BENEFIT OF PHYSICAL EXERCISE FOR PEOPLE WITH TYPE 2 DIABETES MELLITUS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202508122304
Isadora de Souza Almeida1
Moisés Villar de Araújo2
Walkiria Silva Soares Marins3
RESUMO
Diabetes mellitus tipo 2 ocorre quando o corpo não utiliza adequadamente a insulina produzida, provocando uma resistência insulínica. A causa desta condição está diretamente relacionada ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados. É uma condição originada pela produção inadequada ou pela má absorção de insulina, um hormônio responsável por regular os níveis de glicose no sangue e assegurar a energia necessária para o funcionamento do organismo. O diabetes pode resultar no aumento da glicose no sangue, e elevados níveis podem provocar complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais severos, o diabetes pode acarretar consequências fatais. O tratamento requer a administração diária de insulina e/ou outros medicamentos para controlar os níveis de glicose sanguínea. A prática orientada e adequada de exercícios físicos também é um dos tratamentos que proporciona benefícios significativos, desempenhando um papel crucial no manejo metabólico. Justifica-se este trabalho pela grande quantidade de pessoas acometidas de diabetes mellitus tipo 2 no Brasil que tem sua qualidade de vida comprometida. A prática de exercício físico pode ser uma alternativa para melhorar a qualidade de vida com redução dos marcadores da diabetes mellitus tipo 2 que podem contribuir com a melhora da saúde do portador. Foi realizado uma revisão bibliográfica integrativa com uma avaliação qualitativa dos artigos pesquisados no google acadêmico, plataforma PubMED/MedLINE (MESH), conceitos e informações da biblioteca virtual do Ministério da Saúde (BVSMS), sendo adotado o período de 2020 a 2024 como critério de busca de artigos. Conclui-se que a prática regular de exercícios físicos é benéfica para redução dos marcadores da DM2 melhorando a qualidade de vida dos praticantes.
Palavras-chave: exercício físico; marcadores; resistência insulínica; diabetes mellitus tipo 2.
ABSTRACT
Type 2 diabetes mellitus occurs when the body does not use the insulin it produces properly, causing insulin resistance. The cause of this condition is directly related to being overweight, a sedentary lifestyle, high triglycerides, high blood pressure and inadequate eating habits. It is a condition caused by inadequate production or poor absorption of insulin, a hormone responsible for regulating blood glucose levels and ensuring the energy needed for the body to function. Diabetes can result in increased blood glucose, and high levels can cause complications in the heart, arteries, eyes, kidneys and nerves. In more severe cases, diabetes can have fatal consequences. Treatment requires daily administration of insulin and/or other medications to control blood glucose levels. Guided and adequate physical exercise is also one of the treatments that provides significant benefits, playing a crucial role in metabolic management. This work is justified by the large number of people with type 2 diabetes mellitus in Brazil who have their quality of life compromised. The practice of physical exercise can be an alternative to improve the quality of life by reducing the markers of type 2 diabetes mellitus, which can contribute to improving the health of the patient. An integrative bibliographic review was carried out with a qualitative evaluation of the articles searched in Google Scholar, the PubMED/MedLINE (MESH) platform, concepts and information from the virtual library of the Ministry of Health (BVSMS), adopting the period from 2020 to 2024 as the search criterion for articles. It is concluded that the regular practice of physical exercise is beneficial for reducing the markers of DM2, improving the quality of life of practitioners.
Keywords: physical exercise; markers; insulin resistance; type 2 diabetes mellitus.
1. INTRODUÇÃO
Existem diferentes classificações para o diabetes que consideram as características clínicas. A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) propõe a classificação do diabetes conforme sua etiopatogenia, abrangendo o diabetes tipo 1 (DM1), o diabetes tipo 2 (DM2), o diabetes gestacional (DMG), MODY, diabetes autoimune latente do adulto (LADA) e outras formas de diabetes (Rodacki et al., 2023). Atualmente, o diabetes representa uma significativa fonte de morbidade e mortalidade, com estimativas globais sugerindo que cerca de 592 milhões de indivíduos serão afetados pela condição até 2035 (Pereira, 2023). Conforme dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a diabetes mellitus é classificada como a sexta principal causa de mortalidade nas Américas, tendo sido associada a mais de 284 mil óbitos em 2019 (Almeida et al., 2023; Silva Junior et al., 2023). Para gerenciar tanto o diabetes tipo 1 quanto o tipo 2, são utilizadas abordagens que incluem o planejamento dietético, a prescrição de remédios, a administração de insulina, o monitoramento da glicose sanguínea e a prática regular de exercício físico. Foi observado um crescimento substancial nos encargos econômicos suportados pelos sistemas de saúde devido ao diabetes mellitus tipo 2 (DM2) (Pereira, 2023; Almeida et al., 2023).
Essa doença crônica é originada pela produção inadequada ou captação deficiente de insulina, um hormônio encarregado de controlar os níveis de glicose na corrente sanguínea e assegurar a energia necessária para o funcionamento do organismo. O papel fundamental que a insulina desempenha é decompor as moléculas de glicose (açúcar), transformando-as em energia para sustentar as células do organismo. O diabetes pode resultar no aumento da glicose no sangue, e elevados níveis podem desencadear complicações cardíacas, arteriais, oftálmicas, renais e neuropáticas. Em severos casos, o diabetes pode acarretar consequências fatais (Ministério da saúde, 2024).
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, acima de 13 milhões de indivíduos convivem atualmente com a doença no Brasil, correspondendo a 6,9% dos cidadãos, sendo mais de 90% dos casos relacionados ao diabetes tipo 2. De acordo com Rodacki et al. (2023) a diabetes tipo 2 é comumente relacionada à obesidade e ao processo de envelhecimento. A melhor forma de prevenir envolve o compromisso regular com atividades físicas, a adesão a uma dieta balanceada e a abstenção do consumo de álcool, tabaco e outras drogas, já que essa doença está diretamente relacionada ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados.
Os sintomas predominantes da diabetes mellitus tipo 2 incluem aumento a poliúria, polidipsia, polifagia e ganho excessivo de peso (Cobas et al., 2023).
O diabetes tipo 1 é uma condição crônica não transmissível e hereditária, afetando entre 5% e 10% do total de pessoas com diabetes no Brasil. O diabetes tipo 1 tende a surgir na infância ou adolescência, mas não é incomum o diagnóstico em adultos (Ministério da saúde, 2024).
Conforme Pititto et al. (2023), em pacientes com diabetes, o controle da glicemia deve ser adaptado de acordo com o estado de saúde específico de cada pessoa. Os critérios de avaliação recomendados incluem a hemoglobina glicada A1c (HbA1c) e os níveis de glicose capilar (ou plasmática) medidos em diferentes momentos, como em jejum, antes e após as refeições, e ao deitar-se. Mais recentemente, com a introdução da monitorização contínua da glicose (MCG), foram adicionados novos indicadores, tais como o tempo dentro da faixa-alvo (TIR – Time in Range), a duração em situações de baixos níveis de glicose no sangue, a variabilidade da glicemia e a média glicêmica estimada.
De acordo com Pereira (2023), ao longo das últimas décadas, observou-se uma redução na participação em atividades físicas, acompanhada por um aumento nos hábitos alimentares não saudáveis.
Atividade física é todo movimento corporal com gasto energético, enquanto o exercício físico é uma forma estruturada dessa atividade, com objetivos específicos como melhorar força, flexibilidade e estabilidade. Supervisionado por profissionais, o exercício tem tipo, intensidade, duração e frequência definidos. Pessoas com diabetes mellitus se beneficiam especialmente dessa prática orientada, que contribui para o controle metabólico. É importante salientar que todas as formas de atividade física visam promover saúde e bem-estar geral. (Ministério da saúde, 2024; Ruas et al., 2023; Silva Junior et al.,2023).
É recomendado que esses pacientes realizem exercícios aeróbicos moderados ou intensos por, no mínimo, 150 minutos semanais, além de exercícios resistidos com pelo menos 5 variações, cada uma com no mínimo uma série de 10 a 15 repetições, em duas a três sessões por semana. Essa prática pode contribuir para a redução dos níveis de hemoglobina glicada (Alcântara et al., 2023; Silva Junior et al., 2023).
A aplicação da prática de exercícios físicos para os portadores de diabetes mellitus tipo 2, é benéfica para o paciente na redução dos marcadores da DM2, melhoria na qualidade de vida e redução da resistência insulínica. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo geral verificar a eficácia do exercício físico na redução dos marcadores da diabetes mellitus tipo 2, com base em artigos de revisão e estudos laboratoriais. Especificamente, buscou-se evidenciar a melhora na qualidade de vida de indivíduos que adotam o exercício como tratamento adjuvante, apontar os efeitos fisiológicos na redução de marcadores como hemoglobina glicada e glicemia, e destacar sua contribuição na diminuição da resistência insulínica.
2. METODOLOGIA
Foi realizada uma revisão bibliográfica integrativa com avaliação qualitativa dos artigos obtidos por meio de busca no período de 2020 a 2024 nas plataformas Google Acadêmico e PubMed/MEDLINE (via MeSH). Utilizando os descritores: exercício físico, marcadores, resistência à insulina e diabetes mellitus tipo 2 na plataforma Google Acadêmico foram identificados 61 artigos, dos quais 10 foram selecionados após análise de títulos e resumos conforme os critérios de inclusão. Utilizando os descritores em inglês physical exercise, markers, insulin resistance e type 2 diabetes mellitus na plataforma PubMed/MEDLINE (via MeSH) foram identificados 51 artigos, com 12 selecionados para análise final. Além disso, foram consultadas diretrizes e informações da Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVSMS). Os critérios de inclusão dos artigos foram:
- Lido título e resumo pertinentes ao tema (Benefício da prática de exercício físico para os portadores de diabetes mellitus tipo 2) e descritores propostos;
- Escolhidos aqueles que apresentassem como idioma original a língua portuguesa ou inglesa, sendo excluídos os demais artigos em outras línguas que não fossem as duas supracitadas;
Os artigos que não se enquadraram nos critérios de inclusão foram excluídos da amostra.
O total de artigos que se enquadraram nos critérios de inclusão para avaliação foi 22 artigos.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Tabela 1 reúne os principais resultados dos estudos incluídos na revisão integrativa, destacando as intervenções com exercício físico e seus efeitos sobre marcadores clínicos da diabetes mellitus tipo 2, como resistência à insulina, hemoglobina glicada e glicemia. Observou-se, de modo geral, uma concordância nos achados, indicando a eficácia do exercício físico como recurso complementar no controle da doença. As diferenças entre os estudos em relação ao tipo, intensidade, duração da atividade e perfil dos participantes contribuíram para ampliar a compreensão sobre os benefícios da prática regular de exercícios.
Tabela 1 – Objetivos e resultados dos estudos.
A | ALCÂNTARA, M. K. B. et al. |
T | Efeitos do Treinamento Intervalado de Alta Intensidade no controle glicêmico e composição corporal de indivíduos portadores de Diabetes mellitus Tipo 2: Uma revisão integrativa da literatura. |
O | Examinar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade na regulação dos níveis de glicose e na composição corporal em indivíduos com diabetes tipo 2. |
R | Diminuição da glicemia de jejum, hemoglobina glicada (HbA1c), controle glicêmico pós-prandial, massa corporal, massa magra e IMC. |
A | ALMEIDA, M. C. D. et al. |
T | Efeitos do Treinamento Intervalado de Alta Intensidade no controle glicêmico e composição corporal de indivíduos portadores de Diabetes mellitus Tipo 2: Uma revisão integrativa da literatura. |
O | Destacar a relevância do tratamento medicamentoso e do autocuidado na qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com diabetes mellitus tipo 2, enfatizando especialmente o papel das atividades físicas no controle dessa condição. |
R | Benefícios na regulação dos níveis de glicose e insulina. |
A | AL-RAWAF, H. A. et al. |
T | High-Intensity Interval Training Improves Glycemic Control, Cellular Apoptosis, and Oxidative Stress of Type 2 Diabetic Patients. |
O | Analisar os impactos da prática de exercício (Treinamento Intervalado de Alta Intensidade) em determinados biomarcadores em indivíduos com idades entre 45 e 60 anos e oferecer esclarecimentos sobre os possíveis benefícios da atividade física para pessoas mais velhas com diabetes tipo 2. |
R | Melhorias nos níveis de glicose em jejum, HbA1c (%), HOMA-IR (mUmmol/L²) (cálculo que mede a resistência à insulina), insulina em jejum (μU/mL) e C-peptídeo (ng/mL) tanto em indivíduos com diabetes tipo 2 (T2DM) quanto em controles saudáveis, redução nos níveis da proteína p53, COX e 8-OHdG, acompanhada por um aumento nos níveis de capacidade antioxidante total (TAC) em pacientes com DM2 após 12 semanas de treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT). |
A | BOSCHETTI, D. et al. |
T | Aerobic Physical Exercise Improves Exercise Tolerance and Fasting Glycemia Independent of Body Weight Change in Obese Females. |
O | Analisar a influência do exercício físico aeróbico (EPA) no peso corporal, na acumulação de gordura, na capacidade de tolerância ao esforço físico e no metabolismo da glicose em camundongas fêmeas ob/ob. |
R | Iniciar o treinamento físico em idade mais avançada, mesmo em casos de obesidade mais severa, não impediu o ganho excessivo de peso corporal em camundongas fêmeas ob/ob. Entretanto, o treinamento físico mostrou efeitos positivos, como a redução do tamanho dos adipócitos no tecido adiposo subcutâneo (SC-WAT), associado a níveis mais baixos de glicemia em jejum e a uma maior proporção entre a área de ilhotas e o pâncreas. Melhorou também a tolerância ao esforço físico com redução da glicemia em jejum. |
A | BUBOLZ, I. S.; OSTOLIN, T. L. V. D. P. |
T | Os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade em indivíduos com diabetes do tipo 2: uma revisão de escopo. |
O | Mapear os efeitos do HIIT de curta duração em indivíduos com DM2, focando no controle glicêmico e nos fatores relacionados. |
R | O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) de curta duração apresentou resultados positivos em indicadores metabólicos e antropométricos, quanto aos níveis de glicose em jejum, todos os estudos analisados indicaram uma redução em relação aos níveis basais e diminuição nos níveis de HbA1c. Entretanto, sua eficácia e segurança ainda demandam avaliação cautelosa, considerando a escassez de literatura científica sobre o assunto. |
A | DIAS, A. L. F. et al. |
T | Revisão de literatura: a importância do exercício físico no tratamento do diabetes mellitus tipo 2 |
O | Abranger os aspectos fisiopatológicos da doença em questão e a relação entre seu controle e prevenção com a prática de atividades físicas. Assim, este estudo se justifica por contribuir para uma compreensão mais aprofundada dos impactos do diabetes mellitus tipo 2 e do papel do exercício físico como uma abordagem terapêutica não farmacológica para essa condição. |
R | O treinamento aeróbico combinado com exercícios de resistência a longo prazo reduz os níveis de HbA1c, melhor controle glicêmico, melhora o perfil lipídico, regula a pressão arterial, aumenta a massa magra, promove a diminuição da resistência à insulina, redução da hiperinsulinemia, redução dos lipídios plasmáticos, especialmente os triglicerídeos, e o aumento dos níveis de HDL. A combinação de exercícios físicos revelou-se mais eficaz do que o treino aeróbico ou de resistência isoladamente. |
A | FREITAS, T. O. et al. |
T | Efeito benéfico do exercício físico em diabéticos: Uma Revisão Bibliográfica. |
O | Analisar os benefícios do exercício físico em pacientes portadoresde Diabetes Mellitus. |
R | A prática de exercícios físicos contribui para a melhora dos níveis glicêmicos, tanto de forma imediata quanto a longo prazo. A eficácia dos exercícios físicos é mais evidente quando realizados regularmente, causando uma redução no uso de medicamentos orais e/ou insulina exógena. A combinação de exercícios de força e aeróbicos, demonstrou uma redução nos níveis de HbA1c. |
A | GALÁN, B. S. M. et al. |
T | Reviewing physical exercise in non-obese diabetic Goto-Kakizaki rats. |
O | Avaliar o benefício da prática de atividade física/exercício em ratos GK sobre DM2. |
R | Os resultados sugerem que o treinamento físico de intensidade moderada pode mitigar ou prevenir complicações em indivíduos com T2DM não obesos. Além disso, respostas similares ao treinamento foram observadas nos músculos, fígado, tecido adiposo, pâncreas e sangue de ratos com T2DM, independentemente de serem obesos ou não. |
A | GARCÍA-COMPEÁN, D. et al. |
T | Body weight loss and glycemic control on the outcomes of patients with NAFLD. The role of new antidiabetic agents. |
O | Analisar os efeitos da perda de peso e do controle glicêmico nos desfechos histológicos e metabólicos da doença hepática gordurosa. |
R | A perda de peso superior a 10% e o controle glicêmico estão associados a melhorias significativas, inclusive redução da esteatose hepática, reduzindo a inflamação do fígado. |
A | GARNEAU, L.; AGUER, C. |
T | Role of myokines in the development of skeletal muscle insulin resistance and related metabolic defects in type 2 diabetes |
O | Compreender a relação entre miocinas e resistência à insulina.Analisar como a falta de atividade física contribui para a resistência à insulina (O sedentarismo está diretamente ligado ao desenvolvimento de DM2).Identificar potenciais alvos terapêuticos. |
R | A prática regular de exercício físico melhora a sensibilidade à insulina e a função mitocondrial. Pacientes com DM2 apresentam perfis alterados de miocinas, indicando que a secreção e sinalização dessas proteínas são desreguladas. |
A | GILBERT, M. |
T | Role of skeletal muscle lipids in the pathogenesis of insulin resistance of obesity and type 2 diabetes. |
O | Discutir como a obesidade leva à resistência à insulina.Investigar os mecanismos pelos quais os lipídios contribuem para a resistência à insulina.Identificar possíveis estratégias terapêuticas. |
R | A prática regular de exercício pode aumentar a função mitocondrial e reduzir os efeitos negativos do excesso de lipídios no músculo, portanto, aprimorando a resposta à insulina. |
A | GOMES, J. G. F. et al. |
T | Exercício físico e redução da resistência à insulina em indivíduos portadores de Diabetes Mellitus tipo 2: uma revisão bibliográfica. |
O | Estudar a relação entre a atividade física e sua influência no tratamento do DM2, visando promover uma melhor compreensão da fisiopatologia do DM2, bem como a resistência à insulina e os benefícios decorrentes da prática de exercícios físicos. |
R | Redução dos níveis de glicose no sangue, com essa diminuição sendo proporcional à intensidade e duração da atividade realizada, também impacta na obesidade, nos marcadores inflamatórios e nas adipocinas, como leptina, RBP4 e resistina. Redução dos níveis de Hemoglobina Glicada (HbA1c). A combinação do exercício aeróbico com exercícios de resistência potencializa os efeitos de melhora, que podem ser sinérgicos ou aditivos, entretanto, a interrupção prolongada dos exercícios pode levar ao aumento da resistência à insulina e, consequentemente, à elevação dos níveis glicêmicos. |
A | IMPROTA-CARIA, A. C. et al. |
T | MicroRNAs in type 2 diabetes mellitus: potential role of physical exercise. |
O | Identificar padrões de expressão de microRNAs no DM2 e compará-los com padrões induzidos pela prática de exercício físico |
R | O exercício modula beneficamente a expressão de microRNAs e as vias de sinalização envolvidas na resistência insulínica. |
A | LI, S. et al. |
T | MOTS-c and Exercise Restore Cardiac Function by Activating of NRG1-ErbB Signaling in Diabetic Rats. |
O | Analisar os efeitos do peptídeo derivado mitocondrial MOTS-c e do exercício aeróbico na função cardíaca de ratos com DM2 |
R | O exercício e o tratamento com MOTS-c reduziram anormalidades na função cardíaca dos ratos diabéticos; MOTS-c e o exercício ativaram a via NRG1-ErbB4 e contribuíram para a proteção cardíaca. |
A | MAHGOUB, M. O. et al. |
T | An Update on the Molecular and Cellular Basis of Pharmacotherapy in Type 2 Diabetes Mellitus. |
O | Esclarecer os mecanismos fisiopatológicos subjacentes à DM2 e os tratamentos. |
R | A combinação de exercícios físicos, dieta e medicamentos são a melhor abordagem terapêutica atual, para melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir complicações relacionadas à doença. |
A | MENDES, L. F. D. S. et al. |
T | O impacto do exercício físico como coadjuvante no tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2: uma Revisão Integrativa. |
O | Verificar o impacto do exercício físico nas produções científicas nacionais e internacionais no período entre 2017 e 2021. |
R | O exercício físico reduz o componente inflamatório associado à patologia, um dos fatores principais na progressão para quadros clínicos descompensados. Observou redução nos níveis de HbA1c, diminuição da resistência vascular periférica, aumento da capacidade cardíaca e aprimoramento na captação de glicose devido ao aumento da sensibilidade celular à insulina. |
A | MICHAILIDOU, Z. et al. |
T | Innate Immune Cells in the Adipose Tissue in Health and Metabolic Disease. |
O | Investigar como as células imunes inatas no tecido adiposo têm influência na inflamação crônica, resistência à insulina e obesidade.Compreender a relação entre hipóxia e inflamação no tecido adiposo.Analisar o potencial da restrição calórica, exercício e abordagens farmacológicas para reverter os efeitos negativos da inflamação no tecido adiposo. |
R | Abordagens terapêuticas contendo exercício físico, dieta e farmacoterapia adequada, são capazes de modular a inflamação no tecido adiposo e melhorar a função metabólica. |
A | RUAS, V. D. C. et al. |
T | O efeito do exercício físico no controle glicêmico em pacientes Diabéticos Mellitus tipo II: uma revisão de literatura. |
O | Entender o impacto e a relevância do exercício físico no controle glicêmico em pacientes com DM II. Esclarecer as principais modalidades de atividade física recomendadas para esses pacientes e comparar o índice glicêmico em indivíduos com DM II que combinam a prática de exercícios físicos com tratamento farmacológico com aqueles que utilizam apenas medicamentos. |
R | O exercício físico, tanto resistido quanto aeróbico, promove uma melhoria geral no paciente, abrangendo o controle glicêmico, o aumento da sensibilidade à insulina e aspectos relacionados à condição física. |
A | SANTOS, G. DE O. et al. |
T | Exercícios físicos e diabetes mellitus: Revisão |
O | Revisar os benefícios da prática de exercícios físicos em portadores de diabetes mellitus 1 e diabetes mellitus 2 e compreender os programas de treinamento recomendados para esse grupo. |
R | O exercício aeróbico monitorado encontrou melhorias na hemoglobina glicada (HbA1c), colesterol e no controle glicêmico. O treinamento resistido contribuiu para a melhora das características metabólicas, aumento da sensibilidade à insulina e redução da gordura abdominal. A prática prolongada de exercícios físicos (mais de 6 semanas) resulta em uma redução significativa da resistência à insulina. A combinação de exercício aeróbico com resistência promove o aumento da massa magra, maior perda de peso total e uma redução mais acentuada nos níveis de HbA1c. |
A | SILVA, G. X. C. DA; JÚNIOR, E. H. R. DE A.; SOUZA, M. C. A. DE. |
T | Influência do exercício sobre diabetes tipo 2: Uma revisão da literatura. |
O | Fazer uma revisão da literatura sobre os impactos do exercício físico no DM2, destacando sua relevância como terapia não farmacológica. |
R | A realização de 20 minutos de exercícios de intensidade moderada, uma hora após o jantar reduz os níveis de glicemia. Caminhar em uma esteira, mostrou-se eficaz na redução do pico glicêmico nas duas horas subsequentes à refeição, além de diminuir a glicemia média nesse intervalo, sem apresentar riscos de hipoglicemia. o efeito não foi mantido após a refeição seguinte sem atividade física, por isso, é necessário prática diária de exercícios. Exercícios resistidos realizados antes ou após o jantar também reduzem a glicemia pós-prandial. O exercício aeróbico, por sua vez, tem grande potencial para tratar a resistência à insulina, promovendo melhorias na sensibilidade à insulina. O aumento do VO₂ de pico, obtido através de treinamento aeróbico de longo prazo, está diretamente associado a um melhor controle glicêmico. Além disso, o aumento da atividade glicolítica promovido pelo exercício resistido resulta em maior capacidade de captação de glicose, estabelecendo uma correlação significativa entre o ganho de força e a redução da hemoglobina glicada (HbA1c). Assim, o plano ideal para diabéticos deve incluir a combinação de exercícios aeróbicos e resistidos, com elevação progressiva da intensidade e da duração, para maximizar os benefícios metabólicos e físicos. |
A | SOUSA, R. A. L. D.; IMPROTA-CARIA, A. C.; SOUZA, B. S. DE F. |
T | Exercise–Linked Irisin: Consequences on Mental and Cardiovascular Health in Type 2 Diabetes. |
O | Analisar evidências clínicas e experimentais recentes sobre os efeitos da irisina induzida pelo exercício na saúde cardiovascular e mental em indivíduos com diabetes tipo 2. |
R | Após os achados nos estudos, foi sugerido que programas de exercícios de resistência, tanto em curto quanto em longo prazo, podem trazer benefícios para a saúde geral de indivíduos com diabetes tipo 2 (T2DM), além de reduzir o risco de doenças cardiovasculares (CVD) e contribuir para a prevenção de distúrbios de saúde mental. A irisina induzida pelo exercício está relacionada à melhora da saúde cardiovascular, bem como ao aprimoramento da função cognitiva e da memória em indivíduos com diabetes tipo 2. |
A | ZHANG, Y. et al. |
T | Exercise ameliorates insulin resistance and improves ASK1‐mediated insulin signalling in obese rats. |
O | Analisar os impactos do treinamento físico na resistência à insulina (IR) e investigar os possíveis mecanismos moleculares envolvidos em ratos obesos. |
R | Os achados deste estudo revelaram uma redução significativa no peso corporal de ratos CEHFD após 8 semanas de treinamento físico, levantando a dúvida sobre se a melhoria na resistência à insulina (IR) foi uma consequência direta do exercício ou apenas resultado da perda de peso. De forma geral, os resultados indicam que tanto o treinamento físico crônico quanto o agudo levaram a reduções expressivas nos níveis de CFLAR, CREG e TRAF1 (proteínas no fígado reguladoras positivas da atividade do ASK1), além de promoverem melhorias na sinalização de insulina mediada por ASK1. Ambos os tipos de treinamento também aprimoraram parâmetros fisiológicos e metabólicos em ratos com resistência à insulina. |
Legenda: A = Autor/Autores; O = Objetivo; T = Título; R = Resultado (s);
Conforme os artigos que utilizaram o treinamento intervalado de alta intensidade (HITT), foi observado queda na glicemia em jejum (Alcântara et al., 2023; Al-Rawaf et al., 2023; Bubolz et al., 2022; Silva et al., 2022), queda na hemoglobina glicada (HbA1c) (Alcântara et al., 2023; Al-Rawaf et al., 2023; Gomes et al., 2020; Mendes et al., 2022; Silva et al., 2022), melhor controle glicêmico, aumento da massa corporal magra, melhora no percentual de gordura, queda do IMC (Alcântara et al., 2023; Almeida et al., 2023; Galán et al., 2022; García-Compeán et al., 2023; Gomes et al., 2020; Mendes et al., 2022; Ruas et al., 2023; Silva et al., 2022; Sousa et al., 2021), melhora na resistência a insulínica (Almeida et al., 2023; Al-Rawaf et al., 2023; Garneau et al., 2019; Gilbert, 2021; Improta-Caria et al., 2022; Mahgoub et al., 2023; Mendes et al., 2022; Santos et al., 2021; Zhang et al., 2021), melhora na liberação da insulina durante o jejum (Al-Rawaf et al., 2023).
Conforme os artigos que utilizaram a prática de exercício físico aeróbico, foi observado queda na glicemia de jejum (Bubolz et al., 2022), queda na hemoglobina glicada (HbA1c) (Santos et al., 2021; Silva et al., 2022), melhor controle glicêmico, melhoria na sensibilidade insulínica (Ruas et al., 2023; Santos et al., 2021; Silva et al., 2022; LI, S. et al., 2022), melhoria na função cardíaca (LI, S. et al., 2022).
De acordo com os artigos que utilizaram a combinação de exercício aeróbico e exercício de resistência a longo prazo, foi observado queda na hemoglobina glicada (HbA1c), melhor controle glicêmico, queda na resistência insulínica, queda na hiperinsulinemia (Dias et al., 2021; Freitas et al., 2021; Gomes et al., 2020; Silva et al., 2022).
De acordo com ZHANG, Y. et al. (2021) não pode confirmar se a melhoria na resistência à insulina (IR) foi uma consequência direta do exercício ou apenas resultado da perda de peso, porém, de forma geral, os resultados indicam melhorias na sinalização de insulina.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A revisão integrativa dos estudos revela que a prática regular de exercícios físicos, sejam aeróbicos, resistidos ou combinados, influencia de forma positiva a saúde de indivíduos com Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2). Os principais efeitos presentes incluem o controle glicêmico com a redução da glicemia em jejum, diminuição dos níveis de hemoglobina glicada (HbA1c), aprimoramento da resposta à insulina, ganho de massa muscular e otimização da função mitocondrial e do sistema cardiovascular. Ademais, observam-se melhorias em marcadores inflamatórios e metabólicos, como miocinas e resistência à insulina (HOMA-IR). Diante do exposto, a efetividade da prática constante de exercícios físicos foi comprovada como uma abordagem terapêutica não medicamentosa para auxiliar no tratamento farmacológico.
Os resultados encontrados nos estudos ampliam a compreensão acerca do caráter multifatorial do exercício físico e, consequentemente, favorecem estratégias terapêuticas mais individualizadas.
Os objetivos centrais dessa revisão integrativa foram alcançados. Mostra-se evidente que a prática de exercícios físicos encontra-se diretamente relacionada à modulação de muitos aspectos da fisiopatologia do Diabetes Mellitus Tipo 2 e proporciona melhorias clínicas, bioquímicas e a nível comportamental.
Para pesquisas futuras, a fim de aprofundar o entendimento acerca da efetividade de diferentes modalidades e intensidade de exercícios, recomenda-se a condução de ensaios clínicos de longa duração, com amostras mais diversificadas. Adicionalmente, estudos translacionais, que envolvam biomarcadores moleculares, como miocinas e microRNAs, serão capazes de contribuir para o esclarecimento dos mecanismos adaptativos desencadeados pela prática de exercícios físicos. Além disso, preconiza-se investigar a implicação dos exercícios físicos em subgrupos específicos, como por exemplo em indivíduos com limitações funcionais ou comorbidades importantes.
5. REFERÊNCIAS
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1UniFOA, Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
2UniFOA, Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
3UniFOA, Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.