AUTOMEDICAR-SE OU NÃO? ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE AUTOMEDICAÇÃO EM ESTUDANTES DE MEDICINA E ODONTOLOGIA

SELF-MEDICATION OR NOT? ANALYSIS OF SELF-MEDICATION BEHAVIOR AMONG MEDICAL AND DENTAL STUDENTS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8409063


¹Rodrigo de Almeida Moretti Pinna
²Felipe Lapido Aguiar
³Filyppo Ferreira Porto Decaria
4Gustavo Garcia Agra Naufal
5Vinicius Soares Pereira
6Paulo Salarrola Takao
7Fabiano Bezerra Menegidio


Resumo

A automedicação, a prática de utilizar medicamentos sem prescrição ou avaliação profissional, é uma realidade presente em diferentes estratos sociais no Brasil. Este estudo tem como objetivo analisar o comportamento de automedicação entre estudantes dos cursos de Medicina e Odontologia de uma Universidade do Alto Tietê, São Paulo, SP, investigando seu grau de informação sobre os riscos associados a esse hábito e a relação com fatores socioeconômicos, idade e sexo. Um questionário online foi aplicado em 2021 para coletar dados junto aos estudantes, visando entender como a automedicação é influenciada por tais variáveis. Os resultados desta pesquisa têm o potencial de contribuir para uma compreensão mais abrangente sobre a automedicação e subsidiar a implementação de estratégias educativas e preventivas.

Palavras-chave: Automedicação; Estudantes de Medicina e Odontologia; Comportamento de saúde; Conhecimento sobre medicamentos; Educação em saúde.

1. INTRODUÇÃO

A automedicação é definida como o ato de ingerir substâncias com propriedades medicinais sem a orientação e/ou supervisão de um profissional de saúde devidamente qualificado (PAULO & ZANINI, 1988). De acordo com o IQVIA, o Brasil está previsto para ser o sexto maior consumidor de medicamentos até o ano de 2024 (CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE, 2005). A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos de maneira inadequada, e que metade dos pacientes não os utiliza corretamente (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2021). É possível afirmar que a ingestão de medicamentos sem prescrição médica é a principal causa de intoxicação no Brasil (MS/FIOCRUZ/SINITOX, 2020). Entre as principais preocupações relacionadas à automedicação estão o aumento nos erros de diagnóstico de doenças, a utilização de dosagens insuficientes ou excessivas, bem como o surgimento de efeitos indesejáveis graves ou reações alérgicas (LIMA, 1995).

Visando alívio ou cura de condições psíquicas ou físicas, muitos profissionais de saúde frequentemente recorrem ao tratamento medicamentoso por meio da automedicação, contrariando a orientação que preconizam aos seus pacientes: procurar tratamento adequado e orientado por um profissional diante de problemas de saúde (LEAPE, 2006).

Assim como os profissionais já graduados, os estudantes na área da saúde também apresentam uma prevalência maior na prática da automedicação. Estudantes de medicina, por exemplo, desempenham um papel significativo ao aconselhar os pacientes sobre os prós e contras dos fármacos, dada sua maior compreensão sobre doenças e suas terapêuticas

(KANWAL et al., 2018). Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi observar o comportamento em relação à automedicação dos estudantes de saúde de uma Universidade localizada no Alto Tietê, São Paulo, SP.

2. METODOLOGIA

O estudo em questão foi conduzido por meio de um questionário online elaborado utilizando a plataforma Google Forms, o qual foi aplicado aos alunos dos cursos de Medicina e Odontologia de uma Universidade localizada no Alto Tietê, São Paulo, SP. Todos os participantes possuíam idade igual ou superior a 18 anos, estavam devidamente matriculados e cursando um dos mencionados cursos, além de terem consentido através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

O questionário adotado foi uma adaptação baseada no trabalho de FONSECA (2010) e abordava questões relativas à idade, gênero, condição socioeconômica, uso de medicamentos, indagações de múltipla escolha sobre o conhecimento prévio acerca da automedicação, se o entrevistado estava sob acompanhamento médico e a fonte de obtenção dos medicamentos. Os dados coletados durante esta pesquisa, bem como os materiais adicionais, estão disponíveis em um repositório no Open Science Framework (OSF) com o DOI: 10.17605/ OSF.IO/HF8VJ.

O projeto em pauta foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Mogi das Cruzes, mediante o CAAE 25104919.7.0000.5497 e Número do Parecer: 3.750.633.

3. RESULTADOS

Após a coleta de dados, foram obtidos 177 participantes, sendo estudantes dos cursos de Medicina e Odontologia, com idade superior a 18 anos, que consentiram em participar da pesquisa após concordância com os termos delineados no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A prevalência de idade dos participantes foi concentrada no intervalo de 18 a 21 anos. Do total, 80% eram do sexo feminino, enquanto 20% eram do sexo masculino. Entre os indivíduos, 56% encontravam-se na faixa etária de 18 a 21 anos, 31% na faixa de 22 a 24 anos, 6% na faixa de 25 a 29 anos e 6% acima de 30 anos.

O número total de alunas do sexo feminino (142) foi significativamente maior do que o número de alunos do sexo masculino (35) (p < 0,05). Em relação à etnia, observou-se predominância das respostas de pessoas brancas (144 pessoas – 81%), seguidas por pardas (15 pessoas – 8%), amarelas (15 pessoas – 8%) e pretas (3 pessoas – 1%). Quanto à renda, prevaleceram pessoas que recebem mais de 4 salários-mínimos (111 – 62%), seguidas por aquelas que recebem menos de 1 salário-mínimo (34 pessoas – 19%). O grupo de pessoas que ganha entre 1-2 salários-mínimos representou 15 pessoas (8%), 2-3 salários-mínimos foram 8 pessoas (4%), e entre 3-4 salários-mínimos, 9 pessoas (5%) responderam ao questionário.

Dos estudantes envolvidos (99 alunos – 59%), 55 relataram recorrer à automedicação com frequência (56%), 20 praticavam a automedicação com muita frequência (20%), e 24 praticavam essa prática raramente (24%). A dor de cabeça foi o sintoma que mais resultou na automedicação por esses universitários (88 pessoas), seguida por dores musculares (52 pessoas), alergia (36 pessoas), gripe ou resfriado (34 pessoas), cólica menstrual (55 pessoas), dor de garganta (28 pessoas), enjoo ou vômito (21 pessoas), queimação no estômago (24 pessoas), febre (20 pessoas), diarreia ou dor de barriga (20 pessoas), dor de ouvido (1 pessoa) e outros (5 pessoas). Em relação à aquisição dos fármacos, somente 69 alunos (41%) afirmaram que se medicaram mediante prescrição médica, enquanto 99 alunos (59%) referiram recorrer à automedicação por várias outras fontes (bula, internet, informações familiares).

Dentre os motivos que levaram à automedicação em vez de procurar atendimento médico, destacam-se principalmente: praticidade, receio de frequentar ambientes hospitalares durante a pandemia e sintomas que não eram incapacitantes. No que tange ao período de automedicação, a maior frequência foi entre intervalos de 1-2 dias (65 pessoas – 66%), seguido por 20 pessoas (20%) entre intervalos de 3-4 dias e 14 pessoas (14%) durante 5 ou mais dias.

Os fatores que mais influenciaram a prática da automedicação foram: possuir o medicamento previamente em casa, sendo essa a principal variável de influência (53 pessoas – 54%), seguida de prescrições médicas anteriores (45 pessoas – 45%) e indicações de familiares e amigos (36 pessoas – 36%). Dos participantes que realizaram automedicação, 72 (73%) afirmaram ter procurado informações prévias sobre a medicação a ser tomada. A bula foi o principal meio de busca de informações, seguida de informações obtidas com familiares e amigos, farmacêuticos ou pesquisa na internet.

No tocante aos riscos associados à prática da automedicação, 27 (27%) relataram não possuir conhecimento sobre as adversidades envolvidas. Três entrevistados mencionaram problemas após a automedicação (3%), incluindo resistência à antibioticoterapia, efeitos rebote e dores no estômago.

4. DISCUSSÃO

A automedicação é uma prática globalmente disseminada e muitas vezes considerada um componente do autocuidado (JAMES et al., 2006). Entretanto, diferentemente de outros aspectos do autocuidado, a automedicação tem a capacidade de tanto beneficiar quanto causar danos, pois envolve o uso de substâncias medicamentosas.

O estudo em questão revela que a automedicação é prevalente entre os estudantes de graduação na área da saúde da Universidade de Mogi das Cruzes (59%). Este resultado contrasta com o estudo realizado no Bahrein (JAMES et al., 2006), onde aproximadamente 44,8% dos alunos praticaram a automedicação, e com o estudo de Osemene & Lamikanra (2012), onde 91,4% (1.827 indivíduos) estavam envolvidos nessa prática.

Segundo Lois MV (1989), Award et al. (2005) e a Organização Mundial da Saúde (1998), a prática da automedicação é influenciada pelas características sociodemográficas dos praticantes, como gênero, morbidade, idade, atitudes em relação à vida e saúde, estresse e papéis sociais, mas não apresenta correlação com educação e etnia. Contrariamente a esses estudos, a pesquisa realizada por Shankar & Partha (2002) constatou uma relação entre educação e a prática da automedicação, observando uma prevalência de automedicação de 92% em estudantes de medicina em comparação com 59% na população não médica. Essa prevalência pode ser explicada pelo fato de os profissionais de saúde se diferenciarem da população em geral devido ao maior conhecimento sobre doenças e medicamentos. Dessa forma, a automedicação adquire um significado especial entre os estudantes de Medicina, pois são futuros médicos e desempenham um papel potencial no aconselhamento dos pacientes sobre as vantagens e desvantagens da automedicação.

Entre os estudantes da área da saúde, existe a hipótese de que os estudantes de Medicina em anos superiores tendem a praticar a automedicação com maior frequência, enquanto os estudantes de anos iniciais são menos propensos a fazê-lo. Conforme os estudos de Klemenc-Ketis et al. (2010), James et al. (2006) e Banerjee & Bhadury (2012), a hipótese foi cor- roborada pelos respectivos estudos. Contudo, em um estudo realizado em Nagpur por Sontakke et al. (2011), a prevalência da prática da automedicação entre estudantes de Medicina nos anos iniciais e terminais não apresentou uma diferença significativa.

Nesta pesquisa, observou-se uma prevalência de automedicação maior no sexo feminino do que no masculino (p < 0,006). Este achado também foi corroborado pelos estudos de Osemene & Lamiranka (2012), Banerjee & Bhadury (2012) e Arrais et al. (2005), nos quais as mulheres apresentaram maior prevalência dessa prática em comparação com o sexo masculino. Por outro lado, em um estudo conduzido durante 9 anos por Hem et al. (2005), o perfil predominante do praticante de automedicação era o indivíduo do sexo masculino. Contudo, em um estudo que avaliou a diferença de gênero nas práticas de automedicação entre estudantes universitários na Eslovênia (2011), os pesquisadores não encontraram diferença estatisticamente significativa entre universitários do sexo masculino (90,9%) e do sexo feminino (94,1%).

Neste estudo, foi evidenciada uma prevalência de automedicação maior na etnia branca que recebe mais de 4 salários-mínimos, o que está alinhado com o estudo mencionado de Osemene & Lamiranka (2012), que reportou que o aumento dessa prática foi observado à medida que os estudantes universitários ascendiam na classe econômica.

Com relação às comorbidades que levaram os participantes da pesquisa a recorrerem à prática da automedicação, dor de cabeça (88 pessoas), dores musculares (52 pessoas) e cólica menstrual (55 pessoas) foram as causas mais comuns. As menos comuns foram gripe ou resfriado (34 pessoas), dor de garganta (28 pessoas), enjoo ou vômito (21 pessoas), queimação no estômago (24 pessoas), febre (20 pessoas), diarreia ou dor de barriga (20 pessoas) e dor de ouvido (1 pessoa). Nos estudos de Zafar et al. (2008) e James et al. (2006), também foi observado que a dor de cabeça foi a principal razão para a automedicação.

Nesta pesquisa, os motivos para se automedicar, em vez de buscar atendimento profissional, estavam relacionados à praticidade, ao receio de frequentar ambientes hospitalares durante a pandemia e aos sintomas de grau leve a moderado. Assim, a posse prévia do medica- mento em casa predominou como o principal fator da prática da automedicação (53 pessoas), seguido por prescrições médicas anteriores (45 pessoas) e indicações de familiares e amigos (36 pessoas). De acordo com o estudo de Banerjee & Bhadury (2012), as principais razões apresentadas para a automedicação foram: doença de natureza leve e economia de tempo. Outras causas incluíram relação custo-eficácia e urgência. No estudo realizado no Bahrein (2006), 45,5% dos alunos preferiram a automedicação por economia de tempo, enquanto 25,4% a preferiram devido à natureza não grave da doença.

Além disso, no que se refere às principais fontes dos medicamentos usados para a automedicação, segundo o estudo de KP Osemene e A Lamikanra (2012), as drogarias representaram a maior parte, seguidas por farmácias comunitárias, amigos, parentes e sobras de medicamentos de prescrições anteriores.

Assim como o uso de qualquer substância sem orientação, a prática da automedicação apresenta diversos riscos para a saúde do praticante. Dentre eles, segundo Maria Ruiz (2010), destacam-se a administração incorreta, doses inadequadas, escolha equivocada do tratamento, percepção equivocada da gravidade da doença atual, risco de dependência e abuso. Além disso, no estudo de Hughes et al. (2001), a automedicação está associada a erros de diagnóstico, uso prolongado e interações medicamentosas. Em relação a esses riscos, nesta pesquisa, 27% dos praticantes afirmaram não possuir conhecimento sobre as adversidades envolvidas, e entre aqueles que mencionaram tais adversidades, as principais foram resistência à antibioticoterapia, efeito rebote e dores no estômago.

5. CONCLUSÃO

Os resultados deste estudo atual revelaram uma alta taxa de automedicação entre a população universitária da área de saúde na cidade de Mogi das Cruzes. Concluiu-se que, predominantemente, estudantes do curso de Medicina, do sexo feminino, de etnia branca, com renda superior a 4 salários-mínimos, impulsionados por sintomas predominantes como dor de cabeça, cólica menstrual e dores musculares, motivados pela praticidade e pela posse prévia do medicamento em casa, são os principais adeptos dessa prática. Assim, essas conclusões reiteram a importância de orientar a população universitária da área de saúde sobre os riscos associados à automedicação, especialmente os efeitos adversos desconhecidos dos medicamentos e possíveis interações medicamentosas não planejadas.

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¹Discente da Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).
e-mail: rodrigomoretti52@outlook.com

²Discente da Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).
e-mail: felipe.lapido@hotmail.com

³Discente da Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).
e-mail: filyppofporto@gmail.com

4Discente da Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).
e-mail: gunaufal@hotmail.com

5Discente da Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).
e-mail: viniciussoaresp98@gmail.com

6Discente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica (PPGEB/UMC)
da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).
e-mail: paulo.takao.vet@gmail.com.

7Docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes. Docente do Programa de Pós-
Graduação em Engenharia Biomédica (PPGEB/UMC) da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Docente do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBioTec/UMC) da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Doutor em Biotecnologia (PPGBioTec/UMC). e-mail: fabianomenegidio@umc.br.