AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) EM ACADÊMICOS DE FISIOTERAPIA DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO DE TERESINA-PI

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202411192050


Camila Barbosa Soares
Marcelia Maisa Pinheiro da Silva
Orientadora: Prof. Ma. Christiane Lopes Xavier


RESUMO

INTRODUÇÃO: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neuro desenvolvimento que se manifesta pela deficiência na interação social, na comunicação e por padrões de comportamento repetitivos e estereotipados, relacionados a causas biológicas. A falta de conhecimento dos acadêmicos sobre a temática pode influenciar diretamente no diagnóstico e no tratamento dessa patologia. MÉTODOS: Estudo do tipo transversal, descritivo e quantitativo. A coleta de dados será realizada por meio do questionário  Knowledge about Chilldhood Autismo among Health Workers (KCAHW) – traduzido, que avalia o nível de conhecimento sobre Autismo. RESULTADOS: A pesquisa sobre o nível de conhecimento de acadêmicos de fisioterapia sobre transtorno do espectro autista (TEA) revelam que ainda existem lacunas no conhecimento dos estudantes de graduação de fisioterapia acerca do TEA, mesmo que o resultado da pesquisa tenha sido positivo com os alunos entrevistados, percebe-se uma falha e muita desinformação sobre o assunto.

Palavras chave: Autismo. Acadêmicos. Fisioterapia.

1. INTRODUÇÃO 

       O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) da Associação Americana de Psiquiatria (APA), caracterizado o TEA por prejuízos na comunicação e interação sociais e por padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades (APA, 2013). Esses sintomas configuram o núcleo do transtorno, mas a gravidade de sua apresentação é variável. Frequentemente, está associado a comorbidades como déficit intelectual (DI), epilepsia, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), outros sintomas de saúde mental, alterações sensoriais e problemas gastrointestinais (Neumeyer et al., 2019). 

      Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neuro desenvolvimento que se manifesta pela deficiência na interação social, na comunicação e por padrões de comportamento repetitivos e estereotipados, relacionados a causas biológicas. O que impacta significativamente a comunicação e o comportamento do indivíduo na sociedade. No entanto, quando diagnosticado precocemente, observa-se uma redução considerável dos comportamentos estereotipados e uma potencialização na evolução do indivíduo (Zanon et al., 2014).

      Conforme a Organização Mundial de Saúde – OMS, atinge 1 em cada 160 crianças do mundo e no Brasil, assim, existem cerca de 2 milhões de pessoas com a síndrome. Estudos epidemiológicos indicam que o TEA é mais comum entre homens do que entre mulheres,  (Brugha et al., 2016; Loomans et al., 2017). A proporção varia de 2:1 a 5:1, devido às diferentes formas de apuração, com estimativas da amostra de comunidade em toda a população ligeiramente inferiores às estimativas de revisões de registros administrativos (Brugha et al., 2018). 

        O CREFITO-14 destaca a campanha “abril azul”, mês de conscientização do Autismo, “O autismo não se cura, se compreende”. (Ascom CREFITO-14, 2021). Ademais, o tratamento deste distúrbio diminui as complicações e pode produzir mudanças positivas na qualidade de vida desses indivíduos. Assim, fisioterapia torna-se fundamental na evolução do desenvolvimento motor, contribuindo para o ganho de independência funcional nas atividades cotidianas, além de auxiliar no progresso de interação com o meio em que convive (Azevedo; Gusmão, 2016). 

             Uma pesquisa feita com estudantes do último ano de medicina, enfermagem e psicologia da Universidade da Nigéria, demonstrou o baixo conhecimento sobre a temática (Maia, 2012). O que é preocupante considerando que, em um futuro próximo, estes estudantes serão profissionais da saúde que poderão integrar uma equipe multidisciplinar, e também poderão ser os primeiros a entrar em contato com indivíduos acometidos por distúrbios do desenvolvimento. Assim, faz-se necessário que o profissional de Fisioterapia tenha conhecimento necessário para detectar sinais de atrasos no desenvolvimento infantil e prestar uma assistência adequada a indivíduos autistas e seus familiares/cuidadores. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é avaliar o nível de conhecimento dos acadêmicos de Fisioterapia de uma universidade privada sobre o Transtorno do Espectro Autista.

2. METODOLOGIA 

Desenho e abordagem do estudo

    Este estudo foi desenvolvido por meio de uma pesquisa transversal, adotando um caráter exploratório e uma abordagem quantitativa. Os dados foram coletados através do  questionário Knowledge about Chilldhood Autismo among Health Workers (KCAHW) – traduzido( ANEXO A), visando investigar e analisar o nível de conhecimento dos acadêmicos de fisioterapia no município de Teresina, Piauí, no Centro Universitário Santo Agostinho.

  A população alvo de acadêmicos de fisioterapia incluídos nesse estudo de 330 acadêmicos matriculados, 175 foram recrutados para fazerem parte da pesquisa através de um cálculo amostral, acadêmicos de ambos os sexos, que estão cursando do primeiro ao nono período na instituição, com idade a partir de 18 anos e que aceitaram participar do estudo por meio da assinatura do TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE). 

2.1 Recrutamento e Coleta de Dados

         A coleta de dados foi realizada entre os meses de setembro a outubro de 2024.

O recrutamento ocorreu de forma presencial nos corredores e nas salas de aula da instituição de ensino superior, por meio de um questionário impresso. Dessa forma, foi entregue ao participante o TCLE para leitura prévia e prestados todos os esclarecimentos necessários, por meio dos pesquisadores, antes da assinatura do mesmo. O documento foi disponibilizado em duas vias, uma para o participante e outra para os pesquisadores.

        Após a assinatura do termo, foi aplicado o questionário Knowledge about Chilldhood Autismo among Health Workers (KCAHW) – traduzido( ANEXO A),  que é um questionário auto administrado que contém um total de 19 perguntas de múltipla escolha, cada uma com três opções para resposta, sendo apenas uma delas considerada correta. Este  questionário não é validado para a língua portuguesa, mas foi traduzido.

2.2 Análise Estatística 

Os dados categóricos foram apresentados em valores absolutos e relativos. As variáveis quantitativas foram descritas em média e desvio padrão ou mediana (min-máx), conforme a distribuição dos dados analisados pelo Teste de normalidade Shapiro-Wilk. Os dados coletados foram tabulados em planilhas elaboradas no software Microsoft Office Excel 2016, onde foi construído um banco de dados. A análise foi feita pelo programa estatístico SPSS 20.0, para a análise estatística foi considerado intervalo de confiança de 95% e valor de significância p<0,05 conforme o preconizado para estudos em seres humanos.

2.3 Considerações Éticas 

       O projeto em questão foi submetido ao comitê de Ética em pesquisa da UNIFSA, cumprindo todas as exigências éticas e científicas fundamentais de uma pesquisa  envolvendo seres humanos, conforme a resolução 466/12 do conselho de saúde (BRASIL, 2012), no número: 7.067.801.

     Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) – (APÊNDICE A), onde estavam esclarecidos aos participantes todas as etapas da pesquisa, os objetivos, os desfechos esperados e as garantias de alguma intercorrência decorrente da pesquisa. Os pesquisadores garantiram a não identificação e a não exposição de dados pessoais, assegurando a privacidade e anonimato dos participantes do estudo. O estudo só  foi iniciado após a aprovação do comitê de ética e pesquisa da UNIFSA.

3. RESULTADOS 

       O total de dados de 175 acadêmicos de fisioterapia de um centro universitário da cidade de Teresina – PI, foram coletados. E revelou dados importantes sobre o conhecimento de acadêmicos de fisioterapia sobre o transtorno do espectro autista (TEA). O  resultado de cada domínio do questionário que foi dividido em quatro domínios que totalizam 19 perguntas, avaliam o nível de conhecimento sobre TEA dos acadêmicos.

      Na tabela 1, onde descreve o domínio 1 que contém oito perguntas para abordagem do déficit de interação social, todas as perguntas possuem três alternativas, sim, não ou não sei. Neste domínio, a resposta correta em todas as questões é a alternativa “sim”. Sendo a primeira variável déficit de comportamentos não verbal, falha na comunicação da criança autista caracteriza-se em geral pela dificuldade em utilizar com sentido todos os aspectos da comunicação verbal e não-verbal. Essa questão obteve como resultado de maior acerto 81,1 com a alternativa “sim”.

      Na segunda variável que é a falta em desenvolver relacionamento com os pares, o entendimento dos pares no autismo se refere à capacidade de uma pessoa com autismo de compreender as emoções, pensamentos e comportamentos de outras pessoas, especialmente de seus pares.Essa questão obteve como resultado de maior acerto a proporção 63,4 com a alternativa “sim”.

      Na terceira variável, que é a falta de vontade de partilhar atividades com outras pessoas, as crianças que possuem autismo, tendem a ter um pouco mais de dificuldades na hora de interagir com as demais crianças, pois acontecem situações na qual vão exigir um pouco mais de sua atenção, da sua paciência e de sua reciprocidade. Essa questão obteve como resultado de maior acerto a proporção 69,1 com a alternativa “sim”. Na quarta variável, que é a  falta de reciprocidade emocional no autismo é um déficit que se manifesta em dificuldades para compreender, interpretar e responder às emoções e ao ponto de vista dos outros. Essa questão obteve como resultado de maior acerto a proporção 59,4 com a alternativa “sim”.

      Na quinta variável, que é o olhar fixo no espaço aberto e sem focar em nada. É específico no autismo, enquanto indivíduos típicos têm um padrão de olhar triangular, focando olhos e boca, os autistas têm um padrão retangular, que não passa pelos olhos. Essa questão obteve como resultado de maior acerto a proporção 66,9 com a alternativa “sim”. Na sétima variável, que é a perda de interesse no ambiente e nos arredores, está relacionado com a seletividade que os autistas possuem. Essa questão obteve como resultado de maior acerto a proporção 76,0 com a alternativa “sim”.

      Na sexta variável, que é a criança parecer ser boba ou surda, está relacionado com o déficit de atenção. Essa questão obteve como resultado de maior acerto a proporção 68,0 com a alternativa “sim”. Na oitava variável, que é sorriso social está usualmente ausente em uma criança com autismo?  Autistas podem não demonstrar esse sorriso social ou podem ter um sorriso mais raro e limitado. Essa questão obteve como resultado de maior acerto a proporção 45,1 com a alternativa “sim”.

Tabela 01 – Número e proporção dos acadêmicos, conforme as variáveis características do domínio 1: Déficits na interação social. Teresina, Piauí, 2024.

Fonte: Autores, 2024

Na figura 01, temos o domínio 2 que aborda o déficit na área de comunicação e desenvolvimento de linguagem. A questão é sobre o atraso ou ausência total de desenvolvimento de linguagem falada, que é uma característica do Autismo.

Possuindo uma questão, com três alternativas, tendo como resposta correta “sim”.

Essa questão obteve como resultado de maior acerto a proporção 83,4 com a alternativa “sim”.

Figura 01 – Número e proporção dos acadêmicos, conforme as variáveis características do domínio 2: Déficit na área de comunicação e desenvolvimento de linguagem. Teresina, Piaui, 2024.

Fonte: Autores, 2024

      Domínio 3: que aborda o comportamento de padrão restrito, repetitivo e estereotipado. Possui quatro questões com três alternativas, sendo todas corretas a “sim”. A primeira variável, que é estereotipado e repetitivo, é uma característica do autismo e geralmente são comportamentos sem explicações racionais, sem motivo aparente. Essa questão obteve como resultado de maior acerto 77,1 com a alternativa “sim”.

      A segunda variável, é a associação com hábitos alimentares atípicos, há uma tendência à seletividade alimentar, comportamentos habituais durante as refeições e dificuldades motoras no que se refere à mastigação e à ingestão dos alimentos. Essa questão obteve como maior acerto a proporção 50,3 com a alternativa “sim”. A terceira variável, que é a preocupação persistente com partes de objetos, como por exemplo, rodas girando ou piscando os olhos das bonecas. Essa questão obteve como resultado de maior acerto 76,00 com a alternativa “sim”.

     A quarta variável, que é o apego a atividades estritamente controladas com rotina, pessoas com autismo costumam se apegar a atividades da rotina, pois a previsibilidade que ela proporciona é importante para elas, pois promove autonomia e a independência por exemplo, ajudando os autistas a desenvolver independência. Essa questão obteve como maior acerto a proporção 70,3 com a alternativa “sim”.

Tabela 02 – Número e proporção dos acadêmicos, conforme as variáveis características do domínio 3: Comportamento de padrão restrito, repetitivo e estereotipado. Teresina, Piauí, 2024.

Fonte: Autores, 2024

Tabela 03 – Número e proporção dos acadêmicos, conforme as variáveis características do domínio 4: Tipos de transtorno do espectro autista, possíveis comorbidades e ida  de de início do autismo infantil. Teresina, Piauí, 2024.

Fonte: Autores, 2024

4. DISCUSSÃO

      A partir da análise de dados obtida, observa-se que a maioria dos acadêmicos tiveram êxito em assertivas no primeiro domínio, onde abordava o déficit de interação social. Considerando que se trata de uma condição no Brasil e no mundo, onde a descoberta precoce é de fundamental importância para os portadores. O nível de acerto dos acadêmicos foi superior ao esperado, a maioria dos acadêmicos apresentou um bom nível sobre TEA.

         Um fato que chama atenção negativamente é no domínio 1 onde aborda o déficit de interação social, na oitava questão 30,9 dos acadêmicos responderam não a pergunta que questiona se o sorriso social está usualmente ausente em crianças com autismo. No domínio 3 na segunda questão 29,1 responderam não sei e 20,6 responderam não em relação ao questionamento sobre associação do autismo com hábitos alimentares atípicos.

       O KCHAW, instrumento utilizado nesse estudo, foi aplicado na Nigéria em 300 estudantes dos cursos de medicina, psicologia e enfermagem, nesse estudo, os autores concluíram que o conhecimento do autismo foi baixo, visto que a média global foi de 10,67 acertos, sendo 12,24 de medicina; 10,76 de enfermagem e 9,1 de psicologia. No entanto, o questionário também foi aplicado no Paquistão, porém com algumas perguntas extras. Dos 157 estudantes de medicina que participaram a média de acerto foi de 12,30 e o conhecimento, portanto, foi concluído como deficitário ( Rezende LO  et  al 2020). 

     De acordo com o estudo de Sá, 2016 apenas 14(05,00%) dos 274 participantes, marcaram corretamente os critérios diagnósticos do TEA, de acordo como DSM-5 (déficit persistente na comunicação social e interações e padrões restritos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades). No entanto, o presente estudo demonstrou que os estudantes de fisioterapia no quesito comunicação obteve como resultado de maior acerto a  proporção de 83, 4%, ademais, no quesito que aborda o comportamento de padrão restritivo, repetitivo e estereotipado, essa questão obteve como resultado de maior acerto 135 (77,1 %). Portanto, o presente estudo demonstrou, também, um bom  domínio de conhecimento nesse quesitos.

        Outro fator importante resultante do estudo, é o fato de que 19 (10, 9%) dos estudantes afirmaram que o Autismo é esquizofrenia infantil e outros 33(18,9 %) não souberam responder. Além disso, as proporções foram bem próximas no quesito Retardo Mental onde 73 (41,7 % ) responderam que não e 61 (34,9 %) responderam que sim. Isso demonstra um déficit de conhecimento nesse requisito, visto que alguns estudos já mostram que o autismo é distinto das psicoses e esquizofrenia. Deve-se ressaltar, também, que apesar de alguns déficits sobre o autismo , não se trata de uma formação para especialistas, mas de generalistas, portanto, a identificação de apenas algumas das características e encaminhamento para especialista é por si uma intervenção precoce eficaz.

      Outros estudos como Sena R, 2015 corroboram com o fato de profissionais da saúde declararem conhecimento ineficiente sobre TEA, e os profissionais que não se sentem preparados não promovem cuidado na plenitude das suas capacidades. Isso corrobora com a teoria de que estudantes que não têm contato com essa temática durante a graduação, possuem essas dificuldades. Nesse contexto, a  partir da análise dos dados de outro estudo  foi revelado certa dificuldade dos estudantes de medicina e psicologia sobre alguns aspectos do TEA que deveriam ter sido sanados ao decorrer da graduação. Embora , demonstrando desconhecimento acerca da grande abrangência desse transtorno ( Sá, A. et Al, 2016)

        As demais questões do presente estudo não tinham consonância com outras pesquisas, assim, os resultados não podem ser comparados. Ante o exposto, se mostra necessária a apresentação da temática e a inserção de métodos de ensino do TEA nos cursos de graduação de fisioterapia para qualificar os futuros profissionais no que diz respeito ao TEA, pensando na inserção desses métodos no currículo acadêmico.

Considerações Finais

      Este estudo possibilitou a análise do conhecimento dos estudantes de Fisioterapia acerca do TEA, que indica um bom nível de conhecimento demonstrado pela maioria de acertos nas questões sobre etiologia e caracterização do autismo. Contudo, ainda existem lacunas em alguns aspectos do conhecimento, principalmente, quanto à etiologia e a comparação do transtorno com a esquizofrenia. Além disso, fatores como interação social, sorriso social e hábitos alimentares demonstraram  pouco conhecimento que são fatores essenciais no processo de diagnóstico. Portanto, esse estudo  propicia uma importante reflexão para eventuais discussões sobre como os futuros profissionais de saúde, incluindo, a categoria da Fisioterapia, poderão atender essa população específica, desconhecendo princípios fundamentais sobre as características das pessoas com TEA. Tais aspectos apontam a importância desse conteúdo que deve ser retratado nas Instituições de Ensino Superior.

REFERÊNCIAS

Ana Clara Vieira Viana, Antônio Augusto Emerick Martins, Izanara Karla Ventura Tensol, Kassia Isabel Barbosa, Natália Maria Riêra Pimenta, Bruna Soares de Souza Lima. Autismo: uma revisão integrativa. Revista Saúde Dinâmica, vol. 2, número 3, 2020. Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga

Bremer E, Balogh R, Lloyd M. Effectiveness of a fundamental motor skill intervention for 4-year-old children with autism spectrum disorder: a pilot study. Autism 2015:19(8):980-91. doi: 10.1177/1362361314557548

Catelli CLR, D’antino MEF, Assis SMB. Aspectos motores em indivíduos com transtorno do espectro autista: revisão de literatura. Cad Pós-Grad Distúrb Desenvolv2016;16(1):56-65. [cited 2022 May 5]. 

Camelo IM, Camelo EC, Neves KR, Aragão GF. Percepção dos acadêmicos de enfermagem sobre autismo. Enferm Foco. 2021;12(6):1210-6. DOI: https://doi.org/10.21675/2357-707X.2021.v12.n6.4890

Gabbard C, Caçola P. Los niños con trastorno del desarrollo de la coordinación tienen dificultad con la representación de las acciones. Rev Neurol 2010;50(1):33-8. doi: 10.33588/rn.5001.2009266

Gusman S. Aplicação da escala de desenvolvimento motor de Rosa Neto em crianças com transtorno do espectro autista: um estudo exploratório [Dissertação] [Internet]. São Paulo: Universidade Presbiteriana de Mackenzie; 2017, 68f. Kanner, L. (1943). Autistic disturbances of affective contact. Nervous Child, 2, 217-250

 Ketsheson L, Hauck J, Ulrich D. The effects of an early motor skill intervention on motor skills, levels of physical activity, and socialization in young children with autism spectrum disorder: a pilot study. Autism 2017;21(4):481-92. doi:10.1177/1362361316650611

Maia LF. O enfermeiro educador: conhecimento técnico na formação profissional docente. Rev Recien. 2012;2(5):19-25.

MERLLETI, C. Autismo em causa: histórico diagnóstico dos pais, prática clínica e narrativas. Psicologia USP. v.29. n.1. p.146-151. 2018.

Nogueira MA, Rio M, Moreira SC. A família com criança autista: Apoio de enfermagem. Rev Port Enferm Saúde Ment. 2011;5:16-21.

Pejovic-Milovancevic M, Stankovic M, Mitkovic-Voncina M, Rudic N, Grujicic R, Herrera AS, et al. Perceptions on support, challenges and needs among parents of children with autism: the serbian experience. Psychiatr Danub. 2018;30(Suppl 6):354-64.

Sena R. Prática e conhecimento dos enfermeiros sobre o autismo infantil. Ver Pesq Cuid Fundam. 2015;7(3):2707-16