AVANÇOS TECNOLÓGICOS NA ÁREA DA ABLAÇÃO DA FIBRILAÇÃO ATRIAL E SEUS IMPACTOS NA QUALIDADE DE VIDA E NO ÍNDICE DE MORBIDADE E MORTALIDADE

TECHNOLOGICAL ADVANCES IN THE FIELD OF ATRIAL FIBRILLATION ABLATION AND THEIR IMPACT ON QUALITY OF LIFE AND MORBIDITY AND MORTALITY RATES  

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202502150208


Leticia Cardoso Soares Pereira1
Nathan Perrut Ferreira Assunção1
Leandro de Paula Martins1


RESUMO

A fibrilação atrial (FA) é uma arritmia caracterizada pela desorganização da atividade elétrica do átrio, dificultando o diagnóstico, especialmente em pacientes assintomáticos. A FA pode levar à formação de coágulos no coração, aumentando o risco de derrames (AVCs), sendo especialmente perigosa para pacientes com fatores de risco como hipertensão e diabetes.

O tratamento envolve mudanças no estilo de vida, prevenção de tromboses e controle da frequência cardíaca. Novos anticoagulantes orais (DOACS) têm sido usados para prevenir eventos tromboembólicos, com a necessidade de monitoramento cuidadoso. A ablação por cateter, que isola eletricamente as veias pulmonares, é o tratamento mais eficaz para FA, especialmente em pacientes que não respondem a medicamentos. Estudos mostram que quanto mais cedo a ablação é realizada, melhores os resultados, com pequenas taxas de complicação. A ablação é considerada uma terapia de primeira linha em alguns casos, como em atletas e jovens com corações saudáveis.

Palavras-chave: “Arritmias Cardíacas”; “Fibrilação Atrial”; “Terapêutica”.

ABSTRACT

Atrial fibrillation (AF) is an arrhythmia characterized by disorganized electrical activity in the atrium, making it difficult to diagnose, especially in asymptomatic patients. AF can lead to the formation of clots in the heart, increasing the risk of strokes, and is especially dangerous for patients with risk factors such as hypertension and diabetes. 

Treatment involves lifestyle changes, thrombosis prevention and heart rate control. New oral anticoagulants (DOACS) have been used to prevent thromboembolic events, with the need for careful monitoring. Catheter ablation, which electrically isolates the pulmonary veins, is the most effective treatment for AF, especially in patients who do not respond to medication. Studies show that the earlier ablation is performed, the better the results, with low complication rates. Ablation is considered a first-line therapy in some cases, such as in athletes and young people with healthy hearts.  

Keywords: “Cardiac Arrhythmias”; “Atrial Fibrillation”; “Therapeutics”.

RESUMEN

La fibrilación auricular (FA) es una arritmia caracterizada por una actividad eléctrica desorganizada en la aurícula, lo que dificulta su diagnóstico, sobre todo en pacientes asintomáticos. La FA puede provocar la formación de coágulos en el corazón, aumentando el riesgo de accidentes cerebrovasculares, y es especialmente peligrosa en pacientes con factores de riesgo como hipertensión y diabetes. 

El tratamiento implica cambios en el estilo de vida, prevención de la trombosis y control de la frecuencia cardiaca. Se han utilizado nuevos anticoagulantes orales (DOACS) para prevenir los episodios tromboembólicos, con la necesidad de un seguimiento cuidadoso. La ablación con catéter, que aísla eléctricamente las venas pulmonares, es el tratamiento más eficaz de la FA, sobre todo en pacientes que no responden a la medicación. Los estudios demuestran que cuanto antes se realiza la ablación, mejores son los resultados, con bajas tasas de complicaciones. La ablación se considera un tratamiento de primera línea en algunos casos, como en atletas y personas jóvenes con corazones sanos. 

Palabras clave: «Arritmias cardiacas»; «Fibrilación auricular»; «Terapéutica».

1. INTRODUÇÃO

A fibrilação atrial (FA) é caracterizada pela completa desorganização da atividade elétrica atrial e consequente perda da sístole atrial com padrão eletrocardiográfico característico e de fácil reconhecimento. Entretanto, o diagnóstico é desafiador, uma vez que muitos pacientes se apresentam assintomáticos ou com sintomas fugazes, dificultando o registro da arritmia.

Estima-se que o número de pacientes portadores de FA com idade superior a 55 anos será mais que o dobro em 2060, o que consumirá grande quantidade de recursos dos cofres públicos.

Pode- se dizer que a fibrilação atrial (FA) é a arritmia mais comum na prática clínica, atingindo cerca de 3% da população, e é a segunda maior causa de óbito mundial. De acordo com as projeções para os próximos anos, o envelhecimento populacional é preocupante, visto que é um fator de risco para a doença e pode elevar esses números (Cintra; Figueiredo, 2020).

Além da alta taxa de mortalidade, a FA causa palpitações, falta de ar, cansaço, tontura e desconforto. E, em casos graves, pode formar coágulos que provocam o Acidente Vascular Cerebral – AVC (HCOR, 2020).

Apesar do grande avanço tecnológico na Medicina, o uso de medicamentos ainda é muito utilizado para tratar essa doença, o que pode causar efeitos colaterais e diminuir a qualidade de vida do paciente. No entanto, é notório que a realização da ablação – tratamento cirúrgico definitivo – em mais pacientes seria fundamental para melhores resultados e redução do número de pessoas acometidas (Saad; D’Ávila, 2020).

Espera-se que, por meio dos artigos e das pesquisas bibliográficas, seja possível entender a fisiopatologia da fibrilação atrial e sua relação com a qualidade de vida dos pacientes. Com isso, o objetivo é aplicar o tratamento mais moderno e eficaz para a cura da fibrilação atrial.

Além disso, pretende-se compreender como os avanços tecnológicos contribuíram para melhorar a eficácia do tratamento dessa condição, resultando em uma qualidade de vida superior para os pacientes. Dessa forma, busca-se identificar como a ablação da fibrilação atrial pode curar a doença e eliminar seus sintomas nos pacientes. 

Percebe-se, então, que a fibrilação atrial pode gerar consequências graves, como o Acidente Vascular Cerebral e até a morte. Em vista disso, é uma temática com grande relevância para entender que o avanço tecnológico no procedimento de ablação é essencial, pois reduz os riscos e o número de pessoas portadoras da doença.

2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Fibrilação atrial e riscos

A fibrilação atrial (FA) é caracterizada pela completa desorganização da atividade elétrica atrial e consequente perda da sístole atrial com padrão eletrocardiográfico característico e de fácil reconhecimento. Entretanto, o diagnóstico é desafiador, uma vez que muitos pacientes se apresentam assintomáticos ou com sintomas fugazes, dificultando o registro da arritmia.

Várias alterações fisiopatológicas levam à ocorrência de fibrilação, incluindo fatores hemodinâmicos, eletrofisiológicos, estruturais, autonômicos (moduladores), além de fatores desencadeantes representados pelas extrassístoles e taquicardias atriais. Essas variam desde polimorfismos genéticos a modificações macroscópicas da estrutura do átrio, interferindo na atividade elétrica das células e resultando em desorganização da atividade elétrica atrial (Cintra; Figueiredo, 2020).

O fluxo sanguíneo lento nas cavidades atriais provoca a mais temida complicação dessa arritmia, que é a formação de coágulos dentro do coração. Esses coágulos podem se desprender e obstruem vasos importantes, podendo provocar os conhecidos derrames (AVC).8

Com isso, apesar de ser considerada uma arritmia de menor risco, pode provocar complicações muito graves quando não tratada, principalmente nas pessoas com predisposição, como as que sofrem de hipertensão, os idosos, as mulheres que usam anticoncepcionais, os que apresentam o coração dilatado e os diabéticos (HCOR, 2020).

2.2 Bases terapêuticas 

A abordagem terapêutica da FA envolve um amplo conhecimento do estado de saúde e hábitos do paciente e compreende quatro pilares principais: mudança de hábitos de vida e tratamento rigoroso de fatores de risco; prevenção de eventos tromboembólicos; controle da frequência; e controle do ritmo (Cintra; Figueiredo, 2020).

Atualmente, quatro novos anticoagulantes (DOACS) foram disponibilizados na prática clínica para prevenção de fenômenos tromboembólicos em pacientes portadores de FA. Tratam-se dos inibidores diretos do fator Xa, como a rivaroxabana, a apixabana e a edoxabana, e o inibidor do fator IIa, dabigatrana.

Entretanto, o sucesso do tratamento anticoagulante (ACO) está muito mais influenciado pela educação do paciente e/ou familiares e cuidadores, do que pela escolha do ACO. É necessário que o paciente ou cuidador responsável tenha conhecimento dos ACO, sejam os tradicionais Antagonistas da Vitamina K (AVK) ou os ACO sem esse mecanismo de ação, os DOACS, incluindo as possibilidades de interação medicamentosa, aderência aos horários, detalhes da alimentação (especialmente com os AVK) e necessidade de controles laboratoriais.

Os pacientes que estão em uso de AVK necessitam de controles laboratoriais periódicos, devendo ser feito o reajuste da dose de acordo com o valor estabelecido do RNI. O valor padrão é oscilar entre 2,0 e 3,0 a cada aferição, pelo menos quinzenal ou mensal, tempo este que pode ser mais encurtado quando houver grande oscilação de RNI.

Além disso, antes de prescrever um NACO ao paciente com FA, a função renal deve ser avaliada. Pacientes portadores de insuficiência renal com importante comprometimento no clerance de creatinina não devem receber os NACO. É importante considerar também as interações medicamentosas, que podem influenciar nos resultados de segurança e eficácia desses fármacos e o uso de medicamentos como os inibidores de bomba de próton podem ser considerados para reduzir o risco de sangramento gastrintestinal nestes pacientes (Magalhães et al., 2016). 

2.3 Novas tecnologias 

Após mais de 20 anos desde sua utilização inicial, a ablação por cateter se tornou um procedimento rotineiramente realizado para tratamento de pacientes com fibrilação atrial (FA). Fundamentado inicialmente no isolamento elétrico das veias pulmonares em pacientes com FA paroxística, subsequentes avanços no entendimento da fisiopatologia levaram a técnicas adicionais não só para obter melhores resultados, mas também para tratar pacientes com formas persistentes de arritmia, assim como pacientes com cardiopatia estrutural e insuficiência cardíaca.

Atualmente, a ablação é o tratamento mais eficiente para pacientes com FA, sendo uma excelente alternativa ao uso de fármacos antiarrítmicos, cujo desenvolvimento foi insignificante nas últimas décadas.

É consenso atual que o isolamento de todas as veias pulmonares (VP) é fundamental em todos os grupos de pacientes (FA paroxística, persistente ou persistente de longa duração). Esse isolamento deve ser comprovado eletricamente por mapeamento circular no interior das VP, pois essa etapa é primordial para o sucesso do procedimento. Apesar disso, estudos recentes mostram que deve ser realizado sem interrupção da anticoagulação oral, por tempo restrito, estratégia que reduz os riscos trombóticos e hemorrágicos.

O isolamento das VP pode ser realizado utilizando: energia de radiofrequência (RF) – por meio de aplicações focais ponto a ponto, idealmente com cateteres com sensores da pressão tecidual exercida – ou congelamento (crioablação) – utilizando um cateter-balão posicionado no antro das VP, capaz de realizar toda a lesão tecidual simultaneamente na circunferência em contato com o tecido. Já nas formas persistente e persistente de longa duração, a criação de barreiras elétricas adicionais é frequentemente realizada, visto que o simples isolamento das VP é insuficiente e associado a altas taxas de recorrência (Magalhães et al., 2016).

2.4 Ablação como tratamento

Um grande estudo retrospectivo com mais de 4.500 pacientes analisou o impacto do tempo entre o diagnóstico de FA e a realização da ablação. Os resultados são contundentes, demonstrando que quanto mais cedo a ablação é realizada, melhores são os resultados – estabelecendo o “conceito oncológico da FA”, ou seja, os melhores resultados são obtidos quando se faz o tratamento nas fases iniciais da doença.

A seleção de pacientes para ablação por cateter da FA baseia-se atualmente na falência do tratamento clínico. De acordo com o último consenso de especialistas HRS/EHRA/ECAS/APHRS/SOLAECE, de 2017, a indicação primária para ablação de FA é a presença de fibrilação atrial paroxística ou persistente sintomática, refratária ou intolerante a pelo menos um fármaco antiarrítmico da classe I ou III. Há sólidas evidências de melhora em parâmetros de qualidade de vida desses pacientes.

No maior estudo randomizado que comparou a ablação com tratamento farmacológico (CABANA), a sobrevida livre de recorrência da FA é significativamente melhor nos pacientes ablacionados quando comparados aos que permanecem em uso de múltiplos fármacos antiarrítmicos.

Ademais, o procedimento de ablação está associado a pequenas taxas de complicações em centros de excelência com grande volume e experiência, sendo as mais graves complicações individualmente menores que 1% nos centros com maior experiência.

Portanto, a crescente segurança e a eficácia permitem que a ablação seja oferecida como terapia de primeira linha para tratamento (antes mesmo do uso de fármacos antiarrítmicos) em algumas situações especiais (atletas, jovens, corações normais) (Saad; D’Ávila, 2020).

3. METODOLOGIA

O trabalho refere-se a uma revisão bibliográfica, de aspecto descritivo, no qual foi feita a partir de referências teóricas analisadas e publicadas em artigos científicos e documentos de instituições médicas. Para esta revisão, foi realizada busca ativa de recursos bibliográficos das plataformas digitais ABC Cardiol e Scielo, além do embasamento através do HCor Instituto de Ensino.

Os artigos utilizados foram publicados entre os anos de 2016 e 2021, nos idiomas português e inglês. Para a inclusão nas bases de dados, foram utilizadas as seguintes palavras-chave: “Fibrilação atrial”, “Ablação por Cateter”, “Acidente Vascular Cerebral” e “Desenvolvimento Tecnológico”, conforme obtidas na plataforma DeCS. Foram descartados os artigos que constavam apenas resumos.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

TítuloAnoLocal de publicaçãoConclusões
A Fibrilação atrial eleva o risco de pacientes a sofrerem AVC2020Hcor O tratamento depende das condições do paciente e pode incluir medicamentos ou intervenções cirúrgicas, exigindo um laboratório especializado, com tecnologia avançada para mapear a arritmia e realizar o acesso seguro ao átrio esquerdo.
Fibrilação Atrial (Parte 1): Fisiopatologia, Fatores de Risco e Bases Terapêuticas 2021Arquivos Brasileiros de Cardiologia É a arritmia sustentada mais comum que afeta 3% da população adulta, especialmente idosos. O envelhecimento da população prevê um aumento significativo dos casos de FA, pressionando os recursos de saúde.
Fibrilação Atrial (Parte 1): Fisiopatologia, Fatores de Risco e Bases Terapêuticas2021Arquivos Brasileiros de CardiologiaA FA quadruplica o risco de acidente vascular cerebral e está associada à maior mortalidade, insuficiência cardíaca e hospitalizações. As mulheres, apesar de apresentarem menor prevalência de FA, têm maior risco de complicações graves e morte relacionadas à condição
II Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial 2016Arquivos Brasileiros de Cardiologia Os pacientes devem entender os diferentes anticoagulantes, suas interações e a importância da adesão ao tratamento, especialmente aqueles em uso de antagonistas da vitamina K (AVK), que exigem monitoramento laboratorial. 
II Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial2016Arquivos Brasileiros de CardiologiaA função renal é avaliada antes de prescrever um DOACS, pois pacientes com comprometimento renal significativo não devem utilizá-los. Além disso, é importante considerar as interações medicamentosas e o uso de inibidores de bomba de prótons para reduzir o risco de sangramento gastrointestinal.
Fibrilação Atrial (Parte 2) – Ablação por Cateter 2021Arquivos Brasileiros de CardiologiaEntre 4.500 pacientes, os resultados mostram que a ablação realizada em estágios iniciais da doença está ligada a melhores desfechos clínicos, defendendo a importância de intervenções precoces.
Fibrilação Atrial (Parte 2) – Ablação por Cateter2021Arquivos Brasileiros de Cardiologia
A seleção para ablação por cateter é baseada na falência do tratamento clínico, indicada em casos de FA paroxística ou persistente sintomática que não respondam a pelo menos um antiarrítmico. A ablação também melhora a qualidade de vida dos pacientes, reforçando a relevância de tratamentos precoces e agressivos para maximizar os benefícios clínicos.
Fibrilação Atrial (Parte 2) – Ablação por Cateter2021Arquivos Brasileiros de CardiologiaA sobrevida livre de recorrência da fibrilação atrial é significativamente melhor em pacientes que se submetem à ablação, com um risco de recorrência (HR) de 0,53 em relação àqueles que usam múltiplos medicamentos antiarrítmicos. 
Fibrilação Atrial (Parte 2) – Ablação por Cateter2021Arquivos Brasileiros de CardiologiaA ablação pode ser considerada como terapia de primeira linha para o tratamento em casos específicos, como em atletas, jovens e pacientes com corações normais, antes da utilização de antiarrítmicos. Além disso, apresenta baixas taxas de complicações em centros especializados, com complicações graves abaixo de 1% nos locais mais experientes.

Os resultados destacam a relevância clínica da pesquisa, que aborda a FA como uma condição comum que aumenta o risco de AVC e está associada a alta morbidade e mortalidade, enfatizando a importância do reconhecimento e manejo adequado na prática clínica. Além disso, o enfoque multidisciplinar abrange tanto o tratamento medicamentoso quanto intervenções cirúrgicas, como a ablação por cateter. A pesquisa também destaca a importância da educação do paciente, ressaltando a necessidade de compreensão dos anticoagulantes e suas interações, o que é essencial para melhorar a adesão ao tratamento e reduzir complicações. 

Por outro lado, apresenta algumas limitações, como a falta de diversidade nos estudos, que geralmente focam em populações específicas como idosos, podendo restringir a generalização dos resultados para grupos mais jovens ou diferentes contextos demográficos. Além disso, a necessidade de tecnologia avançada e laboratórios especializados para a ablação pode limitar o acesso a essa terapia, especialmente em regiões com menos recursos. 

Também poderiam incluir mais informações sobre complicações a longo prazo e o gerenciamento desses riscos, já que, embora as taxas de complicações da ablação sejam baixas em centros experientes, detalhes adicionais seriam valiosos. Por fim, a implementação de tratamentos inovadores, como a ablação, pode ser cara e levantar questões sobre sua sustentabilidade a longo prazo em sistemas de saúde com orçamento restrito.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os avanços tecnológicos na ablação da fibrilação atrial (FA) destacam a eficácia e segurança desse procedimento, que melhora a qualidade de vida dos pacientes e reduz a morbidade e mortalidade associadas à arritmia. A ablação por cateter, em particular, tem mostrado resultados clínicos superiores e baixas taxas de complicações em centros especializados.

As pesquisas na área dos avanços tecnológicos têm aprimorado o conhecimento sobre a fisiopatologia e, principalmente, contribuído para um melhor entendimento sobre as técnicas da ablação da FA.

Em conclusão, a pesquisa oferece uma visão abrangente e atualizada sobre a fibrilação atrial, ressaltando a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. No entanto, os desafios relacionados ao acesso, monitoramento e custo dos tratamentos precisam ser considerados para garantir que os benefícios sejam amplamente alcançados.

6. REFERÊNCIAS

ABLAÇÃO da Fibrilação Atrial | HCor- Hospital do Coração. Disponível em: https://www.hcor.com.br/especialidadesservicos/especialidades/cardiologia/arritmia/ablacao-da-fibrilacao-atrial/. Acesso em: 05 abr. 2024.

CINTRA, Fatima Dumas; FIGUEIREDO, Marcio Jansen de Oliveira. Fibrilação Atrial (Parte 1): Fisiopatologia, Fatores de Risco e Bases Terapêuticas. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 106, n. 1, p. 129-139, jan. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.36660/abc.20200485. Acesso em: 13 abr. 2024.

MAGALHÃES, LP et al. II Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 106, n. 4, 2016d. Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/02_II%20DIRETRIZ_FIBRILACAO_ATRIAL.pdf. Acesso em: 05 abr. 2024.

SAAD, Eduardo B; D’AVILA, Andre. Fibrilação Atrial (Parte 2) – Ablação por Cateter. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 116, n. 2, p. 334-345, fev. 2021. Disponível em: https://abccardiol.org/article/fibrilacao-atrial-parte-2-ablacao-por-cateter/. Acesso em: 12 abr. 2024.


1Centro Universitário de Volta Redonda