BENEFÍCIOS DA GINÁSTICA LABORAL PARA A SAÚDE E PRODUTIVIDADE NO AMBIENTE DE TRABALHO

BENEFITS OF OCCUPATIONAL GYMNASTICS FOR HEALTH AND PRODUCTIVITY IN THE WORKPLACE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10676473


Maria Lucimara Maia[1]


RESUMO

 A ginástica laboral é uma prática de exercícios físicos realizados no ambiente de trabalho, com o objetivo de promover a saúde, prevenir lesões entre outros benefícios. Este trabalho teve como objetivo analisar estudos relevantes sobre como a ginástica laboral impacta a saúde dos funcionários e a produtividade, identificando evidências na literatura afim de fornecer uma visão abrangente. A metodologia foi do tipo Revisão Bibiliografica, de cunho qualitativo, com trabalhos pesquisados em plataformas como Scielo e Google Acadêmico, no período de 2005 à 2022. Os resultados indicaram que a implantação de um programa de ginástica laboral em ambientes corporativos traz uma série de benefícios tanto para os funcionários quanto para as organizações, destacandose o aumento da produtividade, redução do absenteísmo e presenteísmo, fomento ao espírito de equipe,prevenção de lesões e doenças ocupacional,valorização da saúde preventiva e um ambiente de trabalho mais dinâmico e positivo.Com isso, conclui-se que a ginástica laboral não é apenas uma estratégia para melhorar a saúde dos colaboradores, mas também uma ferramenta para promover um ambiente de trabalho mais produtivo, positivo e engajador, a análise sobre a implementação de programas de ginástica laboral revela a amplitude de benefícios potenciais para a saúde dos funcionários e a produtividade no ambiente de trabalho.

Palavras-chave: Ginástica laboral; Lesões no trabalho; Surgimento da ginástica laboral.  

ABSTRACT

Workplace gymnastics is a practice of physical exercises carried out in the workplace, with the aim of promoting health, preventing injuries, among other benefits. This work aimed to analyze relevant studies on how workplace gymnastics impacts employee health and productivity, identifying evidence in the literature to provide a comprehensive view. The methodology was of the Bibliographical Review type, of a qualitative nature, with works researched on platforms such as Scielo and Google Scholar, from 2005 to 2022. The results indicated that the implementation of a workplace exercise program in corporate environments brings a series of benefits for both employees and organizations, highlighting increased productivity, reduced absenteeism and presenteeism, fostering team spirit, preventing injuries and occupational illnesses, valuing preventive health and a more dynamic and positive work environment. With this, it is concluded that workplace gymnastics is not only a strategy to improve the health of employees, but also a tool to promote a more productive, positive and engaging work environment. The analysis of the implementation of workplace gymnastics programs reveals the breadth of potential benefits for employee health and productivity in the workplace.

Keywords: Workplace gymnastics; Injuries at work; Emergence of workplace gymnastics.

INTRODUÇÃO 

Esse trabalho aborda a temática da ginástica laboral e os benefícios para a saúde e produtividade no ambiente de trabalho.

De acordo com Cunha Laux et al. (2016),a modernização tem provocado uma transformação significativa na rotina das pessoas, resultando em jornadas de trabalho mais prolongadas e em uma significante redução no tempo disponível para atividades como as de lazer e descanso. Esse excesso de dedicação ao trabalho, muitas vezes, culmina em problemas de saúde, sejam eles de ordem  física ou mental, essa mudança no panorama laboral tem conduzido a um aumento nas chamadas doenças ocupacionais, abrangendo não apenas condições como a Lesão por Esforço Repetitivo e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, mas também doenças de natureza psicológica, as quais resultam do estresse. Um exemplo dessa situação pode ser descrita por Soares et. al (2006) que durante um estudo ergonômico conduzido pelos autores em uma unidade de call center conseguiu identificar que a atividade em questão estava marcada por uma sobrecarga muscular decorrente de diversos fatores como a alta demanda de transcrições manuais, a extensiva digitação de dados, posturas desconfortáveis devido à inadequação do ambiente de trabalho e problemas na organização do trabalho, incluindo ritmo, pausas, jornada entre muitos outros.

Segundo Couto      et    al.    (2022),    a    maior    parte    das lesões musculoesqueléticas associadas ao trabalho se desenvolve gradualmente, não sendo geralmente atribuíveis a uma única causa, mas sim ao resultado da interação de diversos fatores ao longo do tempo. Sabe-se que o trabalho é parte importante da vida do ser humano, e é necessário para seu sustento, no entanto, Mezzomo et al. (2014) menciona que quando o trabalho é executado em condições inadequadas, pode afetar negativamente a saúde e resultar em doenças, o que por sua vez pode levar à incapacidade tanto física quanto profissional. Empresas de diversos segmentos têm reconhecido a grande importância de se investir em iniciativas que visam mitigar os problemas ocupacionais causados pelo excesso de trabalho. A incorporação da ginástica laboral é fundamental para a promoção da saúde do trabalhador, pois proporciona benefícios significativos, como aprimoramento da postura, redução da dor, prevenção de doenças ocupacionais, melhorias nos aspectos físicos e psicológicos, além de contribuir para ganhos no relacionamento interpessoal. 

Freitas-Swerts e Robazzi (2014) também afirmam que ginástica laboral representa uma atividade crucial para a prevenção e compensação, sendo considerada uma das estratégias essenciais no combate aos distúrbios físicos e emocionais associados ao ambiente de trabalho; mas que esta requer um planejamento cuidadoso e diversificado, uma vez que envolve uma pausa ativa durante o expediente, explicam ainda que a ginástica laboral é caracterizada por um programa de exercícios que contemplam diversos movimentos como alongamentos estáticos e dinâmicos, e fortalecimento muscular adaptados às demandas do trabalho, visando interromper a rotina das tarefas executadas pelos trabalhadores.

De acordo com Magalhães et al. (2021) como parte de um projeto denominado “Reabilitar quem cuida” desenvolvido pelos autores em um centro hospitalar no norte de Portugal, salientou-se que é fundamental adaptar a intervenção preventiva às necessidades dos envolvidos, especialmente nas equipes de diferentes instituições. Ou seja, não se trata do fazer por fazer, é necessário que ocorra o desenvolvimento de um programa de ginástica laboral que atenda as especificidades do público a ser atendido para que se alcance o resultado desejado. Além de se constatar uma melhoria na satisfação e bemestar no trabalho, notou-se ainda que houve um aumento na conscientização sobre a importância de utilizar equipamentos adequados para garantir uma postura ergonômica durante as atividades profissionais.

Tendo em vista a contextualização realizada até o momento, esse trabalho se justifica, pois a temática em questão tem sido estudada por diferentes autores, dentre eles: Grande, Silva e Parra (2014); Rossato et al. (2013); Machado et al. (2012); Andrade e Veiga (2012); Candotti, Stroschein e Noll (2011); Grande et al. (2011); Tirloni e Moro ( 2010).

 Diante da contextualização e justificativa apresentada, questiona-se nesse estudo: Como a implementação de programas de ginástica laboral pode influenciar positivamente a saúde dos funcionários e aumentar a produtividade no ambiente de trabalho? O objetivo deste trabalho de revisão bibliográfica é analisar estudos relevantes sobre como a ginástica laboral impacta a saúde dos funcionários e a produtividade, identificando evidências na literatura afim de fornecer uma visão abrangente. 

METODOLOGIA 

Esse trabalho se caracteriza como uma pesquisa do tipo Revisão Bibliográfica. Esse tipo de pesquisa, de acordo com Garcia (2016) refere-se à pesquisa bibliográfica, na qual o pesquisador deve formular um problema de pesquisa e um objetivo que estejam alinhados, indicando que a resposta desejada está contida em fontes como livros, artigos, teses e dissertações. Com o advento da internet, muitos dados também podem ser obtidos online. É importante ressaltar que, em algumas situações, a resposta encontrada pode contradizer as informações disponíveis em obras literárias e artigos. As pesquisas classificadas como bibliográficas abrangem, predominantemente, aquelas que discutem ideologias ou que buscam compreender e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado relacionadas a um determinado tema, assunto ou problema.

Os trabalhos que compõem o referido estudo, foram pesquisados em plataformas eletrônicas, tais como: Scielo e Google Acadêmico. Foram utilizados os seguintes termos para a pesquisa dos trabalhos: Ginástica laboral; Lesões no trabalho; Surgimento da ginástica laboral. Assim, foram selecionados apenas os trabalhos publicados no período de 2005 a 2022. Após leitura inicial dos trabalhos encontrados, foram selecionados apenas os trabalhos que condiziam com a temática, publicados em língua portuguesa e que estavam disponibilizados na íntegra e de livre acesso. Em contrapartida, foram excluídos os trabalhos em outras línguas, não publicados no período indicado e sem acesso livre ao texto na integra. 

A título de organização do trabalho, as discussões foram organizadas em três (3) tópicos, sendo eles: o primeiro, intitulado “Lesões no ambiente de trabalho” o qual discute-se as lesões causadas por esforços repetitivos, má postura, ritmo, jornada entre outros aspectos relativos ao ambiente de trabalho, com bases nos estudos de Vaz et al. (2022); Souza e Presado (2018); Santos et al. (2018); Corrêa (2022); Gontijo(2012); Vascão (2012); o segundo, “ O surgimento da ginástica laboral” o qual discute-se o que é ginástica laboral, como ela surgiu e qual o seu objetivo, com bases nos estudos de Dorneles (2011);Junior e Lima (2020); Buss (2022); Andrade e Pachú (2022); Castilho et al.(2022); Oliveira (2021); por fim, o terceiro tópico, “Benefícios da ginástica laboral” o qual discute-se a importância de um programa de ginástica laboral como forma de prevenção de enfermidades e promoção de bem estar com bases nos estudos de Fernandes e Santos (2019); Silva (2021); Oliveira (2013); Araujo et al. (2022); Mesquita e Teixeira (2011); Serra, Pimenta e Quemelo(2014).   

DESENVOLVIMENTO

LESÕES NO AMBIENTE DE TRABALHO

 Conforme Vaz et.al (2022) as lesões oriundas de esforços repetitivos (LER) e os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) provenientes de práticas repetitivas, são condições que impactam várias regiões do corpo, abrangendo membros superiores, pescoço, coluna vertebral, joelhos e tornozelos. Essas enfermidades estão diretamente vinculadas às atividades laborais realizadas, comprometendo o funcionamento de estruturas anatômicas essenciais, tais como músculos, nervos e tendões do indivíduo.

De acordo com Souza e Presado (2018), ao examinarmos a literatura internacional, podemos identificar uma variedade de termos associados aos distúrbios musculoesqueléticos e ocupacionais. Exemplos incluem lesões por esforço repetitivo, distúrbios por trauma acumulativo, síndrome do esforço repetitivo, lesões de sobrecarga ocupacional, entre outros. 

Como por exemplo um estudo sobre lesões osteomusculares relacionadas ao trabalho de fisioterapeutas realizado por Santos et al. (2018) onde se afirma que a prevenção desempenha um papel crucial na evitação do surgimento de DORT, sendo fundamental conscientizar esses profissionais sobre a utilização adequada de seus corpos e os riscos inerentes à profissão. Isso visa prevenir possíveis limitações físicas no futuro, chamando a atenção para a necessidade de uma reflexão sobre as condições de trabalho existentes.

Já um estudo realizado com ultrassonografistas por Corrêa (2022) fala das Desordens Musculoesqueléticas Relacionadas ao Trabalho (DMRT), estas representam uma causa frequente de dor entre os ultrassonografistas, afetando aproximadamente 80-90% deles. Essas condições acarretam diversos prejuízos, incluindo dor, ausência no trabalho devido a doenças, procedimentos cirúrgicos e, em casos mais graves, incapacidade a longo prazo ou lesões que resultam na interrupção da carreira profissional. Diversos fatores de risco contribuem para essas lesões, como a quantidade de anos de prática profissional, o aumento do número de estudos ultrassonográficos realizados à beira-leito, longas jornadas de trabalho e a presença de móveis com designs não ergonômicos. A presença de DMRT impacta negativamente na qualidade de vida desses profissionais. Assim, torna-se fundamental a implementação de medidas preventivas para evitar o surgimento dessas lesões. Essas medidas incluem a redução das cargas de trabalho diárias, a incorporação de intervalos entre os exames, a prática de alongamentos, o uso de móveis ergonômicos, a realização de atividades físicas e a adoção de práticas de alongamento. Essas ações têm o potencial de melhorar significativamente a qualidade de vida desses profissionais.

 Estes são apenas alguns exemplos de lesões que podem ocorrer no ambiente de trabalho e de acordo com Vascão et.al (2012), cabe às instituições a responsabilidade de desenvolver um planejamento mais eficaz para promover a saúde de seus colaboradores, em colaboração com profissionais de saúde qualificados. Os profissionais devem identificar problemas, propor e implementar mudanças, notificar casos e, assim, assegurar a manutenção da saúde e produtividade dos trabalhadores. É imperativo investir em programas preventivos, capacitações, educação em saúde, estratégias de intervenção e organização dos serviços existentes. A ênfase na prevenção e na educação não apenas melhora a saúde dos trabalhadores, mas também aumenta a produtividade, ao mesmo tempo em que contribui para a redução de custos e encargos relacionados ao absenteísmo. 

Gontijo (2012) afirma que a ginástica laboral representa uma técnica eficaz na promoção e prevenção da saúde, demonstrando impactos significativos no aumento da eficiência profissional dos funcionários, por meio da melhoria de seu estado de saúde geral, representa um ganho substancial no ambiente de trabalho. A prática de exercícios físicos incorporada às atividades laborais, adaptada às necessidades individuais dos trabalhadores, vai além de ser uma simples vantagem pessoal, tornando-se um elemento que contribui para um aprimoramento mais amplo do processo de trabalho A implementação da ginástica laboral não se limita a proporcionar benefícios individualmente aos funcionários; ela oferece vantagens amplas para toda a empresa. O foco principal está na prevenção de problemas frequentemente associados a afastamentos, como doenças relacionadas a movimentos repetitivos.

 A introdução e aplicação dessa prática de acordo com Gontijo (2012) não só representam uma estratégia de promoção da saúde dos funcionários, mas também uma abordagem proativa na gestão do ambiente de trabalho. Além disso, a ginástica laboral oferece a oportunidade de implementar programas de forma econômica, com resultados que se manifestam de maneira relativamente rápida. Essa abordagem não apenas reduz os custos associados a problemas de saúde e absenteísmo, mas também fortalece o vínculo entre os colaboradores e os empregadores. Ao promover a participação ativa dos funcionários em práticas que beneficiam sua saúde e bem-estar, as empresas podem criar um ambiente mais saudável e produtivo, favorecendo a satisfação e o comprometimento dos colaboradores.

Em resumo, a complexidade das lesões musculoesqueléticas, como LER, DORT e outras, destaca a necessidade de abordagens abrangentes para promover a saúde ocupacional. Os estudos como os de Morais & Bastos (2017), Santos et al. (2018), Corrêa (2022), e Gontijo (2012) enfatizam a importância da prevenção no ambiente de trabalho, destacando medidas como ginástica laboral, intervalos adequados e móveis ergonômicos. A responsabilidade recai sobre profissionais da saúde e instituições, que devem colaborar no desenvolvimento de estratégias eficazes. Investir em programas preventivos não apenas aprimora a saúde dos colaboradores, mas também impulsiona a produtividade e reduz custos associados ao absenteísmo. Ao adotar uma abordagem proativa, as empresas fortalecem o bem-estar dos funcionários, criando ambientes saudáveis e produtivos, fomentando a satisfação e o comprometimento duradouro.

O SURGIMENTO DA GINÁSTICA LABORAL

Em uma revisão de literatura acerca das contribuições da ginástica laboral no âmbito do tele serviço realizada por Dorneles (2011), este contextualiza que a origem da ginástica laboral se dá em 1925, na Polônia, onde era conhecida como ginástica de pausa, sendo inicialmente destinada a operários. Registros também apontam a prática da Ginástica Laboral em países como Bulgária, Alemanha Oriental, Holanda e Rússia. Neste último, aproximadamente cinco milhões de funcionários participam da Ginástica de Pausa, adaptada para atender às necessidades específicas de cada cargo. Entretanto, o marco inicial da Ginástica Laboral ocorreu no Japão em 1928, sendo introduzida no Brasil por empresários japoneses em 1969, no ano de 1973, uma experiência inovadora foi conduzida em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, pela Federação de Estabelecimentos de Ensino Superior (FEEVALE). Esta iniciativa propôs exercícios para aliviar a tensão muscular causada pelo trabalho, integrada no projeto intitulado “Educação Física Compensatória e Recreação”. O objetivo era estabelecer pontos para a criação de centros de educação física nas fábricas. Em 1978, contando com o respaldo do SESI e da Associação Pró-ensino Superior de Novo Hamburgo, a FEEVALE colocou em prática o projeto, batizando-o de “Ginástica Laboral Compensatória”. Esse programa abrangeu a participação de cinco empresas na região do Vale dos Sinos, RS. Na década de 1980, a Ginástica Laboral ressurgiu no Brasil, ganhando impulso na década de 1990, com ênfase na qualidade de vida do trabalhador e na prevenção de patologias associadas ao trabalho, como estresse, fadiga e lesões por esforço repetitivo. 

Conforme apontado por Andrade e Pachú (2022), torna-se claro que a importância central do trabalho na vida cotidiana dos indivíduos destaca-se de maneira expressiva. As transformações ao longo do tempo no “mundo do trabalho”, em conjunto com mudanças conjunturais e avanços tecnológicos, revelam que o campo da saúde é profundamente impactado por esse contexto.

Esse impacto torna-se ainda mais evidente em virtude do papel crucial desempenhado no gerenciamento da força de trabalho. Paralelamente, as mudanças e avanços no ambiente de trabalho desencadeiam uma série de alterações. Dentro desse panorama, emergem transformações, e entre essas mudanças, surgem aspectos negativos, destacando-se, por exemplo, uma crescente sobrecarga. Esses resultados prejudiciais são, por conseguinte, uma decorrência direta do aumento da intensidade no trabalho, ressaltando a complexidade das dinâmicas laborais na contemporaneidade. Esse entendimento aprofundado das interações entre o mundo do trabalho, as condições laborais e a saúde destaca a necessidade de abordagens abrangentes e equilibradas na gestão do ambiente de trabalho. A promoção de estratégias que visem mitigar os impactos adversos e proporcionar condições laborais saudáveis é crucial para a preservação da qualidade de vida e do bemestar dos trabalhadores. 

De acordo com Junior e Lima (2020), é ressaltado que as transformações no ambiente de trabalho e os processos produtivos, que têm sido caracterizados por uma aceleração notável nos últimos anos, juntamente com o avanço da informática e as mudanças no estilo de vida da população, desempenham um papel crucial no aumento significativo do sedentarismo. Esse fenômeno, por sua vez, resulta na deterioração das condições de saúde dos trabalhadores, especialmente aqueles que desempenham suas funções em ambientes de escritório. Os profissionais, diante desse contexto, enfrentam não apenas as demandas normais de suas funções, mas também são expostos a tensões adicionais A soma desses fatores pode desencadear o surgimento de condições de saúde debilitadas ou queixas relacionadas ao desgaste decorrente do trabalho exaustivo. Essa perspectiva evidencia a complexidade e a diversidade de elementos que contribuem para os desafios enfrentados pelos trabalhadores modernos, destacando a importância de estratégias eficazes para promover a saúde e o bem-estar no ambiente profissional. 

Segundo Oliveira et al (2021) a atividade física, entendida como qualquer movimento corporal realizado pelos músculos esqueléticos, implica em um dispêndio energético, independentemente do contexto. Essas atividades englobam desde simples tarefas domésticas e deslocamento até momentos de lazer e práticas durante o expediente de trabalho. No ambiente laboral, a inatividade física, somada às mudanças na estrutura do trabalho, ao aumento de ocupações em escritórios e às extensas jornadas, aliadas à precarização, podem impactar de forma desfavorável na saúde e, consequentemente, na qualidade de vida dos trabalhadores. Pesquisas têm revelado os efeitos benéficos da atividade física na saúde dos trabalhadores, proporcionando vantagens que abrangem desde a diminuição de problemas osteomusculares até a redução do risco cardiovascular e das síndromes metabólicas, contribuindo assim para a melhoria global da qualidade de vida. 

Conforme Buss (2022), a qualidade de vida no trabalho abarca uma série de iniciativas voltadas para o bem-estar das pessoas no contexto organizacional. Essas organizações são projetadas como sistemas cuidadosamente planejados de colaboração, definindo papéis específicos, responsabilidades e tarefas a serem realizadas. Nessa abordagem, todas as instituições, independentemente de serem empresas com ou sem fins lucrativos, como hospitais, clínicas de saúde, universidades e sindicatos, são reconhecidas como organizações. As práticas vinculadas à qualidade de vida no trabalho não só contribuem para o desenvolvimento dos colaboradores, mas também exercem um impacto significativo na motivação, gerando um sentimento de satisfação que os estimula a desempenhar suas atividades com maior dedicação e comprometimento em relação aos objetivos da organização. Essa abordagem expandida vai além da mera busca por resultados financeiros, fomentando um ambiente de trabalho mais positivo e voltado para o crescimento tanto individual quanto coletivo.

Castilho et al. (2022) em sua pesquisa destaca que a crescente inquietação em relação a este aspecto na sociedade é diretamente associada à relação intrínseca entre saúde e qualidade de vida. Tais conceitos, por vezes, são tratados como intercambiáveis, mas é crucial ressaltar que a qualidade de vida transcende a mera saúde. A qualidade de vida, conforme mencionada pelo estudo, incorpora aspectos mais amplos que vão além do bem-estar físico. Ela abrange também os domínios mental e social, ampliando o escopo da compreensão sobre o que significa ter uma vida de qualidade. Essa perspectiva mais abrangente reconhece a complexidade das interações entre diferentes dimensões do bem-estar e ressalta a importância de considerar a saúde não apenas como ausência de doenças, mas como um estado holístico que engloba vários aspectos da vida humana. Assim, a pesquisa colaborou para uma compreensão mais aprofundada da qualidade de vida, enfatizando a importância de abordagens integradas e holísticas para promover o bem-estar de maneira abrangente. Essa visão abrangente se alinha com a evolução dos conceitos de saúde e qualidade de vida, reconhecendo a complexidade e a interconexão de diferentes fatores que influenciam o estado geral de bem-estar.

Em resumo, de acordo com os estudos de Dorneles (2011); Junior e Lima (2020); Buss (2022); Andrade e Pachú (2022); Castilho et al. (2022); Oliveira (2021) a trajetória da ginástica laboral, desde sua origem em 1925 na Polônia até sua adoção no Brasil, destaca a busca contínua por estratégias que melhorem a saúde e o bem-estar no ambiente de trabalho. Com as mudanças nas condições laborais ao longo do tempo, como o aumento do sedentarismo e avanços tecnológicos, surgiram desafios como estresse e lesões ocupacionais. Estratégias eficazes, como a promoção da atividade física e práticas de qualidade de vida no trabalho, são cruciais para enfrentar esses impactos adversos. As organizações desempenham um papel fundamental ao desenvolver medidas preventivas em colaboração com profissionais qualificados, promovendo ambientes laborais positivos e produtivos. A compreensão abrangente da qualidade de vida, abordando aspectos físicos, mentais e sociais, destaca a importância de abordagens integradas para garantir o bem-estar duradouro dos colaboradores diante dos desafios contemporâneos.

BENEFÍCIOS DA GINÁSTICA LABORAL

Em um estudo conduzido por Fernandes e Santos (2019) por meio de uma revisão de literatura, é perceptível que a ginástica laboral se destaca como uma ferramenta crucial para mitigar problemas originados pela adoção de posturas inadequadas em diversos ambientes, assim como por movimentos repetitivos e prolongados. A ginástica laboral, conforme apontado, pode ser dividida em três categorias principais: a preparatória, realizada no início da jornada de trabalho; a compensatória, realizada durante a jornada de trabalho; e a relaxante, realizada ao término da jornada laboral. Adicionalmente, é crucial levar em conta o público-alvo durante a implementação da ginástica laboral, escolhendo a modalidade que oferecerá os maiores benefícios, considerando as características específicas de cada grupo de trabalhadores. Esta abordagem não apenas contribui para a eficácia da prática, mas também respeita as necessidades individuais de cada colaborador, otimizando os resultados e promovendo um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

Segundo Mesquita e Teixeira (2011) de maneira geral, as empresas contratam profissionais para desenvolver um programa exclusivo adaptado às atividades laborais, buscando incorporar técnicas essenciais para a qualidade dos movimentos executados no trabalho. Dentre os exercícios destacados na prática da ginástica laboral no cotidiano laboral, incluem-se principalmente alongamentos para membros, tronco e cabeça, além de técnicas de relaxamento muscular e melhoria da flexibilidade das articulações. No entanto, é relevante enfatizar que, embora a prática desses exercícios seja coletiva, é crucial ajustálos conforme a função desempenhada por cada trabalhador. Nesse sentido, a análise dos postos de trabalho, do fluxo de atividades, das condições laborais e das tarefas efetivamente realizadas pelos trabalhadores é um elemento-chave para o êxito da implementação da ginástica laboral.

Serra, Pimenta e Quemelo (2014) afirmam que, no Brasil, as enfermidades ocupacionais representam a segunda causa mais frequente de afastamento do trabalho. Estas condições estão diretamente associadas à realização repetitiva de atividades laborais. Diante dos impactos sociais e econômicos dessas doenças, a estratégia mais eficaz para prevenir seu surgimento no ambiente de trabalho é a implementação de medidas preventivas, sendo a ginástica laboral identificada como desempenhando esse papel, conforme indicam dados das pesquisas mais recentes. Diversos estudos têm analisado a eficácia das intervenções em programas de promoção à saúde do trabalhador.

Visando identificar quais as vantagens da ginástica laboral no dia a dia do trabalhador Silva et al (2021) através de uma revisão de literatura chegou à conclusão de que com a implementação adequada da ginástica laboral, observase uma diminuição nas reclamações de dores por parte dos trabalhadores durante a realização de suas tarefas. Colaboradores satisfeitos e desfrutando de uma boa qualidade de vida em seus ambientes de trabalho demonstram uma produção mais eficiente e uma maior satisfação. Os ganhos provenientes da incorporação da ginástica laboral incluem o aumento de vitalidade para o trabalho, o aprimoramento da eficiência, a diminuição da incidência de doenças ocupacionais, e a redução de custos médicos para os trabalhadores. Além disso, proporciona melhorias na autoestima, no relacionamento interpessoal, na redução de dores e estresse, na diminuição da fadiga e no aprimoramento da saúde física, mental e emocional.

Araújo et al. (2022), por meio de sua análise de artigos, constataram que o período compreendido entre 2011 e 2020 foi propício para a publicação de estudos centrados na aplicação da ginástica laboral e do método pilates. Esses estudos, ao abordarem tais práticas, os reconhecem como instrumentos eficazes na mitigação dos danos gerados pelas atividades laborais. Além disso, destacam a contribuição positiva dessas práticas na promoção de melhorias significativas na qualidade de vida dos trabalhadores, nos processos de trabalho e na redução do absenteísmo. A importância dessas descobertas destaca a necessidade e relevância de criar ferramentas educativas específicas, como manuais que apresentem exercícios de ginástica laboral fundamentados no método pilates. Essas ferramentas não apenas proporcionam benefícios para os trabalhadores, favorecendo sua saúde e bem-estar, mas também apresentam impactos positivos para os gestores de serviços. Ao adotar estratégias educativas e preventivas, as organizações podem não apenas preservar a saúde de seus colaboradores, mas também otimizar os processos de trabalho, promovendo ambientes laborais mais saudáveis e produtivos.

De acordo com Oliveira (2013), nos últimos anos, é notório um crescimento desse tipo de atividade, sendo cada vez mais reconhecida como uma ferramenta essencial para a melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho. Esse reconhecimento tem se expandido entre diversos profissionais atuantes no meio empresarial, evidenciando a crescente importância atribuída a essas práticas. Lamentavelmente, verifica-se que nem todas as empresas e empresas e as instituições a devida atenção em proporcionar propícias para seus trabalhadores. Muitas delas negligenciam investimentos em melhorias na qualidade de vida, direcionando seus esforços primariamente para a maximização da produção. Essa abordagem, por vezes, reflete uma visão centrada apenas nos aspectos produtivos, desconsiderando o impacto positivo que a promoção da qualidade de vida pode ter tanto nos colaboradores quanto nos resultados organizacionais. Essa falta de priorização da qualidade de vida no ambiente de trabalho pode resultar em repercussões adversas, como aumento do estresse, da fadiga e da insatisfação dos trabalhadores. Portanto, a conscientização sobre a importância dessas práticas deve ser disseminada e incentivada, destacando os benefícios não apenas para os funcionários, mas também para o desempenho e a eficácia organizacional como um todo.

 Em resumo, a ginástica laboral destaca-se como uma ferramenta crucial para promover saúde e bem-estar no ambiente de trabalho. Estudos, incluindo os de Fernandes e Santos (2019), Silva (2021), Oliveira (2013), Araujo et al. (2022), Mesquita e Teixeira (2011) e Serra, Pimenta e Quemelo (2014), enfatizam a importância da implementação de programas de ginástica laboral. Esses estudos ressaltam que tais programas não só beneficiam os empregados, contribuindo para a melhoria da saúde e do bem-estar, mas também oferecem vantagens significativas para os empregadores, destacando a importância de sua adoção no ambiente de trabalho.

CONCLUSÃO 

Este trabalho teve como objetivo analisar estudos relevantes sobre como a ginástica laboral impacta a saúde dos funcionários e a produtividade, identificando evidências na literatura afim de fornecer uma visão abrangente. O problema de pesquisa foi investigar como a implementação de programas de ginástica laboral pode influenciar positivamente a saúde dos funcionários e aumentar a produtividade no ambiente de trabalho.

Assim, os resultados encontrados indicam que a implantação de um programa de ginástica laboral em ambientes corporativos traz uma série de benefícios tanto para os funcionários quanto para as organizações. Esse tipo de iniciativa visa promover a saúde e o bem-estar dos colaboradores, além de contribuir para um ambiente de trabalho mais produtivo e positivo, destacandose o aumento da produtividade, redução do absenteísmo e presenteísmo, fomento ao espírito de equipe,prevenção de lesões e doenças ocupacional,valorização da saúde preventiva e um ambiente de trabalho mais dinâmico e positivo. 

Diante desses resultados, conclui-se que, a ginástica laboral não é apenas uma estratégia para melhorar a saúde dos colaboradores, mas também uma ferramenta para promover um ambiente de trabalho mais produtivo, positivo e engajador, no entanto, é fundamental reconhecer as limitações inerentes a esta pesquisa, onde a maioria dos estudos existentes está concentrada em setores específicos, predominantemente na área de saúde, deixando lacunas consideráveis em intervenções em empresas de diferentes portes e em distintos campos de atuação. Além disso, a falta de abordagens específicas sobre a participação dos profissionais de Educação Física indica uma lacuna que merece atenção nas pesquisas futuras. Observando essas limitações, sugere-se que pesquisas subsequentes explorem de maneira mais abrangente a influência da ginástica laboral em empresas de diversos setores, incluindo análises mais detalhadas sobre a atuação dos profissionais de Educação Física nesse contexto.

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[1] Graduação em Ed Física – Licenciatura, UEPG – 2023, acadêmica do 4º ano do Bacharel em Ed. Física na UNINGÁ, aluna nos curso de pós-graduação de Educação Física Escolar e Psicomotricidade (Faculdade Iguaçu, conclusão prevista Mai/2024)