ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO TABAGISMO PASSIVO INFANTIL. UMA REVISÃO SISTEMÁTICA.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7983251


Brígida de Souza Gadelha
Fernanda Alves Maria de Alcantara
Larissa da Silva Ribeiro
Roberta Beatriz da Fonseca Moura
Thais Santiago de Lima
Orientadora: Ana Maria Gonçalves Carr


RESUMO

Este trabalho tem o intuito de abordar as consequências do fumo passivo infantil e a sua relação com a asma, tem por objetivo central conhecer as abordagens fisioterapêuticas que podem auxiliar no tratamento da asma, trata-se de uma revisão sistemática, realizada através dos sites de buscas científicas; Scielo, Lilacs, incluídos artigos os quais abordavam tabagismo passivo infantil, reabilitação fisioterapêuticas no tratamento, intervalo de anos definidos, e excluídos os quais não correspondiam os critérios definidos. A asma é uma doença inflamatória crônica que acomete as vias aéreas inferiores, decorrente a contração espástica da musculatura lisa dos bronquíolos, o que leva a dificuldades respiratórias, geralmente devido à substâncias alergênicos, determinando aumento acentuado de  resistência das vias aéreas, o que  desencadeia sintomas de dispneias, sibilos, expectoração e sensação de  pressão torácica. A maior parte da exposição passiva ao tabaco acontece dentro de casa, e a longo prazo pode causar o risco do desenvolvimento de infecções respiratórias e prejudicar o desenvolvimento dos pulmões. Embora diversificados e escassos na literatura científica os estudos na população infantil em específico, as abordagens fisioterapêuticas no tratamento da asma como exercícios respiratórios, treino muscular respiratório, manobras de higiene brônquica e mobilidade torácica, se mostraram benéficas no tratamento da asma minimizando os desconfortos ocasionados pela patologia. 

Palavras-chave: Asma; Fumo passivo; Criança; Fisioterapia Respiratória. 

ABSTRACT

This presente academic work seeks to approach the consequences of child secondhand smoke and its relation with asthma, has the central objective to know the physiotherapeutic approaches that can help in the treatment of asthma this is a systematic review conducted through scientific search sites. Scielo, Lilacs, including articles that approached child secondhand smoke, physiotherapeutic rehabilitation as a treatment, setted set years range and  intervalo de anos definidos, and excluding the ones did not applied the defined criteria. The asthma is a chronic inflammatory disease that affects the lower airways in consequence of a spastic contraction of the bronchioles smooth musculature that causes breathing difficulties normally from allergic substances determining a sharp increase in resistance of the airways wich triggers dyspnoea symptoms, respiratory wheezing, expectoration and chest pressure sensation. Most of the exposure to the secondhand tobacco smoke occurs indoors and in the long run may be at risk of respiratory infecctions development and impair lung growth. Although there is a shortage of studies directioned to the child population in the scientific literature, the physiotherapeutic approaches in the treatment of asthma as respiratory exercices, respiratory muscle training, bronchical hygiene techniques and thoracic mobility, proved to be beneficial in asthma treatment minimizing the discomforts caused by the pathology.

Keywords: Asthma; Secondhand smoke; Child; Respiratory fisioterapy.

1. INTRODUÇÃO

Segundo a definição mais recente registrada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o conceito de saúde não está relacionado apenas a ausência de doenças, mas a um pleno bem-estar físico, mental e social.

Desta forma, quando discutimos sobre qualquer patologia e suas repercussões, precisamos também considerar os aspectos sociais, culturais, ambientais e familiares em que os indivíduos estão inseridos, e não apenas nos aspectos biológicos. Estes fatores são especialmente importantes ao tratarmos sobre o tabagismo.

Outros dados da OMS apontam que existem mais de 1,1 bilhão de fumantes do mundo, dentre estes pelo menos 80% vivem em países de baixa ou média renda. O tabagismo gera mais de 8 milhões de mortes por ano, cerca de 7 milhões dessas mortes resultam do uso direto desse produto, e as outras cerca de 1,2 milhão de pessoas atingidas compreendem os fumantes passivos, entre eles as crianças (COELHO et al 2020).

No Brasil, o Ministério da Saúde aponta que há aproximadamente 22 milhões de fumantes ativos, e mais de 14 milhões de fumantes passivos. O tabagismo é responsável por cerca de 200 mil mortes por ano no país. Uma outra pesquisa da Organização Mundial de Saúde divulgada no fim de novembro de 2010 apontou que 40% destes brasileiros que morrem anualmente em consequência direta do fumo passivo são crianças (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2020).

O fumo passivo é o ato de inalar a fumaça de qualquer substância proveniente de um fumante de forma não voluntária (WORLD HEALTH ORGANIZATION 2022).

No caso do tabaco, esta fumaça inalada passivamente é chamada de corrente secundária, e esta pode conter seis vezes mais nicotina, quatro vezes mais alcatrão, sete vezes mais monóxido de carbono, setenta e três vezes mais amônia e cinquenta vezes mais compostos cancerígenos do que a corrente primária inalada pelo fumante ativo (WORLD HEALTH ORGANIZATION 2022).

Esta exposição no caso das crianças acontece na maior parte do tempo em casa através de um dos residentes, e a longo prazo gera um grande risco do desenvolvimento de infecções respiratórias como asma, bronquite, pneumonia e tosse crônica, e ainda pode prejudicar no desenvolvimento dos pulmões de forma adequada para a idade.

E como citado anteriormente, se 40% dos brasileiros que morrem em decorrência de doenças causadas pelo fumo passivo são crianças, isso significa que a cada 3 horas, uma criança perde a vida apenas por consequência dos cigarros de outros adultos ao seu redor. 

Por terem o sistema respiratório diferente em comparação ao de um adulto, as crianças se tornam mais vulneráveis à exposição ao tabaco.

  A passagem do ar durante a infância é naturalmente mais obstruída por conta da cavidade nasal estreita somada a uma inclinação fisiológica da cervical – já que crianças possuem um crânio maior em proporção ao corpo do que os adultos, gerando mais peso da cabeça em relação ao tronco – o que acaba gerando uma pressão maior a passagem do ar . (De MENEZES et al 2005). A laringe é localizada mais superiormente e a glote é afunilada, pouco flexível e horizontalizada especialmente nos recém-nascidos. A mucosa das vias aéreas superiores também é mais sensível e facilmente traumatizada por estímulos externos. E por terem um tórax com menores capacidades respiratórias em comparação ao de um adulto, até mesmo uma pequena quantidade de fumaça se torna agressiva aos pulmões da criança considerando a pequena área para a quantidade de substâncias danosas com a qual pode ter contato (KAHAN et al 2010).

Esses fatores tornam o sistema respiratório infantil um ambiente de fácil desenvolvimento para doenças agudas e crônicas consequentes do fumo passivo. Como por exemplo, a asma.

Estudos demonstram com grandes evidências que a exposição ao tabaco, o fumo passivo compromete o sistema respiratório na infância gerando a asma e otite, e nas crianças que já apresentam asma há um aumento na frequência e no auge das crises. E na exposição intrauterina pode-se comprometer o desenvolvimento pulmonar e aumentar o risco de desenvolver a doença.

A asma é caracterizada por uma doença inflamatória crônica que acomete as vias aéreas inferiores, decorrente a contração espástica da musculatura lisa dos bronquíolos (broncoespasmo), o que leva a dificuldades respiratórias, geralmente devido à hipersensibilidade contrátil dos bronquíolos à substância estranhas no ar, esta dificuldade respiratória acontece quando há liberação de substâncias que consiste em produzir edemas localizado nas paredes dos pequenos bronquíolos, secreção de muco espesso no lúmen bronquíolo e espasmo do músculo liso do bronquíolos, determinando aumento acentuado de resistência das vias aéreas (DE CARVALHO et al 2002).

Os fatores que contribuem são exógenos como a exposição a alérgenos, poluição atmosférica, infecções respiratórias viral e tabagismo passivo em crianças. Entretanto substâncias composta por alérgenos, quando são inalados e chegam na mucosa brônquica, há um evento que ocorre o reconhecimento pelas células dendríticas, os linfócitos T helper 2 (TH2) se apresentam, há uma produção de citocinas pró- inflamatórias e estimulação dos linfócitos B, produção de imunoglobulinas e (lgE),o (lgE) se liga aos mastócitos gerando então a liberação de mediadores inflamatórios via mastócitos que são a histamina, prostagladinas e leucotrienos, ocorrendo efeitos de produção de muco, vasodilatação e edema da parede da via aérea o broncoespasmo, o que desencadeia sintomas de dispneias, sibilos, expectoração e sensação de opressão torácica retroesternal (DE CARVALHO et al 2002).

Estas reações acontecem em resposta imediata; inicia-se em minutos com duração de 1 a 2 horas o broncoespasmo mais edema gera a obstrução das vias aéreas, e na resposta tardia; a obstrução máxima são de 6 a 8 horas podendo durar dias gera uma vasodilatação mais secreção de muco e inflamação sendo então a hiper responsividade das aéreas.

Considerando todo este cenário, é de se questionar qual a relevância fisioterapêutica nestes perfis clínicos? O que se sabe sobre os efeitos da terapia em crianças asmáticas devido ao fumo passivo? Quais são os recursos, técnicas e métodos mais eficazes no tratamento? Estas foram as perguntas direcionadoras deste presente estudo.

2. OBJETIVOS

2.1 GERAL

  Conhecer a contribuição da reabilitação fisioterapêutica no tratamento da asma.

2.2 ESPECÍFICOS

Conhecer a asma, principalmente sua manifestação em crianças expostas ao fumo passivo.

Estudar os tipos de reabilitações fisioterapêuticas mais eficazes para estes casos clínicos.

Compreender e explorar as técnicas respiratórias que podem auxiliar na liberação das vias aéreas obstruídas.

Comparar os tipos de reabilitações e seus resultados em cada estudo analisado.

3. MÉTODOS

A partir dos critérios de PICO e critério booleanos AND e OR para seleção dos artigos, o rastreamento foi realizado a partir das palavras-chaves tabagismo passivo em crianças, crianças asmáticas e fisioterapia na asma (e suas equivalentes em inglês), nas bases de dados eletrônicas como SciELO e LILACS, publicados nos últimos 10 anos em língua portuguesa e inglesa.

PCrianças asmáticas (tabagista passivo).
IFisioterapia respiratória.
CFisioterapia respiratória X Outras técnicas.
OAbordagens fisioterapêuticas mais eficazes

Os critérios para inclusão foram: Artigos na quais abordavam o tabagismo passivo infantil, intervenções fisioterapêuticas como forma de tratamento da asma, artigos de 2012 a 2022.

Os critérios para exclusão foram: Artigos que não correspondiam aos anos definidos, artigos que falavam de tabagismo apenas na população adulta, tratamentos que não abordavam a reabilitação fisioterapêutica na asma.

Base de DadosEstratégia de DadosResultados
ScieloTratamento fisioterapêutico na asma.55
LilacsTratamento fisioterapêutico na asma.310

4. RESULTADOS 

Nas buscas iniciais realizadas entre junho e setembro de 2022 a partir das palavras-chaves selecionadas, foram encontrados 55 artigos na base de dados Scielo e 310 na Lilacs. De acordo com os critérios de inclusão e exclusão, foram avaliados e selecionados 8 artigos para estudo.

Em uma segunda análise dos artigos selecionados e nova busca nas mesmas bases de dados realizada entre Fevereiro e Março de 2023, foram descartados 4 destes estudos por não se encaixarem em um ou mais dos critérios de inclusão do PICO e acrescentados outros 2 artigos que compõem o total de 6 estudos escolhidos para esta revisão (tabela 1).

Tabela 1 – Características dos artigos selecionados nesta revisão sistemática.

AUTOR – ANOOBJETIVOESTRATÉGIASDESFECHO

Dal Corso. Lanza. – 2017.

Apresentar evidências científicas sobre a intervenção fisioterapêutica ao paciente com asma.
Exercícios respiratórios com respiração nasal profunda e com padrão diafragmático, associados a outros tratamentos. Oscilador oral de alta frequência (OOAF) e expiração lenta e prolongada associada à inalação com salbutamol.Treino muscular respiratório, instrumentos threshold e powerbreath, duas vezes na semana, por sete semanas, associados ao uso do medicamento regular.Os exercícios respiratórios apresentam resultados satisfatórios, porém os tipos de exercícios e o tempo de intervenção utilizados não citados, limita a interpretação específica dos resultados. Um mostrou-se eficaz em reduzir a obstrução brônquica, enquanto o outro não obteve observado diferença no escore clínico.Houve aumento no pico de fluxo expiratório e na força muscular respiratória.
Castilho. Itaborahy. Hoepers.  de Brito. Almeida. Schivinski. – 2020.Descrever os efeitos do treinamento muscular inspiratório (TMI) e dos exercícios respiratórios na criança com asma.Respiração diafragmática, o freno labial, inspiração fracionada, controle voluntário do tempo inspiratório e expiratório e respiração costal lateral. Sempre associados a situações lúdicas, brincadeiras e jogos.Os exercícios respiratórios  podem melhorar a força dos músculos inspiratórios e expiratórios, mas ainda há incerteza quanto ao real grau de benefícios clínicos por conta da escassez de evidências científicas direcionadas a esse grupo.

Reis. Nascimento. Ramos. Quemelo. Filho. Neiva. Tonello. – 2015

Aplicar um programa de exercícios respiratórios em sessões de curta duração em crianças asmáticas e verificar os efeitos na mecânica ventilatória.
Protocolo: 5 minutos de alongamentos, exercícios respiratórios convencionais (duas séries de 10 repetições de exercícios diafragmáticos e de padrões respiratórios) e exercícios respiratórios lúdicos por 10 minutos totais, relaxamento com alongamentos da musculatura torácica e cervical por 5 minutos.O programa de curta duração foi capaz de produzir alterações na mecânica pulmonar. Foram registradas alterações significativas no aumento das medidas de PImax, PEmax, PFE, CI e uma correlação significativamente estatística entre as variáveis CI e PEmax.

Dias. Viana. – 2014.

Averiguar os efeitos do exercício em crianças asmáticas.
Treino aeróbico (leve)Treino aeróbico (intensivo)Treino aeróbico com fortalecimento muscularDiminuição da severidade da asma, diminuição da medicação inalada e o uso de corticosteroides. Aumento do desempenho pulmonar. Diminuição da IgE (imunoglobulina E) total e específica, melhorias na condição aeróbia e anaeróbia

De Freitas. – 2016
Avaliar os efeitos do método Buteyko como terapia adjunta no tratamento das crianças asmáticas.Estudo controlado randomizado simples-cego através da avaliação e comparação de 32 crianças entre os grupos Buteyko e controle.O grupo Buteyko apresentou melhora no fluxo expiratório, diminuição das ocorrências de crises asmáticas e diminuição da necessidade do uso de medicações.

Silva.  Costa. Prudente. Olegario Montalverne.
Analisar o efeito de um programa de exercícios físicos direcionados a mobilidade de caixa torácica em crianças asmáticas.Quatro séries de aproximadamente doze exercícios respiratórios com quinze repetições cada usando de força, coordenação e equilíbrio iniciando a sequência em decúbito dorsal, seguidos por sedestação, quadriplegia, de joelhos e em bipedestaçãoAumento de 14% nos níveis de desobstrução do fluxo aéreo e melhora de 27% na qualidade de vida das crianças segundo a escala analógica de evolução.

Neste processo, pôde-se perceber a carência de estudos e abordagens fisioterapêuticas voltados especificamente a pacientes asmáticos pediátricos. O que justifica  ainda mais a necessidade deste trabalho de revisão sistemática.

Entre os 6 artigos analisados, houveram variabilidades entre os tipos de estudos realizados, as faixas etárias analisadas, os métodos terapêuticos escolhidos e os resultados obtidos.

5. DISCUSSÃO

Esta revisão sistemática nos mostra uma escassez de estudos – apesar da relevância do tema – sobre a fisioterapia aplicada em crianças asmáticas. Essa escassez pode estar relacionada não apenas a um desinteresse neste assunto em específico, mas aponta para uma carência geral de estudos científicos que tenham como foco a fisioterapia cardiorrespiratória pediátrica em diversos outros aspectos patológicos e de tratamento.

Não há um consenso único entre os profissionais sobre quais protocolos são mais eficazes na prevenção e tratamento da asma (principalmente em crianças). Desta forma, entre as poucas literaturas encontradas, o comparativo demonstra estas diferentes condutas aplicadas em cada um dos estudos; sejam devido aos diferentes perfis de pacientes, aos diferentes objetivos de pesquisa ou ainda e as preferências pessoais e adquiridas com a experiência de cada terapeuta. 

Ainda assim, em um aspecto geral, embora divergentes entre si, os resultados obtidos a partir dos tratamentos em sua maior parte são sim positivos.

  Quatro dos seis estudos incluíram o treino respiratório como forma de tratamento. O treino respiratório inclui um compilado de técnicas da fisioterapia respiratória com o objetivo de melhora da função pulmonar e mobilização de secreções. Dal Corso (et al. 2017) aplicou os exercícios de respiração nasal profunda com padrão diafragmático e alguns outros tipos de exercícios respiratórios não mencionados pelos autores no texto. Reis (et al. 2015) descreve um programa de curtas sessões contendo alongamentos, exercícios respiratórios convencionais, exercícios respiratórios lúdicos e um relaxamento final com mais alongamentos musculares. Silva (et al. 2011) aplica um programa de exercícios voltados à mobilidade torácica em uma sequência de quatro séries de aproximadamente doze exercícios respiratórios com quinze repetições somado a outros tipos de movimentos. E Castilho (et al. 2020) aplica exercícios lúdicos de respiração diafragmática, freno labial, inspiração fracionada, controle voluntário do tempo inspiratório e expiratório e respiração costal lateral. Embora os estudos apresentem divergências nas condutas, em nenhum deles o treino respiratório foi aplicado de forma isolada, e sim sempre associado a outros tratamentos: Manobras de higiene brônquica, alongamentos musculares, fortalecimentos musculares e mudanças posturais. Outros artigos de base se assemelham a essa conduta abordada pois indicam a utilização de técnicas desobstrutivas (HADDAD et al 2013) no início do atendimento antes dos exercícios respiratórios, isso garante que haja o desprendimento das secreções acumuladas nas vias aéreas, o que por sua vez garante uma melhor passagem do ar nos brônquios e bronquíolos e por consequência uma melhor absorção do oxigênio nos capilares. 

Os estudos de comparação demonstraram que houve uma melhora na força e resistência muscular respiratória, melhora da dispneia e fadiga muscular. 5 estudos demonstraram melhora da capacidade vital e pulmonar total e tolerância ao exercício. De acordo com estudo de Topin (et al. 2002) não houve ganho de força, porém se apresentou ganho de resistência muscular, e ainda relatou que os benefícios podem ser influenciados de acordo com o tempo, frequência e carga de treinamento. No estudo de Rodillo (et al. 2010), foi usado o espirômetro de incentivo durante 3 semanas e foi observado que não houve resultados consideráveis. Em comparação com o treino respiratório aplicado a adultos: Feriani (et al. 2017) em seu estudo relatou que houve ganho de força muscular em 7 sessões com uso de um dispositivo de resistor, Pascotini (et al. 2020) utilizou a espiriometria de incentivo 12 dias consecutivos, Silva (et al. 2011) realizou 8 semanas de TMI com carga de 40% e todos os autores obtiveram resultados de ganho de força muscular respiratória em seus estudos, comprovando assim que o TMI realmente é benéfico aos pacientes. Desta forma, é necessário estabelecer novos protocolos de treino respiratório em crianças, para que se obtenham resultados satisfatórios com maior frequência.

O alongamento muscular aplicado em dois dos textos (SILVA et al. 2011) (REIS et al. 2015) também pode estimular que um maior volume de O2 seja ventilado pelos pulmões, já que o aumento da extensibilidade tecidual pode melhorar o grau de expansibilidade da caixa torácica, garantindo que os pulmões se expandam e contraiam em sua capacidade máxima. O programa de Silva (et al. 2011) que tinha como prioridade o aumento da mobilidade torácica, garantiu um aumento do pico de fluxo expiratório de 14% (de 261,43 ± 33,87 l/min para 298,57 ± 41,40 l/min). Os exercícios neste caso se tratou de sequência de posturas de forma evolutiva, seguindo as fases do desenvolvimento motor humano, embora o autor não descreva exatamente a execução de cada uma das posturas citadas, os resultados indicam melhora da mobilidade estática (em repouso) e dinâmica (durante os exercícios) das crianças avaliadas. 

Os seguintes estudos comparativos apresentaram os seguintes resultados: lto (et al. 1999) Descreve como ocorreu a análise e resultados do alongamento muscular respiratório em relação ao exercício diafragmático em 16 pacientes com DPOC. A sequência das técnicas foi realizada em contingente com período de 20 minutos. Altamente o exercício diafragmático mostrou-se com maior significância do que o alongamento muscular respiratório, além de manter um maior tempo inspiratório, reduzir o volume expiratório, maior volume corrente e menor volume expirado de CO2. Por se tratar de um estudo de antigo levantamento está presente aqui apenas a critério de comparação e relação às condutas mais atuais.  Entretanto, Putt (et al. 2008) Analisaram de 14 pacientes com DPOC, em relação a resultados dos alongamentos do músculo peitoral maior, em seguida ao treinamento aeróbico e de força muscular periférica por sete semanas. Concluíram que entre as técnicas houve aumento da capacidade vital e ADM do ombro, sem quaisquer diferenças da expansibilidade torácica e ou dispneia. Já Minoguchi (et al. 2002) verificaram que os resultados do alongamento muscular respiratório em relação ao treinamento muscular inspiratório em indivíduos com DPOC. O alongamento muscular respiratório, apresentou-se acima de uma maior eficácia que o treinamento muscular inspiratório e aumento da expansibilidade torácica. Entretanto não houve diferença na dispneia e nem na força muscular respiratória. Paulin (et al. 2003) analisaram os efeitos do protocolo ao qual se refere ao aumento da mobilidade torácica, que condiz na respiração diafragmática e alongamento ativo dos músculos do tronco em diferentes posições corporais e concluiu que o protocolo obteve sucesso apresentando maior expansibilidade torácica. Assim, todos artigos de comparação desta revisão sistemática, reafirmam que o alongamento muscular em diversas abordagens apresenta benefícios no que se tratam de doenças respiratórias obstrutivas, dentre as quais a asma está incluída. O que pode ser justificado pelo aumento da extensibilidade tecidual gerada por este tipo de exercício, o que por consequência deve garantir maior amplitude de movimento dos tecidos moles torácicos e maior expansibilidade durante a respiração, melhorando a ventilação e oxigenação (CASTILHO et al. 2016) (PUTT et al. 2008).

Os exercícios aeróbicos de diferentes intensidades são o foco da revisão sistemática realizada por Dias (et al. 2014). Este tipo de exercício em que se necessita de oxigênio para a produção de energia é utilizado vastamente para o tratamento de diversas doenças respiratórias por exigir este grande recrutamento do sistema cardiorrespiratório durante a execução. No caso das crianças há poucos registros de intervenções do tipo para o tratamento da asma. Nesta revisão sistemática se observou que entre todos os artigos comparados, o treino aeróbico de média a elevada intensidade mostrou mais eficácia em comparação aos outros, porém ainda são necessárias outras intervenções com diferentes critérios para testificar estes resultados obtidos. 

A análise mostra que escolares fisicamente ativos têm melhor controle sobre a asma, contudo se tem uma escassez de pesquisas com a faixa etária pediátrica, impossibilitando a relação da prática de atividades físicas com a asma (DOS SANTOS et al. 2020). Também foi classificado clinicamente crianças com asma leve e moderada (REZENDE et al. 2008). Os autores apresentam um programa de reabilitação pulmonar que envolve alongamentos, fortalecimento dos membros superiores (MMSs) e fortalecimento abdominal e exercícios aeróbicos . Porém no  presente estudo os autores identificaram , que ao  reavaliar as crianças , não houve melhora significativa na qualidade de vida das mesmas, justificando ter limitações na pesquisa como o  recrutamento e assiduidade das crianças, condições climáticas da região que não favoreceram a observação.  Outros estudos demonstram que as baixas temperaturas estão maiores relacionadas à crise de asma (RUCKERT et al 2021). Os responsáveis legais concluíram que deve-se haver um aprimoramento do exercício físico nas atividades de vida diária.

As manobras de higiene brônquica incluem os recursos fisioterapêuticos com o objetivo de auxiliar na eliminação de secreções de vias áreas, promovendo assim a higiene pulmonar. A utilização do Oscilador oral de alta frequência (OOAF), mostrou-se eficaz na redução da obstrução brônquica, pois promove durante a fase expiratória da respiração a mobilização de secreção. De acordo com o autor a técnica de expiração lenta e prolongada associada à inalação com sabultamol (broncodilatador utilizado para o tratamento do controle e prevenção de doenças respiratórias) não mostrou diferença no escore clínico e redução de internações dos lactentes sibilantes (DAL CORSO et al. 2017). Observou-se também que houve melhora no desempenho da força muscular respiratória e no aumento do pico do fluxo expiratório da população asmáticas, através do treino muscular respiratório com o uso dos equipamentos threshold e powerbreath utilizados para gerar uma resistência a inspiração respiratória, embora não citam a carga exata utilizada durante o treinamento sendo mencionados apenas como treino de força e Endurance, porém as evidências científicas sobre os benefícios do treinamento em crianças é escassa. 

Os comparativos apresentam os seguintes resultados: O Estudo questionário desenvolvido por Ruckert (et al. 2021) respondido por 93 profissionais fisioterapeutas do hospital do RS sobre as intervenções fisioterapêuticas respiratórias mais utilizadas no tratamento da asma, dentre as técnicas variadas como opção de escolha o OOAF (flutter, shaker ou acapella) , 17, 2% optaram pelo uso do recurso em lactentes,  64, 5% em pré- escolares, 69, 9% em escolares e adolescentes, 62 ,4% relatou a opção pela intervenção pois a literatura mostrou -se eficaz, e 78,5 % vê melhora na prática clínica. Helrigle (et al 2014) realizou um estudo com o uso do flutter em 20 pacientes asmáticos perene hipersecretivos e hiperresponsivos, 5 vezes na semana durante 30 a 45 dias, os resultados apresentados foram aumento significativo da função pulmonar, aumento do volume corrente e do fluxo expiratório, assim como 17 dos 20 pacientes avaliados os efeitos subjetivos da redução dos sintomas também se mostraram benéficos.  Já Swift (et al. 1994) avaliou 20 pacientes com asma severa durante o total de 3 semanas, foi avaliado durante a primeira semana o fluxo expiratório, e nas 2 semanas conseguintes com o uso do flutter, não houve diferença estatisticamente significativa entre os escore da escala analógica, e na redução do número de vezes do uso de sabultamol a qual os pacientes usariam durante o período noturno, porém a análise quantitativa apresentou melhora da facilidade de expectoração durante a rotina após 6 dias do uso do flutter, e se estendeu até o período de controle mostrando-se benéfica (artigo citado apenas a critério de comparação com estudos mais atuais com condutas semelhantes). Portanto é importante uma definição mais precisa dos protocolos de utilização do dispositivo nas diversas doenças respiratórias, ainda há escassez de literatura a estes grupos de pacientes. 

Apenas um estudo se diferencia totalmente dos demais no quesito da intervenção aplicada, e se trata do estudo randomizado que apresenta o chamado Método Buteyko como alternativa para o tratamento não farmacológico em crianças asmáticas (DE FREITAS, 2016). É um método pouco dissipado pelo Brasil tem como fundamento desenvolver um padrão respiratório com maior controle e consciência através do aumento das pausas (apnéias) respiratórias capaz de promover o aumento da pressão alveolar e arterial de O2 e reduzir a hiperventilação tão característica das crises asmáticas. Segundo a autora este processo pode “…reverter o broncoespasmo e reduzir o quadro de dispnéia.” (DE FREITAS, 2016, p. 5). O estudo demonstrou que o Grupo Buteyko apresentou uma melhora nos parâmetros respiratórios e da qualidade de vida em comparação ao GC. Porém, apenas um estudo controlado randomizado não é suficiente para consolidar o método como padrão de referência no tratamento da asma infantil, mas garante a conduta como uma opção adicional aos profissionais que queiram aplicá-la para ganhos a curto e médio prazo. Em comparação aos resultados obtidos por essa revisão, o programa obteve resultado equiparado ao de outros treinos respiratórios tradicionais (DIAS et al. 2014), (CASTILHO et al. 2020) (DAL CORSO et al. 2017)

Estes resultados podem ser justificados pela abordagem do método que estimula o recrutamento das fibras musculares do tipo 1, que são as fibras de contração lenta responsáveis por garantir a força de resistência. Assim a melhora na contração prolongada, pode garantir um maior controle da mecânica respiratória. O estudo comparativo (DONZA, 2022) associa o Método Buteyko ao pilates em crianças¹² e também levantou resultados positivos no controle da asma dos pacientes acordados e durante o sono (redução de desconfortos respiratórios ao dormir), assim como melhora da força e resistência muscular respiratória. Considerando que o método recruta a inspiração nasal exclusivamente, e que “…o percentual de respiração oral em crianças asmáticas chega a 45%.” (DE CARVALHO 2002), a reeducação respiratória é essencial para estes pacientes, e esta mudança na qualidade do sono muitas vezes está relacionada a estas alterações do padrão respiratório. O Método Buteyko então, embora necessite de maiores estudos para se estabelecer como um método fisioterapêutico, já vem apresentando evoluções positivas em pacientes asmáticos pediátricos.

Em resumo, embora não haja um padrão no que se trata das condutas fisioterapêuticas para o tratamento da asma, o uso dos exercícios respiratórios e das manobras de higiene brônquica somados a outros métodos diversos se mostrou a intervenção preferida pela maior parte dos autores e aparenta ser benéfico a curto-médio prazo, mas ainda é necessário mais evidências científicas sobre o tema aplicado a crianças.

Entretanto, considerando essa variabilidade de perfis clínicos, metodologias, intervenções de tratamento e resultados encontrados em cada um dos estudos, não é possível haver total equidade no comparativo final. Considerando que o crescimento e desenvolvimento de cada criança é único e poucos são os trabalhos que acompanham estes pacientes a longo prazo a critério de comparação do tratamento ao longo da vida. Para que hajam conclusões mais assertivas serão necessários novos estudos de intervenção e acompanhamento a longo prazo sobre a relação fumo passivo infantil, asma e fisioterapia. 

6. CONCLUSÃO

A partir dos resultados comparativos encontrados neste presente estudo, concluiu-se que a intervenção fisioterapêutica na asma se mostrou eficaz ainda que haja uma escassez de artigos direcionados especificamente ao tema. 

Através dos estudos encontrados e analisados, que, embora diversificados, evidenciaram que o treino muscular respiratório, exercícios respiratórios e mobilidade torácica, alongamento muscular, manobras de desobstrução e higiene brônquica são benéficos no tratamento da asma.

 Em todos estudos houve algum grau de melhora na força e resistência muscular respiratória, redução da dispneia e fadiga muscular, melhor absorção de oxigênio nos capilares, aumento da expansibilidade da caixa torácica e mobilidade torácica, e eliminação eficaz de secreções.

Assim pode se constatar como desfecho que, a intervenção fisioterapêutica no tratamento da asma é eficaz e pode proporcionar grande diminuição nos sintomas de desconforto respiratório  gerados por este quadro clínico e melhora na qualidade de vida do paciente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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