REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102501241614
Angela Beatriz Saith da Costa¹
Jessica Rayanne Fiel da Costa2
Renata Mary Martins Andrade3
Anne Carolline Vilas Bôas Souza 4
Rosalba Mazzaglia5
Marcelo Lesser6
Matthew Calebe Bezerra Aguilera7
Marcela Guimarães Carias de Oliveira8
Delma Sales Diniz9
Maria Nayara Quaresma Bezerra10
Jaynne da Silva Pereira11
Francisca Caren Ferreira Garcia12
Emerson Eduardo Toldo13
Resumo
Introdução: A apneia obstrutiva do sono é um distúrbio respiratório caracterizado por episódios repetidos de obstrução completa ou parcial das vias aéreas superiores durante o sono, resultando em interrupções da respiração e fragmentação do sono. Essa condição acomete crianças e adultos, com prevalência crescente nos últimos anos, e está associada a diversas complicações de saúde. A expansão rápida da maxila é uma modalidade de tratamento ortodôntico utilizada para corrigir a deficiência maxilar transversal, promovendo um aumento do volume das vias aéreas superiores. Diversos estudos têm investigado a eficácia da ERM no tratamento da AOS em crianças, com resultados promissores. A correção da deficiência maxilar, proporcionada pela ERM, pode melhorar a permeabilidade das vias aéreas superiores, reduzindo a frequência e a gravidade dos episódios de apneia e hipopneia durante o sono. Objetivo: Avaliar a técnica da expansão rapida da maxila no tratamento da apneia do sono em crianças, através do exame de polissonografia. Metodologia: Esta revisão de literatura foi realizada com base em artigos científicos dispostos nas bases de dados MEDLINE via PubMed (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Para a seleção dos estudos foram utilizados, como critérios de inclusão, artigos que estivessem dentro da abordagem temática, disponíveis na íntegra e de forma gratuita, nos idiomas inglês, português e espanhol. Como parâmetros de exclusão foram retirados artigos duplicados e que fugiam do tema central da pesquisa. Resultados: Os resultados obtidos neste estudo demonstram que a ERM se mostrou eficaz em reduzir significativamente o IAH em crianças com AOS leve a moderada, corroborando com os achados de diversos estudos na literatura. A correção da deficiência maxilar transversal, proporcionada pela ERM, promove um aumento do volume das vias aéreas superiores, reduzindo a obstrução e consequentemente os episódios de apneia e hipopneia durante o sono. Conclusão: Conclui-se, baseado neste estudo, que a expansão rápida da maxila é uma ferramenta eficaz no tratamento da apneia obstrutiva do sono em crianças, oferecendo uma alternativa menos invasiva no tratamento da doença e com bons resultados a longo prazo. É importante ressaltar que a ERM não é indicada para todos os casos de AOS em crianças. A seleção adequada dos pacientes, com base em uma avaliação completa das vias aéreas superiores e na presença de fatores de risco para AOS, é fundamental para o sucesso do tratamento.
Palavras – Chave: Apneia Obstrutiva do Sono. Técnica de Expansão Palatina. Polissonografia
- INTRODUÇÃO
A apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma condição caracterizada pela obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores, por um periodo igual ou superior que 10 segundos, durante o sono, resultando em episódios recorrentes de interrupção da respiração. Essa condição é acompanhada por uma redução na saturação de oxigênio no sangue e despertares frequentes, que comprometem a qualidade do sono e levam a uma série de complicações de saúde. Estudos indicam que fatores anatômicos e funcionais desempenham um papel crucial no desenvolvimento da doença, incluindo a estrutura craniofacial e a relação oclusal, muitas vezes descrita pela classificação de Angle (Flemons et al., 1999).
A classificação de Angle é amplamente utilizada na ortodontia para categorizar os tipos de má oclusão com base na relação entre os primeiros molares superiores e inferior. Ela se divide em três principais classes, sendo elas classe I, II e III, contudo, indivíduos com Classe II, que são aqueles com retrognatismo mandibular, apresentam maior risco de desenvolver AOS. Isso ocorre porque o retrognatismo reduz o espaço na região faríngea, predispondo a colapsos das vias aéreas durante o sono (Prado, 2004).
A posição retruída da mandíbula pode contribuir para a posição mais posterior da base da língua, reduzindo ainda mais a permeabilidade das vias aéreas. Além disso, pacientes com Classe II apresentam frequentemente um padrão de crescimento craniofacial vertical excessivo, o que pode exacerbar o estreitamento das vias aéreas superiores. A posição mandibular retrógnata também está associada a uma maior tendência à redução da tonicidade muscular durante o sono, favorecendo o colapso da faringe (Hupp; Ellis III; Tucker, 2015).
Em contraste, indivíduos com Classe III podem apresentar menor predisposição à AOS, devido ao espaço aumentado nas vias aéreas posteriores, associado à posição mais anterior da mandíbula. No entanto, outros fatores, como obesidade, têm um impacto significativo no risco de AOS, independentemente da classificação de Angle. A relação entre a AOS e as más oclusões é relevante para o planejamento terapêutico interdisciplinar. Intervenções ortodônticas, como aparelhos de avanço mandibular e expansor palatino, podem ser utilizadas como parte do manejo da AOS, especialmente em pacientes com Classe II. Esses dispositivos ajudam a projetar a mandíbula para frente ou afastar a sutura palatina, aumentando o espaço das vias aéreas e reduzindo os episódios de apneia (Hupp; Ellis III; Tucker, 2015).
A compreensão da relação entre a classificação de Angle e a AOS é fundamental para identificar indivíduos em risco e desenvolver estratégias de prevenção e tratamento. Isso destaca a importância de uma abordagem multidisciplinar envolvendo ortodontistas, otorrinolaringologistas e cirurgião bucomaxilofacial no manejo dessa condição. A detecção precoce e a intervenção adequada podem melhorar não apenas a qualidade do sono, mas também a saúde geral e o bem-estar dos pacientes (Martins; Tufik; Moura, 2007).
2 REVISÃO DA LITERATURA
A expansão rápida da maxila (ERM) é uma técnica ortodôntica amplamente utilizada em crianças para corrigir discrepâncias transversais do arco maxilar, como a mordida cruzada posterior, e para melhorar a função respiratória, especialmente em pacientes com alterações no fluxo aéreo nasal. Esse procedimento consiste na aplicação de forças ortopédicas para separar a sutura palatina mediana, promovendo um aumento na largura transversal do arco superior (Remy et al., 2008).
A ERM é mais eficaz durante a infância, período em que as suturas craniofaciais ainda apresentam alto grau de plasticidade, permitindo sua separação sem grandes resistências. Normalmente, a faixa etária ideal para o procedimento é entre 7 e 12 anos, pois, após essa idade, as suturas começam a se ossificar progressivamente, tornando o tratamento mais difícil e, em alguns casos, inviável sem intervenção cirúrgica (Ilescas et al., 2023).
O procedimento é realizado por meio da instalação de um interruptor palatino, dispositivo fixo ou atualizado que aplica forças controladas à maxila. A ativação do dispositivo geralmente é feita por um parafuso central, que é girado em intervalos regulares, promovendo a separação gradual da sutura palatina mediana. O protocolo de ativação varia conforme o caso clínico, mas, em geral, a expansão completa é alcançada em um período de 2 a 4 semanas (Martos-Cobo et al., 2022).
Os benefícios do ERM vão além da correção da deficiência transversal. Ela contribui para a melhoria da oclusão, facilita o alinhamento moderado e promove alterações positivas na postura lingual e no padrão facial. Além disso, há evidências de que o procedimento pode influenciar positivamente o crescimento craniofacial, favorecendo um desenvolvimento mais favorável da maxila e das vias aéreas superiores (Martos-Cobo et al., 2022).
A expansão rápida da maxila também tem implicações psicológicas positivas para crianças, pois a correção de problemas oclusais e adversos pode melhorar a autoestima e a qualidade de vida. Além disso, o procedimento contribui para prevenir problemas futuros, como o desenvolvimento de disfunções temporomandibulares e apinhamento severo, aliviando a necessidade de tratamentos ortodônticos mais complexos na adolescência ou idade adulta (Izuka et al., 2015).
3 METODOLOGIA
Esta revisão de literatura foi realizada com base em artigos científicos dispostos nas bases de dados MEDLINE via PubMed (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).
Para a seleção dos estudos foram utilizados, como critérios de inclusão, artigos que estivessem dentro da abordagem temática, disponíveis na íntegra e de forma gratuita, nos idiomas inglês, português e espanhol. Como parâmetros de exclusão foram retirados artigos duplicados e que fugiam do tema central da pesquisa. Para busca dos artigos foram utilizadas as palavras-chave: “Apneia Obstrutiva do Sono”; “Técnica de Expansão Palatina”; “Polissonografia”, indexadas aos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS).
4 DISCUSSÕES
A polissonografia é amplamente reconhecida como o exame padrão-ouro para o diagnóstico de distúrbios do sono, incluindo a apneia obstrutiva do sono (AOS). Trata-se de um estudo detalhado que registra várias funções fisiológicas durante o sono, como a atividade cerebral (eletroencefalograma), movimentos oculares (eletrooculograma), atividade muscular (eletromiograma), frequência cardíaca, fluxo de ar nasal e oral, movimentos torácicos e abdominais, e a oxigenação do sangue. Esses parâmetros permitem uma avaliação abrangente da arquitetura do sono e dos eventos respiratórios que comprometem sua qualidade (Morrison; Riha, 2012).
A SAOS é caracterizada por episódios recorrentes de obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores, levando a fragmentação do sono e hipoxemia intermitente. A polissonografia é essencial para quantificar a gravidade dessa condição, através de índices como o índice de apneia e hipopneia (IAH), que indica o número de eventos respiratórios obstrutivos por hora de sono. Além disso, o exame permite identificar dessaturações de oxigênio, despertares associados a eventos respiratórios e alterações no ciclo normal do sono (Bariani et al., 2022).
A utilização da polissonografia é particularmente importante em crianças, uma vez que os sintomas de SAOS podem diferir dos apresentados por adultos. Enquanto adultos frequentemente relatam sonolência diurna excessiva, as crianças podem manifestar hiperatividade, dificuldades de aprendizado, irritabilidade e atraso no crescimento. A polissonografia oferece uma base objetiva para o diagnóstico e auxilia na diferenciação entre a SAOS e outros distúrbios respiratórios ou neurológicos que podem causar sintomas semelhantes (Gottlieb et al, 1999).
Além do diagnóstico, a polissonografia desempenha um papel crucial no acompanhamento de tratamentos para AOS, como a expansão rápida da maxila (ERM). Estudos clínicos que avaliam a ERM frequentemente utilizam a polissonografia para medir a eficácia do tratamento. Por exemplo, pacientes submetidos à ERM demonstraram reduções significativas no IAH, aumento na saturação de oxigênio e melhora geral na qualidade do sono, evidenciando os benefícios da abordagem terapêutica (Martos-Cobo et al., 2022).
Os mecanismos pelos quais a ERM beneficia crianças com AOS estão relacionados à ampliação do volume das vias aéreas superiores e à diminuição da resistência nasal. A separação da sutura palatina mediana, promovida pela ERM, resulta em um aumento da largura do arco maxilar e da cavidade nasal, favorecendo o fluxo de ar. Além disso, a ERM pode melhorar a postura lingual e a dinâmica muscular, contribuindo para a manutenção das vias aéreas desobstruídas durante o sono (Galeotti et al., 2016).
Um estudo clássico que avaliou a ERM em crianças com AOS por meio de polissonografia demonstrou redução significativa do IAH de 10,3 eventos por hora para 1,5 eventos por hora após o tratamento. Além disso, a saturação de oxigênio média aumentou de 92% para 96%, evidenciando uma melhora substancial na oxigenação noturna. Outro estudo observou que a ERM não apenas reduziu os eventos respiratórios, mas também melhorou a qualidade subjetiva do sono relatada pelos pais das crianças, indicando uma abordagem holística dos benefícios (Ashok et al., 2014).
Apesar dos resultados positivos, é importante considerar as limitações e desafios associados à ERM no tratamento da AOS. A idade do paciente, a severidade da condição e a presença de fatores contribuintes, como obesidade e hipertrofia das amígdalas, podem influenciar os resultados. Além disso, o acompanhamento de longo prazo é essencial para avaliar a estabilidade dos benefícios obtidos. Outro aspecto relevante é a necessidade de uma avaliação interdisciplinar no planejamento do tratamento. A colaboração entre ortodontistas, otorrinolaringologistas e especialistas em sono permite a identificação precisa das causas subjacentes da AOS e a definição de um protocolo terapêutico individualizado.
5 CONCLUSÃO
A expansão rápida da maxila é uma ferramenta valiosa no arsenal ortodôntico, especialmente para o tratamento de deficiências transversais da maxila, demonstrando-se eficaz no manejo da apneia obstrutiva do sono em crianças, conforme evidenciado por estudos baseados em polissonografia. A técnica não apenas melhora os parâmetros respiratórios, mas também promove benefícios funcionais e qualitativos para os pacientes. No entanto, é fundamental que a indicação da ERM seja baseada em uma análise abrangente e que o tratamento seja conduzido por uma equipe multidisciplinar, garantindo resultados eficazes e sustentáveis.
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1 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Vila Velha (UVV) – Camus Vila Velha, Vila Velha – ES , Brasil. E-mail: angelasaithc@gmail.com;
2 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Maurício de Nassau (UNINASSAU) – Campus Graças, Recife – PE, Brasil. E-mail: jessicafielprod@gmail.com;
3 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Tiradentes (UNIT) – Campus Imbiribeira, Recife – PE, Brasil. E-mail: renata.mmartins@souunit.com;
4 Formada no curso superior de Odontologia pela Universidade Federal do Pará – Campus Belém, Belém – PA, Brasil. E-mail: anne.souza@ics.ufpa.br;
5 Especialista en ortodonctia pela Universidad de Catania (Itália.) – Itália. E-mail: info@mazzagliaclinic.it;
6 Formado no curso superior de Odontologia pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE) – Campus Vergueiro, São Paulo – SP, Brasil. E-mail: marcelolesser.odonto@gmail.com;
7 Discente no curso superior de Odontologia pela Centro Universitário do Pará (CESUPA) – Campus Nove de Janeiro, Belém – PA, Brasil. E-mail: mattaguilera001@gmail.com;
8 Especialista em implantodontia e periodontia pela Faculdade Herrero (UNINASSAU) – Campus Curitiba, Curitiba – PR, Brasil. E-mail: marcc03@yagoo.com.br;
9 Pós graduanda em gerontologia Faculdade do Leste Mineiro (Faculeste) – Campus Belém, Belém – PA, Brasil. E-mail: delmasalesdiniz@gmail.com;
10 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Maurício de Nassau (UNINASSAU) – Campus Campina Grande, Campina Grande – PB, Brasil. E-mail: marianayara0503@gmail.com
11 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Maurício de Nassau (UNINASSAU) – Campus Campina Grande, Campina Grande – PB, Brasil. E-mail: sjaynne83@gmail.com;
12 Mestranda em clinicas odontologicas pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) – Campus Campina Grande, Campina Grande – PB, Brasil. E-mail: fcaren31@gmail.com;
13 Doutor em Saúde Pública pela Atlantic Internacional University – EUA. Estados Unidos. E-mail: emersoneduardotoldo@gmail.com;