ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8030737


Mariângela Ferraz Rodrigues Araújo¹; Amanda Cristina Xavier Pinto²; Lilian Araújo Alves de Oliveira²; Maria Laura Faria e Souza²; Rayssa Ellen Cristina de Castro Santos²; Sara Hayury Izumiyama Yoshimura²


Resumo

Introdução: Os distúrbios neurológicos são a principal fonte de incapacidade mundialmente, e a doença de Parkinson é responsável pelo segundo maior número de casos globais de doenças demenciais. Objetivo: Objetivo do estudo é analisar por meio de uma revisão bibliográfica a atuação fisioterapêutica em indivíduos com a DP. Métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica durante o primeiro semestre de 2023, nas bases de dados eletrônicas: Scielo, PUBMED, Pedro, BVS e Google Acadêmico. Resultados: A pesquisa preliminar realizada nos bancos de dados apresentou um total de 262 artigos. Destes foram descartados 218 artigos após a leitura do título e do resumo, por não se enquadrarem nos parâmetros que foram pré-estabelecidos. Feito a análise dos artigos 44 restantes, foi realizado a leitura na íntegra de cada um, chegando a um resultado final de 10 artigos que se enquadram em todas as diretrizes para compor o desenvolvimento e objetivo do estudo. Conclusão: Conclui-se que, a fisioterapia e as atividades físicas não evitam a progressão da doença, mas preservam a funcionalidade muscular e osteoarticular, melhorando a mobilidade, prevenindo contraturas, o risco de quedas e a instalação mais rápida da doença, seja em qualquer estágio, e promove uma melhora na qualidade de vida e bem estar do indivíduo. Portanto, ressaltamos que a Doença de Parkinson deve ser conduzida por uma equipe multidisciplinar para que consiga uma melhora considerável.

Palavras-chave: Fisioterapia. Parkinson. Estimulação Motora. Funcionalidade.

Abstract

Introduction: Neurological disorders are the main source of disability worldwide, and Parkinson’s disease is responsible for the second largest number of global cases of dementia. Objective: The aim of this study is to analyze, through a literature review, the physical therapy performance in individuals with PD. Methods: A bibliographic search was conducted during the first semester of 2023, in the electronic databases: Scielo, PUBMED, Pedro, VHL and Google Scholar. Results: The preliminary research conducted in the databases presented a total of 262 articles. Of these, 218 articles were discarded after reading the title and abstract, because they did not fit into the parameters that were pre-established. After the analysis of the remaining 44 articles, the full reading of each one was performed, reaching a final result of 10 articles that fit all the guidelines to compose the development and objective of the study. Conclusion: It is concluded that physiotherapy and physical activities do not prevent the progression of the disease, but preserve muscle and osteoarticular functionality, optimizing mobility, preventing contractures, the risk of falls and the faster installation of the disease, either at any stage, and promotes an improvement in the quality of life and well-being of the individual. Therefore, we emphasize that Parkinson’s Disease must be conducted by a multidisciplinary team to achieve considerable improvement.

Keywords: Physiotherapy. Parkinson’s. Motor Stimulation. Functionality.

1. Introdução

Os distúrbios neurológicos são a principal fonte de incapacidade mundialmente, e a doença de Parkinson (DP) caracteriza-se como uma doença lenta, progressiva e degenerativa que vem se destacando diante de outras doenças demenciais (ARMSTRONG e OKUN, 2020). A doença pode iniciar em faixas etárias precoces, sendo menos comum. Acomete mais indivíduos a partir dos 50 anos de idade (LOUIS et al., 2018). 

A doença de Parkinson é responsável pelo segundo maior número de casos globais de doenças demenciais (GBD 2019 DEMENTIA COLLABORATORS, 2019). Estima-se uma prevalência de até 10 milhões de pessoas, podendo duplicar até o ano de 2040 (CHURCH, 2021; DORSEY et al., 2018). Afeta aproximadamente 1,5 a 2,0% da população idosa com mais de 60 anos e 4% para aqueles com mais de 80 anos (MARINO et al, 2020), atingindo o pico entre as idades de 85 e 89 anos (ARMSTRONG e OKUN, 2020), com uma prevalência maior em indivíduos do sexo masculino. 

No Brasil, não é obrigatória a notificação da doença de Parkinson (SANTOS, 2022) por não ser uma doença de notificação compulsória. “A notificação compulsória é a comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública” (NOTIFICAÇÃO…, 2022). O que dificulta a estimativa da prevalência e atualizações sobre a doença no país.

De acordo com os últimos dados do IBGE, são 36 mil novos casos por ano, estimando-se uma população de 200 mil indivíduos com a doença, sendo que entre pessoas de 60 a 69 anos é de 700/100.000 casos, e entre 70 e 79 anos é de 1500/100.000 casos (SANTOS, 2022).

Apesar de ser uma doença idiopática, o mais provável é que exista um mecanismo básico envolvido na degeneração nigral. É possível que a disfunção no processo de degradação proteica seja o mecanismo básico (BERTOLUCCI et al., 2021). Acredita-se que a degradação dos neurônios do sistema nervoso central (SNC) em uma região conhecida como substância negra está relacionada com a sua causa principal (MARINO et al., 2020; GAO, 2020). Esses neurônios estão encarregados de produzir dopamina, um neurotransmissor responsável por controlar os movimentos. 

A DP é tradicionalmente caracterizada como um distúrbio do sistema motor com sinais e sintomas clínicos: bradicinesia (lentidão dos movimentos); rigidez (membros e tronco); instabilidade postural (equilíbrio e coordenação prejudicados); e tremor nas mãos, braços, pernas e rosto (FERRAZZOLI et al., 2020). Embora não sejam tão visíveis quanto os sintomas motores, os pacientes também podem vir a apresentar sintomas não motores como a constipação, disfunção urinária, depressão, psicose, apatia e distúrbios do sono (CROWLEY et al., 2019; CARAPELLOTTI et al., 2020) desencadeando uma redução dos movimentos voluntários e tornando o indivíduo cada vez mais limitado e dependente.

O tratamento conservador está direcionado em controlar os sintomas motores e não motores da DP associado ao tratamento farmacológico (LOUIS et al., 2018) com a reposição da dopamina, sendo a levodopa a mais utilizada. No entanto o uso prolongado da dopamina exógena culmina em flutuações motoras, a discinesia, embora exista uma variedade de medicamentos antiparkinsonianos que mantém a capacidade funcional (BERTOLUCCI et al., 2021). A fisioterapia visa minimizar os problemas motores, ajudar o paciente a manter sua independência para realizar as atividades de vida diária e melhorar sua qualidade de vida. O exercício promove aumento da mobilidade e pode modificar a progressão da doença e prevenir contraturas, além de ajudar a retardar a demência (SANT et al., 2008). 

Segundo Sant e colaboradores (2008) a intervenção fisioterapêutica inclui estímulos que vão facilitar os movimentos como a iniciação e continuação da caminhada, aumento do tamanho dos passos, redução da frequência e da gravidade do congelamento, além do treino do equilíbrio, exercícios de alta intensidade e atividades musculares ativas.

Sabendo que com o processo do envelhecimento os indivíduos estão sujeitos a redução dos neurotransmissores dopaminérgicos e a desenvolver a DP, e que os seus sintomas desenvolvem gradualmente com a progressão da doença, surgiu a seguinte pergunta norteadora: Como a fisioterapia atuaria de maneira preventiva com os pacientes com Doença de Parkinson?

O objetivo do estudo é analisar por meio de uma revisão bibliográfica a atuação fisioterapêutica em indivíduos com a DP. O conhecimento acerca dessa patologia que acarreta dificuldades aos indivíduos acometidos, é de extrema importância para o aprendizado acadêmico, quanto para o paciente desenvolver as suas diárias e melhorar a sua capacidade funcional motora. 

2. Metodologia

A pesquisa bibliográfica foi realizada durante o primeiro semestre de 2023, nas bases de dados Scielo, PUBMED, Pedro, BVS e Google Acadêmico. Como facilitador de busca, recorreu-se ao Operador Booleano AND para a combinação dos descritores: Physiotherapy AND Parkinson’s AND Motor Stimulation; Physiotherapy AND Parkinson AND Functionality; Physiotherapy AND Parkinson. Os descritores foram traduzidos para língua portuguesa para que fosse possível a procura de artigos científicos nas plataformas Pedro e Google Acadêmico.

Foram incluídos artigos cujo título continham informações relevantes a respeito do tema e com os objetivos da pesquisa. Posteriormente, esses artigos foram selecionados fazendo-se a leitura de seus resumos para excluir os que não tinham relação com esta pesquisa. Por fim, os artigos selecionados foram examinados na íntegra, para que as autoras pudessem analisar diferentes pontos de vistas e discuti-las entre si, a fim de chegar num consenso sobre quais artigos que se encaixam melhor na proposta do estudo.

Após a seleção dos artigos foram aplicados os critérios de inclusão e exclusão. Os estudos que estavam dentro dos parâmetros pré-estabelecidos foram selecionados, analisados e discutidos entre as autoras. Foram excluídos os artigos anteriores ao ano de 2018 e aqueles que não tinham relação com o estudo.

Os artigos incluídos no estudo foram publicados no período de 2018 a 2023, tanto na língua portuguesa quanto na língua inglesa com textos disponíveis de forma gratuita e na íntegra. De acordo com a Figura 1, pode-se observar a estratégia utilizada pelas autoras para o processo de seleção dos artigos.

3. Resultados

A pesquisa preliminar realizada nos bancos de dados apresentou um total de 262 artigos. Destes foram descartados 218 artigos após a leitura do título e do resumo, por não se enquadrarem nos parâmetros que foram pré-estabelecidos. Feito a análise dos artigos 44 restantes, foi realizado a leitura na íntegra de cada um, chegando a um resultado final de 10 artigos que se enquadram em todas as diretrizes para compor o desenvolvimento e objetivo do estudo. A coleta de dados elaborada pelas pesquisadoras contém os seguintes itens: Autor e ano de publicação, título, metodologia e resultados, que se destacam no quadro Um, mostra a análise detalhada dos artigos incluídos nesta revisão e que serão discutidos na próxima sessão.

QUADRO 1 – SÍNTESE DOS ESTUDOS REVISADOS

Autor e anoTítulo artigoMetodologiaResultados
Silva et al., 2023A Importância Dos Exercícios Terapêuticos Para Os Pacientes Com A Doença De Parkinson: Uma Revisão Integrativa.Revisão integrativa de literatura realizada nas bases de dados: SCIELO, Lilacs no período de 2015 a 2022.Nota-se que existem diferentes exercícios que trazem melhorias para a qualidade de vida dos portadores da doença de Parkinson, yoga, musicoterapia, fisioterapia em grupo, hidroterapia, exercícios de dupla tarefa, realidade virtual, pilates e o treinamento resistido.
Silva et al., 2022.Atuação Da Fisioterapia Na Doença De Parkinson.Revisão da literatura utilizando as bases de dados das plataformas, SCIELO, Portal Periódicos CAPES, Google Acadêmico, além de livros. Foram selecionados artigos de 2004 a 2020.A fisioterapia para doença de Parkinson tem um papel importante no tratamento do indivíduo portador desta doença, pois o tratamento é focado nas principais queixas do paciente e em prevenir o agravamento dos sintomas, tendo como objetivo principal a restauração ou manutenção da função. A fisioterapia melhora os aspectos motores e psicológicos, melhorando assim a qualidade de vida, ajudando a ser mais independente na realização das atividades e evitando posturas inadequadas e deformidades que podem agravar os sintomas.
Autor e anoTítulo artigoMetodologiaResultados
Santos, Ferro, 2022.Atuação do fisioterapeuta neuro funcional no paciente com doença de Parkinson: uma revisão narrativa.Foi realizada uma pesquisa de revisão narrativa, em setembro de 2021.Os estudos mostram com base nos achados que a fisioterapia possibilitou uma melhora significativa por meio do treinamento da marcha, de exercícios motores, com exercícios de atividades diárias e exercício respiratório, associados com estímulos visuais, auditivos e somato-sensoriais.
Neto et al., 2022Papel da fisioterapia nas abordagens educativas em paciente com ParkinsonTrata-se de uma revisão bibliográfica, sobre a atuação da fisioterapia nas abordagens educativas a pacientes com Parkinson com sintomas motores e não motores. Foram utilizados artigos descritivos e exploratórios. A pesquisa busca entender o fenômeno e comportamento humano. Verificou- se a importância do exercício fisioterapêutico na trajetória de vida do indivíduo com DP. Destacando os exercícios de cinesioterapia motora, fortalecimento muscular, mobilidade, equilíbrio, treino de marcha, e a orientação sobre a atividade de vida diária, treino de motricidade funcional básica (como sentar, levantar, subir, descer, girar), coordenação motora fina, coordenação motora grossa, com essas atividades vai promover o paciente uma qualidade de vida melhor, aumentando a autoestima e independência nas atividades de vida diária.
Barbosa et al., 2022Efeitos da Fisioterapia em grupo na função motora no Parkinsonismo: Estudo quase experimental.O estudo contou com a participação de 15 participantes divididos em dois grupos: um grupo (n=6) que fez fisioterapia uma vez por semana e um grupo (n=9) que fez duas vezes por semana. Ambos os grupos foram avaliados através da escala de equilíbrio de Berg, Teste Time UP and. GO, teste de sentar e levantar e teste de caminhada de 6 minutos.Não houve diferença significativa entre os valores mensurados nas avaliações antes e depois das intervenções.
Autor e anoTítulo artigoMetodologiaResultados
Pereira et al., 2022Fisioterapia em idosos com doença de Parkinson: revisão integrativaTrata-se de uma revisão integrativa. Foram incluídos artigos do período de 2012 a 2021, escritos em inglês e português que apresentam a descrição das intervenções terapêuticas em indivíduos portadores da DP. Os estudos evidenciaram que a DP é uma doença crônica limitante com comprometimento funcional. A reabilitação dispõe de desafios para retardar a progressão dos sintomas da doença. Foram realizados treino de força, musicoterapia, causando estímulos tanto motores, como cognitivos, treino de marcha, equilíbrio, alinhamento do controle postural, todos com resultados satisfatórios.
Christie Nathais Batista Lopes, 2021.A importância da fisioterapia no tratamento das desordens motoras em idosos com a doença de Parkinson.Revisão sistemática de artigos entre os anos 2011 a 2021, A coleta de dados foi de artigos já publicados nas bases de dados: Scielo, Google Acadêmico. A pesquisa foi realizada entre abril e novembro de 2021, os artigos através foram recuperados nos idiomas português e inglês.Observa-se que as intervenções são essenciais para o alívio dos principais sintomas e distúrbios da DP. Os exercícios baseados na movimentação funcional melhoram o equilíbrio, a mobilidade e a qualidade de vida. 
Cardoso, Nascimento, Junior, Oliveira, 2021.A influência da fisioterapia no índice de funcionalidade dos pacientes com doença de ParkinsonRevisão sistemática, onde foram incluídos 13 artigos de meta análise no período de 2013 a 2021. Verificou-se que a influência da fisioterapia nos índices de funcionalidade de pacientes com DP em estágios leves, moderados e avançados. Tendo como influência positiva benefícios de médio e longo prazo, reduzindo o grau de limitação física e motora, melhorando o bem-estar e qualidade de vida.
Autor e anoTítulo artigoMetodologiaResultados
Alvim et al., 2020Prática de atividade física e fisioterapia em indivíduos com doença de ParkinsonEstudo exploratório.  Foram recrutados 185 pacientes a partir de dois centros de desordens de movimento de Belo Horizonte (Ambulatório Bias Fortes da Universidade Federal de Minas Gerais e Centro Metropolitano de Especialidades Médicas da Santa Casa de Belo Horizonte) entre fevereiro e dezembro de 2019.Não houve diferença estatisticamente significativa em relação à frequência dos indivíduos ativos e sedentários ao comparar os dois centros de referência. Foi observado que os indivíduos que não praticavam AF e ou fisioterapia tinham idade mais avançada, menor escolaridade, maior tempo de duração dos sintomas e de diagnóstico de DP e eram mais acometidos por outras morbidades.
Mathias, Macedo, 2020Avaliação Da Eficácia Da Fisioterapia Em Formato De Circuito Em Pacientes Com Doença De ParkinsonRevisão de literatura. Foram selecionados artigos publicados entre os anos 2010 a 2020.Os estudos não tiveram resultados positivos em relação às alterações motoras como velocidade da marcha, equilíbrio funcional e os parâmetros respiratórios do indivíduo com DP, tendo uma melhora apenas do estado de saúde global, pois evita o sedentarismo, e a adesão ao tratamento. Todos os circuitos realizados tiveram como critério de inclusão paciente com estágio 2, 2,5 ou 3 de acordo com a escala de Hoehn e Yahr modificada, criado circuitos com 10 a 14 etapas cada. 

4. Discussão

De acordo com Cardoso e colaboradores (2021) a fisioterapia além de influenciar os índices de funcionalidade de pacientes com DP nos estágios mais leves ao mais avançado é muito importante para o processo de recuperação funcional e neuromuscular. Além disso, os protocolos utilizados para melhorias das condições físicas, psíquicas e qualidade de vida como, a terapia de vibração do corpo inteiro, caminhadas nórdicas em etapas de 60 minutos e cinesioterapia, influenciou de forma positiva a ascensão da capacidade física do paciente. Já o estudo de vai de acordo com SILVA et al., (2020) que relata que o exercício físico regular, principalmente o aeróbico, traz muitos benefícios para indivíduos portadores de Parkinson, pois promove melhora da resistência muscular, melhora da marcha, equilíbrio, e postura corporal, promove plasticidade neural, melhora da coordenação motora e da função cardiorrespiratória.

Segundo Mathias e Macedo (2020), o uso de circuito como forma de tratamento para a DP se mostrou benéfico para a melhora da qualidade de vida, bem estar e equilíbrio, porém, não foram encontrados resultados significativos quanto às alterações motoras, melhora da velocidade da marcha e melhora do equilíbrio O estudo de Silva et al., (2017) vai de acordo com o estudo de Mathias e Macedo (2020) que cita a intervenção em forma de circuito como uma boa opção de tratamento, pois além de proporcionar a prática intensiva nas necessidades individuais, pode englobar dinâmicas em grupo, e atua de forma positiva na qualidade de vida, bem estar e no equilíbrio, mas em relação à velocidade da marcha não houve alteração significativa.

Os estudos realizados de Silva et al., (2022) descrevem que a fisioterapia associada a diferentes tratamentos é relevante para que o paciente consiga melhore a sua independência no realizar as atividades diárias, com maior segurança, além de manter a integralidade física e mental e diminuir os sintomas sejam eles motores ou não motores. Os resultados do estudo de Almeida et all., (2015) também estão de acordo com o presente estudo, apontando que umas séries de estudos evidenciam a eficácia de programas de exercícios nos sintomas de pacientes com DP, e que, além disso, os pacientes que são conduzidos sob a supervisão de um fisioterapeuta são mais estimulados diante de suas limitações e dificuldades motoras, mentais e emocionais. 

Resultados semelhantes encontrados nos estudos de Lopes (2021) no qual ficou comprovado que a intervenção fisioterapêutica pode intervir na progressão da doença mantendo e melhorando a qualidade de vida do paciente parkinsoniano, com um programa de exercícios baseados na funcionalidade, a fim de, aumentar a mobilidade, evitar a perda muscular, melhorar o equilíbrio e a marcha. 

Silva et al., (2023) ressalta diversos exercícios como yoga, musicoterapia, fisioterapia em grupo, hidroterapia, exercícios de dupla tarefa, realidade virtual, pilates, treinamento resistido, sendo possível demonstrar evidências que comprovem a eficácia dos exercícios terapêuticos citados, estimulando condições cognitivas e motoras. Segundo Almeida et al., (2015) o objetivo do estudo proposto visa estratégias para reabilitação da marcha em curto prazo, utilizando pistas rítmicas visuais e auditivas, obtendo uma diferença positiva nos desfechos do tamanho dos passos e passadas, número de passos, tempo e velocidade, sendo significativos os benefícios na intervenção fisioterapêutica.

O estudo de Pereira et al., (2022) aponta resultados positivos quando associando a fisioterapia convencional a diferentes intervenções. Destacaram que houve melhora das funções cognitivas e na capacidade funcional, além de proporcionar a melhora na qualidade de vida dos pacientes com DP. Nos estudos de Gondim et al., (2016) além de destacar a importância da reabilitação colocando em ênfase a cinesioterapia e a estimulação com a realidade virtual, ressalta também sobre o autocuidado e a realização de exercícios domiciliares para ganho de força e amplitude de movimento, treino de marcha e equilíbrio, o que contribui para um melhor desempenho funcional e emocional.

De acordo com Barbosa et al., (2022) em seus resultados pode-se perceber que a intervenção fisioterapêutica realizada de uma ou duas vezes por semana não apresentou significados positivos para ganhos motores nos pacientes com DP nos estágios leve a moderada da doença. E sugere a fisioterapia com mais frequência, de no mínimo três a cinco vezes por semana com maior duração nas sessões poderia contribuir para um melhor resultado e ganhos motores. O artigo de Almeida et al., (2015) destacou que a melhora foi eficaz referentes ao equilíbrio e escore motor e o total da UPDRS.

Para Schuh et al., (2011) o papel da fisioterapia é minimizar as complicações e maximizar as habilidades funcionais, melhorando a flexibilidade muscular, exercícios físicos e alongamentos. Prezando por estratégias de atividades de vida diárias, como sentar e levantar, caminhar na rua e em casa, subir rampas e escadas e fazer movimentos de alcance. Desta forma trabalhando a força muscular a flexibilidade, a postura, equilíbrio e marcha, pode trazer melhoras na bradicinesia, hipocinesia assim melhorando a qualidade de vida e aumentando a sua independência. Vindo de encontro aos estudos apresentados por Neto et al., (2022) destacando a importância dos exercícios fisioterapêuticos com o paciente DP, priorizando a cinesioterapia, o fortalecimento muscular, mobilidade, equilíbrio, treino funcional, coordenação motora fina e grossa e orientação sobre atividade de vida diária. Sendo assim, os estudos mostram a melhoria na qualidade de vida, aumento da autoestima, independência nas atividades de vida diária e bem estar. 

Para Santos, Ferro et al., (2022) a importância da atuação do fisioterapeuta visa trabalhar a atividade cognitiva e motora, incluindo terapia ocupacional e convencional para manter a independência realizando as atividades do dia a dia, assim, melhorando a qualidade de vida. O estudo de Quintella et al., (2013) vai de encontro com Santos, Ferro (2022) alegando-se que os estudos prezam uma boa qualidade de vida dos pacientes sendo que, esses resultados geram uma abordagem por uma equipe multidisciplinar, nos aspectos motores e emocionais, melhorando as áreas atingidas pelas doenças buscando uma melhoria nas atividades diárias. Foi avaliada a atividade cognitiva e motora, autocuidado, transferência de locomoção, controle esfincteriano, comunicação e cognição social.

Em um dos estudos de Alvim et al., (2020) mostra que atividades físicas quando realizado de forma planejada e estruturada é capaz de estimular a neuroplasticidade a partir de alterações moleculares estruturais, funcionais e comportamentais, além de que, os exercícios também promovem a liberação de endorfina que produz euforia e bem estar. Isso pode resultar em alterações comportamentais com melhora do desempenho cognitivo e possivelmente melhora do desempenho motor e de habilidades motoras. Balsanelli (2015) concorda que toda atividade física planejada tem como objetivo o desenvolvimento da saúde e condicionamento físico e psicológico dos seus praticantes, no caso da DP, a prática regular de atividade física pode prevenir e/ou minimizar o agravamento dos sintomas clínicos da doença, podendo ser uma aliada ao tratamento farmacológico.

5. Conclusão 

Conclui se que baseados nos achados, a fisioterapia e as atividades físicas, não evitam a progressão da doença, mas preservam o estado de funcionamento muscular e osteoarticular otimizando a mobilidade funcional, prevenindo contraturas, o risco de quedas e a instalação mais rápida da doença, seja em qualquer estágio, e promove uma melhora na qualidade de vida e bem estar do indivíduo. Além disso, mostra ser eficaz com resultados significativos na melhora cognitiva, psicossocial, aumento da independência nas atividades de vida diária e na autoestima. 

Portanto, ressaltamos que a Doença de Parkinson deve ser conduzida por uma equipe multidisciplinar para que consiga uma melhora considerável, nos sintomas motores e não motores. Nota se uma divergência entre autores em relação à melhora das alterações motoras, tais como: bradicinesia, velocidade da marcha e equilíbrio. É notória a necessidade de mais estudos, visto que a população idosa vem crescendo e com isso a possibilidade de desenvolvimento de doença crônica neurodegenerativa.

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¹Orientadora e Mestre em Ensino de Ciências e Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Docente pela Universidade UNA Bom Despacho. E-mail: magafisio2004@yahoo.com.br.

²Graduandos do curso de Fisioterapia do Centro Universitário UNA Bom Despacho.
Artigo apresentado como requisito parcial para a conclusão do curso de graduação em fisioterapia, do Centro Universitário UNA- Campus Bom Despacho/MG.