AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM GESTANTES ATENDIDAS EM PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO NO PARÁ

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7723967


Andreza Nascimento da Silva Rodrigues1
Ana Carla Dias Rodrigues2
Amanda Reis Trajano3
Tatiana Nunes Guerreiro4
Camila Cristina Girard Campos5
Luara Campos da Silva6
Lucrecia Aline Cabral Formigosa7


RESUMO

A gestação é um evento fisiológico na vida da mulher caracterizado por intensas transformações. O processo de desenvolvimento da gestante é acompanhado por conflitos afetando sua saúde física, social e mental. O estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida das gestantes de alto risco atendidas no pré-natal de alto risco da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Foi realizado um estudo quantitativo, transversal com abordagem descritiva, participaram 110 gestantes com diagnóstico de gestação de alto risco acompanhadas no período outubro de 2019 a novembro de 2020, para avaliar a qualidade de vida foram utilizados dois instrumentos de coletas de dados: Um questionário sociodemográfico e o questionário de Qualidade de Vida de Ferrans e Powers. Para comparação da qualidade de vida em relação aos dados obtidos foram utilizados o teste t de Student e o teste ANOVA. O estudo verificou que a qualidade de vida das gestantes de alto risco que participaram deste estudo, é satisfatória. Houve diferença significativa no domínio socioeconômico (p=0,006) e família (p=0,019) nos quais as gestantes solteiras apresentam baixo resultado em qualidade de vida em relação às gestantes casadas. Relacionado ao número de filhos, houve diferença significativa no domínio Saúde/funcionamento (p=0,037) sendo que quanto maior o número de filhos pior a qualidade de vida. Os resultados encontrados nesta pesquisa podem contribuir com as investigações do processo gravídico de gestantes consideradas de alto risco.

Palavras-chave: Qualidade de vida, Gestante, Alto risco.

INTRODUÇÃO

A gestação é um evento fisiológico na vida da mulher e caracterizado por intensas transformações, e cada mulher lida com essas mudanças de um modo particular. Essas transformações geram mudanças físicas e emocionais que demandam um acompanhamento contínuo por parte dos profissionais de saúde e envolvem também o apoio dos familiares. A gravidez, na maioria dos casos, tem sua evolução sem complicações. A gestação de alto risco é caracterizada por algum distúrbio ameaçador à saúde da mãe e/ou do feto. Tal distúrbio pode ser em decorrência exclusiva da gestação ou de uma alteração que já existia antes de a mulher engravidar. Pode ocasionar problemas graves, representando de 10 a 20% das gestações e requerem maiores cuidados dos profissionais de saúde na assistência, tanto no pré-natal, quanto no parto e puerpério. (LUCIANO, 2015). 

A assistência qualificada no pré-natal é um instrumento bastante eficaz, deve ser responsável pelos aspectos preventivos do cuidado, alertando a mulher a comunicar precocemente assim que perceber alguma alteração. Acredita-se que o momento da consulta é o melhor lugar para discutir os efeitos de cada doença sobre o organismo materno, fetal e do recém-nascido, esclarecer dúvidas, rever e reforçar orientações, informar resultados de exames e o próprio prognóstico da gestação (LUCIANO, 2015). 

A Qualidade de Vida é uma preocupação constante do ser humano, desde o início da sua existência e constitui um compromisso pessoal de busca contínua de uma vida saudável, além da boa saúde física e mental. Engloba o estar bem com você mesmo, com a vida e com as pessoas. A importância do conceito de qualidade de vida direcionado à saúde deve ser dissociada do estado de saúde em si, deixando claro que o indivíduo é o centro dessa avaliação, na qual são relatadas as experiências de vida e não a condição de vida (FLECK, 2018).

O processo de desenvolvimento da gestante parece ser acompanhado por conflitos como a sobrecarga e a descontinuidade de tarefas, afetando sua saúde física, social e mental. Para encontrar uma maneira de viver dignamente, é imprescindível identificar o nível de qualidade de vida, de bem-estar e satisfação (FLECK, 2018).

Neste sentido estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida das gestantes de alto risco atendidas no ambulatório de pré-natal de alto risco da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará.

MÉTODOS

Foi realizado um estudo quantitativo, transversal com abordagem descritiva, realizado no acompanhamento de pré-natal de alto risco da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Participaram do estudo gestante com diagnóstico de gestação de alto risco, que foram acompanhadas no período outubro de 2019 a novembro de 2019.

Para avaliar a qualidade de vida das gestantes foram utilizados dois instrumentos de coletas de dados: Um questionário sociodemográfico e o questionário de Qualidade de Vida de Ferrans e Powers. O questionário sociodemográfico trazia perguntas sobre: Escolaridade, Religião, Cor, Estado Civil, Número de Filhos, Abortos Anteriores e Inicio do Pré-Natal. O instrumento Ferrans & Powers Quality of Life foi traduzido e validado no Brasil por Miako Kimura, em 1999. Neste estudo será utilizado o Ferrans; Powers Quality of Life adaptado por Fernandes e Narchi (2007), estes autores adaptaram o instrumento original de modo que possibilitasse medir a qualidade de vida em gestantes. Este instrumento é divido em quatro domínios; Socioeconômico, Família, Saúde/Funcionamento e Psicológico/ Espiritual.

Foram aplicados dois testes para correlacionar as variáveis sociodemográficas com os quatro domínios do questionário de Índice de Qualidade de Vida, o teste t de Student e o teste de Análise de Variância (ANOVA). O nível de significância foi de 5% e o nível de confiabilidade de 95%.

Durante a pesquisa foi respeitados a diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos, a pesquisa passou por avaliação e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA) por meio do parecer nº 3.677.133. As pacientes que aceitarem a inclusão no estudo foram devidamente esclarecidas a respeito dos objetivos da pesquisa e lhes foi apresentado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE.

RESULTADOS

Durante o período de coleta foram atendidas um total de 615 gravidas consideradas de alto risco no ambulatório da mulher da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, destas foram incluídas 110 em nossa pesquisa. Os dados sociodemográfico foram agrupados na tabela I abaixo:

TABELA 1 – PERFIL DAS GESTANTES ATENDIDAS NO PERIODO DE OUTUBRO A NOVEMBRO DE 2019 NA FSCMPA.

FONTE: Própria, 2019.

Podemos perceber na tabela que havia um predomínio de 43% de gestantes com ensino fundamental completo, seguido de 40 % com ensino médio e apenas 17% com ensino Superior. O Ministério da Saúde do Brasil considera a baixa escolaridade como fator de risco para a gravidez quando a gestante possui menos de cinco anos de estudo regular (BRASIL, 2015). No Brasil, as mulheres estão em igualdade de condições em relação aos homens ou apresentam níveis de escolaridade superior. Na última década, as mulheres foram beneficiadas principalmente no que se refere às taxas de analfabetismo, apesar dessa redução, o país ainda tem um total de 14,6 milhões de pessoas analfabetas. (IBGE, 2018). Quanto menor a escolaridade menos as pacientes realizam exames e cuidados no pré-natal, talvez por menosprezar a importância do mesmo, pela própria falta de conhecimento, consequentemente há um risco maior de desenvolverem uma gestação de alto risco.

Com relação a autodenominação racial, 63 % das gestantes se autodenominaram da raça branca, seguido de 23% negra e 14%, amarela. De acordo com Ramos (2015), o risco de mortalidade materna é maior em mulheres negras. Toda cor, exceto a branca é um fator de risco para as síndromes hipertensivas gestacionais, que são as causas principais de morte materna no país (ASSIS, 2018).

Mais da metade das participantes (69 %) são católicas e 31% evangélicas, o que demonstra a religiosidade presente na vida de todas as entrevistadas. Conforme Silva (2016), há carência de estudos abordando a relação entre a saúde mental e a religiosidade em gestantes. Em um de seus estudos envolvendo 206 gestantes atendidas em centro de atendimentos à gestantes no município de Juiz de Fora (RJ), o mesmo apontou que 60,8% das gestantes que praticavam alguma religião apresentavam menor frequência de sintomas depressivos e estresse. Percebe-se que a espiritualidade tem um aspecto positivo com efeitos psicológicos benéficos, contribuindo para melhorar a saúde mental influenciando positivamente a qualidade de vida.

Sobre o estado civil das gestantes de alto risco a maioria (75%) é casada e a minoria (25%) solteira. Dados verificados em estudo similar com 202 gestantes na capital paulista apontou que 89,6% tinham parceiro fixo.  A situação conjugal favorece a não ocorrência de gestações indesejáveis ou não planejadas. A frequência de baixo peso no nascimento e de mortalidade perinatal dos filhos de mães solteiras é o dobro da das casadas. A influência dessa condição é evidente, uma vez que crescem estatísticas mostrando a maior morbimortalidade materna e fetal entre as solteiras (LIMA, 2006).

No que se refere ao número de filhos, 41% responderam ter um filho, 30% dois filhos, 18% não possuem ainda filhos e 11% possuem quatro filhos ou mais. Os dados estão em harmonia com os demonstrados pelo Ministério da Saúde acerca dos índices de fecundidade no Brasil, que chegaram a 2,2 filhos por mulher. A redução da taxa de fecundidade e o aumento da expectativa de vida tem instigado mudanças na pirâmide etária brasileira, e isso em decorrência de fatores como: adoção de contraceptivos eficazes, diminuindo a incidência de gravidez e a entrada da mulher no mercado de trabalho. (IBGE, 2018).

Considerando se as gestantes já apresentaram ou não aborto em gestações anteriores, 68% afirmou nunca ter sofrido aborto em gestações anteriores, enquanto 32% afirmaram que já tiveram casos de aborto em gestações prévias. A literatura refere que, quando a mulher tem história de abortamento anterior à gestação atual, há maior risco de se repetir o caso, sendo portanto uma gravidez de risco. Os fatores maternos em relação ao abortamento são infecções, doenças cromossômicas debilitantes, anormalidades endócrinas, estado nutricional deficiente, uso de drogas, fatores imunológicos e anomalias estruturais do útero. As anomalias uterinas ou da cérvice estão frequentemente associadas a abortamentos e a partos prematuros (ALVES, 2015).

Já em relação ao início do pré-natal, 84% das gestantes iniciou o mesmo no primeiro trimestre de gestação e 16% iniciaram no segundo ou terceiro trimestre. Percebeu-se que algumas das mulheres só iniciaram o pré-natal após o primeiro trimestre devido a não desconfiarem da gravidez. Para o Ministério da Saúde o acompanhamento do pré-natal deve ser o mais precocemente possível (1º trimestre de gestação), para que perante qualquer alteração seja tomada a conduta adequada garantindo a saúde e o bem-estar do binômio mãe e filho. Ramos (2015) relata a importância do acompanhamento pré-natal em uma pesquisa sobre mortalidade materna realizada no Rio Grande do Sul em um hospital referência para gestantes de alto risco, onde 42% das mulheres que vieram a óbito não tinham realizado sequer uma consulta pré-natal.

Para comparação da qualidade de vida das gestantes de alto risco em relação aos dados obtidos foi utilizado o teste t de Student e o teste ANOVA com a finalidade de detectar diferenças significativas entre a média dos escores em domínios do questionário Índice de Qualidade de Vida de Ferrans & Powers adaptado, a um nível de 95% de confiabilidade. Existiram diferenças significativas nas correlações, porém houve discordância na hipótese de que a maior parte da amostra apresentava qualidade de vida comprometida em decorrência de possíveis ocorrências psicossociais frente a sua gravidez.

No caso da escolaridade das gestantes, não houve diferença entre os escores do Índice de Qualidade de Vida de Ferrans & Powers adaptado em nenhum domínio, ou seja, a qualidade de vida das gestantes não é influenciada por seu grau de escolaridade (TABELA 2). Esses dados são semelhantes aos encontrados em outra pesquisa com 202 gestantes, de um serviço de pré-natal filantrópico de São Paulo em 2005, em que ficou evidente que a escolaridade não influenciou significativamente sua qualidade de vida (LIMA, 2019).

TABELA 2 – ESCOLARIDADE EM RELAÇÃO À QUALIDADE DE VIDA

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FONTE: Própria, 2019.

Em relação à religião praticada pelas gestantes não houve diferenças nos domínios em relação à qualidade de vida (TABELA 3). Este resultado discorda de um estudo realizado com 198 gestantes, ocorrido em um município do interior de São Paulo, que apontou como importante influência na vida das gestantes a fé (VIDO, 2017).  A religião é um aspecto relevante no que diz respeito à qualidade de vida, uma vez que a fé está intimamente a esperança em um resultado positivo diante dos problemas enfrentados, aumentando assim significativamente a saúde mental refletindo numa melhora da saúde física e da qualidade de vida durante o ciclo gravídico puerperal. 

TABELA 3 – RELIGIÃO EM RELAÇÃO À QUALIDADE DE VIDA.

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FONTE: Própria, 2019.

Foi analisado se a cor interfere na qualidade de vida das gestantes e os resultados demonstraram que não há diferença entre cor e a qualidade de vida em nenhum domínio do Índice de Qualidade de Vida (TABELA 4). Embora pacientes de cor preta sejam mais susceptíveis às doenças como hipertensão arterial, doenças coronarianas, obesidade, acidentes vasculares cerebrais, miomas e câncer de pele, neste estudo esses fatores não influenciaram a qualidade dessas pacientes (VIDO, 2017).

TABELA 4 – COR EM RELAÇÃO À QUALIDADE DE VIDA

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FONTE: Própria, 2019.

Quanto ao estado civil das gestantes houve diferença significativa nos domínios Socioeconômico (p=0,006) e Família (p=0,019) nos quais as gestantes solteiras apresentaram baixo resultado de qualidade de vida em relação às gestantes casadas (TABELA 5). Esse resultado confirma a hipótese mencionada anteriormente que as gestantes solteiras, possuem menor escore de qualidade de vida quando comparadas com as gestantes casadas. Evidências demonstram que a gestação evolui melhor quando o companheiro compartilha da gravidez. Essa constatação ocorreu como resultado das comparações encontradas em pesquisa realizada com 198 gestantes com o objetivo de analisar se sua qualidade de vida. (VIDO, 2017).

TABELA 5 – ESTADO CIVIL COM RELAÇAO A QUALIDADE DE VIDA.

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FONTE: Própria, 2019.

Já em relação ao número de filhos das entrevistadas, houve diferença significativa no domínio Saúde/funcionamento (p=0,037) sendo que quanto maior o número de filhos pior a qualidade de vida no domínio significativo (TABELA 6). O que corrobora as hipóteses de que quanto maior o número de filhos, menor o escore da qualidade de vida. A diminuição da qualidade de vida por parte dessas mulheres, é um dado importantíssimo, servindo de alerta para os profissionais de saúde trabalharem em cima desse fator. Sabe-se que quanto maior o número de filhos, maiores são as preocupações com o sustento, escola, gastos com vestuário, saúde, promoção do bem-estar e qualidade de vida de toda a família (SILVA, 2016).

TABELA 6 – NÚMERO DE FILHOS E QUALIDADE DE VIDA

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FONTE: Própria, 2019.

Se a gestante teve ou não aborto não interferiu na qualidade de vida. (TABELA 7). Campos (2015), falando sobre a questão emocional e o aborto, demonstrou evidentemente que o aborto sendo ou não provocado gera mudanças e transtornos emocionais na vida psíquica das mulheres, o que consequentemente atinge negativamente a qualidade de vida referente ao seu estado emocional. 

TABELA 7– ABORTO E QUALIDADE DE VIDA

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FONTE: Própria, 2019.

O trimestre em que a gestante realizou o pré-natal não interferiu na qualidade de vida (TABELA 8). Embora a cobertura dos serviços de saúde tenha melhorado nos últimos anos, muitas gestantes começam o pré-natal após o primeiro trimestre de gestação, tendo assim menos consultas pré-natais do que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde, e não têm garantidos os exames complementares de rotina (CAMPOS, 2015).

TABELA 8 – INICIO PRÉ-NATAL E QUALIDADE DE VIDA

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FONTE: Própria, 2019.

CONCLUSÃO

O estudo verificou que a qualidade de vida das gestantes de alto risco que participaram deste estudo, é satisfatória. Houve diferenças significativas nos domínios Socioeconômico (p=0,006) e Família (p=0,019) nos quais as gestantes solteiras apresentam baixo resultado em qualidade de vida em relação às gestantes casadas. Relacionado ao número de filhos, houve diferença significativa no domínio Saúde/funcionamento (p=0,037) sendo que quanto maior o número de filhos pior a qualidade de vida.

Durante a gestação, diversas alterações estão presentes na vida de cada mulher (desconfortos físicos, mentais, modificações gravídicas, problemas pessoais, entre outros), sendo de suma importância a percepção desses fatores pelos profissionais de saúde de modo a amenizar os aspectos que possam influenciar negativamente a gestação e a qualidade de vida das mesmas.

É essencial que os profissionais de saúde, conheça a realidade das gestantes de alto risco para que sejam planejados e executados cuidados com qualidade, mediante suas necessidades, suprindo todos os fatores que possam contribuir negativamente para a qualidade de vida dessas mulheres. Essa pesquisa visa contribuir com as investigações do processo gravídico de gestantes consideradas de alto risco, proporcionando subsídios para o progresso e melhoria da qualidade de assistência, priorizando além de sua saúde física, sua saúde mental. Esperamos que o presente estudo levante, nos profissionais de saúde e gestores em geral a importância da qualidade de vida nas gestantes e os levem a refletir sobre o seu papel na diminuição de desfechos negativos. Aponta também a necessidade de ações articuladas, visando a integralidade da atenção para superar as adversidades.

REFERÊNCIAS

ALVES, G. S. T., Efeitos da Fisioterapia na Qualidade de Vida da mulher durante o Período Gestacional: Revisão Sistemática. 2015. Monografia (Graduação em Fisioterapia) – Universidade Jean Piaget de Cabo Verde, Cabo Verde. 

ASSIS, T. R. Et. Al.  Estudo dos principais fatores de risco maternos nas síndromes hipertensivas da gestação.  Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 9, n. 1, p. 11-17, 2018. 

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde.  Gestação de alto risco: manual técnico.  5. ed. Brasília, DF: Ed. do Ministério da Saúde, 2010b. Disponível em: <http://abenfo.redesindical.com.br/arqs/outros/154_gestacao_de_risco.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2018.

CAMPOS, M. O.; RODRIGUES, J. F. Qualidade de vida: um instrumento para promoção de saúde. Revista Baiana de Saúde Pública. v.32, n. 2, p. 232-240, 2008.

DOMINGUES, R. M. S. Et.al. Adequação da assistência pré-natal segundo as características maternas no Brasil, Rev. Panam. Salud. Publica, v.37, n.3, 2015.

FLECK, M. P. A.  Problemas conceituais em qualidade de vida.  Avaliação de qualidade de vida: guia para profissionais de saúde,  p. 19-28, Porto Alegre, 2018. 

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA.  Primeiros resultados definitivos do Censo 2018.  Brasília, DF, 2018. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1866&i d_pagina=1>. Acesso em: 13 ago. 2018.

LIMA, M. O. P.  Qualidade de vida relacionada à saúde da mulher grávida com baixo nível socioeconômico. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, 2006. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7132/tde-02102006142446/publico/Marlise_Oliveira_Pimentel.pdf>. Acesso em: 11 ago. 2019

LUCIANO, M. P.Et. al. Orientações de enfermagem na gestação de alto risco: percepções e perfil de gestantes. Revista de enfermagem UFPE, v.5, n.5, p. 1261-266, 2015.

RAMOS, J. G. L. et al.  Morte materna em hospital terciário do Rio Grande do Sul – Brasil: um estudo de 20 anos.  Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 25, n. 6, p. 431-436, 2015. 

SCHIRMER, J. Et. al. Cuidados especiais no ciclo gravídico-puerperal de alto risco. Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial.  São Paulo: Roca, 2016. 

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VIDO, M. B.  Qualidade de vida em gestantes. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade Guarulhos, Guarulhos, 2017. Disponível em; < tede.ung.br/bitstream/123456789/237/1/Milena%252BButolo%252BVido.pdf> Acesso em: 11 ago. 2019.


1 Mestre em Epidemiologia e Vigilância Sanitária

2 Especialista em Saúde da Mulher e da Criança

3 Especialista em Enfermagem Obstétrica

4 Especialista em Enfermagem Obstétrica

5 Especialista em Enfermagem Obstétrica

6 Mestre em Saúde da Amazônia

7 Mestre em Saúde Coletiva