AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DO USO DE ANESTESIA EM PACIENTES COM COMORBIDADES CARDÍACAS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7818654


Ana Clara Webe de Lima Moreira1
André Lenk Campos2
Artur Barbosa Azevedo Rocha3
Franco Reis de Gouvea4
Jilielisson Oliveira de Sousa5
Lívia Gonçalves de Lima6
Luan Almeida Japiassu de Freitas Queiroz7
Matheus Canedo de Melo8
Maria Clara Oliveira Padilha Diniz9
Octavio Augustus Garcia Da Silveira10
Thayssa Bianca Santos Vieira11
Vinicius Diniz Leão12
Vitor Magalhães Libanio13


RESUMO

A segurança no uso de anestesia em pacientes com comorbidades cardíacas é fundamental para a redução de complicações perioperatórias e melhoria dos desfechos clínicos. Este artigo aborda a avaliação pré-operatória, estratificação de risco, otimização do tratamento, seleção do tipo de anestesia, monitoramento intra operatório e cuidados pós-operatórios em pacientes com comorbidades cardíacas. São discutidos os principais fatores de risco, as ferramentas de estratificação e as técnicas anestésicas mais apropriadas para esta população. Além disso, são apresentadas estratégias para minimizar complicações e melhorar a recuperação pós-operatória. A pesquisa contínua e o desenvolvimento de práticas baseadas em evidências são essenciais para o avanço na área e para garantir a segurança e a eficácia do tratamento anestésico em pacientes com comorbidades cardíacas.

Palavras-chave: anestesia, comorbidades cardíacas, segurança, avaliação pré-operatória, estratificação de risco, otimização do tratamento, monitoramento intra operatório, cuidados pós-operatórios.

ABSTRACT

Ensuring safety in the use of anesthesia in patients with cardiac comorbidities is crucial for reducing perioperative complications and improving clinical outcomes. This article addresses preoperative evaluation, risk stratification, treatment optimization, selection of the anesthesia type, intraoperative monitoring, and postoperative care in patients with cardiac comorbidities. The main risk factors, stratification tools, and appropriate anesthetic techniques for this population are discussed. Moreover, strategies to minimize complications and enhance postoperative recovery are presented. Continuous research and the development of evidence-based practices are essential for advancing in the field and ensuring the safety and effectiveness of anesthetic treatment in patients with cardiac comorbidities.

Keywords: anesthesia, cardiac comorbidities, safety, preoperative evaluation, risk stratification, treatment optimization, intraoperative monitoring, postoperative care.

INTRODUÇÃO

A anestesia é um componente fundamental na realização de procedimentos cirúrgicos, proporcionando analgesia, amnésia e controle do estresse cirúrgico (Butterworth et al., 2013). No entanto, o uso de anestesia em pacientes com comorbidades cardíacas pode apresentar desafios significativos, uma vez que esses pacientes apresentam maior risco de complicações perioperatórias e eventos adversos (Auerbach & Rasic, 2017). A prevalência de comorbidades cardíacas, como doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, arritmias, hipertensão e valvopatias, está aumentando devido ao envelhecimento da população (Biccard & Scott, 2017). Portanto, é essencial uma avaliação cuidadosa da segurança do uso de anestesia nesses pacientes para minimizar riscos e melhorar os desfechos clínicos.

A introdução de novas técnicas anestésicas, avanços no monitoramento intraoperatório e aprimoramento no manejo perioperatório têm contribuído para reduzir os riscos associados à anestesia em pacientes com comorbidades cardíacas (Kertai & Bax, 2006). No entanto, ainda há muito a aprender sobre como otimizar a segurança e a eficácia do tratamento anestésico nessa população (Sessler, 2008).

O objetivo deste artigo é fornecer uma revisão abrangente e atualizada sobre a avaliação da segurança do uso de anestesia em pacientes com comorbidades cardíacas. Serão abordados aspectos como avaliação pré-operatória, estratificação de risco, otimização do tratamento, seleção do tipo de anestesia, monitoramento intra operatório e cuidados pós-operatórios. A discussão se baseará em pesquisas recentes, diretrizes clínicas e experiências de especialistas na área de anestesia e medicina perioperatória (Kristensen et al., 2014; Goldman et al., 1977; Hawn et al., 2012; Poldermans et al., 1999).

MÉTODO

A fim de proporcionar uma revisão detalhada e abrangente sobre a avaliação da segurança do uso de anestesia em pacientes com comorbidades cardíacas, foi empregado um método sistemático para buscar, selecionar e analisar estudos relevantes disponíveis na literatura científica. As etapas deste processo incluem:

  1. Busca de literatura: Foram consultados bancos de dados eletrônicos importantes, como PubMed, MEDLINE, EMBASE e Cochrane Library, para identificar estudos relevantes publicados na área. A busca de literatura também incluiu a verificação das referências bibliográficas dos artigos selecionados e revisões sistemáticas relacionadas, com o objetivo de identificar outras publicações pertinentes.
  2. Critérios de inclusão e exclusão: Os estudos incluídos na análise abordavam temas relacionados à avaliação da segurança do uso de anestesia em pacientes com comorbidades cardíacas e apresentavam dados relevantes para o escopo desta revisão. Foram excluídos estudos com dados insuficientes, metodologias inadequadas ou resultados não pertinentes ao tema proposto. 
  3. Extração e síntese de informações: As informações extraídas dos estudos selecionados envolveram detalhes sobre a população estudada, intervenções e comparações realizadas, desfechos clínicos e conclusões pertinentes à segurança da anestesia em pacientes com comorbidades cardíacas. Os dados foram sintetizados de forma narrativa e, quando apropriado, quantitativa.
  4. Análise e interpretação dos achados: Os resultados dos estudos selecionados foram analisados e interpretados à luz do conhecimento atual sobre a segurança do uso de anestesia em pacientes com comorbidades cardíacas. A qualidade dos estudos, a consistência dos resultados e a aplicabilidade dos achados à prática clínica foram levados em consideração na interpretação dos dados.
  5. Elaboração de recomendações: Com base nas informações coletadas na revisão da literatura e na análise dos achados, foram desenvolvidas recomendações para a avaliação da segurança do uso de anestesia em pacientes com comorbidades cardíacas. As recomendações consideram aspectos como a avaliação pré-operatória, estratificação de risco, otimização do tratamento, seleção do tipo de anestesia, monitoramento intra operatório e cuidados pós-operatórios.

Esta metodologia sistemática e abrangente teve como objetivo fornecer uma análise atualizada e aprofundada sobre a avaliação da segurança do uso de anestesia em pacientes com comorbidades cardíacas, auxiliando profissionais de saúde na tomada de decisões clínicas informadas e na melhoria dos desfechos perioperatórios.

RESULTADOS

A avaliação médica pré-operatória completa do paciente é fundamental, incluindo a história clínica, exame físico e análise de exames laboratoriais e de imagem (Eagle et al., 2002). Isso ajuda a identificar fatores de risco cardíaco e permite ajustes no planejamento anestésico. A finalidade da análise pré-operatória é minimizar os riscos e complicações da cirurgia, bem como reduzir os custos envolvidos no processo. 

A avaliação pré-anestésica é crucial para todos os pacientes, e a equipe médica responsável pelo procedimento deve realizar uma avaliação adequada da condição cardíaca do paciente e de outras comorbidades, além de considerar a capacidade funcional do paciente e se as comorbidades são passíveis de tratamento antes da cirurgia. A colaboração entre o anestesiologista, cardiologista e cirurgião é essencial para garantir o sucesso do tratamento (Hobaika et al., 2010).

A identificação das comorbidades cardíacas também é essencial, as patologias mais comuns incluem doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, arritmias, hipertensão e valvopatias (Kristensen et al., 2014). A presença dessas condições pode aumentar o risco de complicações perioperatórias e requer uma abordagem anestésica individualizada. Ademais, antes do procedimento, é importante otimizar o tratamento das comorbidades cardíacas do paciente (Fleisher et al., 2014). Isso pode incluir ajustes na medicação, como betabloqueadores, estatinas ou antiplaquetários, e intervenções específicas, como a revascularização miocárdica pré-operatória.

Além disso, a estratificação de risco perioperatório é essencial para estimar a probabilidade de eventos adversos e orientar a escolha da anestesia e o plano de cuidados (Kristensen et al., 2014). Algumas ferramentas disponíveis incluem o Índice de Risco Cardíaco Índice de Risco Cardíaco Revisado de Lee (Lee et al., 1999) e o European System for Cardiac Operative Risk Evaluation (EuroSCORE) (Roques et al., 2003). Essas ferramentas utilizam informações clínicas e laboratoriais para calcular o risco de eventos adversos perioperatórios, como infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e morte.

Sob esse viés, a escolha do tipo de anestesia, seja geral ou regional, deve ser baseada na condição clínica do paciente e na natureza da cirurgia (Fleisher et al., 2014). Em alguns casos, a anestesia regional pode ser preferível por proporcionar menor risco de depressão cardiovascular e melhor controle da dor pós-operatória. Ademais, durante o procedimento cirúrgico, o monitoramento contínuo do paciente é crucial para identificar e tratar rapidamente eventos adversos relacionados à anestesia e ao coração (Sessler, 2008). 

Complicações cardíacas pós-operatórias, como arritmias, isquemia miocárdica e insuficiência cardíaca, podem ocorrer durante ou após a cirurgia (Eagle et al., 2002). O gerenciamento adequado dessas complicações inclui o uso de medicamentos, como antiarrítmicos, vasopressores e inotrópicos, e intervenções específicas, como a colocação de um marcapasso temporário ou balão intra-aórtico. Após a cirurgia, o paciente deve ser monitorado de perto em uma unidade de terapia intensiva ou unidade de recuperação pós-anestésica para garantir a identificação e tratamento precoce de complicações cardíacas (Sessler, 2008). A continuação do tratamento das comorbidades cardíacas e a otimização do controle da dor também são importantes.

DISCUSSÃO

A avaliação da segurança do uso de anestesia em pacientes com comorbidades cardíacas é fundamental para garantir o melhor cuidado e minimizar os riscos perioperatórios. Esta revisão sistemática destacou a importância da avaliação pré-operatória, estratificação de risco e otimização do tratamento como elementos-chave na gestão desses pacientes.

A avaliação pré-operatória é um passo crucial para identificar os fatores de risco cardíaco e ajustar o planejamento anestésico (Fleisher et al., 2014). A história clínica, exame físico e análise de exames laboratoriais e de imagem são essenciais para a identificação de comorbidades cardíacas, como doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, arritmias, hipertensão e valvopatias (Kristensen et al., 2014).

A estratificação de risco perioperatório é importante para estimar a probabilidade de eventos adversos e orientar a escolha da anestesia e o plano de cuidados (Kristensen et al., 2014). Ferramentas como o Índice de Risco Cardíaco Revisado de Lee, a Escala de Risco Cardíaco de Goldman e o EuroSCORE têm sido amplamente utilizadas para auxiliar na estratificação de risco e na tomada de decisão clínica (Lee et al., 1999; Roques et al., 1999; Goldman et al., 1977).

A otimização do tratamento das comorbidades cardíacas antes do procedimento cirúrgico é um aspecto crucial na gestão de pacientes com alto risco cardíaco (Fleisher et al., 2014). Ajustes na medicação, como betabloqueadores, estatinas ou antiplaquetários, podem ser benéficos na redução dos riscos perioperatórios e na melhoria dos desfechos clínicos (Poldermans et al., 2009; Bangalore et al., 2011).

A escolha do tipo de anestesia é outro elemento-chave na gestão de pacientes com comorbidades cardíacas. A anestesia geral é frequentemente utilizada, mas a anestesia regional, como a raquianestesia ou anestesia peridural, pode ser uma opção segura e eficaz em alguns casos (Nishimori et al., 2006; Rodgers et al., 2000). A seleção do tipo de anestesia deve ser baseada em uma avaliação individualizada das necessidades e riscos do paciente (Fleisher et al., 2014).

O monitoramento intraoperatório é crucial para garantir a segurança dos pacientes com comorbidades cardíacas durante a cirurgia (Sessler, 2008). A monitorização hemodinâmica invasiva, como a cateterização da artéria pulmonar ou a monitorização do débito cardíaco, pode ser indicada em pacientes com alto risco cardíaco (Saugel et al., 2015).

CONCLUSÃO

Em conclusão, a avaliação da segurança do uso de anestesia em pacientes com comorbidades cardíacas é um elemento crucial na prática clínica. Uma abordagem sistemática e individualizada, considerando a avaliação pré-operatória, estratificação de risco, otimização do tratamento, seleção do tipo de anestesia e monitoramento intraoperatório, pode melhorar a segurança e eficácia do tratamento anestésico em pacientes com comorbidades cardíacas. A escolha adequada da anestesia e o monitoramento cuidadoso durante o procedimento cirúrgico são fundamentais para minimizar os riscos e melhorar os desfechos clínicos.

Porém, é importante ressaltar que a avaliação da segurança do uso de anestesia em pacientes com comorbidades cardíacas é um processo dinâmico e contínuo. A monitorização cuidadosa durante e após o procedimento cirúrgico é crucial para identificar precocemente qualquer complicação e garantir a melhor conduta terapêutica. Ademais, é necessário ressaltar que o gerenciamento adequado das comorbidades cardíacas antes do procedimento cirúrgico é essencial para minimizar os riscos perioperatórios. A colaboração multidisciplinar entre anestesiologistas, cardiologistas e cirurgiões é fundamental para garantir a melhor abordagem para cada paciente.

Por fim, é necessário realizar estudos adicionais para avaliar a eficácia e a segurança de diferentes tipos de anestesia em pacientes com comorbidades cardíacas, bem como avaliar a efetividade de diferentes estratégias de otimização pré-operatória. Esses estudos podem ajudar a aprimorar ainda mais a prática clínica e melhorar a segurança e eficácia do tratamento anestésico em pacientes com comorbidades cardíacas.

REFERÊNCIAS

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SESSLER, D. I. (2008) Long-term consequences of anesthetic management. Anesthesiology: The Journal of the American Society of Anesthesiologists, v. 109, n. 4, p. 588-595.


1Acadêmica de Medicina
Centro Universitario Euro-Americano
E-mail: anaclaramoreirauni@gmail.com
2Acadêmico de Medicina
Universidade Federal de Mato Grosso
E-mail: andrelenkcampus@hotmail.com
3Graduado em Medicina
Unesc – Centro Universitário do Espírito Santo
E-mail: arturconquista@hotmail.com
4Acadêmico de Medicina
Centro Universitario Euro-Americano
E-mail: francogouvea@yahoo.com.br
5Graduado em Medicina
Universidade Federal da Paraíba
E-mail: jilielisson@gmail.com
6Acadêmica de Medicina
Universidade Federal de Mato Grosso
E-mail: liviaglima@outlook.com
7Acadêmico de Medicina
Unifimes, Goiânia
E-mail: luan.queiroz@academico.unifimes.edu.br
8Acadêmico de Medicina
Centro Universitário Euro-Americano
E-mail: matheus.canedo.melo@hotmail.com
9Acadêmica de Medicina
Centro Universitário de João Pessoa-UNIPÊ
E-mail: mariaclarappadilha@icloud.com
10Acadêmico de Medicina
Universidade de Rio Verde – UniRV
E-mail: otaviodasilveira2@hotmail.com
11Acadêmica de Medicina
Universidade de Rio Verde – UniRV
E-mail: thayssa.b.s.vieira@academico.unirv.edu.br
12Acadêmico de Medicina
UNIFAN, Goiânia
E-mail: leaovini14@gmail.com
13Graduado em Medicina
Faculdade de Medicina de Ciências Médicas da Paraíba – FCM/PB – AFYA
E-mail: vitormali@hotmail.com