BENEFITS OF NON-PHARMACOLOGICAL METHODS FOR PAIN RELIEF FOR HUMANIZED BIRTH: AN INTEGRATIVE REVIEW
BENEFICIOS DE LOS MÉTODOS NO FARMACOLÓGICOS PARA EL ALIVIO DEL DOLOR PARA EL PARTO HUMANIZADO: UNA REVISIÓN INTEGRATIVA
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10572967
Geovana Vitória Nogueira de Paula1; Karina Maria Santos Lima2; Marhesca Carolyne de Miranda Barros Gomes3; Fellipe Portugal Fontanezzi Corsini4; Raul Toyoji Matsuoka5; Isabella Soares dos Santos Claudino6; Ana Carla Bezerra Caminha Veloso7; Amanda Costa Maciel8
Resumo
Objetivo: Esse estudo tem como objetivo descrever conforme a literatura, os benefícios dos métodos não farmacológicos para o alívio da dor que podem ser aplicados no parto humanizado. Método: Consiste em uma revisão integrativa da literatura que busca sintetizar o conhecimento sobre os benefícios dos métodos não farmacológicos (MNF) para alívio da dor no parto humanizado. Realizado de maneira sistemática, as buscas foram conduzidas nas bases de dados LILACS, BDENF e SciELO, utilizando descritores em ciências da saúde e operadores booleanos: “Métodos não Farmacológicos AND Parto AND Humanizado”. A pergunta norteadora foi: “Quais os benefícios dos métodos não farmacológicos para alívio da dor no parto humanizado?” Os critérios de inclusão abrangeram artigos em português, publicados nos últimos cinco anos, na íntegra, e que abordassem a temática da revisão integrativa. Após a aplicação dos critérios em uma amostra inicial de 58 artigos, seis foram selecionados para análise, cobrindo o período de 2018 a 2022. Resultados e Discussões: Analisou-se seis artigos que abordam diferentes métodos não farmacológicos (MNF) para alívio da dor no parto. A pesquisa, conduzida por critérios específicos, revelou uma prevalência no uso de técnicas como bola suíça, massagem e banho/banheira, sendo deambulação e mudança de posição mencionadas em 83% dos casos. Outros métodos, como aromaterapia, exercícios de respiração e musicoterapia, foram citados em 50% dos estudos. No entanto, a baixa prevalência geral de mulheres optando por esses métodos foi observada, possivelmente devido à falta de acesso e conhecimento durante o pré-natal. Evidencia-se também a dicotomia percebida no trabalho de parto, enfatizando a necessidade de uma abordagem mais humanizada e centrada na mulher. A enfermagem obstétrica é apontada como crucial para proporcionar assistência humanizada, destacando-se a importância das casas de parto nesse contexto. Apesar dos benefícios dos MNF, muitas mulheres ainda não têm acesso a essas práticas devido à falta de informação durante o pré-natal. Nesse contexto, ressalta-se o papel essencial da enfermagem na promoção de práticas humanizadas e a necessidade de capacitação dos profissionais para oferecer opções de alívio da dor no trabalho de parto. Conclusão: Este trabalho destacou a eficácia dos métodos não farmacológicos (MNF) no alívio da dor no trabalho de parto, evidenciando benefícios como redução da dor, relaxamento e diminuição da ansiedade. A presença do acompanhante é ressaltada como crucial. Apesar de limitações, a pesquisa sublinha a importância de orientar gestantes sobre MNF durante o pré-natal, promovendo escolhas conscientes e seguras no processo de parto.
Palavras-chaves: Métodos não farmacológicos. Dor. Parto. Humanizado
Abstract
Objective: This study aims to describe, according to the literature, the benefits of non-pharmacological methods for pain relief that can be applied in humanized birth. Method: It consists of an integrative review of the literature that seeks to synthesize knowledge about the benefits of non-pharmacological methods (NFM) for pain relief in humanized childbirth. Performed systematically, the searches were conducted in the LILACS, BDENF and SciELO databases, using descriptors in health sciences and Boolean operators: “Non-Pharmacological Methods AND Childbirth AND Humanized”. The guiding question was: “What are the benefits of non-pharmacological methods for pain relief in humanized childbirth?” The inclusion criteria covered articles in Portuguese, published in the last five years, in full, and which addressed the theme of integrative review. After applying the criteria to an initial sample of 58 articles, six were selected for analysis, covering the period from 2018 to 2022. Results and Discussions: Six articles were analyzed that address different non-pharmacological methods (NFM) for pain relief in childbirth. The research, conducted using specific criteria, revealed a prevalence in the use of techniques such as Swiss ball, massage and bath/bathtub, with walking and changing position mentioned in 83% of cases. Other methods, such as aromatherapy, breathing exercises and music therapy, were cited in 50% of the studies. However, an overall low prevalence of women opting for these methods was observed, possibly due to a lack of access and knowledge during prenatal care. The dichotomy perceived in labor is also evident, emphasizing the need for a more humanized and woman-centered approach. Obstetric nursing is seen as crucial to providing humanized care, highlighting the importance of birth centers in this context. Despite the benefits of MNF, many women still do not have access to these practices due to a lack of information during prenatal care. In this context, the essential role of nursing in promoting humanized practices and the need for training professionals to offer pain relief options during labor are highlighted. Conclusion: This work highlighted the effectiveness of non-pharmacological methods (MNF) in relieving pain during labor, highlighting benefits such as pain reduction, relaxation and reduced anxiety. The presence of the companion is highlighted as crucial. Despite limitations, the research highlights the importance of guiding pregnant women about MNF during prenatal care, promoting conscious and safe choices in the birth process.
Keywords: Non-pharmacological methods. Pain. Childbirth. Humanized
Resumen
Objetivo: Este estudio tiene como objetivo describir, según la literatura, los beneficios de los métodos no farmacológicos para el alivio del dolor que pueden aplicarse en el parto humanizado. Método: Consiste en una revisión integradora de la literatura que busca sintetizar el conocimiento sobre los beneficios de los métodos no farmacológicos (MNF) para el alivio del dolor en el parto humanizado. Realizadas de manera sistemática, las búsquedas se realizaron en las bases de datos LILACS, BDENF y SciELO, utilizando descriptores en ciencias de la salud y operadores booleanos: “Métodos no farmacológicos Y Parto Y Humanizado”. La pregunta orientadora fue: “¿Cuáles son los beneficios de los métodos no farmacológicos para el alivio del dolor en el parto humanizado?” Los criterios de inclusión cubrieron artículos en portugués, publicados íntegramente en los últimos cinco años, y que abordaron el tema de la revisión integradora. Luego de aplicar los criterios a una muestra inicial de 58 artículos, se seleccionaron seis para el análisis, abarcando el período de 2018 a 2022. Resultados y Discusiones: Se analizaron seis artículos que abordan diferentes métodos no farmacológicos (MNF) para el alivio del dolor en el parto. La investigación, realizada con criterios específicos, reveló una prevalencia en el uso de técnicas como la pelota suiza, el masaje y el baño/bañera, siendo mencionado el caminar y el cambio de posición en el 83% de los casos. Otros métodos, como la aromaterapia, los ejercicios de respiración y la musicoterapia, fueron citados en el 50% de los estudios. Sin embargo, se observó una baja prevalencia general de mujeres que optan por estos métodos, posiblemente debido a la falta de acceso y conocimiento durante la atención prenatal. También es evidente la dicotomía percibida en el parto, enfatizando la necesidad de un abordaje más humanizado y centrado en la mujer. La enfermería obstétrica se considera crucial para brindar una atención humanizada, destacando la importancia de los centros de parto en este contexto. A pesar de los beneficios de la MNF, muchas mujeres todavía no tienen acceso a estas prácticas debido a la falta de información durante la atención prenatal. En este contexto, se destaca el papel esencial de la enfermería en la promoción de prácticas humanizadas y la necesidad de capacitar a los profesionales para ofrecer opciones de alivio del dolor durante el parto. Conclusión: Este trabajo destacó la efectividad de los métodos no farmacológicos (MNF) para aliviar el dolor durante el parto, destacando beneficios como la reducción del dolor, la relajación y la reducción de la ansiedad. Se destaca como crucial la presencia del acompañante. A pesar de las limitaciones, la investigación destaca la importancia de orientar a las mujeres embarazadas sobre la MNF durante el cuidado prenatal, promoviendo elecciones conscientes y seguras en el proceso del parto.
Palabras clave: Métodos no farmacológicos. Dolor. Parto. Humanizado
1 Introdução
A Organização Mundial da Saúde (OMS) compreende que a humanização do parto abrange a implementação de práticas voltadas para assegurar a saúde durante o processo de parto e nascimento. Respeitar o curso natural desse evento implica evitar a adoção de intervenções desnecessárias ou arriscadas tanto para a mãe quanto para o feto (OMS, 2023).
A humanização no contexto do parto vai além da adaptação da cultura hospitalar para priorizar um cuidado direcionado às necessidades específicas das mulheres e suas famílias. Envolve também a transformação dos espaços hospitalares em ambientes acolhedores que favorecem a aplicação de abordagens humanizadas. No âmago da humanização do parto encontra-se a postura adotada pelos profissionais de saúde, que deve refletir o respeito à fisiologia da parturiente e considerar os aspectos sociais e culturais que envolvem o processo de nascimento, tanto para a mãe quanto para o bebê (Thaynara, 2013).
Oferecer um suporte adequado à mulher e à sua família é crucial para fortalecer os laços afetivos e o vínculo entre a mãe e o recém-nascido. Consoante a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, no Brasil, 55% dos partos foram cesarianos, enquanto 45% foram partos vaginais. O motivo mais comumente mencionado pelas mulheres para a escolha da cesariana foi a conveniência de agendar a cirurgia com antecedência. Ressalta-se que, no país, o elevado número de mortes maternas é frequentemente associado a complicações durante a gravidez e o parto, como problemas hipertensivos, hemorragias infecções no pós-parto e complicações decorrentes de abortos, que constituem a maioria dos óbitos maternos (OMS, 2021).
Dentre os muitos benefícios do parto humanizado, destaca-se a redução do estresse e da ansiedade, criando um ambiente de parto mais acolhedor. Além disso, a abordagem humanizada estimula o vínculo entre mãe e filho, o que contribui significativamente para o desenvolvimento saudável da criança. A prática do aleitamento materno é incentivada, proporcionando uma nutrição essencial para o bebê, fortalecendo o sistema imunológico e promovendo um crescimento saudável. Essa abordagem também pode contribuir para a diminuição da taxa de nascimentos prematuros, resultando em uma redução das internações em UTIs neonatais (Pinton, 2023).
No contexto do controle da dor durante o parto humanizado, vários métodos não farmacológicos têm sido adotados; técnicas como acupuntura e acupressão desempenham um papel abrangente não apenas nos aspectos físicos, mas também na percepção subjetiva da dor. Além disso, práticas como imersão em banho quente, musicoterapia, aromaterapia e métodos de controle respiratório promovem um estado de relaxamento e redução da ansiedade. O uso de terapias térmicas oferece alívio localizado em regiões afetadas pela dor, enquanto exercícios com o auxílio de bolas suíças se revelam valiosos para minimizar o desconforto e favorecer a adoção de uma postura vertical, crucial para o avanço do processo de parto (Mascarenhas et al., 2019). Diante deste cenário atual, esse estudo tem como objetivo descrever conforme a literatura, os benefícios dos métodos não farmacológicos para o alívio da dor que podem ser aplicados no parto humanizado.
2 Métodos
Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, sendo este um tipo de pesquisa que determina o conhecimento sobre uma temática específica, pois é realizada de forma sistemática e ordenada, para sintetizar os resultados obtidos (Souza et al, 2010). As buscas foram realizadas nas bases eletrônicas de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Banco de Dados em Enfermagem (BDENF) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Para seleção da amostra foram utilizados descritores em ciências da saúde: métodos farmacológicos, parto e humanizado. Além da utilização dos operadores booleanos: AND, OR e NOT.
A pergunta norteadora do estudo se deu por meio do questionamento: Quais os benefícios dos métodos não farmacológicos para alívio da dor que podem ser aplicados no parto humanizado? Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos em português, publicados e indexados nos referidos bancos de dados nos últimos cincos anos, artigos na íntegra que retratam a temática referente à revisão integrativa atendendo ao objetivo proposto e que não estejam duplicados nas bases de dados. Foram incluídos artigos entre os anos de 2018 a 2022. Dentro desse período foram identificados artigos 58 artigos, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, um total de 06 artigos foram selecionados para análise.
Figura 1. Fluxograma de seleção dos estudos primários, de acordo com a recomendação PRISMA. Teresina – PI, Brasil, 2023.
Fonte: autores, 2023.
3 Resultados
No presente estudo, foram analisados 06 artigos selecionados a partir dos critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos, conforme descrição da tabela 1. Foram analisados diferentes tipos de estudo com o objetivo de analisar o benefício do uso dos métodos não farmacológicos para o alívio no parto.
Dentre os artigos selecionados, todos destrincham a análise de mais de um método não farmacológico (MNF), evidenciando uma maior prevalência no uso das técnicas de bola suíça, massagem e banho/banheira. Quanto aos demais métodos, 83% constavam a deambulação e mudança de posição, incluindo o método cavalinho, enquanto 50% citavam a aromaterapia, exercícios de respiração e musicoterapia e outros métodos como a acumpensão e escalda pés foram menos citados. De forma geral, também foi perceptível que, na maioria dos estudos, houve uma maior prevalência da combinação de métodos não farmacológicos, em detrimento de uso único.
Além disso, notou-se que há um predomínio de baixa prevalência de mulheres que optam por utilizá-los durante o trabalho de parto, seja por falta de conhecimento, seja por pouco acesso ao método(falta de equipamento). Vale ressaltar também que o único método não farmacológico que mostrou piorar a dor durante o parte seria a deambulação, já que este acelera o trabalho de parto. Ainda assim, muitas mulheres usam esse método, por conta de um alívio em questão temporal, ou seja, encurtar o período de dor e não a dor em si.
Por fim, observa-se que o uso de MNF são benéficos para o binômio mãe-filho no contexto da parturição. No entanto, é notável que a maioria das mulheres ainda não tem acesso aos MNF, por falta de conhecimento durante o pré-natal.
Tabela 1: Caracterização dos artigos selecionados nas bases de dados.
Fonte: Autores, 2023.
4 Discussões
A temática acerca do trabalho de parto, apesar de ser fisiológico, é carregado de conceitos dicotômicos: por um lado um momento transformador para a mulher e sua família com a chegada de uma nova vida; e por outro as ideações de sofrimento com o processo parturitivo (Viana; Ferreira; Mesquita, 2014).
A assistência ao trabalho de parto foi sofrendo várias modificações ao longo dos anos, tornando-se mais hospitalocêntrico, com foco no processo de expulsão do recém-nascido e carregado de intervenções, muitas vezes desnecessárias (episiotomia de rotina, ocitocina, aspiração e várias outras) e prejudiciais ao binômio mãe e filho, deixando as necessidades e demandas da mãe e do bebê, como fatos emocionais e culturais, em segundo plano (Oliveira et al., 2019).
Entende-se que o parto é um momento que pode causar ansiedade na mulher devido a capacidade de produzir dor³. Por isso, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a comunicação entre os profissionais de saúde envolvidos no parto e a parturiente é uma recomendação importante4. As tecnologias não invasivas de cuidado no parto normal podem ser utilizadas para o investimento da equipe multidisciplinar para oferecer um parto seguro, no qual a mulher se torna protagonista no ato de parir (Reis et al., 2021).
Nesse contexto, a enfermagem obstétrica vem atuando de uma maneira que possa devolver à mulher o protagonismo durante o trabalho de parto, pautadas em uma assistência humanizada, respeitando sua liberdade, autonomia e direitos no processo de gestar/parir. Tudo isso baseado nas melhores evidências em saúde, utilizando tecnologias do cuidado que atendam as demandas da mãe e do bebê, fornecendo uma assistência mais segura, desenvolvendo a saúde de ambos, reduzindo a morbimortalidade materna, em consonância com as boas práticas da assistência ao parto normal preconizadas pela OMS (Brasil, 2017).
Existe uma relação complexa entre mãe e feto durante o trabalho de parto, considerando fatores fisiológicos, psicossociais, as experiências prévias da parturiente, o próprio ambiente em que a mulher está vivenciando seu processo parturitivo. O foco não deve ser apenas na dor física com a utilização de medicamentos, mas também abranger dimensões sensório- afetivas. Baseado nisso, e em todos os fatores que influenciam direta ou indiretamente a dor durante o trabalho de parto, a enfermagem obstétrica lança mão da utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor, auxiliando a mulher durante esse processo intenso e crucial (Mascarenhas et al., 2019).
O Ministério da Saúde do Brasil, por meio das Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal10, preconiza e incentiva os MNF para alívio da dor das mulheres em trabalho de parto. Apesar disso, as técnicas recomendadas tanto pelos órgãos nacionais quanto internacionais são pouco abordadas durante o pré-natal e durante o parto. Por isso, o parto continua sendo tratado como um ato médico e não um evento familiar/social, em que, apesar de ser direito da gestante, alguns serviços ainda impedem que seus parceiros lhe acompanhem na sala de parto e boas práticas são inviabilizadas a luz da conduta tecnocrática sem comprovação científica, como: dieta zero, posição de litotomia, manobra de Kristeller e um número elevado de episiotomias (Monguilhott et al., 2018).
É de extrema valia que o profissional que assiste ao parto tenha plena compreensão e saiba avaliar a mulher durante o trabalho de parto para que possa realizar as intervenções necessárias e de maneira oportuna para garantir, com segurança, o alívio do desconforto e da dor vivenciado pela parturiente. Dentre as técnicas não farmacológicas para alívio da dor citados nos artigos estão a massagem, banho de aspersão com água morna, aplicação de frio, uso da bola suíça, banqueta, acupuntura, aromaterapia, cavalinho, livre movimentação e deambulação, musicoterapia, acupressão, técnicas respiratórias, técnicas de relaxamento, penumbra e ambiente acolhedor com a presença do acompanhante (BRASIL, 2017).
Dos artigos selecionados para esta revisão, 3 mostraram um baixo percentual de mulheres que usou técnicas não farmacológicas para o alívio da dor durante o trabalho de parto, com taxas respectivas de 29,3%; 32,7% e 59,9% de mulheres que experienciaram essas técnicas. Ressalta-se que nessas pesquisas as mulheres que não se beneficiaram com essas técnicas afirmaram que não lhes foi ofertada essa alternativa durante o trabalho de parto (SOUZA, 2021; MONGUILHOTT et al, 2018; Klein e Gouveia, 2022).
Outro fator importante é o fato do desconhecimento das mulheres em relação às técnicas não farmacológicas de alívio da dor, que idealmente deveriam ser esclarecidas durante a realização do pré-natal. Um estudo apontou que apenas 46,3% das mulheres receberam, durante o pré-natal, informações sobre métodos de alívio da dor e que facilitaram o nascimento do bebê (Monteiro et al., 2020).
Fato corroborado também por Souza e colaboradores (2021), que enfatiza as amplas vantagens do uso de técnicas não farmacológicas para o alívio da dor em mulheres com maior componente de ansiedade durante o trabalho de parto, entretanto tais técnicas foram utilizadas em menos da metade das mulheres (22,716%) isso devido à baixa distribuição dessas práticas no serviço de saúde, mesmo sendo um serviço de referência para parto com a realização de 10920 partos no ano de 2018, com 73% desses vaginal.
Sob a perspectiva do cuidado integral e as boas práticas na saúde da mulher em trabalho de parto, as casas de parto são instituições para gestantes de risco habitual e possuem um impacto positivo no contexto dos métodos não farmacológicos (MNF). Isso porque nessas instituições, a assistência possui um olhar preocupado com o cuidado desmedicalizado e com a autonomia, inclusive fisiológica, da parturiente (Souza, 2021).
Assim, o cenário de um centro de parto normal, casas de parto ou parto no domicílio, conforme evidenciado em 3 dos artigos desta revisão (Medina, 2023; Souza, 2021; Duarte et al, 2023) e também por outros estudos desenvolvidos por Medina et al. (2023) e Lima et al. (2021); são espaços nos quais a enfermagem obstétrica tem mais autonomia, conseguem executar práticas humanizadas durante a assistência à mulher no trabalho parto, apresentando conformidade em relação às recomendações das Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal, explorando as práticas não farmacológicas de alívio da dor, além de gerar maior satisfação das mulheres durante esse processo e garantir uma assistência holística e humanizada com base nas particularidades de cada binômio mãe e filho, influenciando positivamente na experiências das parturientes.
A ampla utilização de medidas não farmacológicas para alívio da dor durante o trabalho de parto é algo que vem ganhando espaço nos ambientes de assistência ao parto, conforme demonstrou Pimentel e colaboradores (2021) ao trazer nos resultados que de 2010 a 2016 não foram encontradas publicações sobre acerca da temática das tecnologias não invasivas para o alívio da dor no trabalho de parto. De fato, os artigos mais recentes abordam com mais frequência essa temática, fato que pode ser compreendido com os avanços da enfermagem obstétrica e das ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde para garantia dos direitos assistidos à mulher desde o ano 2000 com o Programa de Humanização Pré-Natal e Nascimento (Brasil, 2002; Balbino, Santos e Borges, 2020).
A utilização dos MNF, diante seu uso individualizado, consegue modificar as experiências vivenciadas pela mulher e por sua família no momento do parto, de forma que esse evento seja mais tranquilo, com alívio da dor e vivido a partir de sentimentos e boas sensações (Maffei, 2021). A mudança de posição assim como a deambulação, por exemplo, são técnicas de mobilidade que colaboram de forma positiva na diminuição do tempo do trabalho de parto pois promove mudanças no formato da pelve além dos benefícios da gravidade (Silva et al., 2013).
Já as técnicas e exercícios de relaxamento (principalmente os exercícios direcionados para os músculos do assoalho pélvico e períneo) agem minimizando a tensão muscular e consequentemente a ansiedade, proporcionando às mulheres melhor conhecimento das partes do seu corpo, especialmente durantes as contrações e relaxamentos gerados pelos puxos. Além disso, tranquiliza as mulheres durante o processo parturitivo devido ao bem-estar gerado com o processo de relaxamento muscular (Silva et al., 2013).
Foi evidenciado também em estudos a eficácia no alívio da dor com o uso de massagens aplicadas no início do processo de parto, isso por gerar uma significativa redução do componente de ansiedade e estresse. Além de contar com a participação do acompanhante durante a realização das massagens, promovendo o fortalecimento do vínculo entre a mulher, o acompanhante e a satisfação de ambos (Moura et al., 2016). O apoio emocional com a presença do acompanhante gera na mulher mais segurança, tranquilidade e consequentemente diminui a sensação de solidão e da dor (Zainiyah; Sunsati; Asrifah, 2019)
Associado às massagens, a utilização da técnica de escalda pés durante a ativação do trabalho de parto também é citada nos estudos, como forma de atenuar desconforto nos membros inferiores, facilitando a circulação sanguínea devido a liberação de endorfinas, gerando diminuição da ansiedade, estresse e proporcionando relaxamento (Gomes et al., 2019).
Na enfermagem, muito se fala sobre como a aplicação de calor e frio pode trazer vários benefícios, tendo sua prescrição aplicada isoladamente ou ainda acompanhada de outra tecnologia leve. A aplicação do frio tem baixo custo e pode ser utilizada com água corrente, bolsas térmicas, gelo, compressas e banhos. Sua aplicação está relacionada com a sensação de analgesia por anestesia, porém sem os efeitos colaterais dos métodos farmacológicos. Vários mecanismos estão envolvidos nessa terapia, sobretudo a mudança na transmissão dos impulsos nervosos, que bloqueiam a sensação de dor, bem como a melhora da ansiedade pela diminuição das catecolaminas e aumento da endorfina (Machado et al., 2021).
A aplicação de calor também tem seus benefícios, quando aplicado ao local, estimula as fibras musculares, diminuindo seus espasmos, trazendo sensação de conforto (FERREIRA, 2022). Dessa forma, o banho quente por aspersão, inclusive quando associado a outro MNF como a bola suíça, por exemplo, pode reduzir significativamente a duração do trabalho de parto e com isso, o aumento da sensação de bem-estar e diminuição da ansiedade e dor (CAVALCANTI et al., 2019). O uso da banheira também é uma opção para a utilização da terapia de calor para a promoção desses benefícios, sobretudo o relaxamento e alívio da dor (Duarte et al., 2019).
Outro MNF comentado na literatura é a utilização da bola suíça ou bola do nascimento. Esse é um método que exercita a região pélvica e possui um baixo custo. Sua utilização possibilita a adoção de diversas posições pela parturiente durante o parto, promovendo relaxamento (Araújo, 2019). O retardo do uso de analgésicos durante o parto também é observado quando da utilização desse MNF quando associado à massagem lombossacral e banho quente (Klein; Gouveia, 2022).
A musicoterapia é mais um método observado atualmente. Essa técnica desperta sensações e emoções na parturiente, impactando na redução do estresse e da ansiedade (AGUIAR et al., 2019), que possuem um papel importante na intermediação da tríade medo-tensão-dor, fortalecendo o aspecto de protagonismo que a mulher durante o trabalho de parto tem direito (OLIVEIRA, 2020). Sua utilização também é facilitada por ser um método de baixo custo.
A aromaterapia e os exercícios de respiração trazem benefícios importantes durante o trabalho de parto. Ambos MNF podem ser aplicados em conjunto. Os exercícios respiratórios auxiliam na descida do feto, na redução da pressão no períneo e ajudam na diminuição da ansiedade (OLIVEIRA, 2020). Associada à aromaterapia, os exercícios de respiração possuem maior eficácia (PEREIRA et al., 2020). A aromaterapia é uma alternativa encontrada na literatura para a diminuição da ansiedade durante o trabalho de parto, atuando na dor e na secreção de cortisol. Geralmente, as essências de plantas são utilizadas em forma de óleo, sendo utilizadas em banhos e massagens ou até por inalação (LARA et al., 2020).
Quanto ao uso da banqueta, os estudos apontam que essa posição se associou a maior perda sanguínea e também a dor quando comparada com outras posições. Em contrapartida, houve uma redução do tempo de trabalho de parto e ainda se observou maior frequência de parto vaginal espontâneo (Baigorra et al., 2023).
Já a utilização do cavalinho ajudou no processo de relaxamento da mulher, podendo ser utilizado inclusive no período do pré-parto, acelerando o processo de dilatação e amenizando a dor por ajudar a transformar o cenário do parto em um ambiente respeitoso e acolhedor (Araújo et al., 2018).
A acupuntura e acupressão apontaram forte evidência no alívio da dor durante o processo parturitivo (em relação a duração e intensidade do processo) e ainda a minimizam o sofrimento mental das mulheres, contemplando assim uma técnica capaz de acolher a mulher de forma holística durante o trabalho de parto (Pereira et al., 2020). Já em relação aos exercícios respiratórios, os estudos demonstram que esses aplicados ainda na gestação ou durante o trabalho de parto, colaboram minimizando a dor e ansiedade, proporcionando mais segurança para a parturiente, relaxamento e bem estar (Soares et al., 2022).
A baixa luminosidade (penumbra) durante o trabalho de parto também é um recurso encontrado na bibliografia. Esse método é empregado para aumentar o foco da parturiente no ato de parir e por isso, a mulher tende a se abstrair da rotina médica/hospitalar em sua volta durante o processo, reduzindo sua ansiedade e aumentando sua tranquilidade (Rodrigues; Shimo, 2019). O ambiente acolhedor, inclusive quando na presença do acompanhante da parturiente, somado ao apoio profissional empático e com diálogo direcionado a mulher são propulsores da humanização do parto (Ferreira et al., 2019).
Por tratar-se de um estudo bibliográfico, esta revisão apresenta limitações como a seleção em apenas três bases de dados, a delimitação de tempo dos artigos selecionados, contudo ressalva os pontos positivos e a eficácia quanto ao uso das técnicas não farmacológicas de alívio da dor durante o trabalho de parto, proporcionando às mulheres uma assistência humanizada e devolvendo seu papel de protagonismo durante o trabalho de parto.
Além disso, fortalecer o processo de informação das mulheres sobre as boas práticas de assistência ao parto para que essas possam ter mais autonomia e participação ativa das técnicas que possam ajudá-las no alívio da dor. Ademais, observou-se a necessidade de capacitação dos profissionais que assistem ao parto para que esses possam se apropriar e aprofundar seu conhecimento sobre as técnicas não farmacológicas de alívio da dor e possam ofertar para as mulheres em momento oportuno durante o trabalho de parto, mudando gradativamente a realidade da assistência à mulher durante o processo do parto.
5 Conclusão
Diante deste estudo, foi possível compreender que os métodos não farmacológicos para o alívio da dor durante o processo de parturição são benéficos para a mulher. Visto que eles auxiliam e ajudam na evolução do trabalho de parto, promovendo redução da dor, relaxamento e diminuição da ansiedade. Outro fator importante destacado na pesquisa foi a presença do acompanhante durante esse processo. Por isso, durante o pré-natal é preciso incentivar o uso desse artificio para a mulher poder se sentir mais segura.
As limitações deste estudo, devem-se ao curto espaço de tempo dos artigos selecionados, como também pela utilização de apenas três bases de dados para a análise. No entanto, é importante destacar sobre como os artigos são enfáticos a afirmar sobre como MNF trazem benefício para a parturiente. Recomenda-se que, à luz dos resultados apresentados neste estudo, os profissionais de saúde responsáveis pelo acompanhamento pré-natal possam estabelecer uma melhor comunicação com as gestantes e/ou acompanhantes, discutindo os benefícios sobre as medidas não-farmacológicas para alívio da dor no trabalho de parto e, ainda, garantindo a autonomia materna para uma escolha do parto consciente e segura.
Faz-se necessário o uso da educação continuada durante o pré-natal para incentivar a mulher ter autonomia na escolha do parto e quais métodos ela gostaria de utilizar nesse momento. Assim como capacitar os profissionais envolvidos nesse processo qualificando-os na melhoria da assistência prestada a esta mulher.
Referências
Aguiar, Yuranah Maiah Neves Feitosa et al. Prática integrativa e complementar, a utilização da musicoterapia no trabalho de parto: uma revisão integrativa de bibliografias. Autores e infomación del artículo. 2019.
Araújo, Alane da Silva Clemente et al. Métodos não farmacológicos no parto domiciliar. Revista de Enfermagem UFPE on line, v. 12, n. 4, p. 1091-1096, 2018.
Baigorra, Ramine Fagundes; Silva, Yasmin Podlasinski da; Furlanetto, Magda Patrícia. Análise dos desfechos do uso da banqueta durante o trabalho de parto: revisão sistemática / Analysis of outcomes with birthing stool during labor: literature review. Fisioter. Bras v.24, n.2, p. 215-230, 2023.
Balbino, Elaine Cristina Ribeiro; SANTOS, Maitê Cristina Jan dos; BORGES, Mariana Lopes. Uso de métodos não farmacológicos no alívio da dor no trabalho de parto: a percepção de mulheres no pós-parto. Revista Brasileira Multidisciplinar- Rebram. V. 23 n. 2, 2020.
Brasil. Ministério da Saúde. Programa de humanização do parto humanizado e no pré natal e nascimento. Brasília (DF): MS; 2002.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017.
Cavalcanti, Ana Carolina Varandas et al. Terapias complementares no trabalho de parto: ensaio clínico randomizado. Revista gaúcha de enfermagem, v. 40, p. e20190026, 2019.
Duarte, M.R et al. Tecnologias do cuidado na enfermagem obstétrica: contribuição para o parto e nascimento. Cogitare enferm. 2019.
Ferreira, Andreia Isabel Alcântara Neves. Aplicação de calor no períneo durante o parto. 2022. Tese de Doutorado.
Ferreira, Mariana Cavalcante et al. Percepções de profissionais de enfermagem sobre humanização do parto em ambiente hospitalar. 2019.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente. Postagens: A Dor no Parto: significados e manejo. Rio de Janeiro, 2018. Disponível em: <https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/a-dor-no-parto-significados-e-manejo/>.
Gomes, A. C. et al. Benefícios da presença do acompanhante no processo de parto e nascimento: revisão integrativa. Rev. Enferm. UFSM. v.9, n.61, p.1-18, 2019.
Jantsch, Noeli; Schuster, Raquel Vieira. Tecnologias não invasivas de cuidado no parto: uma revisão integrativa. Revista Destaques Acadêmicos, v. 12, n. 3, 2020.
Klein BE, Gouveia HG. Utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto. Cogitare Enferm, 2022
Lara, Sonia Regina Godinho et al. Experience of women in labor with the use of flowers essences/Vivência de mulheres em trabalho de parto com o uso de essências florais. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, v. 12, p. 162-168, 2020.
Lehugeur, Danielle; Strapasson, Márcia Rejane; Fronza, Edegar. Manejo não farmacológico de alívio da dor em partos assistidos por enfermeira obstétrica. Rev enferm UFPE on line., v.11, n.12, p.4929-37, 2017.
Lima, B.C.A; Almeida, H.K.S.L; Melo, M.C.P; Morais, R.J.L. Nascimentos da cegonha: experiência de puérperas assistidas pela enfermagem obstétrica em Centro de Parto Normal. Rev. Enferm. UFSM. v.11, n.27, p. 1-22, 2021.
Machado, Mariana et al. Non-Invasive Technologies For Pain Relief In Parturition. Revista de Pesquisa: Cuidado e Fundamental, v. 13, n. 1, 2021.
Maffei, Maria Carolina Valejo et al. Uso de métodos não farmacológicos durante o trabalho de parto. Rev. enferm. UFPE on line, p. 1-10, 2021.
Mascarenhas VH, Lima TR, Silva FM, Negreiros FS, Santos JD, Moura MA, et al. Evidências científi cas sobre métodos não farmacológicos para alívio a dor do parto. Acta Paul Enferm.v.32, n.3, 2019.
Medina, Edymara Tatagiba et al. Boas práticas, intervenções e resultados: um estudo comparativo entre uma casa de parto e hospitais do Sistema Único de Saúde da Região Sudeste, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 39, p. e00160822, 2023.
Medina, Edymara Tatagiba et al. O cuidado na casa de parto e sua conformidade com as diretrizes nacionais. Ciênc. saúde coletiva. v.28, n.7, 2023.
Monguilhott, Juliana Jacques da Costa et al. Nascer no Brasil: a presença do acompanhante favorece a aplicação das boas práticas na atenção ao parto na região Sul. Revista de Saúde Pública, v. 52, 2018.
Monteiro, B.R. et al. Health care in the prenatal and childbirth context from puerperal women’s perspective. Rev Bras Enferm. v.73, n.4, 2020.
Moura, Denizielle de Jesus Moreira et al. Implementação da humanização da assistência ao parto natural. : Revista de Enfermagem UFPE On Line. v. 10 n. 2, 2016.
Oliveira, Leiliane Sabino et al. Uso de medidas não farmacológicas para alívio da dor no trabalho de parto normal/Use of non-pharmacological measures for pain relief in normal labor. Brazilian journal of health review, v. 3, n. 2, p. 2850-2869, 2020.
Oliveira, Maria do Socorro Santos et al. Vivências de violência obstétrica experimentadas por parturientes. ABCS Health Sci. v.44, n.2, p.114-119, 2019.
OMS emite recomendações para estabelecer padrão de cuidado para mulheres grávidas e reduzir intervenções médicas desnecessárias – OPAS/OMS | Organização Pan-Americana da Saúde [Internet]. [citado 6 de novembro de 2023]. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/15-2-2018-oms-emite-recomendacoes-para-estabelecer-padrao-cuidado-para-mulheres-gravidas-e. Acesso em: 04 nov. 2023
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Assistência ao parto normal: um guia prático. Genebra, 2000. 93 p.
Pereira, Ana Cláudia Costa et al. Métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto: revisão sistemática. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 12, n. 10, p. e4448-e4448, 2020.
Pimentel, M.M. et al. Tecnologias não invasivas para o alívio da dor na parturição. 2021 jan/dez; 13:671-677. DOI: http://dx.doi.org/0.9789/2175-5361.rpcfo.v13.9423.
Pinton, A. C.; Amorim, N. R.; Garcia, A. Parto humanizado: os benefícios a partir da conscientização. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 2023. Disponível em: https://conferenciasunifoa.emnuvens.com.br/congresso-medvr/article/view/247. Acesso em: 6 nov. 2023.
Pombo, T. et al. Acupuntura como método alternativo de analgesia durante parto: uma revisão integrativa. DOI: https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2020v10i56p3090-3101.
Ramos, W.M.A et al. Contribuição da enfermeira obstétrica nas boas práticas da as-sistência ao parto e nascimento. Rev Fund Care Online.v.10, n.1, p.:173-179, 2018.
Reis, Amanda Solar Martins et al. Tecnologias não invasivas de cuidado ao parto normal: Percepção de puérperas. Research, Society and Development, v. 10, n. 8, p. e31610817371-e31610817371, 2021.
RODRIGUES, Lívia Shélida Pinheiro; SHIMO, Antonieta Keiko Kakuda. Baixa luminosidade em sala de parto: vivências de enfermeiras obstétricas. Revista gaúcha de enfermagem. v. 40, p. e20180464, 2019.
Silva, Dannielly Azevedo de Oliveira et al. Uso de métodos não farmacológicos para o alívio da dor durante o trabalho de parto normal: revisão integrativa / Use of non-pharmacological methods for providing pain relief during the natural childbirth: integrative review. Rev. enferm. UFPE on line . v.7, n.5, p. 1539-1548, 2013.
Soares, Elcinara Estevão et al. A Importância E Benefícios Dos Exercícios Respiratórios No Parto. Belo Horizonte, 2022. 10 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Obtenção do título de Fisioterapeuta). Centro Universitário de Belo Horizonte.
Souza, Bruna de et al. Uso de métodos não farmacológicos de alívio da dor no parto normal. J. nurs. health, p. 2111219428-2111219428, 2021.
Souza, et al. Uso de métodos não farmacológicos de alívio da dor durante o trabalho de parto e sua relação com a redução de ansiedade puerperal em uma maternidade da Rede SUS de Aracaju. Research, Society and Development, v. 10, n. 5, e21410514899, 2021.
Souza, Marcela Tavares de; Silva, Michelly Dias da; Carvalho, Rachel de. Revisão integrativa: o que é e como fazer. einstein (São Paulo), São Paulo, v. 8, n. 1, p. 102-106, mar. 2010.
Thaynara, B. Assistência de enfermagem ao parto humanizado. Rev Enferm UNISA. v. 13, n.1, 2012.
Viana, Larissa Vanessa Machado; Ferreira, Kely Mendes; Mesquita, Maria Do Amparo Da Silva Bida. Humanização do parto: uma revisão de literatura. Rev. Saúde em Foco, Teresina, v. 1, n. 2, art. 1, p. 134-148. 2014.
Zainiyah Z, Sunsati E, Asrifah A. The effect of warm foot bath with salt of edema under extremity in postpartum preeclampsia. J Midwifery.v.4, n.1, p.78-84, 2019.
1Universidade do Estado do Amazonas, gvndp.med22@uea.edu.br;
2Universidade Federal de Sergipe, karina.llimaa@gmail.com;
3Enfermeira Assistencial do HU FURG – EBSERH, marhesca@hotmail.com;
4Faculdade UNIFOA, fellipe_portugal@hotmail.com;
5Faculdade de Medicina da USP, raul.tmatsuoka@gmail.com;
6Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP), isasclaudino@gmail.com;
7Faculdade UNINOVAFAPI, anacarlaveloso@outlook.com;
8Faculdade São Vicente de Pão de Açúcar – FASVIPA, amandacmaciel@hotmail.com