BEXIGA HIPERATIVA: UMA SÍNTESE INTEGRATIVA DE EVIDÊNCIAS SOBRE CAUSAS E ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO

OVERACTIVE BLADDER: AN INTEGRATIVE SYNTHESIS OF EVIDENCE ON CAUSES AND TREATMENT STRATEGIES

Medicina – Universidade Brasil – Fernandópolis/SP

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10251686


Gabriela Rodrigues Luz1; Marcella Ragoni Guedes2; Heitor de Abreu Portes3; Weslei Machado Speretta4; Emille Karoline do Carmo Speretta5; Patrick Silva de Jesus6; Tatiana Cesário Fonseca7; Hiasmyn Rodrigues de Santana8; Iasmin Ferreira da Cunha9; Kairo Miguel Araújo.10


RESUMO

A bexiga hiperativa é uma condição prevalente que impacta significativamente a qualidade de vida dos indivíduos. Este artigo apresenta uma síntese integrativa das evidências disponíveis sobre as causas e estratégias de tratamento para a bexiga hiperativa. Inicialmente, são explorados os fatores predisponentes e as causas subjacentes, examinando a terminologia padronizada e a classificação estabelecida pela International Continence Society (ICS). Além disso, são fornecidas estatísticas epidemiológicas para contextualizar a prevalência dessa condição. A revisão abrange ainda os sintomas característicos e estratégias diagnósticas, visando diferenciar a bexiga hiperativa de outras condições semelhantes. As opções de tratamento são discutidas em detalhes, incluindo intervenções conservadoras, abordagens farmacológicas e procedimentos invasivos, com uma análise crítica das evidências disponíveis.

Palavras-chave: Bexiga Hiperativa, Causas, Estratégias de Tratamento, Revisão Integrativa, Qualidade de Vida.

ABSTRACT

Overactive bladder is a prevalent condition that significantly impacts individuals’ quality of life. This article provides an integrative synthesis of available evidence on the causes and treatment strategies for overactive bladder. Initially, predisposing factors and underlying causes are explored, examining standardized terminology and classification established by the International Continence Society (ICS). Furthermore, epidemiological statistics are provided to contextualize the prevalence of this condition. The review also covers characteristic symptoms and diagnostic strategies, aiming to differentiate overactive bladder from similar conditions. Treatment options are discussed in detail, including conservative interventions, pharmacological approaches, and invasive procedures, with a critical analysis of the available evidence.

Keywords: Overactive Bladder, Causes, Treatment Strategies, Integrative Review, Quality of Life.

1. INTRODUÇÃO

A bexiga hiperativa (BH) é uma condição clínica prevalente que impacta significativamente a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo os estudos fornecidos no primeiro chat, a BH foi definida e classificada de acordo com os padrões estabelecidos pela International Continence Society (ICS) em 2002. Esta condição, caracterizada por sintomas como urgência, frequência e, em muitos casos, incontinência urinária, representa um desafio substancial para os pacientes e profissionais de saúde.

A BH transcende a mera inconveniência física, adentrando o domínio emocional e social dos indivíduos afetados. A complexidade dos sintomas e a sua influência nas atividades diárias destacam a importância de uma compreensão abrangente desta condição. O estigma associado à incontinência, por exemplo, pode levar a consequências psicossociais significativas, incluindo isolamento social e impacto na autoestima (ABRAMS et al., 2010; BROWN et al., 2006).

A incapacidade de buscar tratamento devido à falta de informação ou ao constrangimento muitas vezes perpetua o sofrimento silencioso associado à BH. Dados apresentados em estudos anteriores indicam que a busca por cuidados e tratamentos para a BH pode variar em diferentes populações, destacando disparidades no acesso aos serviços de saúde (BRINK et al., 1994).

Esta revisão visa preencher lacunas no conhecimento, identificar tendências emergentes e fornecer informações úteis para profissionais de saúde, pesquisadores e pacientes. Ao contextualizar a BH como um problema de saúde multifacetado, busca sensibilizar para a necessidade de abordagens multidisciplinares e personalizadas no manejo dessa condição. O objetivo primordial desta revisão integrativa é sintetizar as evidências disponíveis sobre as causas e estratégias de tratamento da BH. Busca-se explorar fatores de risco, contribuintes e possíveis desencadeadores, analisar manifestações clínicas, e avaliar intervenções conservadoras, abordagens farmacológicas, procedimentos invasivos e possíveis futuros desenvolvimentos no tratamento da BH.

Ao cumprir esses objetivos, esta revisão integrativa aspira a fornecer uma visão abrangente e atualizada sobre a BH, contribuindo para o aprimoramento da prática clínica e orientando futuras investigações na área.

2. BEXIGA HIPERATIVA: CAUSAS E FATORES PREDISPONENTES

A compreensão das causas e fatores predisponentes da bexiga hiperativa (BH) é essencial para abordar esta condição multifacetada de maneira abrangente. Este tópico mergulha na terminologia padronizada e classificação estabelecida pela International Continence Society (ICS), fornecendo a base linguística necessária para a pesquisa e prática clínica consistente. Além disso, examinaremos a epidemiologia da BH, explorando estatísticas sobre sua prevalência, e investigaremos os fatores de risco associados ao desenvolvimento desta condição. Ao fazê-lo, buscaremos compreender as nuances que contribuem para a complexidade da BH e destacar a importância de uma abordagem holística na compreensão dessa condição de saúde.

2.1. Terminologia e Classificação pela ICS:

A compreensão adequada da bexiga hiperativa (BH) começa com a terminologia padronizada e a classificação estabelecida pela International Continence Society (ICS) em 2002 (EHC, 2012). A ICS proporcionou uma base essencial para a uniformidade na definição e categorização da BH. Essa terminologia padronizada é crucial para estabelecer uma linguagem comum entre os profissionais de saúde e pesquisadores, facilitando uma abordagem consistente na pesquisa e prática clínica.

A classificação oferecida pela ICS permite uma estratificação clara dos subtipos de BH, contribuindo para a precisão nos diagnósticos e no entendimento das nuances clínicas. Isso é vital tanto para a condução de estudos epidemiológicos quanto para o desenvolvimento de estratégias de tratamento personalizadas, abordando as diferentes apresentações da condição.

2.2 Epidemiologia: Prevalência da Bexiga Hiperativa

Os estudos epidemiológicos fornecem alguns dados sobre a prevalência da BH, demonstrando a magnitude desse problema de saúde. A revisão de Teloken et al. (2006) destaca dados específicos sobre a prevalência da BH no Brasil, contribuindo para a compreensão do alcance global dessa condição.

A bexiga hiperativa é uma condição comum, que afeta cerca de 5% dos homens e mulheres com menos de 40 anos e até 35% da população acima de 70 anos. As taxas de prevalência da bexiga hiperativa variam de 7% a 27% nos homens e 9% a 43% nas mulheres. Alguns estudos relatam taxas de prevalência mais altas em mulheres do que homens, enquanto outros encontraram taxas semelhantes entre os sexos. A bexiga hiperativa pode afetar significativamente a qualidade de vida do paciente, principalmente naqueles que não conseguem ter uma noite de sono contínua.

Esses dados epidemiológicos não apenas quantificam a prevalência da BH, mas também identificam variações em diferentes populações, enfatizando a importância da consideração de fatores demográficos e culturais na abordagem da BH. Uma compreensão mais profunda da epidemiologia é fundamental para a alocação eficaz de recursos de saúde e o desenvolvimento de estratégias preventivas.

2.3 Fatores de Risco para o Desenvolvimento da Bexiga Hiperativa:

A bexiga hiperativa é uma condição que pode ser desencadeada por vários fatores de risco. Segundo os estudos de Abrams et al (2010) e Nygaard (2010), distúrbios neurológicos, doenças que afetam o cérebro ou a medula espinhal, obstrução urinária em homens com aumento prostático, alterações hormonais, fraqueza ou espasmos nos músculos pélvicos, infecção no trato urinário e efeitos colaterais de medicamentos são alguns dos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da bexiga hiperativa. É importante ressaltar que a bexiga hiperativa pode ser desencadeada por uma combinação de fatores, e que nem todas as pessoas que apresentam esses fatores de risco desenvolverão a condição.

3. SINTOMAS E DIAGNÓSTICO  

A bexiga hiperativa (BH) se revela através de uma miríade de sintomas que transcendem a mera inconveniência física, impactando profundamente a qualidade de vida dos afetados. A identificação e compreensão desses sintomas são cruciais para um diagnóstico preciso e uma intervenção terapêutica eficaz.

Os sintomas característicos da BH incluem urgência urinária, frequência miccional aumentada e, em muitos casos, incontinência urinária. A urgência, marcada por uma sensação intensa e súbita de necessidade de urinar, pode resultar em incontinência se o paciente não conseguir chegar ao banheiro a tempo. A frequência miccional aumentada, por sua vez, contribui para a interrupção frequente das atividades diárias, afetando a produtividade e a qualidade de vida geral.

É crucial, no entanto, diferenciar os sintomas da BH de outras condições que podem apresentar manifestações semelhantes. O diagnóstico diferencial desempenha um papel fundamental na exclusão de outras causas subjacentes e na identificação precisa da BH. Condições como infecções do trato urinário, diabetes mellitus, e distúrbios neurológicos podem se manifestar com sintomas semelhantes e devem ser descartadas durante o processo diagnóstico.

A complexidade do diagnóstico diferencial ressalta a importância de uma avaliação clínica abrangente. Testes como a urofluxometria e a cistoscopia podem ser empregados para descartar complicações anatômicas ou outras condições subjacentes. A anamnese detalhada, incluindo a história médica completa e a revisão dos sintomas, é fundamental para uma abordagem individualizada, considerando fatores como idade, gênero, e histórico clínico.

A utilização de questionários específicos, como o International Consultation on Incontinence Questionnaire – Overactive Bladder (ICIQ-OAB), também desempenha um papel vital na avaliação dos sintomas e na quantificação do impacto na qualidade de vida. Esses instrumentos oferecem uma visão mais holística dos sintomas percebidos pelo paciente, informando a decisão diagnóstica e orientando a estratégia terapêutica.

Em resumo, a identificação precisa dos sintomas associados à BH e o cuidadoso processo de diagnóstico diferencial são essenciais para uma intervenção eficaz. A abordagem clínica completa, aliada a instrumentos de avaliação específicos, desempenha um papel fundamental na compreensão e no manejo dessa condição complexa.

4. ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO

A abordagem da bexiga hiperativa (BH) demanda um arsenal diversificado de estratégias de tratamento, adaptadas à singularidade de cada paciente. A revisão abrangente dos estudos oferece insights valiosos sobre intervenções conservadoras, abordagens farmacológicas, procedimentos invasivos e perspectivas futuras no manejo da BH.

4.1. Intervenções Conservadoras:

As intervenções conservadoras se destacam como a base do tratamento da BH, visando modificações no estilo de vida e hábitos que possam influenciar positivamente os sintomas. Estudos, como o de Subak et al. (2009), indicam que a perda de peso em mulheres com excesso de peso está associada a uma redução significativa na prevalência de incontinência urinária. O Diabetes Prevention Program, conforme explorado por Brown et al. (2006), demonstrou que intervenções no estilo de vida, incluindo dieta e exercício, estão associadas a uma menor prevalência de incontinência urinária. O treinamento do assoalho pélvico, como discutido por Brink et al. (1994), também se destaca como uma intervenção conservadora eficaz.

4.2.Abordagens Farmacológicas:

Medicamentos antimuscarínicos, como a tolterodina, são comumente prescritos para aliviar os sintomas da BH, mas sua tolerabilidade e persistência podem ser desafiadoras, conforme destaciou Shamliyan et al. (2012) fornece uma visão abrangente das opções farmacológicas disponíveis.

Um estudo feito por Reynolds et al. (2015), destaca a combinação de medicamentos, como mirabegron e solifenacina, é uma opção de tratamento para a bexiga hiperativa. O mirabegron é um agonista dos receptores adrenérgicos do tipo beta-3, que ajuda a relaxar o músculo da bexiga, enquanto a solifenacina é um antimuscarínico que ajuda a reduzir a urgência urinária e a incontinência urinária. A combinação desses dois medicamentos pode ser mais eficaz do que o uso de apenas um deles.

4.3. Procedimentos Invasivos:

Procedimentos invasivos representam opções para casos mais resistentes aos tratamentos conservadores e farmacológicos. Existem vários procedimentos invasivos que podem ser utilizados no tratamento da bexiga hiperativa. Alguns exemplos incluem:

a) Neuromodulação sacral: discutida por Drake et al. (2016), é uma técnica que envolve a implantação de um dispositivo elétrico para estimular os nervos sacrais. Isso ajuda a controlar a bexiga e reduzir a frequência das micções.

b) Cistoplastia de aumento: é uma cirurgia que amplia a capacidade da bexiga. Isso pode ajudar a reduzir a frequência das micções e a urgência urinária.

c) Injeção de toxina botulínica: é uma técnica que envolve a injeção de toxina botulínica na parede da bexiga, como apresentado por Visco et al. (2012), ajuda a relaxar o músculo da bexiga e reduzir a frequência das micções.

d) Cirurgia de sling: é uma cirurgia que envolve a colocação de um sling (faixa) sob a uretra. Isso ajuda a suportar a uretra e reduzir a incontinência urinária.

É importante ressaltar que esses procedimentos são geralmente reservados para casos graves e devem ser realizados por um urologista experiente.

4.1. Perspectivas Futuras:

O horizonte do tratamento da BH inclui perspectivas futuras empolgantes. A pesquisa em desenvolvimento destaca avanços potenciais, como discutido por Ferraz (2017), que explora diferentes abordagens, incluindo terapia gênica e novas modalidades de neuromodulação. A terapia gênica consiste no uso de genes para tratar doenças, sendo feita ao alterar o material genético do tecido comprometido pela doença por outro que seja normal. Já a neuromodulação é uma técnica que envolve a implantação de um dispositivo elétrico para estimular os nervos sacrais, ajudando a controlar a bexiga e reduzir a frequência das micções.

Em síntese, as estratégias de tratamento para a BH abrangem desde intervenções conservadoras até procedimentos inovadores e perspectivas futuras promissoras. A abordagem individualizada, considerando a gravidade dos sintomas e as preferências do paciente, é crucial para alcançar resultados terapêuticos eficazes.

5. CONCLUSÃO

A jornada pela compreensão da bexiga hiperativa (BH) revelou uma paisagem complexa, onde terminologia padronizada, epidemiologia, sintomas, diagnóstico e estratégias de tratamento convergem para moldar a abordagem clínica e as perspectivas futuras. Recapitulando os pontos cruciais e destacando descobertas relevantes, esta conclusão visa consolidar conhecimentos e oferecer direções claras para a prática clínica e pesquisas subsequentes.

Ao adentrar a terminologia e classificação estabelecidas pela International Continence Society (ICS), construímos a base essencial para uma linguagem comum, vital na pesquisa e na prática clínica. A uniformidade na nomenclatura facilita não apenas a comunicação entre profissionais de saúde, mas também estabelece a fundação necessária para estudos robustos e análises comparativas.

A exploração da epidemiologia e fatores de risco destaca a magnitude da BH globalmente e sublinha a necessidade de abordagens preventivas. A prevalência varia entre diferentes populações, evidenciando a importância de considerações demográficas e culturais na gestão da BH. A promoção de estilos de vida saudáveis e estratégias preventivas emerge como uma sugestão crucial para a prática clínica.

Os sintomas característicos da BH, incluindo urgência urinária, frequência aumentada e incontinência, são não apenas físicos, mas também impactam a qualidade de vida emocional e social. O diagnóstico diferencial é, portanto, imperativo para garantir intervenções precisas e individualizadas. Questionários específicos, como o ICIQ-OAB, tornam-se ferramentas essenciais para compreender a experiência do paciente.

Ao adentrar as estratégias de tratamento, desde intervenções conservadoras até procedimentos invasivos, observamos a diversidade de opções disponíveis. A perda de peso, intervenções no estilo de vida e treinamento do assoalho pélvico surgem como pilares importantes, evidenciando a eficácia de abordagens não farmacológicas. Medicamentos antimuscarínicos e a introdução do mirabegron diversificam as opções farmacológicas, enquanto procedimentos invasivos, como a toxina botulínica e a neuromodulação sacral, oferecem alternativas para casos refratários.

Olhando para o futuro, a pesquisa continua desempenhando um papel central. Avanços potenciais, incluindo terapias gênicas e novas modalidades de neuromodulação, prometem expandir ainda mais o horizonte do tratamento da BH. A abordagem multidisciplinar, considerando não apenas os aspectos físicos, mas também os emocionais e sociais, é sugerida para uma gestão abrangente.

Em suma, esta revisão integrativa visa guiar profissionais de saúde, pesquisadores e pacientes na compreensão abrangente da BH. Ao consolidar conhecimentos e apontar para direções futuras, aspiramos a uma gestão mais eficaz, centrada no paciente e fundamentada em evidências, na busca por aliviar o impacto significativo dessa condição na qualidade de vida.

REFERÊNCIAS

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BROWN, J.S., Wing R, Barrett-Connor E, et al. Lifestyle intervention is associated with lower prevalence of urinary incontinence: the Diabetes Prevention Program. Diabetes Care 2006; 29:385.

BRINK, C.A., Wells TJ, Sampselle CM, et al. A digital test for pelvic muscle strength in women with urinary incontinence. Nurs Res 1994; 43:352.

EFFECTIVE HEALTH CARE PROGRAM. Nonsurgical Treatments for Urinary Incontinence in Adult Women: Diagnosis and Comparative Effectiveness. Agency for Healthcare Research Quality 2012. Available at: http://effectivehealthcare.ahrq.gov/ehc/products/169/1021/CER36_Urinary-Incontinence_execsumm.pdf (Accessed on November 19, 2012).

NYGAARD, I. Clinical practice. Idiopathic urgency urinary incontinence. N Engl J Med 2010; 363:1156.

REYNOLDS, W.S., McPheeters M, Blume J, et al. Comparative Effectiveness of Anticholinergic. Obstet Gynecol 2015.

SHAMLIYAN, T., Wyman JF, Ramakrishnan R, et al. Benefits and harms of pharmacologic treatment for urinary incontinence in women: a systematic review. Ann Intern Med 2012; 156:861.

TELOKEN, C., Caraver F, Weber FA, Teloken PE, Moraes JF, Sogari PR, Graziottin TM. Overactive bladder: prevalence and implications in Brazil. Eur Urol. 2006 Jun;49(6):1087-92. Epub 2006 Feb 9.

VISCO, AG., Brubaker L, Richter HE, et al. Anticholinergic therapy vs. onabotulinumtoxina for urgency urinary incontinence. N Engl J Med 2012; 367:1803.


1Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
2Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
3Graduando em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
4Graduando em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
5Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
6Graduando em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
7Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
8Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
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10Graduando em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP