BENEFITS OF USING CREATINE IN ELDERLY PEOPLE
REGISTRO DOI:10.69849/revistaft/th10310044
Thayane Mouta Silva ¹
Francisca Marta de Oliveira Freitas ²
David Silva dos Reis3
RESUMO
O uso da creatina como suplemento alimentar é uma das alternativas mais benéficas utilizadas pelos atletas de todas as categorias. Isso se dá, pela eficácia nos resultados de ganho de massa, energia e força muscular. Com base nessas afirmações, como objetivo geral, buscou-se identificar os benefícios da creatina usada na suplementação alimentar da pessoa idosa. Este estudo, trata-se de uma pesquisa exploratória com método de abordagem de revisão analítica da literatura. Ao compreender de que forma o processo de envelhecimento acarreta inúmeras condições à saúde, esta pesquisa apresenta os resultados da suplementação alimentar usada por pessoas da terceira idade bem como, na prevenção e recuperação da massa magra pois, nessa fase da vida, a mobilidade, níveis de força e energia vão reduzindo por vários fatores incluindo, a produção de creatina pelo próprio organismo. Com isso, espera-se que as medidas e intervenções alimentares com a introdução de creatina possa ser utilizada não somente na prevenção de doenças, mas também, na promoção de qualidade de vida e bem estar do idoso.
Palavras-chave: Creatina; Idoso; Saúde; Qualidade de Vida; Suplementação Alimentar.
ABSTRACT
The use of creatine as a food supplement is one of the most beneficial alternatives used by athletes of all categories. This is due to the effectiveness in the results of gaining mass, energy and muscle strength. Based on these statements, as a general objective, we sought to identify the benefits of creatine used in the food supplementation of the elderly. This study is an exploratory research with an analytical review approach method of the literature. By understanding how the aging process causes numerous health conditions, this research presents the results of food supplementation used by the elderly as well as in the prevention and recovery of lean mass because, at this stage of life, mobility, strength and energy levels are reduced by several factors, including the production of creatine by the body itself. With this, it is expected that dietary measures and interventions with the introduction of creatine can be used not only in the prevention of diseases, but also in the promotion of quality of life and well-being of the elderly.
Keyword: Creatine; Old; Health; Quality of Life; Dietary Supplementation
_____________________________________________________________________________________ ¹ Graduanda do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: thayanemouta1919@icloud.com
² Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisca.freitas@fametro.edu.br 3 Co-orientador(a) do TCC, Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Católica de Santos, Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: david.reis@fametro.edu.br
- INTRODUÇÃO
O envelhecimento populacional apresentou-se como um fenômeno real, complexo, multifatorial, com sucessivas mudanças nas taxas de mortalidade e fecundidade, com crescimento estimado em 2100 milhões de idosos para o ano de 2050 (Trevizani et al., 2019). No entanto, é preciso diferenciar o envelhecimento demográfico e individual, sendo o primeiro decorrente da mudança na estrutura etária da população e acontece com o aumento da proporção de pessoas consideradas idosas, pode ser reversível a partir de, por exemplo, a entrada de migrantes jovens, o aumento da fecundidade e/ou o aumento da mortalidade a idades avançadas. Já o envelhecimento individual, embora seja concebido como um processo, está associado ao conceito de velhice e fragilização (Romero; Maia, 2022).
A população idosa no Brasil tem mostrado um aumento nos índices demográficos, e esse envelhecimento está associado a uma diminuição na funcionalidade muscular, óssea e imunológica. Nesse contexto, a suplementação com creatina tem se destacado como uma opção terapêutica (Pessoa et al., 2023).
Em muitos países, a definição de idoso se dá aos 60 ou 65 anos. No Brasil, conforme o Estatuto do Idoso, considera-se idosa a pessoa que atinge os 60 anos. A idade, portanto, se tornou o principal indicador do envelhecimento humano. No entanto, a idade isoladamente não é um bom preditor de fragilidade, pois o processo de envelhecimento é variável, ocorrendo de forma diferente em cada indivíduo (Romero; Maia, 2022). Assim, a velhice deve ser entendida não como uma doença, mas dentro de um contexto biopsicossocial, econômico, espiritual e cultural, levando em conta as diversas consequências e desafios que podem surgir (Oliveira et al., 2023).
O envelhecimento, infelizmente, aumenta a incidência de várias condições, especialmente as crônicas. Portanto, é fundamental prestar atenção aos fatores de risco, sintomas e à prevenção das doenças mais comuns na terceira idade. Com o aumento da população idosa, é essencial ampliar iniciativas de promoção e educação em saúde, além de estratégias para prevenir e retardar doenças e fragilidades, garantindo a manutenção da independência e autonomia. Somente dessa forma será possível melhorar a qualidade de vida dos idosos e o bem-estar da população (Carlos; Pereira, 2015).
Dentre esses aspectos, a alimentação e a nutrição apresenta-se como campo a ser explorado, pois nem sempre os tratamentos com uso de medicamentos são suficientes para auxiliar e restabelecer a saúde sendo necessário a mudança nos hábitos alimentares e a inclusão de suplementos específicos. Neste sentido, os recursos ergogênicos nutricionais, como a creatina, é utilizada como recurso terapêutico. A creatina é um suplemento alimentar que vem sendo muito utilizado devido ao seu potencial de efeito no rendimento físico, aumentando o desempenho muscular em praticantes de exercício físico e atuando no combate da perda de massa muscular relacionada ao envelhecimento (Penadez et al., 2023; Romero; Maia, 2022).
Portanto, este estudo tem como objetivo identificar os principais benefícios da creatina como suplementação na alimentação dos idosos e apontar os resultados no processo de retardo do envelhecimento e na melhora da qualidade de vida na terceira idade.
- METODOLOGIA
- Tipo de estudo
Este artigo trata-se de uma pesquisa exploratória através de abordagem de revisão literária. Este método caracteriza-se em buscas, análises e descrições que corroborem o tema defendido em questão, selecionando autores que se basearam em estudo de campo, coleta de dados e mesmo, sobre a visão de outros autores, reforçando a defesa do problema e os avanços conforme atualidade (Flor et al., 2021). Para guiar esta revisão, formulou-se a seguinte questão norteadora: De que maneira, o uso da suplementação alimentar com creatina é benéfico para as pessoas idosas?
- Coleta de dados
A coleta dos dados foi realizada nos meses de agosto e setembro de 2024 nas bases de dados Scielo e PubMed, com a utilização dos seguintes descritores: “creatina”, “idoso”, “saúde”, “qualidade de vida” e “suplementação alimentar” e suas combinações no idioma português e inglês.
Para a escolha dos trabalhos, os critérios de elegibilidade utilizados basearam-se em estudos nos idiomas português e inglês, que descreviam a forma de uso da cretina e os resultados quanto a melhora no quadro de saúde e na prevenção de condições que afetem a mobilidade da pessoa idosa, com a demonstração da amostra e as suas devidas dosagens, bem como o tempo e momento em que este suplemento foi utilizado, com os seus devidos resultados. Para os critérios de inelegibilidade, definiu-se os artigos em outros idiomas, revisões, carta aos editores, editoriais, estudos com animais e trabalhos nos quais o conteúdo estava impossibilitado de leitura.
- Análise de dados
Após escolha dos estudos com a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, realizouse a análise qualitativa no qual foram identificados os benefícios principais do uso da creatina como complementação e/ou suplementação, uma vez que, o próprio corpo humano produz essa substância. No entanto, ao longo do processo de envelhecimento é natural que o nível de produção do nosso organismo reduza e seja necessário repô-la para a manutenção da saúde e da vida. Assim, os autores abordam também, que o uso da creatina não está somente associado a produção de energia, mas, a prevenção de doenças do trato cognitivo e neurológico.
Registros Identificados para triagem n = 111 |
Registros excluídos por estarem fora do escopo do trabalho n= 31 |
Registros Identificados triagem n = 80 |
Registros excluídos por não atenderem ao requisito de elegibilidade n= 30 |
Publicações pesquisadas n = 80 |
mantidas no trabalho n= 50 |
- RESULTADOS E DISCUSSÃO
- Processo de Envelhecimento: Riscos e Cuidados
O processo de envelhecimento tem contribuído para o aumento da longevidade, tornando a velhice a fase da vida que mais cresce. Isso gera novas oportunidades, experiências e vivências para as pessoas idosas. Cada indivíduo envelhece de maneira única e vive a velhice de forma distinta; no entanto, nem o envelhecimento nem a velhice devem ser vistos como sinônimos de doença. É fundamental considerar os declínios naturais que acompanham o envelhecimento, além das condições ambientais, psicológicas, sociais, culturais e econômicas que afetam os idosos (Brasil, 2023).
Com o aumento da população idosa e da expectativa de vida, doenças e comorbidades relacionadas ao envelhecimento, como a sarcopenia, têm se tornado mais frequentes. A perda de massa muscular é um dos fatores mais significativos que comprometem a autonomia dos idosos, aumentando o risco de quedas e reduzindo a qualidade de vida (Oliveira; Arruda; Campos, 2021).
Uma alimentação saudável no processo de envelhecimento envolve uma reflexão sobre diversos aspectos que influenciam esses fenômenos. É importante considerar valores, crenças, comportamentos, estilos de vida, condições econômicas e sociais, hábitos e padrões alimentares que moldam o consumo e as práticas alimentares dos idosos. Médicos da antiguidade já reconheciam a importância de uma alimentação saudável e seus efeitos preventivos e terapêuticos. Textos de Hipócrates e Galeno, por exemplo, mencionavam alimentos consumidos pelos gregos que eram associados à cura de doenças (Freitas et al., 2019).
Nos últimos anos, houve um aumento significativo no uso de suplementos alimentares, impulsionado pela maior expectativa de vida. Isso levou as indústrias a desenvolver produtos destinados a complementar a alimentação de idosos, que frequentemente apresentam deficiências nutricionais. Essa preocupação com as questões nutricionais levanta debates científicos sobre os benefícios e riscos da suplementação no envelhecimento (Menão et al., 2022).
Com o envelhecimento da população, o perfil de morbimortalidade no Brasil tem enfrentado mudanças preocupantes, uma vez que as doenças mais prevalentes possuem potencial para causar incapacidades e redução da mobilidade. Esse cenário epidemiológico exige uma análise crítica do sistema de saúde brasileiro (Henicka et al., 2024).
O perfil de saúde dos idosos é marcado por três tipos principais de problemas: doenças crônicas, problemas agudos resultantes de causas externas e agravamento de condições crônicas. Isso indica que muitos idosos convivem com doenças duradouras e enfrentam riscos de morte ou doenças súbitas devido a acidentes ou problemas agudos. Embora muitos idosos tenham condições crônicas, é importante ressaltar que essas não necessariamente limitam suas atividades diárias, participação social ou capacidade de desempenhar papéis na sociedade (Brasil, 2023).
A última década trouxe avanços significativos na compreensão da sarcopenia. Hoje, essa condição é reconhecida como uma doença muscular multifatorial e sistêmica, sendo a perda de força muscular o principal indicativo para sua investigação diagnóstica. Evidências recentes destacam a importância da função muscular, além da mera perda de massa, e reafirmam a eficácia da reabilitação nutricional e física como intervenções essenciais. Apesar dos progressos, a sarcopenia ainda é frequentemente negligenciada e tratada de forma inadequada na prática clínica com pacientes idosos (Pontes, 2022).
A sarcopenia é uma síndrome caracterizada pela diminuição da força e massa muscular, influenciada por diversos fatores dietéticos que afetam a saúde muscular em idosos. Pesquisas têm investigado o papel da suplementação de creatina na prevenção ou redução da sarcopenia nesta faixa etária (Souza et al., 2023).
- Suplementação Alimentar com Creatina Para Idosos
A creatina é uma amina que o corpo sintetiza no fígado, rins e pâncreas, além de ser adquirida através da alimentação, especialmente em carnes vermelhas e peixes, como o arenque. A maior parte da creatina é armazenada nos músculos esqueléticos, enquanto pequenas quantidades se encontram no coração, músculos lisos, cérebro e testículos. Esse suplemento é considerado o padrão ouro pela sociedade internacional de nutrição esportiva (Brito, 2020).
A utilização da creatina tem crescido, sendo cada vez mais adotada para otimizar a performance física durante o treinamento de força, aumentar a massa muscular e complementar dietas com objetivos estéticos. Vários efeitos têm sido associados ao seu consumo, incluindo a rápida renovação de ATP, dado que a creatina é armazenada em quantidades limitadas nas células, exigindo ressíntese contínua dessa molécula (Aragão; Ferreira, 2022).
O uso da creatina para fins benéficos em pessoas idosas tem sido altamente considerado como um dos recursos alimentares que contribuem para bom funcionamento do condicionamento físico e a reposição da massa muscular. Em muitas situações, os idosos são afetados por doenças que comprometem principalmente, sua mobilidade física, das patologias associadas aos ossos, músculos e articulações. Nem sempre, uma alimentação balanceada e natural é capaz de fornecer todos os nutrientes que o organismo, nessa fase da vida, precisa para funcionar devidamente bem. Nesses termos, a creatina pode ser utilizada para garantir a qualidade funcional, evitar lesões e demais complicações relacionadas a idade. Em busca por resultados mais específicos, os autores Rodrigues, Monteiro e Barbosa (2020), ao compor seus estudos, enfatizaram que o a creatina pode ser utilizada como fins terapêuticos pois, pode reduzir atrofia cerebral e no sistema nervoso central, há grandes concentrações de creatina que influencia na neuroproteção contra patologias neurológicas.
A eficácia da suplementação de creatina depende de fatores como dieta, tipo de tecido e idade. Estudos indicam que a creatina é uma estratégia segura para tratar e prevenir problemas comuns associados ao envelhecimento, sendo bem tolerada e sem efeitos adversos significativos. Em idosos saudáveis que seguem protocolos específicos de suplementação combinados com atividade física leve, observaram-se efeitos positivos tanto no aumento da massa magra quanto na força muscular, tornando-se uma abordagem promissora no tratamento e na prevenção da sarcopenia (Ferreira et al., 2022).
A creatina é um composto orgânico que o corpo pode produzir e que também pode ser obtido através da alimentação ou suplementação. Esta última é muito procurada por praticantes de atividades físicas devido à sua capacidade de gerar energia rapidamente por meio da ressíntese de ATP, melhorando o desempenho durante os treinos. No Brasil, o consumo de creatina é regulamentado, mas a falta de informação pode levar à auto suplementação inadequada, comprometendo a qualidade do produto adquirido (Silva; Moura, 2022).
Entre os principais efeitos ergogênicos da suplementação de creatina, destacam-se o aumento das reservas de fosfocreatina (PCr) em até 20% a 40%, a melhoria na capacidade de formação de ATP e a otimização do fornecimento energético do sistema anaeróbico alático, resultando em melhor desempenho em atividades de alta intensidade e curta duração. Em atletas, além dos benefícios no desempenho físico, a suplementação com creatina também pode promover o aumento da massa magra, do desenvolvimento muscular e da hidratação (Barbosa, 2018).
3.3- Benefícios Suplementares da Creatina
De acordo com Araújo et al., (2023), a creatina é benéfica para diversas faixas etárias, mas especialmente para os idosos, podendo auxiliar no tratamento e controle da sarcopenia. Sua utilização se apresenta como uma ferramenta promissora para promover um envelhecimento saudável na população. A suplementação de creatina em idosos pode aumentar a força muscular, melhorar a composição corporal, aumentar a capacidade física e reduzir o risco de quedas e fraturas ósseas. É importante salientar que a suplementação de creatina deve ser realizada sob a orientação de profissionais.
Dentre as diversas substâncias classificadas como suplemento alimentar, a creatina é uma das mais utilizadas em função dos seus efeitos ergogênicos, ou seja, sua capacidade de proporcionar melhor desempenho físico e melhor performance atlética. Sendo uma substância cercada por polêmicas em um passado não muito distante por conta de seus eventos adversos, sobretudo os nefrológicos, é fundamental a análise crítica dos estudos que vêm sendo conduzidos para se ampliar o conhecimento sobre os seus benefícios, elucidando também eventuais prejuízos do seu consumo (Diniz 2019).
A creatina monohidratada tem sido utilizada no tratamento de transtornos metabólicos e como suplemento dietético. O recente aumento do interesse por esse suplemento se deve, em grande parte, ao seu uso por atletas e halterofilistas. A creatina e a fosfocreatina desempenham funções essenciais, não apenas como tampões intracelulares, mas também como transportadoras de energia, facilitando o movimento de fosfato de alta energia em várias células. Devido à degradação espontânea e irreversível da creatina e da fosfocreatina em creatinina, é necessário repor continuamente a creatina através de uma combinação de dieta e síntese endógena. A taxa de perda da creatina é estimada em cerca de 1,7% da produção total diária do organismo. Como mais de 90% da creatina e da fosfocreatina do corpo estão localizadas nos músculos, as perdas de creatina e a eliminação de creatinina variam de acordo com o sexo e a idade. A eliminação de creatinina atinge seu pico entre 18 e 29 anos, com taxas médias de 23,6 mg/kg/dia. Para as mulheres, essa taxa é aproximadamente 80% da registrada para os homens. Além disso, a taxa de eliminação da creatinina diminui quase linearmente com a idade; homens entre 70 e 79 anos apresentam taxas médias de eliminação de 12,6 mg/kg/dia (Revista Infinity, 2023).
A suplementação de creatina tem se mostrado benéfica para muitas estruturas do corpo humano, ademais, o uso dessa substância para tratamento e prevenção da sarcopenia tem sido investigado. Há uma sólida linha de pensamento na literatura que demonstra potenciais efeitos da suplementação de creatina quando aliada a outras substâncias e ao treinamento de resistência. Em definição, Oliveira (2023), descreve que a Sarcopenia é uma condição da musculatura esquelética complexa e multifatorial, que acarreta problemas como déficit da capacidade física, quedas, fraturas e mortalidade.
Ao aprofundar suas pesquisas sobre sarcopenia, Silva (2022), pontuam que a sarcopenia é uma doença decorrente do envelhecimento que está diretamente ligada a diminuição da massa magra, força, função muscular e a resistência, está relacionada com a diminuição progressiva da massa magra que causa prejuízos também nas funções musculares, força, desempenho e resistência física. Além disso, a sarcopenia é uma condição multifatorial que se desenvolve independentemente das comorbidades presentes em idosos, resultando em uma diminuição da velocidade de movimentação. Isso torna os idosos mais vulneráveis a quedas e fraturas ósseas, o que pode levar a períodos prolongados de internação e aumentar o risco de mortalidade.
A creatina melhora a disponibilidade de energia necessária para sustentar a contração muscular durante atividades físicas intensas. Sua função principal é a conversão em fosfocreatina nas fibras musculares, que atua como uma reserva imediata de energia. A fosfocreatina fornece grupos de fosfato, essenciais para a rápida regeneração de ATP, a principal fonte de energia para as atividades celulares (Granchi, 2023).
Dos alimentos ricos em creatina, Silva (2018) aponta que podem ser encontrados em fontes naturais de alimentos comuns com determinantes quantidades. Em sua maioria, está presente em alimentos de carne branca e vermelha, conforme tabela abaixo:
Tabela 1- Alimentos Naturais Fontes de Creatina
Linguado | 2 |
Salmão | 4,5 |
Bacalhau | 3 |
Carne Bovina | 4,5 |
Carne Suína | 5 |
Fonte: autora própria (2024)
Ao discorrer sobre a creatina, Ataídes; Filho; Santos (2022), explicam de que maneira ocorre o metabolismo da creatina no organismo. Esta, se da por meio de uma reação não enzimática e ao se converter em creatinina, sendo esta sua forma na qual é excretada de maneira natural logo após passar pelas filtragens nos tubos renais. Sua fórmula molecular é representada da seguinte estrutura:
Figura 1. Estrutura Molecular da Creatina.
Fonte: Chemical structure of creatine (2018)
De acordo com Silva e Moura (2022), a suplementação de creatina pode ser realizada por meio de dois protocolos: o protocolo de saturação, que dura de 5 a 7 dias e é seguido por doses de manutenção diárias, ou apenas o protocolo de manutenção. Ambos os métodos demonstram efeitos positivos no desempenho de força e resistência em várias modalidades esportivas de alta intensidade e curta duração, além de promover ganho de massa muscular e reduzir o risco de lesões.
Nas pesquisas realizadas por Vilas Boas (2019), é destacado os níveis de creatina no organismo humano, em que, a maior reserva está concentrada na musculatura esquelética em percentual de 95% com uma concentração de 120 mmo1/kg de massa musculoesquelética. A absolvição pode ser através de suplementação ou dieta que ocorre de forma intacta pelo intestino sem que aja alteração devido ao processo e ação do ácido gástrico da digestão. Quando ocorre de forma endógena, a sintetização é por conta dos aminoácidos arginina e glicina presentes no fígado e rins.
De acordo Magnoni (2021), a indicação de suplementos contendo alta com centração de proteínas é uma escolha acertada em pacientes de riscos de covid 19, desnutridos e idosos, com essa suplementação tem-se, uma certeza no estímulo da imunidade. A ingestão de alimentos ricos em proteínas e uma dieta equilibrada são recomendadas em diversos manuais e diretrizes, mas é crucial considerar as questões sociais, pessoais, culturais e econômicas que influenciam a alimentação adequada.
A creatina, um composto de aminoácidos, é encontrada principalmente nas fibras musculares e no cérebro, sendo essencial para o fornecimento de energia na ressíntese de adenosina trifosfato (ATP) e atuando como um depósito de energia intracelular. Suas propriedades oferecem esperança em relação ao tratamento de processos neurodegenerativos, especialmente aqueles relacionados ao déficit bioenergético do sistema nervoso. O sistema que envolve creatina e fosfocreatina, catalisado pela enzima creatina quinase (CK), desempenha um papel fundamental na manutenção do equilíbrio energético cerebral (Vogel; Roma; Siqueira, 2019).
Durante exercícios curtos e de alta intensidade, o ATP é rapidamente consumido, e a creatina armazenada é convertida em energia adicional para reabastecer as reservas de ATP. Isso permite que os músculos funcionem por mais tempo e com maior eficiência. Ao aumentar a disponibilidade de ATP, a creatina melhora o desempenho em atividades que exigem explosões rápidas de força e potência, como sprints, saltos e levantamento de pesos. Além disso, a creatina atrai água para as células musculares, aumentando seu volume. Esse efeito de hidratação celular não apenas melhora a aparência dos músculos, mas também pode estimular processos biológicos que promovem o crescimento muscular (Círico, 2024).
Em um homem adulto de porte médio, pesando cerca de 70 kg, a quantidade média de creatina no corpo é de 120 g, o que equivale a 30 mmol/Kg. Um milimol de creatina corresponde a 131 mg, totalizando aproximadamente 3,93 g/Kg (Zago, Silva e Bueno, 2023).
Na tabela 2, são apresentados os benefícios da creatina em pessoas idosas:
Tabela 2. Benefícios da creatina em pessoas idosas
Nas primeiras revisões realizadas, foi possível compreender de que maneira as fases de envelhecimento afetam a saúde da população idosa que consequentemente, estão suscetíveis a condições que afetam principalmente musculatura, ossos e mobilidade. Bem como explicam, os autores (Brasil 2023); (Oliveira; Arruda; Campos, 2021) e (Menão et al.,2022) que abordam a velhice como um processo de aumento na expectativa de vida e da longevidade na qual o surgimento de doenças são mais frequentes estando relacionadas com fatores genéticos, alimentação e estilo de vida, citado por (Freitas et al., 2019).
. Em muitas situações, os idosos são afetados por doenças que comprometem principalmente, sua mobilidade física, das patologias associadas aos ossos, músculos e articulações. Nem sempre, uma alimentação balanceada e natural é capaz de fornecer todos os nutrientes que o organismo, nessa fase da vida, precisa para funcionar devidamente bem. Nos estudos realizados por Souza (2021), é abordado o envelhecimento é o surgimento de uma patologia chamada de sarcopenia, que é definida como a diminuição da massa muscular estando relacionada a idade e, por consequência, influencia na redução da inatividade, mobilidade, marcha vagarosa e baixa resistência física.
Os idosos tendem a apresentar com mais facilidade, problemas de saúde e o desenvolvimento de doenças que afetam os ossos, coração, mobilidade, entre outras mais. Assim, é necessário que os cuidados com este público especifico seja redobrado e que por meio de uma alimentação balanceada e com suporte de suplementos específicos, haja a diminuição das enfermidades, o rendimento físico e o bem-estar, sejam prolongados. Deste modo, Fiuza, Zukeran e Serra (2021), abordam que entre as alterações mais comuns, estão a diminuição da sensibilidade olfativa, palativa e auditiva, a redução do apetite (também chamada de anorexia do envelhecimento), mudanças no funcionamento do aparelho gastrointestinal, alterações na dentição, efeitos colaterais de medicamentos, alteração de cavidade oral, mastigação e deglutição, tudo isso tem impacto na alimentação.
Rocha e Silva (2022), em suas pesquisas referentes a melhoria do quadro sarcopenico explicam que é no processo de envelhecimento a ocorrência de ineficiência de produção de metabólicos em diversos graus, como também, as mudanças fisiológicas que pela idade, podem resultar na atrofia e incidência de fraqueza muscular. E sabendo desses fatores, é relevante a reposição de suplementos alimentares que ajudem na recuperação e na conservação de substâncias que ajudam na mobilidade, força e massa muscular, o que que se encaixa em uma alimentação adequada e com auxilio de suplementação.
A nutrição e seus diversos leques de tratamentos e intervenções alimentares, considera que a creatina é um recurso terapêutico, no que tange a produção de energia pois, nosso próprio corpo a produz estando presente em nossos músculos e cérebro. Para os idosos, os recursos da nutrição, são de suma importância pois, nem sempre os tratamentos com uso de medicamentos são suficientes para auxiliar e restabelecer a saúde sendo necessário a mudança nos hábitos alimentares e a inclusão de suplementos específicos. A creatina é um suplemento alimentar amplamente utilizado por seu potencial de melhorar o desempenho físico, aumentando a capacidade muscular em praticantes de exercícios. Além disso, ela desempenha um papel importante na luta contra a perda de massa muscular associada ao envelhecimento (Penadez et al., 2023).
Uma vez que uma alimentação saudável na terceira idade, deve ser compostas por diferentes quantidades de nutrientes divididos em porções suficientes para suprir suas necessidades alimentares. Todavia, nem sempre somente a alimentação básica consegue ter um efeito positivo quando se trata de saúde dos idosos, exigindo uma suplementação, capaz de garantir energia, prevenir lesões, equilíbrio, força, melhoria de órgãos como coração e cérebro (Romero; Maia, 2022).
Destaca-se que em consideração a recuperação e ganho de energia, força física, mobilidade e massa muscular, os autores Monteiro e Barbosa (2020), Aragão e Ferreira (2022), apontam que o uso da creatina para fins benéficos em pessoas idosas tem sido altamente considerado como um dos recursos alimentares que contribuem para bom funcionamento do condicionamento físico e a reposição da massa muscular. A creatina pode ser utilizada como fins terapêuticos pois, pode reduzir atrofia cerebral e no sistema nervoso central, há grandes concentrações de creatina que influencia na neuroproteção contra patologias neurológicas.
A creatina já é utilizada para aprimorar o processo de envelhecimento e potencializar o aumento de massa magra dos atletas e praticantes de atividades físicas devido aos seus inúmeros resultados, o que significa que ao ser utilizada de forma correta e inserida com outras fontes alimentícias, pode ser eficiente no trato de condições que afetem a saúde dos idosos, influenciando no desempenho físico e na 0longevidade (Aragão; Ferreira, 2022).
De acordo com Farias (2022), a uma relação entre exercícios físicos e a nutrição pois, uma vez aliadas, ocorre a otimização e adequação da saúde e melhora do condicionamento físico. Isso porque, o uso de suplementos em equilíbrio com uma alimentação saudável, ajuda no retardo da fadiga e no aumento contrátil do musculo esquelético ou cardíaco, auxiliando na realização de atividades físicas com bons resultados.
Na expectativa de resultados positivos quanto ao uso da creatina na suplementação alimentar em pessoas da terceira idade, por meio de uma avaliação realizada com a introdução de uma dosagem especifica por grupo de pesquisa e determinado espaço de tempo, os autores Alves e Abreu, (2020); Damiane e Oliveira (2023); Santos, (2017); Rodrigues, et. al, (2020); Filho; Souza; Carvalho, 2021 e Araújo (2020), nessa coleta de dados obtiveram respostas quanto o aumento da força muscular, da massa magra e força física quando associados a exercícios físicos, além da resistência a fadiga.
Ainda em busca de resultados no trato de outras condições de saúde, Krepischi e Nascimento (2024), ao desenvolver seus estudos, abordam que além dos efeitos ergogênicos, os benefícios da Cr estão aliados nas aplicações clinicas neuroprotetoras em doenças neurodegenerativas como a Isquemia Cerebral, Mal de Parkinson, Doença de Huntigonton e lesões cerebrais traumáticas. Desta forma, a suplementação alimentar com creatina possui resultados multifatoriais.
Essa afirmativa, pode ser corroborada pelas pesquisas feitas por Jerônimo e Pacheco (2015), que apontam que depois da absolvição da Cr, ocorre a distribuição por meios de diferentes tecidos corpóreos que incluem pulmão, cérebro e coração. É sugerido que portadores de doenças neuromusculares como exemplo da esclerose múltipla e distrofias musculares, recebem os benefícios advindos da suplementação da creatina, estando relacionada com seu papel bioquímico e fisiológico na bioenergia do tecido muscular esquelético.
A suplementação de creatina em idosos praticantes de atividades físicas de força, tem apresentado resultados satisfatórios na melhora da qualidade de vida, prevenindo e retardando o processo de envelhecimento e sarcopenia, promovendo o aumento da massa muscular, força, melhora na capacidade funcional e no desempenho cognitivo, diminuindo também o estresse oxidativo e realizando a manutenção da musculatura, bem como atua como um protetor neuromuscular sendo um tratamento coadjuvante para doenças neurodegenerativas e miopatias relacionadas a idade, já que possui a capacidade de melhorar a função cognitiva e neurológica, não apresentando-se somente como um ergogênico, e, desde que administrado sob as doses diárias recomendadas, não oferece risco à saúde do idoso (Silveira 2020).
- CONCLUSÃO
O processo de envelhecimento e as condições que afetam a saúde do idoso, evidenciando principalmente, condições ligadas a mobilidade a perda de massa muscular. Com isso, dos estudos selecionados, é apresentando os benefícios principais da creatina quando associada as atividades físicas e em quantidades proporcionais. Mostrou-se, que em relação aumento da força muscular e aumento da massa magra, o suplemento creatina tem efeitos positivos que podem ser percebidos em períodos de tempo conforme o uso e dosagem. No que tange o processo de envelhecimento, os autores explicam que embora o organismo produza e faça a síntese de creatina, com passar do tempo, é natural que ocorra diminuição dessa síntese sendo essencial, que haja a intervenção nutricional com auxilio da creatina para evitar danos e
agravos a saúde na terceira idade, principalmente para promover bem estar e qualidade de vida.
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Graduanda do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: thayanemouta1919@icloud.com
² Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisca.freitas@fametro.edu.br 3 Co-orientador(a) do TCC, Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Católica de Santos, Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: david.reis@fametro.edu.br