AVANÇOS EM DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA PERITONITE INFECCIOSA FELINA

ADVANCES IN THE DIAGNOSIS AND TREATMENT OF FELINE INFECTIOUS PERITONITIS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202411101134


Gabriela Passos Raddi de Paula
Gabriel Simplício
Jackeline Elen de Abreu Simões
Nancy Casarin Parisati Medeiros
Paula Aimi Otsuka
Sara Anjos Silva
Orientador: Silvio Luis Pereira De Souza


RESUMO

A Peritonite Infecciosa Felina (PIF) é uma doença viral grave que é causada pela mutação do coronavírus felino (FCoV), onde afeta principalmente gatos domésticos e apresenta alta taxa de mortalidade, sendo assim um desafio significativo na medicina veterinária. Este estudo revisa os avanços no diagnóstico e tratamento da PIF, destacando inovações que podem aprimorar o curso da doença. No diagnóstico, foram analisados métodos tradicionais, como PCR, ultrassonografia e testes serológicos, além de técnicas recentes, como o uso de biomarcadores e imagens avançadas, incluindo tomografia computadorizada e ressonância magnética. No tratamento, foram discutidas as terapias convencionais, como corticosteroides e cuidados paliativos, assim como abordagens promissoras, antivirais em desenvolvimento, imunomoduladores e terapia gênica experimental. O estudo ainda explora os desafios relacionados a essas abordagens, especialmente no que se refere à eficácia, segurança, custo e acessibilidade, e analisa perspectivas futuras para o contínuo desenvolvimento de tratamentos.

Palavras-chave: Peritonite Infecciosa Felina. Coronavírus Felino. Diagnóstico Veterinário. Tratamento de Doenças Felinas. Terapias Antivirais.

ABSTRACT.

        Feline Infectious Peritonitis (FIP) is a severe viral disease caused by a mutation of the feline coronavirus (FCoV), primarily affecting domestic cats, with high mortality and significant impact on veterinary practice. This paper reviews recent advances in the diagnosis and treatment of FIP, aiming to explore technological and therapeutic innovations that may improve disease management. Current diagnostic methods, such as PCR, ultrasound, and serological tests, are discussed, along with new biomarkers and imaging techniques, like CT and MRI. Regarding treatment, conventional therapies, including corticosteroids and palliative care, are covered, as well as innovations such as developing antiviral drugs, immunomodulators, and experimental approaches like gene therapy. Successful clinical cases highlight the positive impact of these new therapies on cats’ quality of life. Finally, challenges related to efficacy, safety, cost, and accessibility of these approaches are analyzed, along with future perspectives for veterinary practice and the development of new treatments.

Keywords: cats, feline coronavirus, FIP, antiviral therapy, diagnosis methods.

INTRODUÇÃO

A Peritonite Infecciosa Felina (PIF) é uma das doenças mais temidas por tutores e profissionais de medicina veterinária, em razão de sua natureza progressiva, desfecho frequentemente fatal e do impacto emocional que possui sobre os gatos domésticos. A PIF é uma infecção causada pela mutação do coronavírus felino (FCoV), sendo peculiarmente agressiva, visto que provoca inflamações graves em vários órgãos e na formação de granulomas, geralmente culminando na morte do animal em pouco tempo (MASSITEL et al., 2021). A situação é ainda mais crítica em locais com alta densidade de gatos, como abrigos e gatis, onde a disseminação do vírus é facilitada, tornando a prevenção e o manejo da doença um desafio constante.

Uma das características mais complexas para os clínicos é seu diagnóstico, pois os sinais clínicos são inespecíficos e podem ser confundidos com outras doenças, atrasando a identificação. Além disso, os métodos tradicionais, como testes sorológicos, não conseguem diferenciar o coronavírus felino não mutante de uma forma mutada que causa a PIF. Avanços em técnicas moleculares, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), possibilitaram maior precisão na detecção do RNA viral em fluidos corporais; por outro lado, o acesso a essas tecnologias ainda é restrito em muitas clínicas, especialmente fora dos grandes centros urbanos do Brasil, dificultando a identificação precoce de casos. 

Até muito recentemente, as medidas terapêuticas disponíveis eram limitadas ao controle de sintomas, sem perspectivas de cura. As mais comuns eram o uso de corticosteroides e cuidados paliativos, entretanto raramente alteravam o curso da doença (PEDERSEN, 2008). No entanto, nos últimos anos, o surgimento de terapias antivirais e imunomoduladoras trouxe esperança, pois apresentam resultados promissores no controle da replicação viral e na modulação da resposta imune (COOK et al., 2021). Porém, as pesquisas para a cura do vírus enfrentam obstáculos; além do alto custo das terapias representar um empecilho, a falta de regulamentação no Brasil representa um obstáculo para os tutores e as clínicas veterinárias.

Este estudo tem como objetivo revisar os avanços no diagnóstico e tratamento da Peritonite Infecciosa Felina (PIF), destacando os desafios enfrentados no Brasil e propondo possíveis soluções.

Dessa forma, com a importância do diagnóstico precoce e do tratamento eficaz para aumentar as chances de sobrevida dos gatos com PIF, é crucial revisar os avanços recentes nessa área em termos de tecnologias e tratamentos. O presente estudo visa revisar os avanços recentes nesse âmbito, destacando os desafios enfrentados no Brasil, e argumentar como essas inovações podem ser aplicadas de forma mais eficaz na clínica veterinária, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos gatos afetados e aprimorando as práticas da medicina veterinária felina. 

MATERIAIS E MÉTODOS 

O presente estudo foi conduzido por meio de uma revisão de literatura, com o objetivo de reunir os avanços recentes no diagnóstico e tratamento da Peritonite Infecciosa Felina (PIF). A pesquisa foi realizada utilizando bases de dados eletrônicas, incluindo Scielo, PubMed e Google Scholar. Foram selecionados artigos publicados em inglês e português, focando principalmente em estudos que abordassem diretamente a PIF em gatos domésticos.

A abordagem metodológica adotada foi qualitativa e exploratória, visando obter um entendimento aprofundado sobre as inovações no manejo da PIF. As palavras-chave utilizadas durante a busca incluíram “Peritonite Infecciosa Felina”, “coronavírus felino”, “diagnóstico de PIF”, “tratamento de PIF” e “inovações terapêuticas para PIF”, combinadas de diferentes formas para ampliar o alcance dos resultados.

A pesquisa bibliográfica foi realizada utilizando as bases de dados Scielo, PubMed e Google Scholar, além de outras fontes relevantes. No total, foram analisados 9 artigos, distribuídos da seguinte forma:

•                  Scielo, foram encontrados 2 artigos, publicados nos anos de 2003, 2021 e 2023.

•                  PubMed contribuiu com 3 artigos, publicados em 2008, 2009 e 2021.

•                  Google Scholar, foram identificados 2 artigos, ambos publicados em 2023.

•                  Outras fontes, incluindo trabalhos acadêmicos e publicações específicas, somaram 1 artigos, datado de 2005 e 2 sites datados de 2024 sobre os dados de avanço na veterinária sobre o assunto em comparação a países internacionais e o âmbito nacional.

Os critérios de inclusão para a seleção dos materiais foram os seguintes:

•                  Publicações sobre a PIF em gatos domésticos;

•                  Estudos que discutissem métodos diagnósticos, como testes serológicos, reação em cadeia da polimerase (PCR), biomarcadores e técnicas de imagem, incluindo

ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética;

•                  Artigos que abordassem tratamentos, como o uso de antivirais, imunomoduladores e terapias experimentais, com foco na eficácia, segurança, acessibilidade e custo dessas abordagens.

Foram excluídos materiais que não apresentavam resultados baseados em dados ou que não focavam diretamente nos avanços terapêuticos da PIF.

A seleção priorizou publicações recentes, especialmente dos últimos cinco anos, para garantir que os avanços mais atuais fossem considerados. Esse critério buscou assegurar que os diagnósticos e tratamentos discutidos refletissem as inovações mais relevantes no manejo da Peritonite Infecciosa Felina.

A análise foi realizada de forma descritiva, com o objetivo de sintetizar as principais informações encontradas na literatura. Os artigos selecionados foram lidos e organizados conforme as categorias temáticas estabelecidas: diagnóstico, tratamento e desafios na prática veterinária. Os resultados obtidos foram comparados com estudos anteriores e discutidos em relação às suas implicações para a medicina veterinária felina no Brasil e no mundo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A Peritonite Infecciosa Felina (PIF) é uma das principais causas de mortalidade em gatos domésticos e representa um desafio constante e complexo na prática veterinária. Esta doença, causada pela mutação do coronavírus felino (FCoV), pode manifestar-se em formas efusivas e não efusivas, ambas geralmente fatais quando o tratamento não é iniciado a tempo (OLIVEIRA, et al. 2003). 

Nos últimos anos, avanços significativos no diagnóstico e tratamento da PIF têm surgido, com o desenvolvimento de novas tecnologias que proporcionam diagnósticos mais precisos e eficazes, além de inovações terapêuticas promissoras. A literatura recente reflete o crescimento desse corpo de conhecimento, trazendo novos estudos que exploram desde técnicas laboratoriais avançadas até tratamentos que, embora ainda limitados em disponibilidade, oferecem esperança tanto para veterinários quanto para tutores. 

Esta revisão de literatura se propõe a analisar os principais avanços nesses aspectos, organizando as descobertas em categorias relevantes que abordam o diagnóstico, tratamento e perspectivas futuras para o manejo da PIF na medicina veterinária.

Diagnóstico da PIF

O diagnóstico da PIF apresenta desafios substanciais devido à inespecificidade dos sinais clínicos e à semelhança com outras doenças felinas. Tradicionalmente, os testes serológicos são utilizados para detectar a presença de anticorpos contra o FCoV; no entanto, esses testes não são capazes de diferenciar entre o coronavírus felino benigno e o mutado, causador da PIF (FERREIRA, Pollyanna et al., 2023). Nos últimos anos, métodos mais específicos, como a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), têm ganhado destaque. A PCR permite a detecção do RNA viral em fluidos corporais e tecidos, aumentando a precisão diagnóstica, especialmente em casos de PIF efusiva, onde há acúmulo de líquido abdominal (MONTELEONE et al., 2005).

Além da PCR, tecnologias de imagem, como a ultrassonografia, têm sido amplamente utilizadas para a detecção de lesões granulomatosas e ascite em casos suspeitos. No entanto, técnicas mais avançadas, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, são de difícil acesso, especialmente em clínicas de menor porte, longe de centros urbanos e hospitais veterinários universitários (FONSECA et al., 2019). A falta de laboratórios especializados em muitas regiões do Brasil limita a aplicação desses métodos mais sofisticados, ressaltando a necessidade de ampliar o acesso a essas tecnologias em todo o país.

Prevenção e Controle da Doença

Prevenir a Peritonite Infecciosa Felina (PIF) é uma tarefa complexa, especialmente porque o coronavírus felino (FCoV) pode se espalhar facilmente através de objetos como roupas e calçados, além de poeira, mesmo que os gatos estejam isolados. Um dos principais focos de propagação do vírus são as caixas de areia, onde a infecção pode se perpetuar. Para minimizar esse risco, é aconselhável limitar o número de gatos por caixa de areia a três.

Além disso, isolar a gata grávida duas semanas antes do parto e manter os filhotes em um ambiente controlado até completarem 10 meses é uma estratégia eficaz. Também é importante aparar os pelos ao redor do ânus dos gatos de pelagem longa para evitar o acúmulo de fezes, que pode contribuir para a disseminação do vírus.

Um gato que apresenta resultados negativos para o coronavírus em testes PCR das fezes aos cinco meses de idade pode ser considerado livre do FCoV se também for soronegativo. Muitos gatos que desenvolvem a PIF passam por períodos de estresse ao longo de suas vidas, o que pode influenciar o surgimento da doença (NAVARRETE Chávez, 2020).

Avanços do tratamento da PIF no Brasil

Historicamente, o tratamento da PIF era limitado a cuidados paliativos, geralmente com o uso de corticosteroides para aliviar os sintomas inflamatórios, sem oferecer uma cura para a doença (PEDERSEN, 2008). Recentemente, no entanto, surgiram terapias antivirais emergentes, entre as quais se destaca o GS-441524. Essa droga antiviral, que atua inibindo a replicação do coronavírus felino, tem demonstrado resultados promissores em estudos clínicos, levando ao aumento da sobrevida dos gatos afetados (BLAITT, et al 2023; OLIVEIRA et al, 2019). Contudo, é importante ressaltar que o GS-441524 ainda não foi aprovado pela ANVISA para uso veterinário no Brasil. O alto custo e a dificuldade de importação dessa medicação limitam seu uso em larga escala, o que representa um obstáculo significativo para muitos tutores e clínicas veterinárias.

Além dos antivirais, os imunomoduladores têm sido explorados como uma alternativa terapêutica viável. O interferon ômega, por exemplo, é um adjuvante utilizado no tratamento de outras doenças virais, como o vírus da imunodeficiência felina e a leucemia felina, mostrando efeitos positivos no manejo da PIF (FARIA et al, 2023). Essas terapias, frequentemente combinadas com tratamentos de suporte, como a administração de antibióticos para prevenir infecções secundárias, têm contribuído para uma melhora significativa nos sinais clínicos dos gatos acometidos (FERREIRA, Pollyanna et al 2023).

Além disso, terapias experimentais, como o uso de anticorpos monoclonais, também têm mostrado potencial. Estudos realizados em universidades brasileiras, como a Universidade Federal do Paraná, indicam que esses anticorpos podem melhorar o prognóstico de gatos em estágios iniciais da PIF, embora ainda sejam necessárias mais investigações para validar sua eficácia e segurança (FERREIRA, Pollyanna et al., 2023). O avanço dessas pesquisas pode abrir novos caminhos para o tratamento da PIF, especialmente no Brasil, onde o acesso a terapias inovadoras ainda é restrito.

Discussão dos resultados no contexto Brasileiro

Os avanços na pesquisa sobre a PIF no Brasil estão ocorrendo em diversas frentes, mas os desafios relacionados à disponibilidade de recursos e tecnologias persistem. Embora o diagnóstico pela Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) seja uma técnica eficaz, sua implementação ainda não é ampla fora dos grandes centros urbanos, o que limita o acesso ao diagnóstico precoce e impacta diretamente na eficácia do tratamento. A ampliação do uso dessa técnica é fundamental para melhorar os índices de sucesso terapêutico (MONTELEONE et al., 2005).

Em relação ao tratamento, os resultados obtidos no Brasil estão alinhados com os encontrados em estudos internacionais, mas as questões de custo e acessibilidade continuam a ser barreiras significativas. O GS-441524 poderia revolucionar o tratamento da PIF, mas sua disponibilidade no país é restrita, em grande parte devido à falta de regulamentação e ao elevado custo, o que impede muitos tutores de gatos de terem acesso a essa terapia (FERREIRA, Pollyanna et al., 2023).

Entre as limitações enfrentadas no tratamento da PIF no Brasil estão a carência de laboratórios equipados para realizar diagnósticos avançados e a limitada infraestrutura de clínicas veterinárias para adotar tecnologias de imagem como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Entretanto, universidades como a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Federal do Paraná têm desempenhado um papel fundamental na condução de estudos clínicos e no desenvolvimento de novas terapias, abrindo caminho para um futuro mais promissor no manejo da PIF (MASSITEL et al., 2021).

A perspectiva futura para o diagnóstico e tratamento da PIF é promissora, com a expectativa de que as terapias antivirais e imunomoduladoras se tornem mais acessíveis à medida que novas pesquisas e regulamentações sejam implementadas. O estabelecimento de redes de pesquisa colaborativas entre universidades e clínicas veterinárias pode ser uma solução eficaz para expandir o acesso às inovações tecnológicas, melhorando assim a qualidade de vida dos gatos afetados e os resultados clínicos no Brasil (FERREIRA, Pollyanna et al., 2023).

Comparação internacional 

Em comparação, países como os Estados Unidos e Alemanha apresentam maior acessibilidade a tecnologias avançadas de diagnóstico veterinário. Nos EUA, cerca de 80% das clínicas veterinárias utilizam PCR de forma rotineira, o que contribui para diagnósticos mais rápidos e precisos, melhorando as taxas de sobrevivência dos animais afetados (MORDOR INTELLIGENCE, 2024).

Na Alemanha, políticas públicas incentivam o uso de tecnologias de ponta, oferecendo subsídios para exames laboratoriais complexos e diagnóstico molecular, facilitando o acesso mesmo em regiões rurais (MORDOR INTELLIGENCE, 2024). 

Essas diferenças evidenciam a necessidade de uma abordagem mais abrangente no Brasil, incluindo subsídios governamentais e parcerias entre universidades e clínicas para expandir o acesso a diagnósticos avançados. (DVM360, 2024).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Principalmente no Brasil, a Peritonite Infecciosa Felina (PIF) apresenta desafios significativos para a medicina veterinária, evidenciados pela complexidade do diagnóstico e pelas limitações dos tratamentos disponíveis. Esta revisão demonstra que, embora as práticas diagnósticas e terapêuticas tenham evoluído, barreiras substanciais ainda persistem, especialmente no Brasil. A implementação de novas tecnologias, como a Reação em Cadeia da Polimerase e terapias antivirais, oferece promessas encorajadoras, mas o acesso desigual a esses recursos limita a capacidade de intervenção precoce e efetiva pelos veterinários.

O impacto emocional da PIF nos tutores é algo evidente e ressalta a necessidade de diagnósticos precisos e de regulamentação de terapias inovadoras. A ampliação dessas ofertas de terapias é essencial para garantir cuidados adequados aos gatos afetados pela PIF. A colaboração de instituições de pesquisa, clínicas veterinárias e órgãos regulatórios é fundamental, promovendo a troca de conhecimentos e recursos contribuindo para a disseminação de inovações e a padronização das práticas veterinárias.

As limitações do estudo sobre este tema incluem a falta de acesso à tecnologia avançada em áreas mal servidas e a necessidade de mais investigação para apoiar novos métodos de tratamento. A formação de redes colaborativas da área é uma sugestão para futuros estudos, visando aumentar a eficácia do manejo da PIF e melhorar a qualidade de vida de gatos afetados e seus tutores. Tais redes, além de fortalecerem o compartilhamento de informações e experiências entre veterinários, também incentivam o desenvolvimento de diretrizes padronizadas e a criação de bancos de dados regionais, possibilitando que mais profissionais possam se beneficiar das descobertas e melhores práticas disponíveis. 

A longo prazo, esses esforços colaborativos poderão transformar o impacto da PIF no Brasil, promovendo um atendimento mais equitativo e efetivo, aumentando a esperança e o bem-estar tanto dos gatos quanto de seus tutores.

REFERÊNCIAS

BLAITT, Regina Maria Nascimento Augusto; CREPALDI, Nathália Helena Fernandes. Uso da medicação GS-441524 em felino portador de peritonite infecciosa felina: relato de caso. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – Universidade de Sorocaba, Sorocaba, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.22482/dspace/111

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FERREIRA, Pollyanna Nayara Alves; BRITO, Sarah Silva; MAGALHÃES, Paula Cambraia Marinho. Peritonite infecciosa felina (PIF): revisão de literatura. Revista Contemporânea, v. 3, n. 5, p. 1-10, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.56083/RCV3N5023. Acesso em: 02 out. 2024.

MASSITEL, Isabela Lopes; VIANA, Danilo Barbosa; FERRANTE, Marcos. Peritonite infecciosa felina: Revisão. Pubvet, v. 15, n. 1, p. 1-8, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n01a740.1-8. Acesso em: 01 out. 2024. 

MONTELEONE, G. S. et al. Detecção do vírus da peritonite infecciosa felina (FIPV) por meio da PCR. ARS Veterinaria, v. 21, n. 1, p. 30-33, 2005. Disponível em: http://www.arsveterinaria.org.br/index.php/ars/article/view/38/31. Acesso em: 02 out. 2024 .

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OLIVEIRA, Fabiano Nunes de; RAFFI, Margarida Buss; SOUZA, Tatiana Mello de; BARROS, Claudio Severo Lombardo de. Peritonite infecciosa felina: 13 casos. Ciência Rural,v. 33, n. 5, p. 845-854, 200 3. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S010384782003000500018. Acesso em: 01 out. 2024.

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