ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

\"\"
\"\"

Elizane Correa Garcia¹
Douglas Silva Ataide²

  1. Discente finalista do curso de Fisioterapia do centro universitário-FAMETRO
  2. Docente e orientador do curso de Fisioterapia de centro universitário-FAMETRO

RESUMO

Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) atinge milhares de pessoas pelo mundo todo, expostas a toxinas ou em casos raros por fatores genéticos, é definida como uma doença pulmonar que causa obstrução nas vias aéreas, levando a uma intolerância na realização de exercícios, dispneias intensas, disfuncionalidade em todos os sistemas do corpo e consequentemente induz para uma má qualidade de vida. O presente trabalho teve como. Objetivo: Verificar a utilização dos exercícios resistidos e aeróbicos no tratamento de pacientes com DPOC. Metodologia: Foram avaliados 8 artigo, entre os anos de 2010 a 2020, artigos que submeteram pacientes a uma análise completa sobre os efeitos dos exercícios aeróbicos e resistidos em pacientes com DPOC. Resultados: Os exercícios aeróbicos e resistidos mostraram na maioria dos programas de Reabilitação Pulmonar um ganho altamente relativo na recuperação desses pacientes, onde permitiram que essas pessoas voltassem a ter uma vida relativamente ativa e independente. Conclusão: As condutas terapêuticas relacionadas aos exercícios aeróbicos e resistidos tiveram resultados impactantes na redução dos danos causados nos sistemas de pacientes com DPOC, melhorando a capacidade funcional nas realizações de atividades de vida diárias.

Palavras-Chave: Fisioterapia, exercícios aeróbicos, exercícios resistidos, DPOC.

ABSTRACT


Introduction: Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) affects thousands of people around the world, exposed to toxins or in rare cases by genetic factors, is defined as a lung disease that causes airway obstruction, leading to an intolerance in exercising, dyspnoea intense, dysfunctionality in all systems of the body and consequently induces a poor quality of life. The present work had as. Objective: To verify the use of resistence and aerobic exercises in the treatment of patients with COPD. Methodology: Eight articles were evaluated, between the years 2010 to 2020, articles that submitted patients to a complete analysis of the effects of aerobic and resistance exercises in patients with COPD. Results: Aerobic and resistance exercises showed in most PR programs a highly relative gain in the recovery of these patients, where they allowed these people to return to a relatively active and independent life. Conclusion: Therapeutic approaches related to aerobic and resistance exercises had impactful results in reducing the damage caused in the systems of patients with COPD, improving the functional capacity in carrying out activities of daily living.

Keywords: Physiotherapy, aerobic exercises, resistance exercises, COPD.

INTRODUÇÃO

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), de acordo com Donaria et al., (2020) trata-se de uma doença que danifica os pulmões, causando obstrução nas vias aéreas, que levam ao impedimento da circulação do fluxo de ar, induzindo assim, não só problemas pulmonares, mais também complicações sistemáticas, podendo levar o paciente a óbito caso não seja tratado rapidamente..

No Brasil, pode atingir 12% da população e, há mais de quatro décadas, vem ocupando o 4° e a 7° posição entre as principais causas de morte nos últimos anos. Nos Estados Unidos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima-se que 14 milhões de americanos tenham DPOC, e esta é a quarta causa de morte nos Estados Unidos. Atualmente a OMS pressupõe que em 2020 a DPOC seja a doença mais prevalente do mundo, ocupando a terceira causa de morte, com 2,75 milhões de óbitos por ano, sendo que 40 mil morrem no Brasil (REIS et al., 2014).

Pacientes portadores de doenças pulmonares crônicas podem apresentar dispneia, hiperinflação pulmonar, aumento do espaço morto e aumento do consumo energético durante o exercício. Alterações funcionais que levam a intolerância ao exercício, piora progressiva do condicionamento físico e limitação nas atividades de vida Diária (AVDs), culminam com isolamento social, ansiedade, depressão, dependência e a perda da qualidade de vida (AMBROZIN et al., 2013).

Por tanto Silva, et al., (2013) confirma que a fisioterapia é excelente na reabilitação dos pacientes com DPOC através dos exercícios, reduz os danos causados e promove o retorno das atividades de vida diária, através dos exercícios a doença regride, a melhora é muito notável no sistema cardiopulmonar, esses indivíduos retornam para a sociedade com um excelente resultado de tratamento e voltam a realizar seus compromissos diários normalmente.

Perante os elevados níveis de casos de DPOC na população, houve uma necessidade de pesquisar e demostrar a utilização dos exercícios resistidos e aeróbicos no tratamento fisioterapêutico, objetivando demonstrar os benefícios que esses exercícios oferecem para esses pacientes.

METODOLOGIA

Para construção desta pesquisa, foi realizado um levantamento bibliográfico, acerca dos assuntos mencionados, baseados em literatura de estudos em forma de artigos. Trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura bibliográfica que utilizou-se como método o tipo hipotético dedutivo com objetivo descritivo de natureza quantitativa não experimental.

Para elaboração desta pesquisa obteve-se como construção dos seguintes critérios de inclusão: artigos publicados a partir de 2010 a 2020; publicados na língua portuguesa e inglesa; e como critérios de exclusão: artigos que não retratassem sobre Atuação fisioterapêutica em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica; artigos que não estivessem disponíveis integralmente. Assim a construção geral da pesquisa ocorreu de agosto a novembro de 2019.

O presente estudo foi realizado por meio de uma revisão de literatura com busca de dados disponíveis nas bases dispostas na internet como: Scielo, Lilac’s, Pubmed e ScienceDirect. Os arquivos utilizados estavam em PDF ou no World e os artigos foram pesquisados, salvos e separados de acordo os descritores citados, para garantir assim que todos os artigos encontrados estivessem de acordo com o assunto da pesquisa.

Na realização deste artigo foram encontrados 35 artigos científicos referentes a doença pulmonar obstrutiva crônica, exercícios aeróbicos e resistidos, reabilitação pulmonar, desse quantitativo foram excluídos 26 de vido estrem indisponível integralmente. Os descritores em Ciência e saúde (DeCS) utilizados foram: DPOC/Pumonary Disease; Fumantes/Smokers; Dispneia/Dyspnea; Ventilação Mecanica/Ventilation Mechanics; Obstrução Respiratória/ Obstruction Oxygen para efetivação da busca por artigos, dissertações e teses que enfatizem a temática estudada e publicadas a partir de 2010.

RESULTADOS

Após o levantamento das informações citadas anteriormente, foram demonstrados através da tabela, comparando os resultados referentes os benefícios que a reabilitação pulmonar proporciona através dos exercícios aeróbicos e exercícios resistidos em paciente com DPOC.

Tabela: resultados encontrados pelos autores acerca dos principais resultados esperados na aplicação dos exercícios em pacientes com DPOC.

Autor/anoMetodologiaResultado
Rodrigues et al (2012)Estudo observacional A partir de uma amostragem de conveniência, foram estudados 11 pacientes (nove do sexo feminino) com diagnóstico médico de DPOC, exercícios aeróbicos foram aplicados na Reabilitação Pulmonar.Melhora da capacidade funcional.
Morakami et al (2017)Trata-se de um estudo retrospectivo e observacional em uma amostra de conveniência, com dados de avaliações realizadas no período entre 2010 e 2013 em pacientes com DPOC convidados a participar de um programa de reabilitação em que foram aplicados, teste de função pulmonar (espirometria), TC6 e avaliação de exacerbações.Redução da exacerbação aguda.
Kanar et al (2018)



Estudo de caso Foram incluídos 46 pacientes homens entre 60 a 100 anos com DPOC moderada a muito grave, o grupo controle incluiu 32 voluntários sadios entre 59 a 80 anos sendo 13 homens. Os exercícios aeróbicos associados a speckle trancking foram aplicadosMelhora da função ventricular direita.
Ike et al (2010)Estudo de caso Foram incluídos neste estudo 12 indivíduos com diagnóstico clínico de DPOC moderado e muito grave, na média de 58 a 82 anos, sendo 9 homens e 3 mulheres, os exercícios resistidos foram escolhidos para reabilitação desses pacientes.Ganho de força muscular periférica e capacidade funcional
Sagrillo et al (2016)Estudo experimental Participaram deste estudo 5 indivíduos de ambos os sexos, as intervenções duraram 6 semanas, finalizando com 18 sessões, três vezes na semana e cada sessão com duração de 1hora cada com aplicação de exercícios resistidos.Melhora da força, resistência muscular e na capacidade cardiorrespiratória.
Silva et al (2016)Ensaio clínico randomizado Foram selecionados para este estudo 19 pacientes com diagnostico de DPOC, acima de 45 anos, 9 dos pacientes realizaram treinamento resistido com tubo elástico e 10 pacientes realizaram o treinamento resistido convencional. A duração do treinamento foi de 12 semanas, equivalente a 36 sessões de 60 minutos cada.Ganho de força muscular, melhora da dispneia e qualidade de vida.
Eduardo et al (2013)Analise retrospectiva Pacientes que participaram deste estudo tinham mais de 18 anos com DPA que participaram da reabilitação pulmonar e pré-transplante de pulmão entre janeiro de 2011 e dezembro de 2012 no Setor de Reabilitação Pulmonar de HC-UFMG. Foram 36 sessões com exercícios aeróbicos associados a resistidos com 90minutos cada, três vezes por semana.Diminuição dos sintomas e complicações.
Albuquerque et al (2015)Estudo observacional Deste estudo participaram 22 pacientes com diagnostico de DPOC moderado e muito grave, sendo 15 do sexo masculino e 7 do sexo feminino, exercícios aeróbicos e resistidos foram introduzidos.Melhora da capacidade e diminuição da hiperinsuflação
Ferraresi et al (2017)Estudo retrospectivo não randomizado Este estudo foi composto por 63 pacientes, todos do sexo masculino, com DPOC estável moderado e grave, foram divididos em 2 grupos: programa de RP que consiste em 3 meses, seguido do programa comunitário de 2 anos com exercícios de manutenção, composto por 31 pacientes e o programa de aconselhamento de atividade físico com duração de 27 meses que contou com a participação de 32 pacientesGanho de força e potência muscular, junto a capacidade funcional ao realizar exercícios.

DISCUSSÂO

kanar et al., (2018), realizou um estudo de caso, aplicando exercícios aeróbicos associado a speckle tracking em pacientes portadores de DPOC, durante o programa foram aplicados exercício aeróbico tanto na pré-reabilitação quanto no término do programa, o autor identificou uma relação direta nos resultados tantos dos exercícios aeróbicos quanto ao uso de specke tracking, demostrando um resultado satisfatório na reabilitação desses pacientes.

Após a aplicação do programa de exercícios, verificou-se em relação à qualidade de vida, avaliada pelo SGRQ, uma tendência de melhora nos três domínios (sintomas: 37 ± 22 para 26 ± 21; atividades: 64 ± 15 para 62 ± 19; e impacto: 42 ± 16 para 38 ± 16), porém os valores não alcançaram significância estatística. (RODRIGUES et al 2012).

Diante dessa concepção Morakami et al., (2017), verificou os resultados de Rodrigues onde constatou que os exercícios aeróbicos realizados através dos teste de TC6M mostraram cerca de 2,6% de resultados positivos no aumento de chances na eliminação da exacerbação em 2 anos , demostrando assim, a eficácia nas realizações dos exercícios, onde eles facilitam a realização das atividades de vida diária sem que a pessoa fadigue em excesso, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida após o programa.

No entanto Ike et al., (2010), resolveu testar os exercícios resistidos aplicados em alta intensidade no período de seis semanas, onde as sessões eram iniciadas com alongamentos que duravam por cinco minutos, eram realizadas três séries com oito repetições cada exercício aplicado, impondo um descando de dois minutos entre cada série e intervalo de cinco para cada exercício, apresentaram um ganho de 80% de força muscular, esse estudo mostrou resultados positivos, proporcionando aos pacientes uma vida mais ativa e independente, sem dispneias ou intolerância ao exercício realizado.

Após doze semanas de treinamento resistido com tubo elástico (n = 9) e musculação (n = 10), verificou-se que ambos os programas de treinamento resistido promoveram melhorias semelhantes na força muscular periférica e diminuição da dispneia no questionário específico (MRC) entretanto, apenas o grupo de treinamento resistido convencional apresentou melhora no domínio dispneia do CRQ, e para o mesmo grupo houve correlação entre os ganhos de força dos movimentos de membros superiores com dispneia, avaliados pelo MRC. (SILVA et al., 2016)

O Treinamento de MMSS contou com três etapas: aquecimento, exercício de MMSS e alongamento. Os exercícios de MMSS foram realizados com uso de halteres, com carga correspondente a 50% do peso máximo atingido no teste incremental para MMSS. Foram utilizadas a primeira e a segunda diagonais do Método de Facilitação Neuroproprioceptiva, pela funcionalidade e por solicitar a ação de vários grupos musculares, utilizados na realização de AVDs que envolvem os MMSS. O movimento de cada diagonal foi realizado durante dois minutos com intervalo de repouso de um minuto entre elas, sendo que durante a elevação do membro o paciente foi orientado a realizar a expiração. (SAGRILLO et al., 2016)

No entanto Albuquerque et al. (2015) decidiu aplicar exercícios de fortalecimento aeróbicos e resistidos, com o intuito de aumentar a capacidade funcional, eliminar a intolerância ao exercício e reduzir a hiperinsuflação. Os exercícios foram aplicados em oito semanas, divididas em duas sessões, supervisionada e não supervisionada, ambas de 60minutos, as respostas obtidas foram positivas, onde houve melhora do VO2 e a redução de VCO2, causando então a diminuição do drive respiratório, eliminando assim a hiperinsuflação e consequentemente normalizando a capacidade funcional de pacientes diagnosticados com DPOC.

Dessa forma, Ferraresi et al. (2017) mostrou através do seu estudo retrospectivo, não randomizado que o programa de reabilitação indicou melhora no ganho de força e ajudou a manter a capacidade de pacientes com DPOC, o estudo aconteceu em um período de 24 meses, através de duas sessões nao-concecutivas de treinamentos, cada sessão tinha um intervalo de 4meses, as condutas tinha duração de 90 minutos divididos nos diversos exercícios aplicados. Ao fim do programa foi concluído que os pacientes que realizaram os exercícios impostos, conseguiram finalizar suas atividades do dia a dia sem fadigar em excesso, mostrando que as condutas realizadas através dos exercícios aeróbicos e resistidos, foram finalizadas com sucesso.

Treinamento físico já iniciado no período de pré-reabilitação, realizava-se o fortalecimento de membros inferiores, com incremento da carga de acordo com a tolerância do paciente (aumento de 0,5 kg a cada três a seis sessões). Para o treino aeróbico utilizou-se a modalidade esteira (Esteira Ergométrica Inbrasport, Porto Alegre, Brasil), com intensidade de 80% da frequência cardíaca obtida ao final do TC6M. A velocidade foi aumentada 0,5 km/h a cada quatro sessões, respeitando-se a tolerância de cada paciente. (EDUARDO ET AL. 2013)

CONCLUSÃO

Neste trabalho concluímos que os exercícios aeróbicos e resistidos são capazes de promover benefícios na reabilitação de pacientes diagnosticados com DPOC, sejam eles no mesmo plano de tratamento ou separados.

REFERÊNCIAS

ABROZIM A. et al.: Associação de treino resistido e aeróbico em pacientes com doença pulmonar crônica. Ter Man. 2013 Set; 11(53):327-332

ALBUQUERQUE P. et al.: Desempenho ao exercício e diferenças na resposta fisiológica à reabilitação pulmonar em doença pulmonar obstrutiva crônica grave com hiperinsuflação. J Bras Pneumol. 2016 Nov; 42 (2): 121-129. doi: 10.1590/S1806-37562015000000078.

DONARIA L. et al.: Correlação entre a diferença da capacidade vital lenta e forçada com a atividade física na vida diária em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Fisioter Pesqui. 2020; 27 (1): 64-70. doi: 10.1590/1809-2950/19003927012020.

EDUARDO S. et al.: Efeito da reabilitação pulmonar na tolerância ao exercício de pacientes com doença pulmonar avançada em lista de espera para transplante de pulmão. Rev Med Minas Gerais 2015 Out; 25(1): 46-51. doi: 10.5935/2238-3182.20150009.

FERRARESI Z. et al.: Efeitos de estrategias de longo prazo simples de cuidados respiratorios em homens idosos com DPOC. J Bras Pneumol. 2017 Set; 43 (6): 464-471. doi: 10.1590/S1806-37562017000000103.

KANAR G. et al.: Melhora na função ventricular direita após programa de reabilitação pulmonar empacientes com DPOC avaliada por ecocardiografia speckle tracking. Arq Bras Cardiol. 2018 Abr; 111 (3): 375-381. doi: 10.5935/abc.20180123.

IKE D. et al.: Efeitos do exercício resistido de membros superiores na força muscular periférica e na capacidade funcional do paciente com DPOC. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 23, n. 3, p. 429-437, jul./set. 2010. doi: 10.1590/S0103-51502010000300010.

MORAKAMI K. et al.: Distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos pode prendizer a ocorrência de exacerbação aguda da DPOC em pacientes brasileiros?. J Bras Pneumol. 2017 Abr; 43 (4): 280-284. doi: 10.1590/S1806-37562016000000197.

REIS S. et al.: Os benefícios do exercício resistido no DPOC – enfisema pulmonar.

RODRIGUES P. et al.: Efeito de um programa de exercícios direcionados à mobilidade torácica na DPOC. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 25, n. 2, p. 343-349, abr./jun. 2012. doi: 10.1590/S0103-51502012000200012.

SAGRILLO M. et al.: Programa de treinameto muscular em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica grave. Acta Fisiatr. 2016 Out; 23 (3): 145-149. doi: 10.5935/0104-7795.20160028.

SILVA A. et al Effects of a resistance training with elastic tubing in strength, quality of life and dypsnea in patients with chronic obstructive pulmonary disease. J. Phys. Educ. v, 27, e2722, 2016. doi: 10.4025/jphyseduc.v27i1.2722.

SILVA K. et al.: Fisioterapia respiratória nas doenças pulmonares obstrutivas crônicas. Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013 Jun; 12 (2): 94-100. doi: 10.12957/rhupe.2013.8493.