EVALUATION OF THE TECHNICAL EFFICIENCY OF A DOMESTIC SEWAGE TREATMENT PLANT – (ETE) INSTALLED IN A COMMERCIAL BUILDING IN THE CITY OF MANAUS/AM – CASE STUDY.
REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.11098783
Isaac de Sousa Silva1
Walzenira Parente Miranda2
Erika Cristina Nogueira Marques Pinheiro3
RESUMO
A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) é considerada eficiente quando consegue remover de forma eficaz os contaminantes do efluente, conforme os parâmetros estabelecidos na Resolução CONAMA n° 430, tais como temperatura, demanda bioquímica de oxigênio (DBO), sólidos sedimentáveis, sulfeto, nitrogênio total, óleos e graxas (minerais/vegetais), atendendo a esses requisitos exigidos pelo órgão ambiental para retorno ao corpo d’água. Este estudo tem como objetivo geral analisar a eficiência do processo de tratamento do esgoto da Estação de Tratamento Doméstica instalada. Especificamente, buscando contrastar os resultados laboratoriais de entrada, saída e do corpo receptor, avaliando se estão em conformidade com os parâmetros da resolução, por meio de análise gráfica, identificando as alterações e reduções dos parâmetros, além de avaliar o local de despejo, tendo como resultante a constatação perante as normas estabelecidas a sua eficiência no tratamento, mostrando uma redução significante dos contaminantes presentes no efluente bruto e seu impacto no descarte no igarapé do Mindu.
Palavras-chave: Estação de Tratamento Esgoto Doméstico – ETE; Efluente; Análises laboratoriais.
ABSTRACT
The Sewage Treatment Station (ETE) is considered efficient when it can effectively remove contaminants from the effluent, according to the parameters established in CONAMA Resolution n°. 430, such as temperature, biochemical oxygen demand (BOD), settleable solids, sulfide, total nitrogen, oils and greases (mineral/vegetable), meeting these requirements required by the environmental agency for return to the water body. This study has the general objective of analyzing the efficiency of the sewage treatment process of the installed Domestic Treatment Station. Specifically, seeking to contrast the laboratory results of input, output and the receiving body, evaluating whether they comply with the resolution parameters, through graphical analysis, identifying changes and reductions in parameters, in addition to evaluating the dump site, taking into account as a result of which, according to established standards, its treatment efficiency was confirmed, showing a significant reduction in contaminants present in the raw effluent and its impact on disposal in the Mindu’s igarapé.
Keywords: Domestic Sewage Treatment Plant – ETE; Effluent; Laboratory analyzes.
1. INTRODUÇÃO
A eficiência de uma Estação de Tratamento de Esgoto Doméstico – (ETE) é fundamental para mitigar os impactos negativos do lançamento de efluentes não tratados no meio ambiente, principalmente, em regiões densamente povoadas, como é o caso do estado do Amazonas e, segundo os dados de 2022 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), apenas 20,2% do esgoto é tratado. Ao garantir a remoção de contaminantes como matéria orgânica, nutrientes, patógenos e substâncias químicas, as estações de tratamento de esgoto garantem que a água liberada de volta ao ambiente seja de qualidade aceitável e não represente perigo à saúde humana e ao ecossistema aquático. Neste contexto, o Amazonas se destaca no cenário brasileiro não só pelo seu vasto alargamento regional, mas, principalmente, pela riqueza de suas bacias hidrográficas o que coloca um grande impasse para a gestão adequada do “saneamento básico”, notadamente a do esgoto.
Para alcançar isso, as estações de tratamento de esgoto empregam uma complexidade de processos físicos, químicos e biológicos. Entre eles, vale destacar o a pré-tratamento, no qual os sólidos grosseiros e materiais flutuantes são removidos, a etapa biológica, onde microrganismos degradam a matéria orgânica, e a desinfecção, que elimina patógenos remanescentes antes do descarte final, tornando-se imprescindível a implantação e eficiência dos sistemas de tratamento de esgoto que minimizem significativamente as sequelas negativas.
Com o avanço tecnológico, o monitoramento do pH da água, que indica a sua acidez ou alcalinidade, tornou-se viável. Esse monitoramento possibilita a prevenção e antecipação de potenciais impactos adversos desfavoráveis sobre a vida aquática e dos corpos receptores de efluentes, destacando a importância de sua análise antes de ser devolvida ao ecossistema.
No entanto, a capacidade dessas estações pode ser prejudicadas por diversos antecedentes, incluindo a sobrecarga de efluentes, variações sazonais na qualidade e quantidade de esgoto, mau funcionamento de equipamentos e sistemas, e até mesmo condições climáticas extremas, gerando uma sucessão de problemas, como a impureza da atmosfera por gases tóxicos, desequilíbrio do ecossistema, prejuízos para os mananciais e causando impacto ambiental, que diretamente afetam a população aumentando as enfermidades e mortalidades entre aqueles que têm contato com os afluentes contaminados. Além disso, a pobreza de investimento em infraestrutura, tecnologia e manutenção adequada pode comprometer a operação das estações de tratamento, resultando em padrões de qualidade da água aquém do desejado.
Desta forma, traçou-se os seguintes objetivos como linhas de orientação para a materialização do artigo: Objetivo geral: Analisar a eficiência técnica de uma Estação de Tratamento de Esgoto Doméstico – (ETE) instalada em um estabelecimento comercial na cidade de Manaus.; Objetivos específicos: Abordar os aspectos conceituais e normativos relacionados a instalação de uma (ETE) Doméstica; Avaliar através da análise de laboratório o efluente que é tratado em uma ETE instalada em uma edificação comercial na cidade de Manaus/AM; Apontar os impactos dos efluentes lançados pela ETE objeto deste estudo de caso, de acordo com os parâmetros da resolução n° 430 da CONAMA.
É essencial que haja uma gestão eficiente das estações de tratamento de esgoto, que envolva o monitoramento constante da qualidade da água tratada, manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos, capacitação adequada dos operados e a estrita observância das regulamentações ambientais.
No qual, os especialistas do setor estejam comprometidos com a busca contínua pela inovação e excelência, sempre focando na promoção do desenvolvimento sustentável, onde os desafios ambientais inegáveis são gradativamente maiores, no qual o engenheiro civil pode liderar o caminho para promover práticas sustentáveis e proteger o planeta. À medida que as alterações climáticas adquirem uma influência sempre mais notória na vida quotidiana, a engenharia civil não é apenas responsável por limitar os efeitos negativos das suas atividades, mas também por contribuir ativamente com os benefícios mais sustentáveis e equitativo.
A seguir, será exposto um estudo de caso revisado sobre os aspectos conceituais, normativos, metodologias de coleta e análise equiparada com a resolução n° 430 da CONAMA dos parâmetros como, pH, Temperatura (°C), Sólidos sedimentáveis (mg/L), DBO(5dias), Sulfeto(mg/L), Nitrogênio Total (mg/L), Óleos e graxas (minerais) (mg/L), Óleo e graxas (minerais/vegetais) (mg/L), Matérias Flutuantes, apresentados nos laudos e com os resultados definindo se a estação é eficiente frustrando os impactos pelo descarte incorreto do efluente.
Nos quais, buscando o alinhamento com as leis que disciplinam o escoamento de efluentes, podemos garantir que essas instalações desempenhem seu papel vital na proteção do ecossistema e na melhoria da saúde pública, prevenindo assim as doenças de origem hídrica, pois a água constitui-se em veículo importantíssimo para disseminação de diversas afeções, tais como: amebíase, giardíase, gastroenterite, febre tifoide, paratifoide, hepatite infecciosa (Hepatite A e E) e cólera, sem a qual não se promoverá o desenvolvimento sustentável que garanta um futuro salubre às gerações atuais e futuras.
2 METODOLOGIA
No presente artigo foi realizado o estudo de cunho exploratório de uma Estação de Tratamento de Efluentes Domestica (ETE) envolvendo uma metodologia detalhada sobre os conceitos, normas, funcionamento, eficiência e impactos ambientais. Através desta metodologia, busca-se compreender a eficácia da Estação de Tratamento de Efluentes contidos em questão.
Como procedimento desta pesquisa realizou-se um estudo de caso no Bairro Coroado, na Avenida Cosme Ferreira e trecho do igarapé do Mindu, localizado na cidade de Manaus/AM, onde através do levantamento visual e laboratorial será possível a identificar a eficiência da ETE no local em estudo. Através da pesquisa de campo é possível relatar as condições da ETE, observando aspectos como estrutura física, comprovando através dos resultados das coletadas das amostras em pontos estratégicos ao longo do processo, e verificando se atende aos parâmetros estabelecidos pelos órgãos competentes. Na Figura 1 encontra-se representado o fluxograma relacionado aos procedimentos metodológicos a serem adotados no respectivo estudo.
Figura 1- Fluxograma da metodologia
3 RESULTADOS
3.1 ASPECTOS CONCEITUAIS E NORMATIVOS
3.1.1 Estação de Tratamento de Esgoto – ETE.
De acordo com Larsen et al. (2013), as estações de tratamento de esgoto são sistemas independentes utilizados para tratar certas quantidades de demanda de esgoto, como aquelas provenientes das residências, industrias, condomínios, comércios, construções isoladas e comunidades que não tem acesso a rede coletora de esgoto.
Nessa situação, os resíduos podem ser tratados localmente ou em outras unidades próximas para tratamento, no qual o objetivo principal dessas estações é remover o material orgânico, por meio de processos físicos, químicos e biológicos, nos quais as bactérias são essenciais microrganismos responsáveis pela degradação ou estabilização da matéria orgânica.
No qual, segundo Miki et al. (2001) o esgoto sanitário é formado preponderantemente por água e o restante inferior por matéria orgânica em suspensão e dissolvida, incluindo compostos coloidais e em solução, tanto orgânicos como inorgânicos, bem como microrganismos.
3.1.2 Resíduos Sólidos
De acordo com a visão da Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº 12.305/2010, e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), conforme a NBR 10004:2004, os resíduos sólidos são definidos como os materiais descartados pela população. Esses resíduos podem se apresentar nos estados sólido, semissólido, gasoso ou líquido.
Conforme mencionado por Mazzarino (2013), existem diversos tipos de resíduos, cada um proveniente de diferentes fontes e atividades, tais como resíduos domésticos, comerciais, públicos, de serviços de saúde hospitalar, industriais, agrícolas e, por último, o entulho. Cada tipo de resíduo apresenta-se em um estado específico, conforme mencionado anteriormente.
Dentro da categorização de resíduos sólidos, os esgotos são classificados em duas categorias: os esgotos industriais gerados a partir de qualquer utilização de água para fins industriais. Geralmente, o efluente industrial possui características específicas relacionadas à linha de produção de cada empresa. Os esgotos domésticos, também conhecidos como residenciais, têm origem principalmente em casas, edifícios comerciais e qualquer instituição equipada com banheiros, cozinhas e lavanderias.
É relevante destacar, de acordo com Webber e Shames (1984), que o lodo proveniente do esgoto se apresenta na forma semi-sólida, e as fases de processamento e descarte final desse lodo podem representar uma parte significativa dos custos operacionais dos processos funcionais de uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE). Os aterros sanitários têm sido a escolha mais comum para a disposição final do lodo, de forma tradicional.
Estudos recentes têm explorado alternativas para o aproveitamento do lodo, como sua utilização na agricultura, como insumo agrícola ou na fabricação de fertilizantes, e em obras civis, como na fabricação de tijolo ou como parte da matéria-prima de concreto e argamassa. Essas opções visam à sustentabilidade e à eficácia, ou seja, a otimização da remoção dos patógenos e a redução do odor, da toxicidade e da umidade.
Portanto, visando a preservação da natureza através da adequada gestão dos resíduos sólidos gerados, é de fundamental importância, encontrarem-se soluções economicamente viáveis e ambientalmente seguras visando sua reutilização, reintegrando-os ao ciclo produtivo.
3.1.3 Tipos de Tratamentos de Esgoto
Encontra-se diversas abordagens para tratar o esgoto, cada qual com suas próprias vantagens e aplicações. Por isso, é aconselhado de acordo com Von Sperling (1986), a utilização de parâmetros indiretos que representem o caráter ou potencial poluidor de descarte do efluente em questão. Esses parâmetros são essenciais para definir a qualidade do esgoto, podendo ser agrupados em três categorias: parâmetros físicos, biológicos e químicos.
Com isso se determina o tratamento dos Esgotos que podem ser caracterizados em diferentes níveis. Inicialmente, temos o tratamento preliminar e primário, que emprega através de processos físicos, forças mecânicas que separam os sólidos grosseiros, areia, sólidos sedimentáveis e demanda biológica de oxigênio (DBO), que estão em suspensão, a exemplo da peneiração, sedimentação, flutuação e filtragem por areia ou membranas.
Em seguida, temos o tratamento secundário, que utiliza processo biológico, empregando microrganismos como bactérias e algas para decompor a matéria orgânica presente no esgoto de forma natural, removendo DBO solúvel, DBO segmentado e eventualmente nutrientes como o nitrogênio e o fósforo, podendo se subdividir em ainda mais categorias como aeróbio ou anaeróbio.
Por fim, há o tratamento terciário, que recorre a processos químicos utilizando substâncias como coagulantes e neutralizantes de pH para remover poluentes. Nesse estágio visa eliminar substancias específicas ou o que não foram removidas no tratamento secundário, como outros nutrientes adicionais, organismos patogênicos, compostos não biodegradáveis, sólidos inorgânicos dissolvidos e em suspensão remanescentes, e metais pesados. Entre os procedimentos químicos estão a cloração, ozonização, precipitação de metais e troca iônica.
Portanto, na determinação do processo de tratamento de esgotos e a concepção de um determinado local, conforme Von Sperling (2014), é fundamental considerar e compreender as seguintes corporaturas: objetivos do tratamento, impacto ambiental, eficiência de remoção e consequências do lançamento do esgoto no corpo receptor.
3.2 NORMAS
3.2.1 Legislações Aplicáveis à Instalação de Uma ETE Doméstica.
A instalação e operação de uma Estação de Tratamento de Efluentes Domésticos – ETE, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), conforme a NBR 7229:1993, devem seguir estritamente às regulamentações estabelecidas orientando detalhadamente os padrões exigidos para preservar a saúde pública e ambiental, sendo de suma importância estar familiarizado com as normas e legislações para garantir a conformidade do sistema.
Para tal propósito, diversas legislações estão vigentes, abrangendo leis federais, estaduais e municipais, as quais delineiam com rigor as normas, parâmetros e diretrizes fundamentais para a instalação e operação de uma ETE domestica seguindo as legislações pertinentes descritas a seguir:
- LEI FEDERAL – RESOLUÇÃO CONAMA Nº 430 DE 13/05/2011.
Conforme o Conselho Nacional de do Meio Ambiente – CONAMA, órgão com legislação federal criada para estabelece diretrizes, normas, padrões e condições referentes ao lançamento de efluentes em corpos de água receptores. Vale ressaltar que também é um complemento e alteração da Resolução nº 357/05.
- LEI ESTADUAL N. º3.167/07
Esta legislação, regulamentada pelo Decreto N. º 28.678, de 16 de junho de 2009, reformula as normas disciplinadoras da Política Estadual de Recursos Hídricos e do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras providências, compreendendo 13 capítulos voltados a POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS. O órgão público competente para fiscalização é o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas – IPAAM, sendo descrito no corpo da legislação correspondente.
- LEI MUNICIPAL Nº 1192/2007
Das Leis Municipais da cidade de Manaus, encontra-se a LEI Nº 1192, de 31 de dezembro de 2007, sendo Regulamentada pelo Decreto nº 9849/2008, para o O PROGRAMA DE TRATAMENTO E USO RACIONAL DAS ÁGUAS NAS EDIFICAÇÕES – PRO-ÁGUAS. Segundo esta legislação é obrigatório a instalação de uma ETE Doméstica quando o empreendimento tiver usuários diários acima de 40 usuários. O artigo 11 do mesmo dispositivo estipula que é obrigatória a submissão bimestral dos relatórios dos efluentes, conforme as configurações determinadas pelo Poder Público Municipal.
3.3 ESTUDO DE CASO
O estudo aborda uma análise da importância da eficiência da Estação de Tratamento de Efluentes Doméstico – (ETE) instalada em um empreendimento atacadista de produtos alimentícios em pleno funcionamento com uma média alta de funcionários, banheiro público externo, bacias sanitárias, açougue e peixaria, situado na zona Leste de Manaus. Explicitado na figura 2.
A relevância dessa análise reside na necessidade de garantir que a ETE seja capaz de lidar de forma eficiente e adequada com o volume e a diversidade de efluentes gerados por um estabelecimento desse porte e natureza. Isso inclui não apenas os efluentes domésticos provenientes dos banheiros e instalações sanitárias, mas também os efluentes originados das atividades específicas do comércio de alimentos, como o açougue e a peixaria.
Figura 2 – Localização da edificação comercial.
Fonte: ArcMap (2024).
Esta região é caracterizada pela concentração significativa de estabelecimentos comerciais, especialmente os segmentos atacadistas, os quais desempenham um papel crucial na economia local e no desenvolvimento socioeconômico da área.
Sendo assim, destacamos a relevância da instalação e eficiência da Estação de Tratamento de Efluentes Domésticos neste empreendimento, não só apenas para atender às exigências legais e ambientais, mas também para garantir a preservação dos recursos hídricos locais e a promoção da saúde pública.
3.4 ANALISE PRELIMINAR DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Ao realizar a inspeção preliminar, o objetivo é avaliar visualmente a estrutura e o funcionamento no local, determinando se possuem os elementos adequados e básicos necessários para uma estação de tratamento de esgoto conforme a Lei n° 1192:2007, que diz que na elaboração e aprovação do projeto de construção ou instalação o sistema da ETE deve abranger o tratamento de esgoto de natureza domestica com as etapas de pré-tratamento, tratamento primário, tratamento secundário e desinfecção, conforme estabelecido pelo Programa de Tratamento e Uso Racional das águas nas Edificações – Pró-água, no qual foi constatado as diretrizes da Lei na estrutura da ETE, conforme ilustrado na figura 3. Esses elementos são fundamentais para garantir o tratamento eficiente do esgoto doméstico, conforme exigido pelas normas e legislações vigentes.
Figura 3 – Estrutura da Estação de Tratamento de Esgoto Domestica Instalada.
Partindo dessa orientação e seguindo o projeto aprovado pelos órgãos competentes, durante a visita in loco, observou-se que a estrutura da Estação de Tratamento de Esgoto Doméstico é composta por diversas etapas essenciais para o tratamento adequado dos efluentes.
Primeiramente, há uma (1) caixa de gordura, cuja função é reter resíduos, especialmente o óleo de cozinha. Em seguida, encontramos o (2) gradeamento/desarenadora, onde são retidos sólidos grosseiros com tamanho acima de 3,0 cm, como plásticos, embalagens, absorventes higiênicos, entre outros. O efluente já separado é então direcionado ao sistema de tratamento, passando pelos (3) filtros anaeróbios, que são filtros biológicos de fluxo horizontal ascendente, onde ocorre a decomposição por colônias de bactérias anaeróbias.
Posteriormente, o efluente passa por outro filtro, o (4) filtro aeróbio por aeração forçada, também de fluxo horizontal ascendente, utilizando tubulação de aeração em PVC soldável. Neste estágio, microrganismos aeróbios são empregados para degradar a matéria orgânica através do processo de oxidação, dependendo de oxigênio para isso.
Finalmente, o efluente tratado chega ao (5) tratamento terciário, que consiste na desinfecção utilizando pastilhas de hipoclorito de cálcio. Essas pastilhas são adicionadas em dispositivos flutuantes e submetidas ao fluxo do meio aquoso, conforme ilustrado no fluxograma da figura 4.
Essas etapas exemplificam a complexidade e a eficácia do processo de tratamento de esgoto doméstico, garantindo não apenas a remoção de contaminantes, mas também a desinfecção adequada para a proteção da saúde pública e do meio ambiente.
Figura 4 – Fluxograma do tratamento
Concluso a análise preliminar da estrutura, podemos afirmar que a estação de Tratamento de Esgoto Doméstico está em conformidade com projeto desenvolvido e aprovado pelos órgão competentes, atendendo às suas exigências, essa análise é essencial para visualizar se realmente a estrutura atende à demanda para qual foi atribuída, visualizando possíveis inconformidades na processo de tratamento, alteração na sua composição física, problemas de dimensionamento na sua instalação, assim como a utilização de material incorreto, sugerindo possíveis melhorias e mesclando ou usando novos processos de tratamento.
3.5 ANÁLISES DA COLETA DAS AMOSTRAS DOS EFLUENTES.
3.5.1 Análise de entrada.
Dando prosseguimento às análises, para definirmos se a estação de tratamento é eficiente, necessitamos de uma análise mais aprofundada, no qual entraremos na área laboratorial onde serão realizados teste, nos quais serão definidos se a estação trata o efluente de forma eficiente através dos processos propostos. Com isso coletaremos o efluente bruto de entrada na estação de tratamento seguindo as diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); NBR 9898:87, que estabelece Técnicas padrões para a Preservação da Amostragem de Efluentes Líquidos e Corpos de Receptores.
Seguindo essas diretrizes fornecidas, com os materiais e equipamentos necessários para a coleta das amostras, é crucial garantir que tudo esteja limpo e calibrado para evitar qualquer contaminação que possa comprometer a precisão dos resultados. Selecionamos o ponto mais relevante próximo à entrada da estação, onde é possível observar visualmente a presença de contaminantes no efluente, embora apenas as análises laboratoriais possam definir os valores reais. Utilizando recipientes esterilizados, coletamos amostras nos frascos, fechando-os cuidadosamente e identificando-os com etiquetas contendo informações como dados, horário e local, seguindo as instruções específicas para cada tipo de análise a ser realizada. além da coleta das amostras, foram utilizados equipamentos específicos para a medição do pH e do oxigênio dissolvido, contribuindo para uma análise completa e detalhada da composição do efluente. Em seguida, as amostras foram armazenadas em recipiente refrigerado durante o transporte evitando qualquer movimento brusco, encaminhando-os para os laboratórios de análise.
Portanto, de acordo com o protocolo estabelecido, a coleta específica do efluente bruto do estabelecimento foi realizada previamente ao estudo. Embora não tenha sido possível registrar fotograficamente a coleta do efluente com o material, é importante ressaltar que se trata de um procedimento padrão, implicando o cumprimento das normas de amostragem estabelecidas.
3.5.2 Análise de saída.
Após o tratamento na Estação de Tratamento de Esgoto Doméstico, é essencial e obrigatório realizar coletas de amostras do efluente após o tratamento para determinar a eficiência do processo e garantir a conformidade com as legislações aplicáveis. Essas coletas servem como controle interno e externo, permitindo notificar e apresentar os laudos de análise da saída do efluente da estação de tratamento, demonstrando que o efluente tratado está em conformidade com os parâmetros estabelecidos pela CONAMA, possibilitando seu descarte nos receptores hídricos.
Resumindo os procedimentos de coleta, escolhemos o ponto mais próximo da saída da estação de tratamento. Com os materiais limpos e calibrados, realizamos a coleta, identificando os dados e armazenando termicamente o efluente. Durante a coleta da amostra, observou-se que o efluente apresentava características distintas do efluente bruto, mas apenas com análises laboratoriais podemos confirmar que a estação restringe os contaminantes presentes.
No entanto, após a coleta do efluente de saída no local selecionado, foram feitas novamente as medições com os equipamentos específicos para o pH e o oxigênio dissolvido, contribuindo para uma análise completa da composição do efluente. É importante ressaltar que essas coletas foram feitas antes dos estudos, seguindo um procedimento padrão estabelecidos pelas normas Brasileiras, no qual durante o estudo não possível o registro fotográfico da coleta.
3.5.3 Análise do Corpo Hídrico Receptor.
Por último e o mais importante, a análise de descarte do efluente tratado no corpo receptor, esse monitoramento é fundamental pois permite determinar se as variações nos parâmetros são específicas ou desfavoráveis em relação aos padrões estabelecidos a fim de avaliar seu impacto ambiental e realizar uma conferência entre os diferentes efluentes. O local de despejo do efluente em estudo é igarapé do Mindu, conforme mostrado na figura 5.
Ao observarmos a figura, podemos identificar visualmente uma variedade de materiais flutuante, orgânicos e inorgânicos presentes no leito do igarapé. Isso evidencia que o descarte inadequado de efluentes ocorre em diversos pontos ao longo de seu percurso pela cidade. Tanto a população em geral quanto alguns estabelecimentos específicos contribuem para essa situação, seja devido à falta de fiscalização ou à ausência de sistemas adequados de coleta de esgoto.
Figura 5 – Corpo Hídrico receptor
Essa análise também destaca a importância de medidas corretivas e preventivas para reduzir a poluição nos corpos d’água, como campanhas de conscientização ambiental, investimentos em infraestrutura de saneamento básico e implementação de regulamentações mais rigorosas para o descarte de efluentes. O monitoramento contínuo desses aspectos é essencial para garantir a preservação dos recursos hídricos e a qualidade de vida da população que depende desses ecossistemas aquáticos.
É importante frisar que a coleta será realizada no montante em relação a contribuição do efluente proveniente do estabelecimento no corpo receptor, o igarapé.
Com isso, por meio das figuras a seguir será viável observar a porção fluvial que foi objeto de coleta conduzida pela equipe especializada, seguindo as normas de amostragem e, assim como o detalhamento do material, procedimento de coleta e o armazenamento do efluente coletado, além da apreciação do entorno, evidenciando a importância desses métodos de análise e estudos dos efluente.
Como mencionado anteriormente, selecionamos o local mais relevante para a coleta, onde a equipe equipada teve acesso mais próximo do curso hídrico, com o equipamento que consiste em uma estrutura metálica com um cordel de náilon, para que o material não absorve a água e não se deteriora facilmente, com isso foi coletado a porção do efluente do corpo receptor para análise, conforme ilustrado na figura 6.
Figura 6 – Coleta da amostra
Após a coleta do efluente no recipiente metálico, no local onde a amostra foi retirada, para garantir a precisão dos resultados, foi utilizado um medidor de pH ou pHmetro para verificar o pH da porção coletada. Foram feitas anotações dos dados necessários conforme exibido pelo equipamento e ilustrado na Figura 7.
Figura 7 – Verificação do PH na amostra
Continuando com a coleta e análise, em seguida, utilizamos um equipamento medidor de oxigênio dissolvido para avaliar a quantidade de oxigênio gasoso completamente diluído nas amostras do efluente em análise. Esse processo está ilustrado na figura 8.
Figura 8 – Verificação do Oxigênio Dissolvido
Após a coleta da amostra e sua colocação em recipientes adequados em conformidade com a norma, as amostras devidamente identificadas foram armazenadas em uma caixa térmica para serem transportadas até o laboratório responsável pela análise, garantindo que não acorram transtornos durante o percurso. Esse processo está ilustrado na figura 9.
Figura 9 – Armazenamento da coleta do Efluente
Portanto, embora não haja contribuição significante do efluente proveniente do estabelecimento em que a pesquisa está sendo conduzida, a equipe considera que esse segmento da sub-bacia está menos contaminado. Portanto, antes mesmo de realizar a análise do efluente, é evidente que o trecho a ser analisado apresentaria um risco muito maior de contaminação do que o próprio efluente antes de passar pelo tratamento através das etapas da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE).
3.6 ANÁLISES LABORATORIAIS
Uma das exigências estipuladas para a licença ambiental da edificação e o funcionamento da ETE é a realização de análises periódicas tanto no efluente bruto antes do tratamento quanto no efluente tratado, nos quais as análises realizadas nas amostras coletadas são de teste físico-químicas, especificamente para efluentes. Além disso, para demonstrar os benefícios da ETE, também foi coletado e analisado o efluente do corpo hídrico adjacente, visando estudos mais detalhados e específicos.
Após a coleta e análise laboratorial é apresentada na figura 3, no item entrada da ETE, os dados obtidos por meio de testes realizados nos efluentes de despejo pelo próprio empreendimento, colocado ao lado dos parâmetros da resolução CONAMA n° 430.
Foram medidos parâmetros como pH, Cor, Temperatura (*C), Turbidez (UH), Sólidos Totais (mg/L), Sólidos Totais Dissolvidos, Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Demanda Química de Oxigênio (DQO), Nitrogênio Total (mg/L), Coliformes Termotolerantes, entre outros. Essas análises específicas permitiram obter resultados detalhados sobre o efluente bruto, revelando a composição e as características físico-químicas do mesmo.
Esses dados são fundamentais para avaliar a qualidade inicial do efluente antes do tratamento realizado pela ETE. A Figura 10 apresenta de forma visual os resultados dessas análises específicas, proporcionando uma visão clara e comparativa dos parâmetros avaliados e suas concentrações no efluente bruto coletado. Essa análise detalhada do efluente bruto é essencial para entender o grau de contaminação inicial e, assim, determinar a eficácia do tratamento realizado pela estação.
Figura 10 – Laudo da amostra do efluente de entrada
Fonte: Laboratório (2023)
Na sequência, são mostrados na Figura 11 os resultados das análises laboratoriais do efluente coletado após o tratamento, nos quais foram realizados os mesmos testes para avaliar a qualidade do tratamento. Os resultados desses testes demonstraram a eficácia da estação no tratamento do efluente, reduzindo significativamente a concentração de contaminantes como matéria orgânica, sólidos suspensos, nutrientes como nitrogênio e fósforo, além de metais pesados e outros poluentes. Essa redução atende aos padrões estabelecidos pelas normativas ambientais.
Figura 11 – Laudo da amostra de saída
Fonte: Laboratório (2023)
Por último, na Figura 12, são mostrados os resultados das análises laboratoriais do efluente proveniente do corpo receptor hídrico. Esses resultados servem para comprovar que o efluente do empreendimento não está causando impacto ambiental no meio ambiente onde está sendo descartado.
Figura 12 – Laudo da amostra do corpo hídrico receptor
Fonte: Laboratório (2023)
3.6.1 Análises dos impactos
Após a obtenção dos resultados laboratoriais das coletas, é possível verificar e observar por meio dos dados gráficos do efluente bruto, juntamente com os parâmetros previstos na Resolução Conama n° 430 , apresentada na figura 13, que o efluente bruto do estabelecimento não está em conformidade com os parâmetros de Temperatura que apresenta 40°C, DBO (5dias) = 268 g/L, sólidos sedimentáveis = 1,9 (mg/L), Sulfeto = 2,3 (mg/L), Nitrogênio Total = 63 (mg/L), Óleo e graxas (minerais/vegetais) = 89 (mg/L), apresentando níveis elevados, conforme especifica a norma. Essa não conformidade pode causar danos de médio a longo prazo se o efluente for despejado no meio ambiente sem o tratamento adequado.
Figura 13 – Gráfico comparativo do efluente bruto com a resolução CONAMA n° 430
Em seguida com os resultados do laudo de análise do efluente tratado, é possível verificar que os parâmetros exigidos como pH, Temperatura = 30 (°C), DBO(5dias) = 40 g/L, sólidos sedimentáveis = 0,1 (mg/L), Sulfeto = 0,44 (mg/L), Nitrogênio Total = 6,0 (mg/L), Óleo e graxas (minerais/vegetais) = 8,0 (mg/L), obtiveram uma redução aceitável pela norma, estando em conformidade.
Nesse contexto da análise, verificou-se uma redução do pH, sendo corrigida adequadamente para o meio ambiente receptor, havendo também uma diminuição expressiva tanto no DQO quanto na Demanda Biológica de Oxigênio (DBO), refletindo a eficiência na remoção da matéria orgânica presente no esgoto tratado.
Com isso verificou-se a eficiência do tratamento dos efluentes, conseguindo equiparar e verificar se os resultados estão dentro dos parâmetros da Resolução CONAMA nº 430. E como resultado obtivemos a remoção mínima de 86,07% de DBO. Pois na amostra de entrada foi encontrada 280,0 DBO e na amostra de saída 39,0 de DBO. Conforme o gráfico da figura 14.
Destacando a relevância desse parâmetro orgânico (DBO) na análise mostrado no gráfico. Significa que o modelo da ETE, atende à demanda de funcionários, sanitários de uso público e uma vazão de açougue e peixaria, no qual o seu descarte não irá gerar danos ao ecossistema.
Figura 14 – Gráfico comparativo do efluente tratado com a resolução CONAMA n° 430
Por fim, com base nos resultados do laudo obtidos do corpo hídrico receptor, verificou-se que parâmetros como pH, Temperatura = 30,7 (°C), DBO(5 días) = 105g/L, sólidos sedimentáveis (mg/L), Sulfeto = 0,05 (mg/L), Nitrogênio Total = 4,95 (mg/L), Materiais fluentes presente, etc., estão de acordo com o estabelecido pela norma, no qual mostrando que o efluente aquoso do corpo hídrico, apresenta resultados satisfatórios, indicando que apesar de descartes incorretos, o efluente tratado do estabelecimento não causa nenhum dano físico-químico ou biológico ao igarapé, mostrando que o tratamento contribui para a preservação dos corpos d’água receptores, evitando o impacto ambiental. Conforme o gráfico da figura 15.
Figura 15 – Gráfico comparativo do Corpo receptor com a resolução CONAMA n° 430
Em suma, no contexto da legislação ambiental, os resultados obtidos mostram que o efluente tratado atende aos padrões de qualidade exigidos antes do lançamento no meio ambiente. Isso evidencia a conformidade da ETE estudada com as normas regulatórias, garantindo a proteção dos recursos hídricos e a promoção da sustentabilidade ambiental.
Portanto, os resultados deste estudo reforçam a importância do tratamento de esgoto doméstico como uma medida fundamental para a preservação do meio ambiente e a saúde pública. Mostrando a necessidade de investimentos contínuos em tecnologias e infraestrutura de tratamento de esgoto e a implementação de políticas públicas eficazes.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A eficiência da estação de tratamento de esgoto se mostrou crucial, exibindo a sua relevância no tratamento do efluentes bruto do estabelecimento, em que assegura a sustentabilidade ambiental, atende as normas estabelecidas contribuindo para a melhoria da saúde da população. No qual para a eficiência das estações a utilização de combinações de processos físicos, químicos e biológicos são fundamentais para remover uma variedade de contaminantes presentes nos efluentes domésticos.
Além disso, a estação de tratamento mostrou-se eficiente cumprindo os padrões de estrutura e qualidade da água estabelecidos pelas legislações, no qual, após passar por todas as etapas de tratamento, o efluente tratado da estação atende plenamente aos parâmetros da norma estabelecida, apresentando, assim, uma notável melhoria em sua qualidade, com a remoção de poluentes para o lançamento seguro no meio ambiente receptor, no qual analisado o local não foi constatado nenhuma alteração que possa configura impacto ao meio ambiente.
Dessa forma, compreendemos que a estação de tratamento de esgoto doméstico, por meio de sua instalação mostrou que é possível garantir que as práticas prejudiciais ao meio ambiente sejam evitadas, penalizando devidamente, seja no âmbito civil, penal ou administrativo, aqueles que agirem de má fé no descarte de efluentes, assegurando assim a reparação dos danos causados.
Portanto, a estação de tratamento de esgoto doméstico eficiente é de suma importância para a preservação do meio ambiente, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das comunidades ao redor, evitando a contaminação de corpos d’água e a propagação de doenças relacionadas à falta de saneamento básico adequado, garantindo que os efluentes descartados evitem o impacto ambiental, atendendo aos padrões estabelecidos.
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1Acadêmico de Engenharia Civil
Instituição: Universidade Nilton Lins.
Endereço: Parque das Laranjeiras, Av. Prof. Nilton Lins, 3259 – Flores, Manaus – AM
E-mail: eng.isaac.campbell@gmail.com
2Engenheira Civil. Pós-Graduada em: Didática no Ensino Superior, Engenharia de Segurança do Trabalho.
Instituição: Universidade Nilton Lins
Endereço: Parque das Laranjeiras, Av. Prof. Nilton Lins, 3259 – Flores, Manaus – AM
E-mail: wm.eng.civil@gmail.com
3Especialista em Tutoria e Docência em Educação a Distância pela Universidade Nilton Lins
Instituição: Universidade Nilton Lins
Endereço: Parque das Laranjeiras, Av. Prof. Nilton Lins, 3259 – Flores, Manaus – AM
E-mail: erikamarquespinheiro@gmail.com