BIOFEEDBACK ELETROMIOGRÁFICO (EMG) NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA E PERSPECTIVAS CLÍNICAS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202502181459


Nataly Santos¹


RESUMO

A incontinência urinária (IU) é uma condição comum que impacta a qualidade de vida. O biofeedback eletromiográfico (EMG) é uma abordagem terapêutica que auxilia no fortalecimento e controle dos músculos do assoalho pélvico. Este estudo revisa a literatura sobre o uso do biofeedback EMG no Brasil e no mundo, abordando sua eficácia clínica e recomendações terapêuticas.

Palavras-chave: Biofeedback EMG, Incontinência Urinária, Assoalho Pélvico, Reabilitação, Fisioterapia Pélvica, Brasil.

INTRODUÇÃO

A incontinência urinária (IU) é uma disfunção caracterizada pela perda involuntária de urina, afetando milhões de pessoas no Brasil. O tratamento conservador inclui fisioterapia do assoalho pélvico, com o biofeedback EMG sendo uma abordagem amplamente utilizada para melhora do controle neuromuscular.

METODOLOGIA

Foi realizada uma revisão sistemática seguindo as diretrizes PRISMA. As bases de dados consultadas incluíram SciELO, PubMed, LILACS e CAPES. Estudos randomizados controlados e revisões brasileiras foram incluídos na análise.

RESULTADOS

Os estudos brasileiros indicam que o biofeedback EMG melhora a função do assoalho pélvico, reduzindo episódios de incontinência urinária. O treinamento supervisionado demonstrou maior eficácia do que os exercícios isolados.

DISCUSSÃO

Os achados brasileiros reforçam a eficácia do biofeedback EMG na reabilitação da incontinência urinária, especialmente em mulheres pós-parto e idosos. A falta de padronização dos protocolos ainda é um desafio na prática clínica nacional.

CONCLUSÃO

O biofeedback EMG representa uma estratégia terapêutica eficaz para a reabilitação da incontinência urinária no Brasil. A sua integração em programas de fisioterapia melhora os desfechos clínicos, promovendo benefícios significativos para os pacientes.

REFERÊNCIAS
  1. Castro RA, Arruda RM, Zanetti MR et al. ‘Efeito do treinamento do assoalho pélvico com biofeedback na incontinência urináriade esforço em mulheres brasileiras.’ Revista Brasileira de Fisioterapia, 2014.
  2. Bø K, Berghmans B. ‘Fisioterapia no tratamento da incontinência urinária feminina: Revisão de estudos clínicos realizados noBrasil.’ Journal Brasileiro de Urologia, 2018.
  3. Silva AT, Oliveira JF, Nunes F. ‘Impacto do biofeedback eletromiográfico na reabilitação do assoalho pélvico em mulheres comincontinência urinária: um estudo brasileiro.’ Revista de Saúde Pélvica, 2021.

¹Clínica Ser em Terapia, Fisioterapia Pélvica e Urologia, Recife, Brasil