REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102502051159
Camila Andrade Aragão¹
Ana Julia Medeiros Barbosa²
Thaline Silva Barbosa³
Samuel Dias Bomfim⁴
João Vitória Campos Filho⁵
Verônica Gabriela Souza Marques⁶
Klébesson Cantuaria Santos⁷
Gilberto Rodrigues Fagundes Neto⁸
Amanda Braga Siqueira Pimenta⁹
Clériston Crisóstomo Rebouças da Silva¹⁰
Marcelo Ferreira Gomes¹¹
Fernando Manoel Donato Santana¹²
Gilberto Gualberto dos Santos Junior¹³
José Guilherme Lacerda Lima¹⁴
Rafael Soares de Araújo¹⁵
Clarissa da Silva Pereira¹⁶
RESUMO: As doenças inflamatórias intestinais (DII), que incluem a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, impactam profundamente a qualidade de vida dos pacientes devido aos sintomas específicos e à natureza imprevisível das crises. Este estudo revisa a literatura recente sobre a qualidade de vida em pacientes com DII, considerando fatores clínicos, psicossociais e demográficos. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão integrativa utilizando as bases de dados LILACS, Medline e SciELO, com uma seleção de artigos publicados entre 2014 e 2024. Foram incluídos 15 estudos que abordaram aspectos como a atividade da doença, suporte psicossocial e impacto de intervenções multidisciplinares. A análise focou em como diferentes fatores influenciam a qualidade de vida dos pacientes, incluindo tratamento médico, apoio psicológico e suporte social. RESULTADOS: A qualidade de vida dos pacientes com DII foi diretamente associada ao controle clínico da doença e ao suporte psicossocial. Pacientes que receberam tratamento adequado e acompanhamento multidisciplinar apresentaram uma melhoria significativa em sua qualidade de vida. Além disso, a atividade da doença, os sintomas diários e o apoio de familiares e profissionais de saúde desempenham um papel crucial no bem-estar geral. DISCUSSÃO: Os resultados reforçam a importância de uma abordagem integrada no tratamento das DII, que vai além do controle clínico e suporte incluindo psicológico e social. Pacientes com DII frequentemente enfrentam desafios como adaptação ao diagnóstico, dificuldades nas interações sociais e estigmatização, o que pode afetar sua saúde mental e qualidade de vida. O acompanhamento psicológico, aliado ao tratamento médico, pode reduzir significativamente esses impactos negativos. CONCLUSÃO: Conclui-se que uma abordagem integral, que inclui manejo clínico eficaz, apoio psicossocial e intervenções multidisciplinares, é fundamental para mitigar os efeitos do DII e promover uma melhor qualidade de vida aos pacientes.
Palavras-chave: Doenças inflamatórias intestinais. Qualidade de vida. Fatores psicossociais. Manejo multidisciplinar.
INTRODUÇÃO
As doenças inflamatórias intestinais (DII) compreendem condições crônicas que afetam o trato gastrointestinal, sendo as mais comuns a doença de Crohn (DC) e a retocolite ulcerativa (RCU). Ambas apresentam etiologia multifatorial, envolvendo fatores genéticos, imunológicos e ambientais, os quais contribuem para a inflamação intestinal crônica e recorrente. Esses distúrbios não só acarretam manifestações físicas significativas, como dor abdominal e diarreia crônica, mas também afetam profundamente o bem-estar emocional e social dos pacientes (Fraga et al., 2024; Mendonça et al., 2022).
Estudos sugerem que as DII impõem desafios não apenas clínicos, mas também psicossociais. Segundo Oba et al. (2021), pacientes com DII frequentemente enfrentam estigmatização social e dificuldade em manter relações interpessoais devido à imprevisibilidade dos sintomas. Jovens adultos, em particular, relatam dificuldades em contextos educacionais e laborais, o que impacta diretamente a sua produtividade e qualidade de vida.
A atividade da doença é um dos principais determinantes da qualidade de vida em pacientes com DII. Estudos de Cavalcante et al. (2020) e Ficagna et al. (2020) indicam que pacientes em remissão apresentam melhores indicadores de bem-estar quando comparados àqueles em fases de atividade exacerbada da doença. Essa relação também é modulada por fatores como idade, gênero e presença de comorbidades.
Outro aspecto importante é o impacto nutricional dessas condições. A deficiência de vitamina D, comumente observada em pacientes com DII, está associada à piora dos sintomas e à redução da qualidade de vida. Castro et al. (2015) destacam a necessidade de intervenções nutricionais adequadas como parte do manejo multidisciplinar, reforçando a interação entre o suporte clínico e psicossocial.
Os avanços terapêuticos nas últimas décadas, incluindo o uso de agentes biológicos, têm ampliado as possibilidades de controle da doença. No entanto, como apontado por Henriques et al. (2022), o acesso desigual a esses tratamentos continua sendo um desafio, especialmente em países em desenvolvimento, onde barreiras econômicas e estruturais comprometem o manejo adequado.
Intervenções educacionais também desempenham um papel crucial na promoção da qualidade de vida. Vivan et al. (2017) enfatizam que programas voltados para o empoderamento dos pacientes podem aumentar a adesão ao tratamento e reduzir o impacto dos sintomas na vida cotidiana. Tais iniciativas, combinadas ao acompanhamento multidisciplinar, são fundamentais para garantir uma abordagem integral.
Apesar das dificuldades associadas às DII, há evidências de que uma abordagem centrada no paciente, que integre aspectos clínicos, emocionais e sociais, pode mitigar significativamente os efeitos negativos dessas condições. Este estudo, portanto, busca explorar de forma abrangente a interação entre esses fatores e propor recomendações baseadas em evidências para otimizar os desfechos em pacientes com DII.
METODOLOGIA
Este estudo consistiu em uma revisão integrativa da literatura, abrangendo as bases de dados LILACS, Medline e SciELO. A busca foi realizada com os descritores “doenças inflamatórias intestinais”, “qualidade de vida” e “fatores psicossociais”. Foram incluídos artigos publicados entre 2014 e 2024, que abordaram especificamente a relação entre as DII e a qualidade de vida.
O processo iniciou-se com a identificação de 1.245 artigos, dos quais 512 foram excluídos por duplicidade. A partir da leitura de títulos e resumos, 430 estudos foram eliminados por não atenderem aos critérios de inclusão. A seleção final incluiu 15 artigos após leitura integral, considerando apenas aqueles que apresentaram dados consistentes e robustos.
Os critérios de inclusão consideraram estudos que avaliaram diretamente a qualidade de vida de pacientes com DII, incluindo fatores clínicos, psicossociais e intervenções terapêuticas. Estudos em idiomas português, inglês e espanhola foram aceitos. Por outro lado, estudos com amostras inadequadas ou que não abordaram diretamente o tema foram excluídos.
A análise dos dados foi realizada de forma qualitativa, considerando os principais fatores associados à qualidade de vida, como atividade da doença, suporte psicossocial, condições demográficas e ações multidisciplinares. Além disso, foram investigados os impactos de diferentes terapias e intervenções no bem-estar dos pacientes.
DISCUSSÃO
Os achados desta revisão corroboram que as DII afetam profundamente a qualidade de vida dos pacientes. Fraga et al. (2024) destacam que o manejo clínico eficaz durante a remissão é essencial para reduzir os impactos negativos, enquanto Mendonça et al. (2022) ressaltam a importância de diagnóstico precoce e intervenções direcionadas para o controle dos sintomas.
Oba et al. (2021) enfatizam que o impacto psicossocial das DII é muitas vezes mais debilitante que os sintomas físicos, particularmente em adolescentes. Nesse contexto, Ficagna et al. (2020) sugerem que a inclusão de profissionais como psicólogos e nutricionistas em equipes multidisciplinares contribui para uma melhoria significativa nos desfechos.
Estudos conduzidos por Cavalcante et al. (2020) e Castro et al. (2015) indicam que deficiências nutricionais, como a baixa dosagem de vitamina D, podem agravar os sintomas e reduzir a qualidade de vida. Essa relação reforça a necessidade de intervenções que combinem orientações nutricionais e suporte psicossocial, como apontado por Charúa-Guindic et al. (2011).
Henriques et al. (2022) e Magalhães et al. (2014) destacam que fatores culturais e socioeconômicos também desempenham um papel relevante. Em países em desenvolvimento, por exemplo, a falta de acesso a tratamentos adequados pode intensificar o impacto das DII na saúde mental e física dos pacientes.
Pacientes ostomizados enfrentam desafios adicionais, incluindo questões relacionadas à autoimagem e ao convívio social. Lojo et al. (2023) argumentam que a implementação de programas de educação e suporte emocional para esse grupo é essencial para mitigar esses impactos.
Adicionalmente, Henriques et al. (2022) exploraram o papel das terapias complementares e observaram que técnicas como meditação e yoga podem reduzir significativamente os níveis de estresse e ansiedade em pacientes com DII. Tais abordagens, embora não substituam o tratamento convencional, podem atuar como ferramentas adicionais eficazes.
Outro aspecto relevante é o papel das redes de apoio social. De acordo com Acciari et al. (2019), pacientes que contam com suporte emocional de familiares e amigos demonstram melhor adesão aos tratamentos e menor incidência de comorbidades psicológicas, como ansiedade e depressão. Esses achados reforçam a importância de uma abordagem integrada que envolva não apenas a equipe de saúde, mas também a comunidade ao redor do paciente.
Estudos realizados por Calixto et al. (2018) indicam que a integração de terapias farmacológicas com intervenções educacionais melhora significativamente os resultados de longo prazo. Essas estratégias multidimensionais são particularmente eficazes em cenários onde o acesso a recursos de saúde é limitado.
Por fim, Magalhães et al. (2014) enfatizam que a equidade no acesso aos cuidados é um fator crítico. Investimentos em políticas públicas e na infraestrutura de saúde podem reduzir as desigualdades no tratamento e melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, a educação continuada de profissionais de saúde deve ser priorizada para garantir a aplicação de práticas baseadas em evidências e centradas no paciente.
RESULTADOS
Inicialmente, foram encontrados 1.245 artigos nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SciELO, utilizando os descritores e operadores booleanos “doenças inflamatórias intestinais AND qualidade de vida” (n=578, sendo 212 na LILACS, 280 na MEDLINE e 86 na SciELO); “atividade da doença AND suporte psicossocial” (n=389, sendo 145 na LILACS, 180 na MEDLINE e 64 na SciELO); e “intervenções multidisciplinares AND qualidade de vida” (n=278, sendo 98 na LILACS, 125 na MEDLINE e 55 na SciELO).
Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 942 artigos foram descartados, resultando em 303 estudos para leitura completa. Destes, 15 artigos foram selecionados para a análise final. Os resultados indicam que pacientes em remissão clínica apresentam melhor qualidade de vida em comparação aos que estão em fase ativa da doença. Intervenções psicossociais, como suporte emocional e educação sobre manejo da doença, foram associadas a redução significativa nos níveis de ansiedade e estresse. Além disso, abordagens multidisciplinares mostraram-se eficazes para melhorar a adesão ao tratamento e promover o bem-estar geral dos pacientes.
CONCLUSÃO
Os achados desta revisão corroboram que as DII afetam profundamente a qualidade de vida dos pacientes. Fraga et al. (2024) destacam que o manejo clínico eficaz durante a remissão é essencial para reduzir os impactos negativos, enquanto Mendonça et al. (2022) ressaltam a importância de diagnóstico precoce e intervenções direcionadas para o controle dos sintomas.
Oba et al. (2021) enfatizam que o impacto psicossocial das DII é muitas vezes mais debilitante que os sintomas físicos, particularmente em adolescentes. Nesse contexto, Ficagna et al. (2020) sugerem que a inclusão de profissionais como psicólogos e nutricionistas em equipes multidisciplinares contribui para uma melhoria significativa nos desfechos.
Estudos conduzidos por Cavalcante et al. (2020) e Castro et al. (2015) indicam que deficiências nutricionais, como a baixa dosagem de vitamina D, podem agravar os sintomas e reduzir a qualidade de vida. Essa relação reforça a necessidade de intervenções que combinem orientações nutricionais e suporte psicossocial, como apontado por Charúa-Guindic et al. (2011).
Henriques et al. (2022) e Magalhães et al. (2014) destacam que fatores culturais e socioeconômicos também desempenham um papel relevante. Em países em desenvolvimento, por exemplo, a falta de acesso a tratamentos adequados pode intensificar o impacto das DII na saúde mental e física dos pacientes.
Pacientes ostomizados enfrentam desafios adicionais, incluindo questões relacionadas à autoimagem e ao convívio social. Lojo et al. (2023) argumentam que a implementação de programas de educação e suporte emocional para esse grupo é essencial para mitigar esses impactos.
Adicionalmente, Henriques et al. (2022) exploraram o papel das terapias complementares e observaram que técnicas como meditação e yoga podem reduzir significativamente os níveis de estresse e ansiedade em pacientes com DII. Tais abordagens, embora não substituam o tratamento convencional, podem atuar como ferramentas adicionais eficazes.
Outro aspecto relevante é o papel das redes de apoio social. De acordo com Acciari et al. (2019), pacientes que contam com suporte emocional de familiares e amigos demonstram melhor adesão aos tratamentos e menor incidência de comorbidades psicológicas, como ansiedade e depressão. Esses achados reforçam a importância de uma abordagem integrada que envolva não apenas a equipe de saúde, mas também a comunidade ao redor do paciente.
Estudos realizados por Calixto et al. (2018) indicam que a integração de terapias farmacológicas com intervenções educacionais melhora significativamente os resultados de longo prazo. Essas estratégias multidimensionais são particularmente eficazes em cenários onde o acesso a recursos de saúde é limitado.
Por fim, Magalhães et al. (2014) enfatizam que a equidade no acesso aos cuidados é um fator crítico. Investimentos em políticas públicas e na infraestrutura de saúde podem reduzir as desigualdades no tratamento e melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, a educação continuada de profissionais de saúde deve ser priorizada para garantir a aplicação de práticas baseadas em evidências e centradas no paciente.
Conflito de Interesse: Os autores afirmam que não há conflitos de interesse nesta pesquisa.
Financiamento: O financiamento deste trabalho foi realizado por meios próprios dos autores.
REFERÊNCIAS
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