTAL, C. M.; CAZELLA, L. N.; MARTINI, A. M. R.; BOSSA, A. V.; SANTOS. J. S. Effect of the Medicinal Biomagnetism Technique on Endometrial Polyps: a case study. Revista FT Científica. 2023. 121(27), 19-37. DOI: 10.5281/zenodo.7814419.

SANTOS, P. S.; MARTINI, A. M. R.; BOSSA, A. V.; AZEVEDO, C. Medicinal Biomagnetism In Pain Relief – a case study. Revista FT Científica. 2023. 121(27) 02-31. DOI: 10.5281/zenodo.7843938.

SOUSA, A. S. de; OLIVEIRA, G. S.; ALVES, L. H. A pesquisa bibliográfica: princípios e fundamentos. Cadernos da FUCAMP. v. 20. n. 43, 2021. <https://revistas.fucamp.edu.br/index.php/cadernos/article/view/2336> Acesso em: 23 set. 2022.

ZHANG, X., YAREMA, K., XU, A., Biological Effects of Static Magnetic Fields, Singapure: Springer Nature. 2017.


1Alunos do programa de Pós-graduação em Biomagnetismo e Bioenergética Aplicados à Saúde. Instituto Par Magnético-IPM / Faculdade de Governança, Engenharia e Educação de São Paulo – FGE, Brasil.

2Professora Coorientadora do programa de Pós-graduação em Biomagnetismo e Bioenergética Aplicados à Saúde. Instituto Par Magnético-IPM / Faculdade de Governança, Engenharia e Educação de São Paulo – FGE, Brasil.

3Professora Orientadora do programa de Pós-graduação em Biomagnetismo e Bioenergética Aplicados à Saúde. Instituto Par Magnético-IPM / Faculdade de Governança, Engenharia e Educação de São Paulo – FGE, Brasil.