BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA PARA A MELHORIA DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO E DESEMPENHO DE ATLETAS:REVISÃO DE LITERATURA

BENEFITS OF PHYSIOTHERAPY FOR IMPROVING RANGE OFMOTIONANDPERFORMANCEINATHLETES:ALITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI:10.69849/revistaft/th102411301424


Jonathas Magalhães dos Santos1
Vilma Silva de Oliveira1;
Thaiana Bezerra Duarte2


Resumo

Introdução: O contexto desportivo de alto rendimento exige dos atletas uma rotina de treinos que gera uma sobrecarga à estrutura musculoesquelética, tornando as articulações e tecidos conjuntivo e muscular sempre prontos para a execução dos movimentos. Para isso, a superação dos limites por parte do atleta passa a ser uma cobrança constante, levando ao stress ou lesões, acarretando a retirada do atleta dos treinos e competições. Objetivo:Identificar, na revisão de literatura, quais as técnicas fisioterapêuticas utilizadas para melhorar a amplitude de movimento dos atletas de alto rendimento, evitando a sobrecarga da estrutura musculoesquelética e possíveis lesões. Materiaisemétodo:Trata-se de uma revisão de literatura voltada às técnicas fisioterapêuticas aplicadas aos atletas de alto rendimento, a fim de obterem os resultados esperados, a partir da execução dos movimentos, sem a sobrecarga dos tecidos conjuntivo e muscular, junto às publicações científicas divulgadas nas bases de dados PubMed, PEDro e Scielo, publicadas no período de 2019 a 2024, em língua portuguesa e inglesa, sob a forma de ensaio clínico randomizado. Resultados:Dos 88 artigos identificados, pelos critérios de exclusão, foram selecionados 03, observando-se que as técnicas de calor superficial, liberação fascial, exercícios de amplitude de movimento total e bolas com sobrecargas e sobrecargas extremas aplicadas aos atletas de alto rendimento apresentaram benefícios, quanto à amplitude de movimento. Conclusão: Afirma-se que todas as técnicas fisioterapêuticas aplicadas aos atletas de alto rendimento conseguiram melhorar não só a amplitude de movimento e, consequentemente o desempenho dos mesmos, mas também diminuir o risco de lesões.

Palavras-chave:Atletas. Atletas de alto rendimento. Atletas profissionais. Amplitude de movimento. ADM.

Abstract

Background: The High-performance sports require athletes to follow a training routine that overloads the musculoskeletal structure, making the joints and connective and muscular tissues always ready to execute movements. As a result, the athlete has to constantly push themselves beyond their limits, leading to stress or injury and the athlete’s withdrawal from training and competitions. Pourpose:To identify, in the literature review, which physiotherapeutic techniques are used to improve the range of motion of high-performance athletes, avoiding overload of the musculoskeletal structure and possible injuries. Methods: This is a literature review, which presented the physiotherapeutic techniques applied to high-performance athletes, in order for them to obtain the expected results, from the execution of the movements, without overloading the connective and muscular tissues, together with the scientific publications

published in the PubMed, PEDro and Scielo databases, published in the period from 2019 to 2024, in Portuguese and English, in the form of a randomized clinical trial. Results: Of the 88 articles identified, 03 were selected using the exclusion criteria, and it was observed that the techniques of superficial heat, fascial release, total range of motion exercises and balls with overloads and extreme overloads applied to high-performance athletes showed benefits in terms of range of motion. Conclusion: Conclusion: It is stated that all physiotherapeutic techniques applied to high-performance athletes were able to improve not only their range of motion and, consequently, their performance, but also reduce the risk of injuries.

Keywords: Athletes. High-performance athletes. Professional athletes. Range of motion. ADM.

  1. INTRODUÇÃO

Na cultura esportiva, responsável pela formação de atletas de alto rendimento há todo um discurso e uma prática que visam à superação de limites por parte do atleta, sejam eles físicos ou emocionais. A individualidade biológica, revela que cada pessoa é única e diferente de todos, cada indivíduo possui suas próprias características, assim como diferentes respostas em um treinamento (Perez, 2013).

Quando se trata de melhorar o desempenho esportivo, consideram-se as capacidades funcionais, dependendo também do nível de competência do atleta, independente de qual modalidade esportiva em que se insere (Ratamess, 2015).

Kisner et al. (2016) afirmam que o atleta, para obter o desempenho esportivo esperado, em meio aos procedimentos prévios das atividades, necessita que o seu sistema neural, suas articulações e tecidos conjuntivo e muscular estejam prontos para realizar diferentes padrões de movimentos, cuja mobilidade articular assume grande relevância ao processo, por se associar à integridade da articulação e a flexibilidade do atleta, sendo assim, a Amplitude de Movimento (ADM) definida como o movimento máximo que uma articulação pode realizar durante a prática esportiva com segurança, ou seja, sem nenhum tipo de dano tecidual à articulação do atleta, torna-se um elemento crucial para o seu bom rendimento.

A importância da mobilidade física está no fato de que ela é necessária para que possa ser executado movimentos totalmente funcionais, isto significa que as ações sejam realizadas sem dores e desequilíbrios, de maneira a estimular mais a cápsula articular e os mecanorreceptores, melhorando o funcionamento de suas articulações, além de aprimorar sua propriocepção (Silva et al., 2017; Boyle, 2018; Cruz-diàz, et al., 2020).

A aplicação de movimentos em posições inadequadas irá, sem dúvida, levar a lesão e disfunção articular. As disfunções nos movimentos articulares podem estar ligadas à falta de mobilidade ou de estabilidade nas articulações, submetendo as articulações a trabalharem além dos seus limites podendo resultar em lesões, ou seja, essa articulação que está com seu grau de mobilidade insuficiente poderá iniciar uma sequência de mecanismos compensatórios que ocasionará um stress além do normal nas articulações que estão localizadas logo acima e logo abaixo desta, resultando em lesões e afastamento do atleta dos treinos e competições (Boyle, 2015).

Nos esportes de alto rendimento, realmente, para a obtenção do resultado esperado, o atleta se vê obrigado a manter uma rotina de treino que acaba sobrecarregando toda sua estrutura musculoesquelética, como lembra Valle (2003). O problema associado à falta da mobilidade no

esporte, é que muitas pessoas estão realizando atividades de alto nível, apesar de serem ineficientes em seus movimentos fundamentais. Por consequência, sem saber, esses indivíduos podem estar adicionando aptidão à disfunção, prejudicando o desempenho atlético e até ocasionando lesões em outras articulações, devido à realização de movimentos compensatórios (Cook, 2014). Posto isso, tem-se a seguinte problemática: como melhorar a amplitude de movimento dos atletas de alto rendimento, evitando a sobrecarga da estrutura musculoesquelética e possíveis lesões?

Buscou-se compreender tal importância, pois o atleta, para obter o resultado esperado, necessita executar os movimentos adequados, ou seja, sem sobrecarregar as outras articulações, como forme de compensação, em virtude da não realização correta da articulação, cujo movimento exige. Nesse sentido, cita-se a relevância desse estudo, pois a grande valia da prática de mobilidade articular se faz fundamental, a partir do entendimento de que quanto maior a amplitude da articulação, maior será a exigência da mobilidade dessa articulação, o que torna essa mobilidade prática fundamental para o bom funcionamento do corpo. Dependendo do nível de mobilidade do atleta e da tarefa a ser desempenhada, em alguns desses procedimentos pode ser acrescentado materiais para ajudar a realizar os movimentos, estabilizando membros ou articulações que não precisam se movimentar, caso as atividades subsequentes necessitem do desenvolvimento de ADM em uma alta intensidade (Shultz et al., 2013; Silva, 2017; Basar etal., 2019).

Portanto, identificar qual a importância da mobilidade articular no desempenho atlético ligados a boa performance do atleta corresponde a um fator extremamente importante para o contexto desportivo, entretanto, nota-se que tal temática tem sido pouco explorada na literatura. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi identificar, na revisão de literatura, quais as técnicas fisioterapêuticas utilizadas para melhorar a amplitude de movimento dos atletas de alto rendimento, evitando a sobrecarga da estrutura musculoesquelética e possíveis lesões.

  1. MATERIAIS E MÉTODO

Este estudo consiste em uma revisão de literatura, cuja função foi observar, extrair e analisar dados. Quanto aos meios, foram realizados por referências bibliográficas, consultadas através das bases de dados PubMed, PEDro e SciELO, no período de setembro de 2024 e outubro de 2024. Foi utilizado filtros para o idioma, selecionando os estudos em inglês e português. A estratégia de busca utilizada, foi por meio de palavras-chave: “Athlete”,

“Athletic”, “Professional Athletes”, “Sports Performance”, “Stability”, “Balance”, e suas combinações através dos termos booleanos, sendo eles: “AND” e “OR”.

Tiveram como critérios de inclusão artigos publicados dos últimos 06 anos, do tipo estudo ensaios clínicos prospectivos e randomizados, estudos transversais, nos idiomas inglês e português, que seguiram tais critérios, com texto completo e que analisaram a importância da mobilidade articular no desempenho físico dos atletas de alto rendimento.

Tendo como critério de exclusão artigos duplicados e não disponíveis na integra, além de estudos que associavam a mobilidade articular com outros desfechos que não eram interesse do estudo. Os resultados dessa revisão foram expressos por meio de fluxograma, tabela e quadro.

  1. RESULTADOS

A pesquisa foi realizada a partir das buscas nas bases de dados PubMed, PEDro e Scielo, tomando por base as ações fisioterapêuticas utilizadas para melhorar o desempenho de atletas, a partir da melhoria da ADM, junto à região mais exigida. Foram identificados 88 artigos científicos. Todavia, 03 atenderam na íntegra o objetivo da pesquisa. Para a compreensão do processo, segue a Figura 1.

Figura 1– Fluxograma do estudo

Fonte: Elaborado pelos autores

Segundo os critérios de exclusão, apresenta-se a tabela 1, a qual apresenta os resultados dos estudos que fizeram parte do universo da pesquisa.

Tabela1– Síntese do Estudo

Autor/AnoTipo de estudoObjetivosMetodologiaResultados
Ozimek etal. (2022)Ensaio clínico randomizadoAvaliar os efeitos agudos dos exercícios de amplitude de movimento parcial sobre a precisão dos pênaltis realizados pelos jogadores de futebol36 jogadores de futebol, com 5 a 8 anos de experiência foram divi- didos em 03 grupos, com 12 jogadores em cada. Cada grupo foi sub- dividido em 02 grupos de 6 atletas, onde foi aplicado exercícios de amplitude de movimento total em 01 subgrupo e exercícios de amplitude de movimento parcial no outro. Após os exercícios, amostras de sangue foram coletadas, a fim de verificar qual grupo apresentou aumento do lactato sanguíneo, pois tal aumento afeta dire- tamente o desempenho do atleta, afetando a precisão do chute, trazendo alta taxa de erro na hora da marcação dos pênaltisO estudo demonstrou que os exercícios de amplitude de movimento parcial aumentam sig- nificativamente o lactato sanguíneo dos atletas, resultando em uma redução na precisão do chute de futebol. Essa diminuição na precisão se correlaciona diretamente com o acúmulo de ácido lático e íons de hidrogênio (H+), de- monstrando que trei- namentos usando am- plitude de movimento parcial não devem ser utilizados antes de uma partida para evitar inter- ferência no desempenho dos atletas
Reinold etal. (2020)Estudo randomizado controladoAnalisar se o arre-messo de bolas de beisebol com peso excessivo causariam um aumento imediato na amplitude de mo- vimento do ombro dos atletas16 arremessadores de beisebol foram estudados em 3 dias diferentes, com 1 semana de intervalo. Foi solicitado a realização de 3 arremessos, em condições diferentes em ordem aleatória: (1) arremesso com bolas apresentando subcarga de peso; (2) arremesso com bolas com sobrecarga de peso e (3) arremesso de bolas com sobrecarga extrema de peso. Os atletas realizaram 3 arremessos com cada bola pesada de 3 posições diferentes. Em cada sessão foi feita a medição passiva da amplitude de mo- vimento do ombro antes e após os testesO estudo demonstrou que o lançamento de bola com subcarga não resultou em melhorias na amplitude de movimento dos om- bros dos atletas. Todavia, à medida que o arremesso utilizada bolas mais pesadas, notava-se me- lhorias na amplitude de movimento, chegando-se à conclusão de que para aumentar a amplitude do movimento dos atletas que jogam na posição de arremessadores e, portan- to, seus desempenhos, tona-se necessário conti- nuar com exercícios de amplitude de movimento com bolas pesadas
Oranchuk etal. (2019)Estudo cruzado randomizadoComparar a eficácia objetiva e subjetiva de três tratamentos na amplitude de movi- mento de flexão aguda do quadril das atletas de futebol22 atletas universitárias foram divididas em 4 grupos, onde 3 receberam tratamento específico e um correspondeu ao grupo controle. Foi solicitado às atletas elevação passiva da perna esticada, sendo medida o grau da am- plitude de movimento aguda da flexão do quadril.O estudo demonstrou que o tratamento usando rolo massageador com aqueci- mento superficial resul- tou em uma melhora maior na amplitude de movimento do quadril das atletas, em compa- ração ao tratamento isolado do Rolo mas- sageador, mas não junto



Em seguida receberam o tratamento: (1) Rolo de massagem; (2) Aque- cimento superficial e (3) Rolo de massagem com Aquecimento superficial. Para medir a eficácia dos tratamentos, após a medição do grau de amplitude, via goniô- metro, foi apresentada uma declaração de escala Likert de sete pontos.ao tratamento isolado de aquecimento superficial, enquanto nenhuma dife- rença significativa foi observada entre o tra- tamento que faz a combinação entre o rolo massageador e o aque- cimento superficial. O calor superficial, o rolo massageador e o trata- mento aquecimento su- perficial com rolo massageador melhoraram a amplitude de movi- mento do quadril quando comparados ao controle. Logo, todos os tra- tamentos melhoram si- gnificativamente a fle- xibilidade da região do quadril das atletas.

Fonte: Elaborado pelos autores

No quadro 1 estão descritos dados dos estudos inclusos nesta revisão que são um total de 74 de atletas participantes das intervenções fisioterapêuticas, com o objetivo de melhorar o desempenho esportivo, a partir de um melhor retorno, no quesito amplitude de movimento, como visto a seguir.

Quadro 1 – Descrição do Total de Atletas com as Intervenções Fisioterapêuticas Incluídas na Revisão

Total de atletasCategoria esportivaIntervenção fisioterapêutica
Um total de 74 atletas dos sexos masculino e femininoDos atletas estudados, 58 atuavam no futebol e 16 no beisebolCom o objetivo de melhorar a amplitude de movimento dos jogadores de futebol, foram aplicados exercícios de amplitude de movimento total e exercícios de amplitude de movimento parcial, de modo a compreender qual influenciava no desempenho esportivo dos atletas (Ozimek etal., 2022). Ainda no contexto futebolístico, Oranchuk etal.(2019) constataram que a aplicação de tratamento com a combinação entre rolo massageador e aquecimento superficial obteve resultado positivo, quanto à melhora na amplitude de movimento e desempenho dos atletas que permanecem muito tempo no campo. Ademais, o uso de bolas com sobrecarga e sobrecarga extrema pode ser utilizada como intervenção para a melhoria da amplitude de movimento dos membros superiores dos atletas praticantes de beisebol (Reinold etal., 2020)

Fonte: Elaborado pelos autores

  1. DISCUSSÃO

O objetivo do presente estudo visou identificar, na revisão de literatura, quais as técnicas fisioterapêuticas são mais utilizadas para melhorar a amplitude de movimento dos atletas de alto rendimento, evitando a sobrecarga da estrutura musculoesquelética e possíveis lesões. Observou-se que os protocolos fisioterapêuticos aplicados aos atletas de alto rendimento contribuíram para a melhoria do desempenho dos respectivos atletas, tornando verdadeira a hipótese desse estudo.

O estudo de Oranchuk etal.(2019), demonstrou que a combinação das técnicas de calor superficial e rolo massageador, junto aos isquiotibiais das jogadoras de futebol apresentaram resultados mais significativos, quanto à melhoria da ADM do quadril das atletas, em relação ao uso das técnicas de forma isolada. Durante a pesquisa, ficou evidente que, apesar de reduzir a sensação de fadiga, aumentar a ADM e fluxo sanguíneo, a liberação miofascial com auxílio do rolo massageador não garante a complacência da fáscia e dos outros tecidos conjuntivos locais como defendido pela literatura científica em tempo atrás (Okamoto et al., 2014).

O estudo realizado por Ozimek et al. (2022), destinou-se à verificação de qual tipo de exercício de amplitude de movimento que melhoraria a ADM dos jogadores de futebol, de modo a marcarem pênaltis com a precisão esperada. Após a comparação do uso de exercício de ADM total e ADM parcial, observaram que os treinamentos que usaram os exercícios da ADM parcial antes de uma partida, afetavam diretamente o desempenho dos atletas. Segundo Kleiton et al. (2012), a causa da diminuição do desempenho do atleta, à medida que se fazia uso de exercício de ADM parcial, dava-se devido a consequência que esse tipo de exercício gerava, isto é, aumento de H+, acarretando em fadiga muscular, a qual é responsável não só pela falha na performance, mas também pelo riscos de lesões, uma vez que quando há um acúmulo de metabólitos, como resquícios de ácido láctico íons de H+ dentre outros, que ocorre durante atividade física intensa, provoca uma perda no rendimento.

Partindo para os atletas que necessitam de uma ADM nos membros superiores (MMSS), cita-se o estudo de Reinold etal.(2020), o qual constatou que o uso de bolas com sobrecarga e sobrecarga extrema durante os treinos de beisebol contribuía para a melhoria imediata da ADM dos atletas que atuam na posição de arremessadores, promovendo maior rendimento, já que precisavam realizar grandes movimento com grande amplitude e, como citado por Miyazak et

al. (2012), à medida que o atleta de beisebol que atua na posição de arremessador apresentar ADM diminuída, certamente, apresentará um quadro álgico.

Nas pesquisas realizadas nas bases de dados, verificou-se que a Fisioterapia apresenta grande relevância para a melhoria do desempenho de atletas, principalmente de alto rendimento que são exigidos ao máximo, a fim de superarem cada vez mais seus limites, em busca de resultados vitoriosos, como citado por Perez (2013).

Como se especula que as técnicas fisioterapêuticas aplicadas aos jogadores de alto rendimento que faziam uso dos membros superiores (MMSS) e membros inferiores (MMII) resultaram em melhorias significativas na ADM dos respectivos atletas, espera-se que novos estudos, envolvendo um número maior de participantes possam ser iniciados, com o propósito de aumentar o número de pesquisas, junto ao contexto científico, garantindo a obtenção de resultados mais qualitativos.

  1. CONCLUSÃO

A Fisioterapia tem desenvolvido um papel significativo no contexto desportivo, demonstrando que sua atuação perpassa a ideia de relaxamento aos atletas de alto rendimento após um dia de treino intenso. Pelo contrário, as técnicas fisioterapêuticas ao serem aplicadas antes dos treinos e competições podem auxiliar na melhoria do desempenho dos respectivos atletas, bem como minimizar os riscos de leões, já que todos os atletas estão sujeitos a isso, independentemente do nível de preparação.

Dessa forma, os protocolos apresentados obtiveram resultados positivos, no que concerne à atuação dos atletas em campo, evidenciando que as técnicas desenvolvidas podem ser aplicadas aos demais jogadores, enquanto ferramenta fisioterapêutica aplicada ao contexto esportivo.

No entanto, sugere-se novos estudos dessa natureza, pois mais pesquisas voltadas para a melhoria da ADM de atletas de alto rendimento se fazem necessárias, no sentido de evidenciar novos protocolos voltados para a melhoria do desempenho e prevenção de riscos de lesões desses atletas.

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