AVANÇOS NO USO DE BIOESTIMULADORES DE COLÁGENO NA HARMONIZAÇÃO OROFACIAL: REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th1025021232


Matheus Augusto Dantas de Lima¹
Victoria Caroline da Silva2
Adalberto Aguiar Nunes Junior 3
Gizele Angeline Pereira Alves4
Leonardo Fillipe Santana do Amaral5
Stefany Eduarda Batista6
Alana Katia Paulo Dantas7
Ana Beatriz Lima Pinheiro8
Kamily Vitória Gaspar Ribeiro9
Roseane Guimarães Nogueira dos Santos10
Giovanna Rosa Freitas da Silva11
Maria Regina Lima Rodrigues12
Wallace Gomes de Brito13


Resumo

Introdução: A harmonização orofacial tem se destacado na estética e na odontologia como uma abordagem minimamente invasiva para o rejuvenescimento e a melhora da qualidade da pele. Entre os recursos disponíveis, os bioestimuladores de colágeno ganharam relevância por promoverem a neocolagênese, resultando em uma aparência mais firme e natural ao longo do tempo. O envelhecimento facial está diretamente associado à perda de colágeno, levando à flacidez, rugas e alteração dos contornos faciais. Nesse contexto, os bioestimuladores surgem como uma alternativa eficaz para restaurar a estrutura da pele e prevenir os sinais do envelhecimento. Objetivo: Revisar os avanços no uso de bioestimuladores de colágeno na harmonização orofacial, destacando seus mecanismos de ação. Metodologia: Esta revisão de literatura foi realizada com base em artigos científicos dispostos nas bases de dados MEDLINE via PubMed (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Para a seleção dos estudos foram utilizados, como critérios de inclusão, artigos que estivessem dentro da abordagem temática, disponíveis na íntegra e de forma gratuita, nos idiomas inglês, português e espanhol. Resultados: Os bioestimuladores de colágeno têm demonstrado eficácia significativa na melhoria da qualidade da pele e no rejuvenescimento facial, a combinação com outras técnicas, como preenchedores e toxina botulínica, potencializa os efeitos, proporcionando resultados mais naturais e duradouros. As inovações tecnológicas têm contribuído para o aprimoramento das formulações e técnicas de aplicação, ampliando as possibilidades terapêuticas. Conclusão: Conclui-se que os bioestimuladores de colágeno representam uma ferramenta promissora na harmonização orofacial, oferecendo resultados eficazes e seguros para o rejuvenescimento e a melhora da qualidade da pele. As perspectivas futuras apontam para inovações contínuas que aprimorarão ainda mais os resultados clínicos.

Palavras – Chave: “Bioestimuladores de Colágeno”, “Harmonização Orofacial”, “Rejuvenescimento Facial” e “Estética Facial”.

INTRODUÇÃO

A harmonização orofacial tem ganhado destaque na odontologia e na medicina estética como um conjunto de procedimentos minimamente invasivos que visam equilibrar a estética e a funcionalidade da face. Esses procedimentos incluem técnicas como preenchimentos, fios de sustentação e bioestimulação do colágeno, promovendo uma aparência mais jovem e harmoniosa. Com a evolução das tecnologias e dos biomateriais, a busca por resultados naturais e duradouros tem impulsionado a adoção de métodos inovadores que estimulam a regeneração tecidual de forma progressiva e segura (Guimaraes et al.,2021).

O colágeno é uma proteína essencial para a sustentação e elasticidade da pele, sendo um dos principais componentes da matriz extracelular. Ele está diretamente relacionado à firmeza e ao tônus cutâneo, além de desempenhar um papel crucial na cicatrização e na regeneração dos tecidos. Com o envelhecimento, a produção natural de colágeno diminui, resultando na perda de volume, no aparecimento de rugas e na flacidez da pele. Esse processo afeta não apenas a estética, mas também a funcionalidade da face, comprometendo a sustentação muscular e até mesmo a biomecânica da mastigação e da fala (Goodwin, 2018).

Diante desse cenário, os bioestimuladores de colágeno surgem como uma alternativa eficaz para retardar os efeitos do envelhecimento e promover a revitalização dos tecidos. Diferente dos preenchedores dérmicos convencionais, que fornecem volume imediato, os bioestimuladores atuam estimulando a produção endógena de colágeno ao longo do tempo. Isso resulta em uma melhora progressiva da qualidade da pele e na restauração das estruturas faciais, proporcionando um efeito rejuvenescedor natural e de longa duração (Cunha et al., 2020).

Os principais bioestimuladores utilizados na harmonização orofacial incluem substâncias como a hidroxiapatita de cálcio, o ácido poli-L-láctico e a policaprolactona. Esses compostos são biocompatíveis e biodegradáveis, garantindo segurança e eficácia na sua aplicação. Além de melhorar a densidade dérmica e reduzir a flacidez, eles também podem ser empregados para redefinir o contorno facial e estimular áreas específicas de atrofia tecidual. O planejamento personalizado é essencial para potencializar os resultados e minimizar riscos, considerando as particularidades anatômicas e as necessidades individuais de cada paciente (Christien; Vercesi, 2020).

Outro aspecto relevante do uso de bioestimuladores de colágeno é sua capacidade de oferecer benefícios além da estética, impactando positivamente a saúde da pele e das estruturas adjacentes. Estudos demonstram que a indução de colágeno melhora a vascularização local, favorecendo a oxigenação e a nutrição dos tecidos. Além disso, a regeneração progressiva proporciona maior resistência à ação de fatores externos, como a radiação ultravioleta e a poluição, contribuindo para a manutenção de uma pele saudável e protegida (Lima, 2020).

Diante desse contexto, este artigo tem como objetivo revisar os avanços no uso de bioestimuladores de colágeno na harmonização orofacial, abordando suas indicações, mecanismos de ação, técnicas de aplicação e impacto na estética e funcionalidade da face. A compreensão das novas abordagens permitirá otimizar os protocolos clínicos e contribuir para tratamentos mais eficazes e seguros, promovendo benefícios tanto estéticos quanto funcionais para os pacientes.

REVISÃO DA LITERATURA

Com o passar dos anos, a produção de colágeno pelo organismo sofre uma redução progressiva. Esse processo inicia-se por volta dos 25 anos e se acentua com o avanço da idade, levando à diminuição da espessura e da densidade dérmica. A degradação do colágeno ocorre devido à ação de enzimas metaloproteinases, que promovem a fragmentação das fibras colágenas, resultando na perda da elasticidade e na atrofia dos tecidos moles. Além disso, a redução da síntese de ácido hialurônico compromete a hidratação e a capacidade de sustentação da pele (Cunha et al., 2020).

O envelhecimento facial está diretamente associado à perda progressiva de colágeno e à consequente alteração na estrutura da pele. Esse fenômeno manifesta-se clinicamente por meio do surgimento de rugas, sulcos e flacidez, impactando significativamente a harmonia facial. Além disso, há uma redistribuição do tecido adiposo e a reabsorção óssea, que acentuam os sinais do envelhecimento e modificam a sustentação da face. A redução da vascularização também compromete a nutrição dos tecidos, resultando em menor capacidade de regeneração e cicatrização (Guimaraes et al.,2021).

Na região orofacial, a perda de colágeno e o envelhecimento estrutural da pele causam mudanças significativas na aparência e na funcionalidade dos tecidos. A flacidez afeta o contorno mandibular e a região perioral, levando ao aparecimento de sulcos profundos, como o nasogeniano e o labiomentoniano. Além disso, a diminuição da tonicidade muscular e a ptose dos tecidos moles podem comprometer a biomecânica da mastigação e da fala. O envelhecimento também influencia a mucosa oral, reduzindo sua espessura e resistência, o que pode predispor a lesões e desconfortos (Goodwin, 2018).

Para minimizar esses efeitos e estimular a regeneração da pele, os bioestimuladores de colágeno têm sido amplamente utilizados na harmonização orofacial. Esses produtos são substâncias injetáveis que ativam os fibroblastos e induzem a neocolagênese, promovendo a renovação do tecido de maneira gradual e natural. Diferente dos preenchedores dérmicos tradicionais, que fornecem volume imediato, os bioestimuladores atuam de forma progressiva, restaurando a firmeza e a elasticidade da pele ao longo do tempo (Cunha et al., 2020).

Os bioestimuladores podem ser classificados em diferentes categorias de acordo com sua composição e mecanismo de ação. Entre os principais, destacam-se a hidroxiapatita de cálcio, o ácido poli-L-láctico e a policaprolactona, todos biocompatíveis e biodegradáveis. Essas substâncias são amplamente estudadas e utilizadas devido à sua capacidade de induzir a produção de colágeno sem provocar reações adversas significativas. Cada um desses compostos possui características específicas que determinam sua indicação clínica e tempo de degradação no organismo (Haddad et al., 2017).

A hidroxiapatita de cálcio é um biomaterial composto por micropartículas suspensas em um gel carreador. Além de oferecer um leve efeito preenchedor imediato, sua principal ação está na bioestimulação, promovendo a produção de colágeno tipo I. Esse tipo de colágeno é fundamental para a resistência e a sustentação da pele, sendo um dos mais abundantes no organismo. A hidroxiapatita é frequentemente utilizada para melhorar a definição do contorno facial, corrigir a flacidez moderada e estimular a qualidade dérmica (Martins; Ferreira; Silva, 2021).

O ácido poli-L-láctico, por sua vez, é um polímero sintético absorvível que estimula intensamente a produção de colágeno tipo I. Sua ação ocorre de forma gradual, sendo indicado para pacientes que buscam uma melhora progressiva da qualidade da pele e da firmeza facial. Esse bioestimulador é particularmente eficaz para tratar a perda de volume decorrente do envelhecimento, sendo amplamente utilizado na região das bochechas e da mandíbula para restaurar a sustentação dos tecidos (Haddad et al., 2017).

A policaprolactona é outro bioestimulador inovador, caracterizado por sua capacidade de estimular a produção de colágeno tipo I e III. Sua estrutura molecular permite um efeito prolongado, promovendo um estímulo mais duradouro na regeneração tecidual. Além de seu uso na harmonização facial, a policaprolactona tem sido estudada para aplicações em áreas como a regeneração óssea e a cicatrização de feridas, demonstrando seu potencial biomédico (Christien; Vercesi, 2020).

O mecanismo de ação dos bioestimuladores baseia-se na resposta inflamatória controlada desencadeada pela presença dessas substâncias no tecido. Após a aplicação, ocorre um processo de recrutamento de fibroblastos, que passam a sintetizar novas fibras colágenas. Esse processo ocorre de maneira progressiva, resultando em uma melhora significativa na textura, elasticidade e sustentação da pele ao longo dos meses seguintes ao tratamento (Cunha et al., 2020).

Além da estimulação da neocolagênese, os bioestimuladores também promovem a reorganização da matriz extracelular, melhorando a qualidade geral do tecido conjuntivo. Esse efeito contribui para um rejuvenescimento global da pele, tornando-a mais resistente e menos suscetível aos danos ambientais. A aplicação dos bioestimuladores pode ser combinada com outras técnicas, como laserterapia e microagulhamento, potencializando os resultados e promovendo uma abordagem terapêutica mais abrangente (Goodwin, 2018).

O uso dos bioestimuladores de colágeno na harmonização orofacial tem revolucionado a estética facial, proporcionando resultados naturais e de longa duração. A escolha do bioestimulador ideal deve levar em consideração as necessidades individuais do paciente, a área a ser tratada e o tipo de resposta desejada. Com os avanços na tecnologia e nas formulações desses produtos, novas estratégias têm sido desenvolvidas para maximizar a eficácia e a segurança dos procedimentos (Guimaraes et al.,2021).

Dessa forma, a bioestimulação do colágeno representa uma abordagem promissora para a prevenção e o tratamento dos sinais do envelhecimento facial. Ao restaurar a firmeza e a qualidade da pele de forma progressiva, esses produtos oferecem uma alternativa eficaz e segura para pacientes que buscam um rejuvenescimento natural, sem a necessidade de intervenções invasivas. A constante evolução das pesquisas nessa área contribui para o aperfeiçoamento das técnicas e para a ampliação das indicações clínicas dos bioestimuladores.

METODOLOGIA

Esta revisão de literatura foi realizada com base em artigos científicos disponíveis nas bases de dados MEDLINE via PubMed (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Para a seleção dos estudos, foram considerados como critérios de inclusão artigos que abordassem os avanços no uso de bioestimuladores de colágeno na harmonização orofacial, estivessem disponíveis na íntegra e de forma gratuita, e fossem publicados nos idiomas inglês, português ou espanhol. Foram excluídos artigos duplicados e aqueles que não se enquadravam na temática central da pesquisa. A busca dos estudos foi realizada utilizando os seguintes descritores indexados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e no Medical Subject Headings (MeSH): “Bioestimuladores de Colágeno”, “Harmonização Orofacial”, “Rejuvenescimento Facial” e “Estética Facial”.

DISCUSSÕES

Os bioestimuladores de colágeno tornaram-se uma ferramenta essencial na harmonização orofacial, sendo indicados para pacientes que apresentam flacidez cutânea, perda de volume facial e necessidade de melhora na qualidade da pele. Eles são especialmente recomendados para indivíduos que buscam um rejuvenescimento natural e progressivo, sem recorrer a procedimentos cirúrgicos invasivos. Além do uso estético, essas substâncias também podem ser aplicadas em casos de cicatrizes atróficas, perda de definição mandibular e envelhecimento precoce da pele. No entanto, há contraindicações importantes, como gravidez, lactação, doenças autoimunes ativas, infecções na região de aplicação e histórico de reações adversas a biomateriais injetáveis (Lima, 2020).

Os protocolos de aplicação dos bioestimuladores variam conforme o tipo de substância utilizada, a área a ser tratada e as necessidades individuais do paciente. As técnicas mais comuns incluem a aplicação em planos dérmicos profundos ou subcutâneos, utilizando cânulas ou agulhas finas para distribuir o produto de maneira homogênea. O volume e a concentração do bioestimulador devem ser ajustados para garantir um estímulo adequado à produção de colágeno, evitando irregularidades ou efeitos indesejados. Normalmente, são necessárias de uma a três sessões, com intervalos de um a três meses entre elas, para potencializar os resultados (Papazian et al., 2018).

A associação dos bioestimuladores com outros procedimentos na harmonização orofacial tem mostrado resultados ainda mais satisfatórios. A combinação com preenchedores dérmicos de ácido hialurônico permite a restauração imediata do volume facial, enquanto a bioestimulação atua em longo prazo para melhorar a firmeza e a textura da pele. O uso conjunto com a toxina botulínica também é uma estratégia eficaz, pois a redução da contração muscular evita a formação de rugas dinâmicas e potencializa os efeitos rejuvenescedores. Além disso, os fios de PDO (polidioxanona), que estimulam a produção de colágeno por meio da bioestimulação mecânica, podem ser aliados dos bioestimuladores para um efeito lifting mais duradouro (Haddad et al., 2017).

Os avanços tecnológicos e científicos na área da bioestimulação de colágeno têm proporcionado melhorias significativas na eficácia e segurança desses produtos. Novas formulações foram desenvolvidas para prolongar a duração dos efeitos e melhorar a biocompatibilidade das substâncias, reduzindo o risco de reações inflamatórias indesejadas. Além disso, tecnologias inovadoras como nanobiomateriais e sistemas de liberação controlada têm sido incorporadas para otimizar a absorção e a ação dos bioestimuladores, garantindo um estímulo mais eficiente à produção de colágeno (Cunha et al., 2020).

Estudos recentes têm demonstrado a eficácia dos bioestimuladores na melhora da qualidade da pele, evidenciando seu impacto positivo na firmeza, elasticidade e hidratação cutânea. Pesquisas também avaliam o uso desses produtos em diferentes faixas etárias, destacando sua aplicação não apenas no rejuvenescimento, mas também na prevenção do envelhecimento precoce. A segurança dos bioestimuladores tem sido um foco importante nos estudos, com resultados que indicam baixa taxa de complicações quando aplicados por profissionais capacitados e seguindo protocolos adequados (Martins; Ferreira; Silva, 2021).

A incorporação das tecnologias digitais na estética facial tem ampliado as possibilidades terapêuticas dos bioestimuladores, o uso de escaneamento 3D e inteligência artificial permitem um planejamento mais preciso dos tratamentos, personalizando a aplicação de acordo com as características anatômicas de cada paciente. Além disso, softwares avançados auxiliam na predição dos resultados, possibilitando um acompanhamento detalhado da evolução do tratamento. Essas inovações têm contribuído para um aprimoramento na abordagem clínica, garantindo maior previsibilidade e satisfação dos pacientes (Guimaraes et al.,2021).

Embora os bioestimuladores sejam considerados seguros, alguns eventos adversos podem ocorrer como edema, equimoses, dor local e reações inflamatórias leves. Complicações mais raras como nódulos subcutâneos e reações imunológicas, podem surgir caso a aplicação não seja realizada corretamente ou o produto não seja adequado ao paciente. O manejo dessas intercorrências envolve o uso de anti-inflamatórios, massagem local e, em casos mais graves, a aplicação de corticosteróides para reduzir a resposta inflamatória excessiva (Lima, 2020).

Para minimizar os riscos e garantir a segurança do tratamento, é fundamental que os profissionais que aplicam bioestimuladores tenham capacitação adequada e conhecimento aprofundado da anatomia facial. A escolha do produto ideal, a técnica correta de aplicação e o planejamento personalizado são fatores essenciais para evitar complicações e alcançar os melhores resultados. Além disso, a atualização constante sobre novas tecnologias e protocolos clínicos permite que os profissionais ofereçam tratamentos cada vez mais eficazes e seguros, promovendo benefícios tanto estéticos quanto funcionais para os pacientes.

CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que os avanços no uso de bioestimuladores de colágeno revolucionaram a harmonização orofacial, oferecendo uma abordagem segura e eficaz para o rejuvenescimento e a melhora da qualidade da pele. Novas formulações, técnicas aprimoradas e a integração com tecnologias digitais têm garantido resultados mais naturais e duradouros, tornando os bioestimuladores uma ferramenta essencial tanto na estética quanto na regeneração tecidual. As perspectivas futuras incluem o desenvolvimento de substâncias mais biocompatíveis, a aplicação combinada com fatores de crescimento e biomateriais impressos em 3D, além da personalização dos tratamentos com o auxílio da inteligência artificial.

Na prática clínica, esses avanços possibilitam uma abordagem minimamente invasiva para o envelhecimento facial, proporcionando resultados previsíveis e de longo prazo. Com a capacitação adequada e a adoção de protocolos baseados em evidências científicas, os bioestimuladores consolidam-se como uma técnica indispensável para a modernização dos tratamentos estéticos e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

REFERÊNCIAS

CHRISTIEN,  M.  O.,  VERCESI,  F.  (2020). Polycaprolactone:  How  a  Well-Known  and  Futuristic  Polymer  Has  Become  an  Innovative  Collagen-Stimulator  in Esthetics. Clinical,Cosmetic and Investigational Dermatology.13(1), 31-48.

CUNHA MG, ENGRACIA M, SOUZA LG, MACHADO FILHO CD, Bioestimuladores e seu mecanismo de ação, Surg Cosmet Dermatol, v12, n 2, 2020.

GOODWIN, P. Collagen stimulation with a range of polycaprolactone dermal fillers. JAN. 7(Suppl 2):22-8. 2018.

GUIMARAES,  S.  C.  R.;  KUHN,  K.  V.  B.;  RIBEIRO,  N.  M.; & COSTA,  M.  T.  (2021). O  estado  atual  dos  bioestimuladores  de  colágeno  na  harmonização  orofacial. Revista Gestão & Saúde, 23(2), 89-97.

HADDAD,  A.,  KADUNC,  B.  V.,  GUARNIERI,  C.,  NOVIELLO,  J.  S.,  CUNHA,  M.  G., &  PARADA,  M.  B.(2017).  Conceitos  atuais  no  uso  do  ácido  poli-l-lácticopara rejuvenescimento facial: revisão e aspectos práticos. Surg Cosmet Dermatol, 9 (1), 60-71.

LIMA, N. B. &SOARES, M. L. (2020). Utilização dos bioestimuladores de colágeno na harmonização orofacial. Clinical and Laboratorial Rearch in Dentistry.1 (1), 1-18.

MARTINS; FERREIRA; SILVA. Ação dos biostimuladores ácido poli-l-lactico, hidroxiapatita de cálcio e policaprolactona no rejuvenescimento cutâneo. Revista NBC –vol.11, nº 22, 2021.

PAPAZIAN MF, SILVA LM, CREPALDI A A, CREPALDI MLS, AGUIAR AP.  Principais aspectos dos preenchedores faciais.  Revista Faipe. 2018;8(1):101-16.


1 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Potiguar (UNP) – Campus Central, Natal – RN, Brasil. E-mail: doutordantas04@icloud.com;

2 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Católica de Quixadá – Campus Quixadá, Quixadá – CE, Brasil. E-mail: vicctoriacsilva@outlook.com;

3 Especialista em Harmonização Orofacial pela Escola de Ensino Superior da Amazônia – Campus Belém, Belém – PA, Brasil. E-mail: adalberto.a.jr@gmail.com;

4 Formada no curso superior de Odontologia pela Faculdade Estácio – Campus Abdias de Carvalho, Recife – PE, Brasil. E-mail: dra.gizeleduek@gmail.com;

5 Formado no curso superior de Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – Campus Ecoville, Curitiba – PR, Brasil. E-mail: leonardofsamaral@gmail.com;

6 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Positivo – Campus Ecoville,  Curitiba – PR, Brasil. E-mail: stefanyeduarda@outlook.com.br;

7 Formada  no curso superior de Enfermagem pela Faculdade de Excelência Educacional do Rio Grande do Norte– Campus Natal, Natal – RN, Brasil. E-mail: alana.dantas28@gmail.com;

8 Formada no curso superior de Odontologia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) – Campus Ministro Petrônio Portella, Teresina – PI, Brasil. E-mail: aaanabeatriz2019@gmail.com;

9Discente no curso superior de Odontologia pela pelo Centro Universitário Gama e Souza – Campus Rio de Janeiro, Rio de Janeiro – RJ, Brasil. E-mail:kamilyvick66@gmail.com;

10Discente no curso superior de Odontologia pelo pelo Centro Universitário Gama e Souza – Campus Rio de Janeiro, Rio de Janeiro – RJ, Brasil. E-mail: roseaneguimaraesnogueira@gmail.com;

11 Formada no curso superior de Odontologia pela Faculdade Sete Lagoas (FACSETE) – Campus Sete Lagoas, Sete Lagoas – MG, Brasil. E-mail: giovannagrfs@yahoo.com.br;

12 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Wyden Faci – Campus Batista Campos, Belém – PA, Brasil. E-mail: regina.enf2@outlook.com;

13 Formado no curso superior de Odontologia pelo Centro Universitário Gama e Souza – Campus Rio de Janeiro, Rio de Janeiro – RJ, Brasil. E-mail: wallacebb@gmail.com.