AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE SUPORTE BÁSICO DE VIDA AO LONGO DA FORMAÇÃO MÉDICA: UM ESTUDO TRANSVERSAL

EVALUATION OF KNOWLEDGE ABOUT BASIC LIFE SUPPORT THROUGHOUT MEDICAL TRAINING: A CROSS-SECTIONAL STUDY

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ma10202412161126


Eduardo d’Avila Lins Lacerda1, Ana Beatriz Gomes Vanderlei1, Cedric Maia Muribeca1, Manolo Altieri Espinar1, Victor Eduardo Tavares de Medeiros1, Gustavo Soares Fernandes1


Resumo 

Fundamento: O Suporte Básico de Vida (SBV) é um protocolo que abrange uma série de conhecimentos básicos e obrigatórios para estudantes de Medicina e médicos. Esse estudo visou avaliar o desempenho desses grupos no Estado da Paraíba, Brasil, em relação à aplicação adequada das técnicas preconizadas pelo SBV. Objetivos: Avaliar o conhecimento sobre o SBV dos alunos de Medicina da Paraíba e de profissionais médicos que não atuam em setores de urgência e emergência. Métodos: Trata-se de um estudo transversal que avaliou estudantes de Medicina, sendo 41 do 2º período, 79 do 8º período e 35 do 12º período e 32 médicos da Paraíba, de agosto a outubro de 2023. Foi aplicado um questionário online de 10 questões sobre SBV. A amostragem não foi probabilística e sua definição ocorreu por conveniência. Resultados: A maior taxa de acertos foi dos alunos do 8º período, obtendo uma média global de 5,5, seguido pelos estudantes do 12º período, com 5,1. No SBV adulto, os estudantes do 8º e 12º períodos obtiveram a maior média, ambos com 2,5 acertos por pessoa. Os piores resultados ocorreram no SBV pediátrico, ficando alunos do 8º período com uma média de 1,6 acertos, seguidos por 1,3 dos médicos e 1,2 dos estudantes do 12º período. Conclusão: O estudo concluiu que o conhecimento sobre SBV está ligado ao momento da formação médica, com crescente aprendizado durante a graduação e gradual decadência após a conclusão do curso. 

INTRODUÇÃO 

  O Suporte Básico de Vida (SBV) consiste no reconhecimento imediato da parada cardiorrespiratória (PCR), ativação dos sistemas de resposta a emergências, entrega imediata de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) de alta qualidade e, quando disponível, desfibrilação precoce usando um desfibrilador externo automático (DEA). A importância do SBV é evidente ao se observar que a entrega eficaz de intervenções descritas neste protocolo está forte e consistentemente ligada à melhora da sobrevida e recuperação favorável após um quadro de Síndrome Coronariana Aguda (SCA)1. Porém, evidências apontam que o desempenho dos cuidados no SBV no ambiente pré-hospitalar e intra-hospitalar é inconsistente com as diretrizes internacionais, mesmo quando realizados por profissionais da saúde treinados2-4

A PCR é uma emergência cardiovascular de alta prevalência e possui morbidade e mortalidade elevadas. Nessa perspectiva, sua condução deve ser efetiva. Sendo assim, cabe ao profissional de saúde que está prestando tal assistência possuir um conhecimento apropriado das técnicas e algoritmos atualizados no manejo deste evento. Logo, faz-se necessário um entendimento de diversas variáveis para o êxito da RCP, como técnicas de compressão, ventilação, relação entre compressões e ventilações, uso da desfibrilação, entre outros5

A RCP é uma habilidade essencial e que deve ser dominada por médicos e graduandos do curso de Medicina. Apesar de ser importante para salvar vidas nos departamentos de emergência e em outros serviços de saúde, há estudos que comprovam a defasagem dos conhecimentos ao longo da formação e do exercício da profissão médica nos países de alta e média renda. Tais informações sugerem a ocorrência de mortes por eventos possivelmente evitáveis6

Desta forma, este estudo foi realizado através da aplicação de um questionário online acerca dos conhecimentos básicos sobre SBV para os estudantes de Medicina do segundo, oitavo e décimo segundo períodos do Estado da Paraíba, como também para os médicos que não atuam em setores de urgência e emergência, com posterior análise dos dados. O intuito foi analisar e comparar os resultados entre os grupos participantes, visando registrar como está o conhecimento dessa área da Medicina de Emergência nessa região do Brasil. 

MÉTODOS
Desenho do estudo  

O presente estudo trata-se de uma pesquisa observacional e analítica. Quanto à temporalidade, é definido como transversal. 

Amostragem 

A população do estudo foi composta por 155 estudantes de Medicina, sendo 41 do segundo período, 79 do oitavo período e 35 do décimo segundo período das Instituições de Ensino Superior (IES) de Medicina da Paraíba e 32 médicos do Estado da Paraíba que não atuam nos setores de urgência e emergência (UE). A amostragem não foi probabilística e sua definição ocorreu por conveniência.  

Critérios de inclusão e exclusão 

 Foram incluídos no estudo apenas os acadêmicos de Medicina maiores de 18 anos e de qualquer sexo do segundo período, oitavo período e décimo segundo período, além de médicos que não atuam em setores de UE. Os participantes que não concordaram com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) ou que não responderam ao questionário por completo não tiveram as suas respostas registradas e não participaram do estudo.  

Variáveis 

As variáveis do estudo englobam: período do curso, ser médico e não atuar em setores de urgência e emergência, número de questões acertadas, número de questões acertadas sobre SBV adulto, número de questões acertadas sobre SBV pediátrico, número de questões acertadas sobre operação do DEA e média de acertos. 

Coleta dos dados 

A coleta de dados foi feita a partir do envio de um formulário no Google Forms aos participantes por meio das redes sociais WhatsApp e Instagram. O formulário continha 10 questionamentos sobre SBV baseado na edição de 2020 do livro Suporte Básico de Vida da American Heart Association, sendo a primeira questão adaptada e as últimas nove questões transcritas das seções de revisão dessa literatura. As assertivas definidas como corretas foram pontuadas com um ponto e as assertivas erradas não pontuaram.  

Análise estatística 

Os resultados do estudo foram transferidos para o programa Microsoft Office Excel 2016, sendo posteriormente transferidos para o programa Statistical Package for Social Science (IBM Corp. Released 2021. IBM SPSS Statistics for Windows, Version 29.0.1.0 Armonk, NY: IBM Corp) e interpretados por meio do uso de gráficos, tabelas e porcentagem de acordo com o teste de Kruskal-Wallis, visto que a finalidade do estudo foi analisar 4 grupos independentes entre si com variáveis numéricas e não paramétricas. O nível de significância usado como alvo foi de 0,05. Uma taxa de acertos maior ou igual a 70% foi classificada como um bom desempenho. As maiores que 90% foram apontadas como excelentes. Já as taxas menores que 70% foram consideradas como um desempenho insatisfatório e as menores que 30%, como ruins. 

Aspectos éticos 

O estudo em questão foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário de João Pessoa (número 70471823.5.0000.5176), e confeccionado com base na Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Os participantes da pesquisa declararam seu consentimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) na própria plataforma do Google Forms. 

RESULTADOS 

A taxa de resposta ao estudo foi de 100% dentre os participantes, sendo 32 médicos, 41 estudantes do 2º período, 79 estudantes do 8º período e 35 estudantes do 12º período, como demonstrado no Gráfico 1. O Gráfico 2 mostra que o grupo com a melhor média foi o dos alunos do 8º período, com 5,5 acertos por pessoa. Em seguida vieram os alunos do 12º período e médicos, com 5,1 e 4,7 acertos por pessoa, respectivamente. A menor média de acertos ocorreu nos discentes do 2º período do curso de Medicina, com o valor de 3,7 acertos por pessoa. 

Conhecimento de SBV em adultos 

A taxa global de acertos quanto à conduta mais adequada ao presenciar um colapso súbito de adultos foi de 49,7%, como evidenciado na Tabela 1. Dentre os estudantes do 2º período e médicos, esse valor não apresentou grandes variações, chegando a 48,7% e 46,8%, respectivamente. Especificamente no grupo dos alunos do 12º período, a porcentagem de acertos nesse quesito reduziu para 40%, ficando com o pior desempenho quando comparado aos outros grupos (p = 0,465). Quando se analisa a conduta dos participantes mediante uma ausência de resposta após estímulo verbal e tátil dos adultos, foi visualizado uma queda brusca na taxa de respostas corretas, com uma média geral de 0,2 acertos por participante, sendo os grupos com melhores desempenhos os estudantes do 8º período e médicos, ambos com 25% de acertos (p = 0.051). O cenário muda quando é investigado a relação compressão torácica-ventilação da RCP em adultos, sendo a questão em que houve um dos melhores resultados. Destacaram-se os alunos do 8º e 12º períodos, com uma taxa de respostas corretas de 97% para ambos os grupos. O valor diminui quando é observado o resultado dos médicos, assumindo um valor de 75%, colocando-os mais próximos dos 70% de acertos dos estudantes do 2º período (p < 0.001). Esses dois grupos também foram os que apresentaram uma maior taxa de erros comparado aos demais no que tange à profundidade e frequência das compressões torácicas em adultos, com 43,8% de erros para o primeiro e 48,8% para o segundo (p < 0.001). Os resultados finais desta categoria são mostrados no Gráfico 3.

Conhecimento de SBV na faixa etária pediátrica 

A porcentagem de questões acertadas sobre SBV na faixa etária pediátrica foi inferior quando comparada à da faixa etária adulta. O quesito em que houve o maior número de respostas erradas foi a profundidade das compressões torácicas nas crianças, sendo os médicos e discentes do 12º período da graduação os que apresentaram menor taxa de acertos: 15,62% e 14,2%, respectivamente (p = 0.865). Ambos apresentaram melhor desempenho no que diz respeito à relação compressão torácica-ventilação na RCP em crianças de 3 anos com apenas 1 socorrista, com valores de 31,4% para os alunos do 12º período e 46,8% para os médicos (p = 0.005). No campo da ventilação de resgate em pacientes pediátricos, os médicos ficaram com a maior porcentagem de acertos (43,7%) quanto à técnica de ventilação em bebês (p = 0.048) e os estudantes do 8º com a melhor performance (53,1%) na frequência da ventilação de resgate em bebês e crianças com pulso presente (p = 0.015). O Gráfico 4 mostra a média de acertos de cada grupo nesta área do conhecimento. 

Operação do DEA 

Dentre os participantes, os médicos foram os que apresentaram maior domínio quanto à atitude que deve ser tomada enquanto o DEA analisa o ritmo, com 71,8% respostas corretas (p = 0.244). Quanto às etapas universais de operação do DEA, os alunos do 12º período do curso de Medicina foram os que obtiveram o maior resultado, atingindo uma taxa de acertos de 82,8% (p = 0.071). Suas médias foram demonstradas no Gráfico 5

DISCUSSÃO  

A PCR é uma condição comum nos serviços de emergência, mas sujeita a acontecer em outros locais, podendo ser assistida por qualquer pessoa. O reconhecimento e a realização correta das etapas da RCP são ações consolidadas na literatura com uma melhora da sobrevida em pacientes críticos. Contudo, alguns estudos apontam que há uma deficiência no conhecimento destas técnicas entre estudantes de Medicina e médicos, especialmente em países subdesenvolvidos como Índia7, Jamaica8 e Nigéria9, possivelmente pela falta de educação continuada nos serviços de saúde desses locais. 

O presente estudo apontou deficiências piores no que diz respeito ao SBV na faixa etária  pediátrica quando comparado ao SBV em adultos. De modo geral, todos os grupos de participantes apresentaram uma média de acertos menor que 5,6, sendo um desempenho insuficiente para indivíduos da área da saúde. Os grupos que apresentaram as melhores médias gerais foram os estudantes do 8° e 12° período respectivamente, justamente os integrantes que tiveram um ensino sobre SBV mais recente. Por outro lado, questões relacionadas à atitude enquanto o DEA analisa o ritmo e etapas universais para sua operação apontaram para um cenário positivo dentre os profissionais de saúde com 71.8% e 68.7% de respostas corretas, respectivamente.  

Nos adultos, questões quanto à conduta diante de um colapso súbito e conduta diante de um adulto irresponsivo demonstraram uma deficiência global entre os acadêmicos e profissionais de saúde, com uma taxa de acertos máxima inferior a 55.6% e 25.3%, respectivamente. Desta forma, entende-se que tais habilidades, apesar de imprescindíveis para um desfecho positivo das ocorrências, se mostrou falha nos participantes do estudo. Nesta óptica, um estudo do ano de 2020 com médicos indianos avaliou o conhecimento de SBV antes e após um treinamento. O resultado mostrou uma melhora imediata após a aula de 44% na capacidade de conduzir e reconhecer uma PCR e uma melhora de 30% após um ano do treinamento nos mesmos parâmetros10. Um cenário semelhante foi registrado em outro estudo do ano de 2011 na Índia, do qual participaram 40 médicos e 77 enfermeiras, que avaliou o conhecimento sobre SBV por meio de um questionário de 15 questões, antes e após a aplicação de um curso. Os resultados revelaram uma média de acertos de 5.3 questões antes do curso entre os médicos e que apenas 5% desses conseguiram pontuar mais de 80% no questionário. A média de acertos desse grupo subiu para 12.5 questões após a intervenção11. Assim, sabendo serem os profissionais da saúde os detentores do conhecimento que farão a diferença no desfecho da PCR, fica claro a importância de cursos regulares de SBV para este grupo, a fim de prepará-los para esta emergência de forma mais assertiva.  

Além disso, percebe-se que o ensino sobre SBV na faixa etária pediátrica é ainda mais deficitário. O presente estudo apontou que menos da metade dos médicos que não atuam em UE não dominam técnicas de profundidade de compressões torácicas, relação compressão torácica-ventilação na RCP com 1 socorrista e ventilações de resgate na presença de pulso. Esses dados vão em consonância com um estudo transversal de 2020 com médicos e estudantes de Medicina no Egito, no qual foi realizado um questionário sobre técnicas de RCP em neonatos, crianças e adultos. O estudo teve como resultado as menores taxas de acertos para as perguntas que cobriam o reconhecimento da RCP em crianças e neonatos e a respiração de resgate em bebês. Menos de 20% dos participantes conseguiram identificar corretamente a profundidade das compressões em crianças12. Os resultados desse tema estão em harmonia com um estudo do ano de 2018 realizado no Reino Unido, que avaliou a confiança no tratamento de PCR pediátricas por 51 estudantes de medicina, antes e depois de um treinamento. Antes do treinamento, apenas 23,5% dos participantes forneceram corretamente a relação compressão torácica-ventilação e relataram uma confiança geral no SBV pediátrico de 2,2 em 10 (2,2/10)13

De modo geral, os resultados mostram que a população formada por estudantes recém- -chegados ao curso de Medicina tiveram um desempenho ruim quando analisados todos os quesitos. Ao longo da formação médica, o conhecimento vai gradativamente sendo repassado e, após o ciclo teórico do curso (antes do nono período que marca o início do internato), os estudantes chegam ao melhor resultado encontrado na pesquisa. Este desempenho se mantém relativamente estável ao final do internato (momento em que o médico se forma) mas, com o passar do tempo, caso não haja treinamento adequado, os médicos vão gradualmente perdendo habilidades antes conquistadas, aproximando-se de seu status inicial pré-treinamento. Logo, cursos regulares em SBV devem ser incentivados aos profissionais de saúde. Entretanto, em um cenário de saúde pública, o treinamento eficiente de RCP pode ser de difícil implementação em instituições sem uma infraestrutura prévia, exigindo materiais específicos e tutores qualificados14.  

CONCLUSÕES 

O presente estudo concluiu que o conhecimento relacionado aos conceitos sobre SBV está ligado aos momentos da formação médica, com crescente aprendizado durante a graduação e gradual decadência após a conclusão do curso, sendo mais satisfatório àqueles com ensino mais recente. Alunos do 8º e 12º períodos mostraram taxa de acertos superior a médicos que não atuam em serviços de UE e alunos ingressantes do 2º período. Questões quanto às condutas pediátricas ou à adultos irresponsivos se mostraram globalmente deficientes. No momento em que há interesse em treinar a população em geral em escolas e ambientes públicos sobre SBV, saber que a população que deveria dominar tais conceitos falha em questões básicas, preocupa. Nesta perspectiva, o presente estudo conclui que, pela importância do tema, tais conceitos devem ser difundidos e revisitados durante toda a trajetória do profissional de saúde com cursos regulares, visando reduzir a mortalidade geral da nossa população.  

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1Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), João Pessoa – PB, Brasil