AURICULOTERAPIA NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA ÁREA SOCIAL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10109949


Melânia Begnini Rossetto1
Profª Isabela Toscan Mitterer Berkembrock2


RESUMO

Este estudo tem por objetivo identificar a contribuição da auriculoterapia, avaliando a sua influência sobre a qualidade de vida dos profissionais da área social. A escolha dessa temática é consequência do progressivo número de profissionais sobrecarregados, o que gera um elevado nível de ansiedade e estresse, com a piora do bem-estar do indivíduo. A auriculoterapia é uma prática integrativa e complementar em saúde (PICS), implantada no SUS em 2006. Participaram da pesquisa 10 profissionais da área social, com idade entre 25 e 50 anos. A coleta de dados ocorreu no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município de Jaborá, SC. Como instrumentos de coleta, foram utilizados a anamnese e o WHOQOL-BREF, este aplicado na primeira e na última sessão. Os dados foram analisados com base nos registros dos atendimentos, bem como na interpretação dos resultados do questionário. O número de sessões para aplicação da Auriculoterapia variou entre 5 e 10, sendo 1 por semana. Verificou-se acréscimo na percepção da qualidade de vida, bem como na capacidade funcional, por diminuição da limitação por aspectos físicos e dor, aumentando a vitalidade, melhora nos aspectos sociais, diminuição da limitação por aspectos emocionais, com melhora da saúde mental. Estes resultados sugerem que a Auriculoterapia pode ser utilizada nas estratégias de promoção da qualidade de vida dos profissionais.

Palavras-chave: Auriculoterapia; Profissionais; Qualidade de vida.

1. INTRODUÇÃO

A qualidade de vida se define pela percepção do indivíduo de sua posição no contexto cultural, no conjunto de valores em que está inserido e em relação aos seus objetivos, padrões, expectativas e anseios. Analisa-se como os trabalhadores se sentem em relação ao seu ambiente de trabalho e à sua ocupação. Refere-se, desse modo, a aspectos psicológicos, físicos e ambientais associados à profissão, à rotina de trabalho, a qual pode gerar muito desgaste físico e emocional (CLEMENTE et al., 2017).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) (2010), sintomas relacionados com a exaustão se encontram presentes no dia a dia de pelo menos 70% do público em geral. Hoje em dia é reconhecido que o cansaço laboral é um dos principais problemas para a saúde dos trabalhadores e para o bom funcionamento dos locais onde trabalham. Os altos níveis deste cansaço são considerados prejudiciais à saúde psicológica e física dos profissionais, refletindo negativamente na sua produtividade. Embasado nisso, um trabalhador estressado se torna mais suscetível ao desenvolvimento de patologias e menos motivado, improdutivo e inseguro em suas realizações.

Considerando os prejuízos que o esgotamento pode causar ao trabalhador, a sociedade está em busca de métodos eficazes para sua redução. Indicadores que consigam reduzir as elevações e aliviar a tensão e ansiedade se tornam importantes para que o trabalho passe a ser uma fonte de autorrealização, satisfação e manutenção de relações pessoais produtivas e saudáveis. Partindo disso, cuidar dos profissionais que oferecem serviços à população se torna fundamental, visto que um bom atendimento depende, principalmente, de equipes de trabalho saudáveis (LOPES, 2016).

A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é uma das formas terapêuticas mais antigas, uma vez que procura tratar o indivíduo como um todo, em sua complexidade, promovendo diagnósticos prévios e utilizando técnicas orientais como recurso terapêutico. A auriculoterapia se baseia na utilização da orelha para diagnóstico e tratamento de diversas dores. O pavilhão auricular apresenta pontos correspondentes a todos os órgãos e partes do corpo, podendo demonstrar todas suas alterações fisiológicas ou desequilíbrios orgânicos (FIGUEIREDO, 2017).

O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos da auriculoterapia na saúde e na qualidade de vida de profissionais da área social e uma consequente diminuição do estresse, ansiedade e dor para uma melhora do bem-estar, ou da qualidade de vida do grupo que foi estudado.

2. MEDICINA TRADICIONAL CHINESA

A medicina tradicional chinesa, atualmente, é usada em vários países ocidentais, como modo de espalhar as possibilidades de ações e tratamentos. É percebida como um auxílio excepcionalmente importante para o aumento dos contextos de vida na sociedade (BRISOLA et al., 2016).

As doenças de ordens psíquicas têm coincidência com sistemas e regiões do corpo por meio de reflexos cerebrais, relacionando-se pela rede do sistema nervoso e transferindo funções; isto é, quando algum órgão ou sistema do corpo apresenta alguma modificação e se estimula a região auricular da área ou ponto condizente, é definido no cérebro a liberação de neurotransmissores e hormônios, que deixará de regularizar este fluxo e retomar o equilíbrio normal das funções corporais. Tem se percebido resultados positivos da auriculoterapia em distúrbios físicos, mentais e psíquicos, como o tratamento de enfermidades reumáticas, funcionais, endócrino-metabólicas, modificações crônicas e emocionais (OLANDA; FONSECA, 2019).

A MTC afirma que se encontram cerca de 360 acupontos em nossa estrutura física, sendo meridianos e a maioria deles está associada com estruturas do sistema nervoso periférico, vasos sanguíneos e feixes periféricos. A estimulação deles gera diversos sinais ativos, são apontados como potencial de ação, que se deslocam até os dendritos, chegam ao corpo celular, posteriormente ao axônio e, finalmente, ao cérebro, por meio das sinapses (BRISOLA et al., 2016).

Pela teoria do sistema reflexo, o estimulante dos pontos do pavilhão auricular consegue tratar doenças físicas e mentais, visto que executa impacto no sistema nervoso central e, em continuação, no organismo por completo, adequando ao reflexo gerado por diversos fios ou filetes nervosos e vasos capilares (MOURA et al., 2015).

2.1. AURICULOTERAPIA NO PROCESSO DA DOR FÍSICA, MENTAL E NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA

A dor pode ser determinada como uma experiência emocional desagradável, associada a uma real ou virtual lesão tecidual. Tem particularidade subjetiva e multidimensional, sendo capaz de abranger aspectos físicos e emocionais. A cada instante gera um impacto negativo na qualidade de vida dos profissionais, inclusive afetando o seu desempenho no trabalho (CINTRA; PEREIRA, 2012).

Tal qual, a ansiedade pode ser conhecida como “vago e incômodo sentimento de desconforto ou temor, de forma autonômica (a fonte é frequentemente não específica ou desconhecida para o indivíduo); sentimento de apreensão causado pela antecipação de perigo.” (NANDA…, 2013).

A ansiedade é reconhecida como patológica, quando surge de uma inquietação e preocupação desproporcional à circunstância ou ameaça, partindo com intensidade e duração consideráveis, quando são exageradas, desproporcionais em relação ao estímulo, ou apreciativa, distinta do que se observa como norma naquela faixa etária, e interfere na qualidade de vida, no conforto emocional ou no desempenho diário dos profissionais, causando sofrimento e prejuízos de ordem funcional, organizacional e social (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014).

As tentativas são inúmeras para se aliviar as dores suportadas pelos trabalhadores, desde longos anos até as mais recentes pesquisas científicas. O dever de possibilitar a diminuição da dor e viabilizar o bem-estar requer avaliação ampla dos aspectos fisiológicos, emocionais, comportamentais e ambientais que apontam ou a intensificam (BOTTEGA et al., 2014).

No processo das doenças físicas e mentais, cada orelha possui pontos de reflexos que equivalem a todos os órgãos, assim como funções fisiológicas. Ao se efetuar a sensibilização desses pontos por cristais radiônicos, o cérebro ganha exaltação que causa estímulos oportunos com a área do corpo, determinando um melhor tratamento. Com a profundidade com que se incentiva o ponto reflexo na orelha é possível promover uma ação de alívio de sintomas até mesmo em elementos distantes do corpo (SOUZA, 2013).

Além disso, é indicada para o tratamento de várias disfunções: dolorosas, inflamatórias, sistema urogenital e endócrino-metabólicas, doenças de caráter funcional, crônicas, infecções contagiosas, entre outras. São apontadas em episódios em que o paciente tem a demanda de alívio imediato de dor aguda, impressões psíquicas, como ansiedade e depressão, angústia, desconcentração, vertigens, disfemia, perturbações do sistema do conjunto independente, intoxicações por uso de drogas, tabaco e medicações (KUREBAYASHI et al., 2012b).

Os pontos rim, fígado e baço são classificados como os principais pontos da MTC para o tratamento das disfunções musculoesqueléticas. Relativamente, são responsáveis por nutrir os tendões, ligamentos e cápsulas articulares, sustentando os músculos e fortalecendo os ossos. O desequilíbrio do rim enfraquece os ossos, causa deformações, alterações de dores e fraqueza dos joelhos e arqueação da coluna. A perturbação do fígado costuma provocar dor, rigidez, tensão e encolhimento musculares. No caso do baço, seu desequilíbrio ocasiona sensação de peso, fraqueza, flacidez e fadiga muscular (ALMEIDA; KRAYCHETE, 2017).

Essa apreensão ganha progressivamente mais importância nos extremos decênios e a percepção do indivíduo como um ser biopsicossocial tem sido crescente. Constata-se que o desempenho dos trabalhadores está intimamente relacionado com a sua qualidade de vida (PILATTI, 2010).

2.2. AURICULOTERAPIA NO SUS

Progressivamente, há busca por terapias intercaladas e complementares, por possuir determinada eficácia em diversas patologias, particularmente aquelas que têm sintomatologia dolorosa, em que a auriculoterapia pode ser um considerável instrumento para a promoção, prevenção e tratamento para saúde, por ser uma técnica fácil e de rápida aplicação e ajustamento dos pacientes (CORRÊA et al., 2020). A auriculoterapia representa-se como terapia passível de ser aplicada como tratamento prioritário ou ainda usada como complementação de outro tratamento, melhorando sua eficiência (MOURA et al., 2015).

No ano de 2006, no Brasil, foi estabelecida, no Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PIC), por intermédio da Portaria GM/MS n. 9.712. Essa Portaria oferece orientações para estruturar as PICS nos serviços da Atenção Primária à Saúde (BRASIL, 2006).

Entremeio a várias PICs, tem-se a auriculoterapia, reconhecida como terapia de microssistema pela OMS desde 1990. Consiste em sua técnica na aplicação de estímulos no pavilhão auricular para reequilibrar o organismo, aliviar sintomas e regular as respostas fisiológicas, tendo como base os princípios da MTC. Assim, considera que as doenças de ordens mentais são reações de um desequilíbrio na estrutura dos órgãos (pulmão, rim, coração, fígado, baço e pâncreas) (OLANDA; FONSECA, 2019).

Segundo o Ministério da Saúde, a auriculoterapia é uma tecnologia de intervenção em saúde, enquadrada na Medicina Tradicional Chinesa, sistema médico complexo que se refere de modo dinâmico e integral ao processo de saúde e doença no ser humano (BRASIL, 2006).

Os espaços e processos de trabalho em serviços de saúde são expostos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como locais que preparam o trabalhador a fatores de riscos ocupacionais, como o acúmulo de tarefas, a jornada intensa, a sobrecarga de trabalho e a pressão por produtividade, que podem conduzir o profissional ao sofrimento mental, sendo capaz de influir negativamente no equilíbrio da saúde e de seu bem-estar físico e psicológico (OLANDA; FONSECA, 2019).

Como a auriculoterapia busca a estimulação de pontos e possui efeito reflexo, a associação destes protocolos às causas e aos sintomas apresentados pelos pacientes a torna um tratamento alternativo não farmacológico para as dores. Por meio do procedimento de ação, iniciam-se reações imediatas ou demoradas, temporárias ou permanentes, todas com ação terapêutica (SOUZA, 2013).

2.3. SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

A Política Pública de Assistência Social é dividida pelas suas legislações específicas de acordo com o que necessitar. Os profissionais dessa área trabalham com pessoas e suas famílias, com diferentes tipos de vulnerabilidades, no anseio de garantir direitos ou reparar quando estes são violados (SOUSA et al., 2020).

São diversas famílias e situações atendidas que exigem muito controle emocional do profissional, que, com seus instrumentos de trabalho técnico, acolhem a demanda, acompanham as famílias e realizam diversos encaminhamentos. Esse trabalho acaba por ser desgastante e pode afetar a saúde mental do trabalhador do SUAS e, inevitavelmente, suas relações pessoais e profissionais (FRANCO; DRUCK; SELIGMANN-SILVA, 2010).

Por exemplo, ao abordar uma situação de violência sexual infantil, a situação não acaba após ser relatada. É preciso repassar para os demais profissionais envolvidos, seguir protocolo, respeitar aquela família e todas as outras que estão sendo trabalhadas ao mesmo tempo, também os colegas de outra profissão, conforme a divisão sociotécnica do trabalho. Nesse contexto, é possível perceber claramente as particularidades desse trabalho e a delicadeza que exige (FERNANDES; BERETTA, 2021).

Fernandes e Beretta (2021) consideram a aplicabilidade de técnicas de auriculoterapia nos profissionais que trabalham no SUAS de grande valia, visando melhorar sua qualidade de vida, uma vez que, além de possuírem um trabalho complexo e de extrema responsabilidade, também possuem uma vida fora do trabalho, a qual passa exigir cada vez mais do ser humano. Esses profissionais podem inclusive estar somatizando, sentirem dores por excesso de trabalho, pela complexidade, porém, a técnica descrita anteriormente pode ser uma alternativa.

3. METODOLOGIA

O trabalho apresentado é de caráter exploratório e se trata de uma pesquisa qualitativa, a qual se relaciona na interpretação do mundo real, preocupando-se com a experiência vivida dos seres humanos (MINAYO, 2006).

Este estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), sob o parecer n. 6.083.821.

Foi realizado contato com a coordenação social do município, na qual se agendou uma data no mês de julho para a entrega dos Termos de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), o qual apresentava o convite para os profissionais do CRAS municipal participarem da pesquisa, explicando os objetivos e os benefícios.

O CRAS do município de Jaborá apresentava no momento do estudo um total de 10 funcionários; todos aceitaram o convite de participação e assinaram o TCLE.

O instrumento utilizado para a coleta de dados dos participantes foi o Whoqol-Bref, esse sistema de questionário avalia a qualidade de vida do paciente por meio de perguntas objetivas a respeito de 4 grandes domínios, são eles: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. O questionário é constituído de 26 perguntas, este instrumento possui 24 facetas, as quais compõem o Whoqol-Bref, e foi aplicado em dois momentos distintos: em primeiro momento durante a realização da anamnese e, posteriormente, após a realização das 7 sessões de terapia auricular.

Após a realização da anamnese, foi aplicada a primeira sessão de auriculoterapia guiada pela queixa principal de cada participante. A aplicação iniciou por meio da antissepsia do pavilhão auricular com a utilização de algodão embebido em álcool etílico 70%, visando desengordurar a pele e assegurar boa durabilidade dos pontos aplicados. Os materiais utilizados para a fixação dos pontos reflexos do pavilhão auricular foram os cristais radiônicos, os quais são dispostos em placa de auriculoterapia, presos por uma fita micropore bege de boa qualidade e durabilidade e, logo após, aplicados nos respectivos pontos com o auxílio de uma pinça (Figura 1).

Figura 1 – Pavilhão auricular com acupontos

Fonte: as autoras.

O tratamento ocorreu em sete sessões de aplicação, uma sessão por semana, sendo que os pontos foram mantidos pelos participantes conforme orientações adequadas que foram repassadas após cada aplicação da auriculoterapia. Após a realização da sétima e última sessão de auriculoterapia, realizou-se novamente o questionário Whoqol-Bref, possibilitando a comparação dos resultados do início com o fim do tratamento, visando identificar, no domínio físico e psicológico, quais facetas apresentam melhoria após a aplicação da terapia e os efeitos gerados na melhoria da qualidade de vida dos profissionais da área social. Realizaram-se as aplicações terapêuticas nas dependências da instituição participante, tendo duração média de 30 minutos para cada paciente, durante o horário de trabalho, de acordo com a metodologia realizada (REIS et al., 2021).

4. ANÁLISE DOS DADOS

A análise dos dados coletados ocorreu mediante tabulação dos resultados qualitativos e foram tratados em planilha de Excel.

Quadro 1 – Queixas relatadas durante a anamnese

AnsiedadeDores em GeralVida EstressadaSono
8755

Fonte: as autoras.

A ansiedade é um estado nativo do ser humano, apesar disso, em demasia acaba por sobrecarregar os profissionais, levando tanto a manifestações físicas quanto a psicológicas (LEÃO et al., 2018). Ansiedade e estresse foram as queixas principais deste estudo. O estresse é uma circunstância de tensão que causa a suspensão no equilíbrio do organismo e que excede a capacidade adaptativa, gerando um estado de tensão fisiológica e que tem relação direta com as demandas do meio ambiente. A ansiedade é uma sensação vaga e indelicada de medo, apreensão, caracterizada por tensão ou desânimo decorrente de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho.

As dores em geral também fizeram parte das queixas, a dor pode ser entendida como experimentação sensitiva e emocional complicada, associada ou semelhante àquela causada por uma contusão tecidual real ou potencial (SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA DOR, 2020).

O conhecimento da dor é modulado por várias perspectivas pessoais, refletindo em experiência sensorial, resposta individual afetiva e cognitiva. Diversos fatores presentes na experiência dolorosa podem causar dificuldade diagnóstica para o tratamento da situação dolorosa e para a manutenção do efeito terapêutico ao longo da evolução da doença de base subjacente (CHIBA; ASHMAWI, 2016).

O sono também faz parte das queixas trazidas pelos profissionais, já que dormir é um processo e uma necessidade comum a todos seres vivos e fundamental para a manutenção da saúde e qualidade de vida. Sono com qualidade pode interferir positivamente na qualidade do trabalho e nas relações interpessoais (FARIA, 2019) .

O sono abrange cerca de um terço da vida humana, o que é importante para revigorar a memória, regular os níveis de hormônio e melhorar o desempenho motor. Não obstante, ainda existe uma tendência generalizada de diminuir a quantidade e a qualidade do sono, o que pode causar sérios danos à saúde em longo prazo (SOUZA; PASSOS, 2015).

4.1. PERFIL DOS PROFISSIONAIS

Os voluntários possuíam idade entre 26 e 54 anos e sua carga horária varia de 20 a 40 horas semanais, sendo 9 do sexo feminino e 1 do sexo masculino. Todos os profissionais que participaram do estudo estavam atuantes na área social do município. Todos os voluntários participaram da etapa de pesquisa, de anamnese e do questionário. Os indivíduos possuíam entre 5 e 10 anos de trabalho na área social. Dentre eles, 4 eram casados e 6 se encontravam em união estável, apenas duas funcionárias não possuíam filhos.

4.2. QUEIXAS DE SAÚDE APONTADAS PELOS PROFISSIONAIS

A seguir apresenta-se o resultado do questionário Whoqol-bref aplicado durante a anamnese e depois da aplicação da auriculoterapia.

Tabela 1 – Resultado referente ao bem-estar físico e psicológico

QueixasAntes da AplicaçãoApós Aplicação
Físico60,6%65,3%
Psicológico61,6%65,4%

Fonte: elaboração das autoras.

Tabela 2 – Resultado referente ao bem-estar quanto à mobilidade e dependência de medicações

FacetasAntes da AplicaçãoApós Aplicação
Mobilidade85%85,5%
Dependência de medicação/tratamentos55%62,5%

Fonte: elaboração das autoras.

Tabela 3 – Resultado referente ao bem-estar frente a sentimentos negativos e capacidade cognitiva

FacetasAntes da AplicaçãoApós Aplicação
Sentimentos negativos67,5%70%
Pensar, memória, aprender, concentração45%50%

Fonte: elaboração das autoras.

Gráfico 1 – Resultado geral

Fonte: as autoras.

Conforme podemos observar no Gráfico 1, houve um aumento significativo no bem- estar dos participantes após a aplicação da auriculoterapia, em todas as facetas pesquisadas. Podemos destacar a melhora de 7,5% na dependência de medicações e tratamentos, 5,3% de melhora em aspectos físicos e 5% na cognição.

O domínio físico avalia facetas, como mobilidade, atividade de vida cotidiana, dependência de medicação ou de tratamentos, capacidade de trabalho, dor, desconforto, energia, fadiga, sono e repouso. O domínio psicológico avalia os sentimentos negativos, espiritualidade, religião e crenças pessoais, assim como os sentimentos positivos, pensar, aprender, memória e concentração, autoestima, imagem corporal e aparência (FLECK, 2000). Na faceta de sentimentos negativos houve melhoria significativa, segundo os resultados do questionário Whoqol-bref (FLECK, 2000). Esses sentimentos abrangem desânimo, culpa, tristeza, choro, desespero, nervosismo, ansiedade e falta de prazer na vida, o que impactava no funcionamento do cotidiano dos profissionais. Ademais, mobilidade, dependência de medicação/tratamento obtiveram melhorias pertinentes. Pensar, memória, aprender e concentração, também apresentou melhoria significativa, colaborando para os profissionais, em seguida da aplicação da técnica de auriculoterapia, disporem de um bem-estar adequado e satisfatório.

As medicações ansiolíticas e antidepressivas são drogas usadas para transtornos de ansiedade e depressão, diretamente por terem uma ação nos neurotransmissores e proporcionarem resultados sedativos e tranquilizantes nas atividades do sistema nervoso central. São fármacos considerados confiáveis, porém, sua utilização e uso exacerbado dessas substâncias podem causar riscos à saúde, além de um quadro de dependência (NERI; TESTON; ARAÚJO, 2020).

A mobilidade pode ser compreendida como a competência de se movimentar e locomover e a sua execução sem dificuldade é importante para a atuação nas atribuições sociais e culturais, o aproveitamento dos sistemas que estão ao dispor na comunidade e para a promoção do envelhecimento saudável e da independência funcional. Quanto maior o grau de dificuldade para mobilidade, maior a autenticidade de desfechos negativos na saúde, como quedas, gastos com os serviços de saúde, diminuição dos desejos de vida, da resiliência e do apoio social (COUTINHO, 2018).

A auriculoterapia proporcionou melhoria das funções cognitivas dos profissionais, como pensamento, concentração e a atenção, favorecendo a memorização, o foco e a aprendizagem, mas também a regularização do estado emocional e das somatizações, acalmando a mente e diminuindo a ansiedade (CARMO; ANTONIASSI, 2018).

Acredita-se que altos níveis de estresse são capazes de interferir negativamente no bem-estar físico e emocional dos profissionais. A qualidade de vida no trabalho (QVT) circunda pontos de vista físicos, psicológicos e ambientais, relacionados ao trabalho, podendo definir aspectos vitais, status e identidade específica ao profissional. Se os profissionais não estão bem fisicamente, o trabalho não vai bem e a aplicação desta técnica ajudou a ter uma melhora no aspecto físico (KUREBAYASHI; SILVA, 2015).

Na verificação de Sato e Silva e Paes (2015) conduziu-se à efetividade da auriculoterapia. No conhecimento, foi alcançado um percentual e índice de tamanho de efeito significante para a melhora de QV e redução de estresse, tanto no aspecto físico quanto mental.

O alcance de um estado energético mais equilibrado e regular é pré-condição fundamental para a não demonstração de disfunções e a auriculoterapia expõe-se das práticas não convencionais de imensa aceitabilidade, eficácia e segurança, pela identificação de seus efeitos positivos em distúrbios psíquicos, físicos e mentais (GAINO et al., 2018).

O humor é uma razão que induz no modo como as pessoas lidam com o estresse, contribuindo no aspecto de responder às situações vivenciadas no dia a dia. Produz um impacto que varia de depressão e ansiedade ao aparecimento de afecções cardiovasculares, além de influenciar na resistência psicológica, no desempenho cognitivo, no envelhecimento e na longevidade, na sociabilidade e no enfrentamento das demandas do ambiente (VASCONCELOS, 2010).

De modo algum, há um acordo a respeito da definição de humor, ocorrendo discussões sobre emoções e felicidade. É possível ser entendido como um estado psicológico que apresenta sentimentos positivos e negativos, que variam em força e extensão, sendo um indicador de bem-estar psicológico geral. O humor difere-se das emoções por ser de maior duração e não concedido a um acontecimento em separadamente. O bom humor está relacionado com a tendência do ser humano a sentir-se bem e entusiasmado pelas atividades diárias, em contrapartida, a ausência de interesse nessas atividades está relacionada com o mau humor (TOLENTINO, 2016).

Dacal, Del e Silva (2018) evidenciam que essa terapia apresenta uma alta demanda por parte dos usuários, pela razão de ser um método para tratar vários conflitos físicos, psicológicos e emocionais, como consequência de identificar os benefícios da aplicação dessas práticas por profissionais com alterações emotivas. Indícios apontam repercussões positivas na saúde dos pacientes.

O principal papel que tem sido atribuído às práticas integrativas e complementares é a possibilidade de proporcionar bem-estar e prevenir doenças. Desse modo, entende-se que buscar precaver e reencontrar os desequilíbrios energéticos que procederão em doenças tem sido de vasto auxílio ao que a Medicina Chinesa tem oferecido para a Atenção à Saúde, podendo ser utilizado como modelo para a realidade vivenciada (KUREBAYASHI; SILVA, 2015). Perante as circunstâncias do contexto, são perceptíveis as inúmeras vantagens que a auriculoterapia pode proporcionar para que o indivíduo alcance o equilíbrio emocional, obtendo satisfação em sua saúde mental, física, social e psicológica.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os indícios disponíveis neste estudo, a respeito dos efeitos da auriculoterapia como opção terapêutica para a melhora da qualidade de vida, mostram dados promissores, pois se sabe que a saúde mental em desequilíbrio influencia na qualidade de vida das pessoas e na qualidade do serviço prestado à população.

A auriculoterapia merece mais atenção e deve ser mais utilizada pelos profissionais da área da saúde, pois apresenta baixo custo, é pouco invasiva, promove bons resultados na redução do estresse e aumento da qualidade de vida. É importante investir na capacitação dos profissionais de saúde para o desenvolvimento dessa prática, como os habilitados da psicologia.

Os bons resultados das pesquisas aqui analisadas apontam para a importância de ampliarmos os estudos nesta temática, de modo que seja possível demonstrar, com dados mais robustos, os efeitos da auriculoterapia na melhora da qualidade de vida. Assim, sugere-se a continuidade das pesquisas nesta área.

Neste estudo, foi possível perceber que os profissionais apresentaram diminuição da dor física e melhora nos aspectos psicológicos. O nível de estresse também teve uma melhoria significativa, o que demonstra que a utilização desta técnica pode ser de grande valia como instrumento auxiliar da psicoterapia, já que, por meio da estimulação de pontos no pavilhão auricular, é possível colaborar para que o paciente encontre o equilíbrio físico e psicológico.

REFERÊNCIAS

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1 Graduanda em Psicologia pela Universidade do Oeste de Santa Catarina, Campusde Joaçaba; me.begnini18@gmail.com

2 Professora orientadora do Curso de Psicologia, da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Campusde Joaçaba; isabela.b@unoesc.edu.br

³ Orientadora: Profª Isabela Toscan Mitterer Berkembrock.