ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA COM PACIENTES IDOSOS  PARA PREVENIR QUEDAS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202411300740


Amanda Alves da Silva; Andréa Aparecida de Oliveira; Cleberson Macedo da Silva; Cleverson Leite dos Reis; Cristina Oliveira Dias; Fábio Cuevas Cortes; Kelly Miguel Giacomette Nascimento; Paloma de Oliveira Morais Silva; Patrícia Aparecida Moreira Oliveira Santos; Rafaela Santos Silva; Professor responsável: Laura de Moura Rodrigues


RESUMO 

INTRODUÇÃO: A população idosa vem aumentando em número e nessa fase passa por  alterações que resultam na redução de força, degeneração do organismo e coordenação  lenta. Com isso, o risco de quedas se torna mais elevado, levando a fraturas de leve a  graves graus que resultam em internações indesejadas. OBJETIVO: Evidenciar a  importância do tratamento fisioterapêutico na prevenção de quedas dos idosos e  identificar estratégias fisioterapêuticas para reduzir sua incidência e minimizar os  impactos na qualidade de vida. METODOLOGIA: Este estudo de revisão sistemática de  literatura com foco em identificar intervenções fisioterapêutica para prevenção de quedas  em idosos. A pesquisa focou nos benefícios da fisioterapia para idosos de 65 anos ou mais.  Selecionaram estudos de caso e ensaios clínicos sobre Parkinson, pós AVC, síndrome da  fragilidade, osteoporose e osteoartrose. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A atuação  fisioterapêutica em idosos, tem resultados significativos, com exercícios de força e de  equilíbrio, diminuindo fatores que levam a ocorrência de quedas nesse público. Nos  idosos com Doença de Parkinson, a fisioterapia motora mostra melhorias na mobilidade.  Diante dos achados, o grupo experimental (com abordagem fisioterapêutica) sempre teve  resultados de evolução em relação ao grupo controle (sem abordagem fisioterapêutica).  Os treinos de equilíbrio, marcha e fortalecimento se mostraram eficazes tendo resultados  positivos na redução do risco de quedas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com base nas  evidências encontradas, mostram a eficiência da fisioterapia na prevenção do risco de  quedas, promovendo melhoras significativas. Contudo, a continuidade dos estudos é  essencial para garantir e consolidar a intervenção fisioterapêutica na prevenção de quedas  nos idosos.  

ABSTRACT  

INTRODUCTION: The elderly population has been increasing in number and at this  stage undergoes changes that result in reduced strength, degeneration of the body and  slow coordination. As a result, the risk of falls becomes higher, leading to mild to severe  fractures that result in unwanted hospitalizations. OBJECTIVE: To highlight the  importance of physiotherapy treatment in preventing falls in the elderly and to identify  physiotherapy strategies to reduce their incidence and minimize the impacts on quality of life. METHODOLOGY: This systematic literature review study focused on identifying  physiotherapy interventions for preventing falls in the elderly. The research focused on  the benefits of physiotherapy for elderly people aged 65 years or older. Case studies and  clinical trials on Parkinson’s, post-stroke, frailty syndrome, osteoporosis and  osteoarthritis were selected. RESULTS AND DISCUSSION: Physiotherapy in the  elderly has significant results, with strength and balance exercises, reducing factors that  lead to the occurrence of falls in this population. In elderly people with Parkinson’s, motor  physiotherapy shows improvements in mobility. Given the findings, the experimental  group (with physiotherapy approach) always had improved results in relation to the control group (without physiotherapy approach). Balance, gait and strengthening training  proved to be effective, with positive results in reducing the risk of falls. FINAL CONSIDERATIONS: Based on the evidence found, they show the effectiveness of  physiotherapy in preventing the risk of falls, promoting significant improvements.  However, continued studies are essential to ensure and consolidate physiotherapy  intervention in preventing falls in the elderly.  

Palavras-chave: Idosos; Acidentes por Quedas; Terceira idade; Envelhecimento  Saudável; Exercícios; “Fisioterapia na Saúde do Idoso”; “Fisioterapia na Terceira Idade”. 

1. INTRODUÇÃO  

A população idosa atualmente vem crescendo no mundo todo. De acordo com a  Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2050 a população idosa chegará em  aproximadamente 1,5 bilhões (Silva et al.2019). O envelhecimento humano é um  fenômeno mundial, a OMS (2005) define idoso com 60 anos ou mais em países em  desenvolvimentos, e com 65 anos ou mais em países desenvolvidos (Lourenço, 2008). É  um processo irreversível, inerente e de ação espontânea. A velhice é uma fase em que o  indivíduo passa por alterações que resultam a redução de força, degeneração do  organismo, coordenação lenta, estado nutricional alterado e afecções adquiridas  (Lourenço, 2008).  

No Brasil, o envelhecimento caracteriza-se com um aumento de incapacidades  funcionais da vida diária e a mortalidade é substituída por morbidades, enquanto que a  manutenção da capacidade funcional se apresenta como um novo paradigma de saúde,  fundamental ao idoso (Nunes, 2008).  

Com o medo e a negação da velhice, o desejo de manter a funcionalidade e  retardar as alterações advindas do envelhecimento são fundamentais para promover a  qualidade de vida do idoso (Rebelatto; Morelli, 2007). Sendo assim, a intervenção  fisioterapêutica com a cinesioterapia que se baseia em exercícios de equilíbrio, força  muscular e marcha, se mostra eficaz de maneira significativa para promoção da  funcionalidade geral e qualidade de vida dos idosos (Tavares; Sacchelli, 2009).  

Atualmente um grande problema de saúde pública na terceira idade são as  quedas que levam graves impactos na qualidade de vida durante a velhice. Mais de 1/3 dos idosos de 65 anos ou mais sofrem pelo menos uma queda durante o ano (Macedo et  al, 2019). A prevenção de quedas em idosos é um tema de extrema relevância para a  sociedade contemporânea, com o aumento da expectativa de vida, há uma crescente  preocupação com a qualidade de vida dos idosos (Luiza et al, 2019). As quedas podem  resultar em lesões graves como, fraturas ósseas e traumatismos cranianos, levando a  complicações de saúde a longo prazo, internações hospitalares e até mesmo a morte  (Freitas; Paiva, 2018).  

Objetivo desta revisão é analisar as incidências acidentes por quedas na  população idosa no Brasil e no estado de São Paulo e estimar o impacto econômico para  o SUS e onde a fisioterapia se encaixa nesse aspecto. No ano de 2025, as internações por  quedas no Brasil estarão próximas a 150 mil, gerando custos em torno de R$ 260 milhões  (Brasil MS, 2022). Esses achados sugerem a importância do cuidado, tendo como foco a  promoção da saúde na pessoa idosa e a prevenção dos riscos de quedas, visando a uma  redução no número de lesões e favorecendo a qualidade de vida dos idosos.  

Objetivos gerais, evidenciar a importância do tratamento fisioterapêutico na  prevenção de quedas, promoção da funcionalidade e qualidade de vida na terceira idade.  

Objetivo específico, identificar estratégias fisioterapêuticas como exercícios de  equilíbrio, força muscular e marcha, com intuito de prevenir os riscos de quedas nos  idosos, assim, reduzir sua incidência e minimizar os impactos na qualidade de vida  durante a velhice. 

2.METODOLOGIA  

Esse estudo é de método de revisão sistemática de literatura, para identificar  resultados relacionados a atuação da fisioterapia em idosos para prevenir riscos de quedas  com abordagem dos recursos disponíveis pelos fisioterapeutas em seu âmbito  profissional. Foram utilizadas as bases de dados eletrônicas Pubmed – MEDLINE e  Scielo (Scientific Eletronic Library Online). 

A busca científica foi realizada entre os meses de abril e maio de 2024, nesse  período os autores avaliaram a qualidade e relevância dos artigos de acordo com os  critérios descritos para uma melhor compreensão sobre o tema do presente estudo.  

O recorte temporal foi dos últimos 5 anos (2019 – 2024), buscando estratégias  atualizadas sobre a temática do estudo escolhido. A buscas dos dados foram com as  seguintes palavras chaves: “Acidentes por quedas”, “Fisioterapia na saúde do idoso”,  Envelhecimento saudável”, “Saúde do idoso”, “Exercícios”, “Atenção primaria a saúde”  e “Fisioterapia na terceira idade”.  

Para essa temática, os autores apontaram a seguinte pergunta: “Quais os  benefícios fisioterapêuticos para prevenir riscos de quedas dos pacientes idosos?” Foram  incluídos idosos de 65 anos ou mais, artigos gratuitos e completos, somente de idioma  em português, com assuntos pertinentes a atuação do fisioterapeuta sobre pacientes da  terceira idade. Principais trabalhos escolhidos foram anexados em tabelas para facilitar a  inserção dos artigos, onde foi incluso o nome dos autores, ano de publicação, título e  objetivos da obra.  

Foram incluídos artigos com temáticas sobre as patologias, Doença Parkinson,  pós AVC, Síndrome da fragilidade, osteoporose e osteoartrose, artigos ensaio clínico  randomizados e estudo de caso apenas em português, artigos gratuitos e idosos de 65  anos ou mais, pois a incidência de quedas é maior do que 30%.  

Foram excluídos trabalhos com temáticas relacionadas em patologias, como:  Epilepsia, publicações em inglês, espanhol e outras línguas fora do português, capítulos  de livros, revisão sistemática, revistas não cientificas, teses, pesquisa documental,  dissertações, editoriais, cartas ao editor e anuais de congressos.  

3.RESULTADO E DISCUSSÃO  

Foram encontrados ao todo 2029 artigos com as palavras chaves descritas no  estudo, 1569 estudos não foram para analise dos autores por não contemplarem os anos e  idiomas de acordo com os critérios de inclusão. Dos 460 artigos restantes, 37 eram estudos  duplicados 390 tinham patologias e idades não abordadas neste estudo e 29 faziam parte  de estudos retrospectivos e observacionais. Apenas 4 artigos tinham todos aspectos  condizentes aos critérios de inclusão. 

Quadro 1 – Resultados metodológicos em fluxograma.  

Segundo os dados obtidos após a pesquisa, é visto que no primeiro artigo de o ensaio  clinico randomizado tendo 19 participantes idosos, divididos em 3 grupos, um controle  com 7 idosos, Grupo Exercício (GE) 6 idosos e Grupo Eletroestimulação + Exercício 6  idosos. Avaliado pelos testes de Timed Up And Go (TUG), Teste de Alcance Funcional  (TAF) e Apoio Unipodal (AU), mostrou evolução significativa após reavaliação com os  mesmos testes. No GC não teve resultados relevantes, GE teve bons resultados e no GEE  teve grandes resultados significantes quando se fala em prevenir fatores que influenciam  as quedas nos idosos.  

No segundo artigo, foram analisados 18 idosos, divididos em dois grupos. Um  grupo controle (GC) 10 idosos e outro grupo experimental (GE) com 8 idosos, todos eles  com Doença de Parkinson leve a moderada e sem sinais de depressão. Método de avaliação foi o teste de TUG e TC10M. Os participantes GE realizaram 15 sessões  individualizadas, duas vezes por semana, com 40 minutos de fisioterapia motora (FM)  seguidos de 15 minutos de prática mental (PM). Os pacientes do GC receberam o mesmo  atendimento, exceto a PM. O protocolo da FM foi composto por nove exercícios divididos  em três níveis de dificuldade, com evolução a cada cinco sessões. Cada sessão de FM foi  constituída por exercícios que incluíram: treino de mudança de decúbito, fortalecimento  (com ênfase em membros inferiores), exercícios de alcance, de dissociação de cinturas  escapular e pélvica, treino de controle de tronco, de marcha e do passo, equilíbrio e  propriocepção.  

Na avaliação do TC10M o GC (tempo: 6s, Passos: 11, velocidade: 1.2 e cadência:  1.8), na reavaliação (tempo: 5,5s, passos: 10, velocidade: 1.1 e cadência: 1.9), não teve  alterações significativas nesse grupo. No GE (tempo: 6s, passos: 12, velocidade: 1.1 e  cadência: 1.7), reavaliação (tempo: 5s, passos: 10, velocidade: 1.4 e cadência: 2.1) nesse  grupo já teve diferenças relevantes.  

No TUG, o GC na avaliação fez em 9s e na reavaliação 8.8s. O GE na avaliação  8.8s e na reavaliação fez em 7s. Foi notado que o GE teve uma evolução importante após  realização das sessões nos testes de TUG e TC10M.  

Terceiro artigo, é um relato de caso, com participação da pesquisa, um homem de  67 anos com Doença de Parkinson. Avaliação pelo TUG e Medida de Independência  Funcional, foi submetido a 24 sessões de fisioterapia, com frequência de 2 vezes por  semana e duração de 50 minutos, realizadas entre os meses de julho e outubro de 2023  com exercícios aeróbicos, exercícios ativos livres e resistidos, dupla tarefa, treino de  marcha e de equilíbrio. Na avaliação no TUG fez em 24.36s e na reavaliação 15.45s. Na  MIF avaliação 120 e reavaliação 114. Visto que no TUG que avalia o risco de quedas,  quanto maior o tempo para conclusão mais riscos de quedas o indivíduo possui, teve  diminuição no tempo para realização e consequentemente diminuindo os riscos de quedas.  

No quarto artigo, de 30 idosos 12 quiseram (2 excluído por cegueira, 2 não  compareceram e 1 apresentou-se apenas a duas sessões), 7 na amostra total. Avaliação  pela escala de Berg, pré intervenção 53,3 pontos, pós intervenção 54 pontos. Foram feitos  exercícios de cinesioterapia para equilíbrio dinâmico e estático. Os exercícios foram  iniciados em 3 de agosto de 2016 até 26 de setembro de 2016, ao todo 14 sessões de 

fisioterapia. Foi visto que exercícios de equilíbrio na terceira idade tem efeito positivo na  melhora do equilíbrio consequentemente diminuindo riscos de quedas. 

Quadro 2 – Resultados dos artigos incluídos na pesquisa.  

O processo de envelhecimento naturalmente promove modificações no corpo. No  caso do idoso, este processo está relacionado com a diminuição do equilíbrio, da perda da  força muscular, quedas e do medo de cair. No presente estudo foram analisados, estudos  realizados com idosos sem limitações funcionais ou cognitivas propensos a cair, visando  o uso da fisioterapia como prevenção desse risco de quedas pela desordem  neurodegenerativa e progressiva, também foi estudado as características da DP, os  pacientes podem apresentar instabilidades posturais, levando a prejuízos no equilíbrio  funcional e, consequentemente, aumentando o risco de quedas, manifestações evidentes  no caso apresentado neste estudo (Franzoni AF 2021).  

Os resultados encontrados na pesquisa corroboram para o que queria ser  comprovado nesse estudo. Indivíduos têm sua funcionalidade afetada devido aos  comprometimentos citados acima, somados a bradicinesia, rigidez, tremor de repouso e  instabilidade postural, o que leva a um maior desconforto corporal, afetando  transferências, a mobilidade, o controle postural e a capacidade de realizar atividades  básicas e instrumentais de vida diária, que têm relação proporcional ao tempo de evolução  e gravidade da doença (Azevedo, 2021). 

Os indivíduos apresentam rigidez articular (especialmente em articulações de membros  inferiores) e diminuição de propriedades musculares, o que pode afetar sua mobilidade e  prejudicar seu equilíbrio, além de resistência para executar determinados movimentos.  

Somado a isso, o risco para quedas é mais alto em pacientes com DP, pois a maior  parte dessa população é idosa e, por consequência, apresenta perda gradual de massa óssea  e fibras musculares, degeneração articular e outros fatores presentes no processo de  senescência. Isso torna a possibilidade de queda ainda mais perigosa, pois podem levar a  fraturas, traumas, hospitalização, declínio funcional, medo de quedas futuras e até a óbito  (Ferretti F, 2013).  

Com tudo podem acarretar maior risco de quedas e declínio da funcionalidade, os  dispositivos auxiliares de marcha (bengalas, muletas e andadores) podem ser prescritos,  visto que auxiliam a mobilidade, o equilíbrio e promovem maior independência funcional.  Inclusive, tais produtos fazem parte do programa de prevenção de quedas do Ministério  da Saúde (Correia G, 2020).  

A reabilitação envolvendo terapias manuais, exercícios terapêuticos e de dupla  tarefa, treinamento de marcha e de equilíbrio, desempenha um papel importante  diminuindo o risco de quedas e aprimorando a funcionalidade, fazendo da fisioterapia  uma ferramenta de fundamental importância no tratamento da condição. (Ferreira; Porto;  Saba, 2021).  

Vários estudos têm demonstrado os benefícios do exercício físico em geral, em  destaque treinamento de ganho de força nos membros inferiores, no que diz respeito à  melhoria da qualidade de vida em idosos quando comparados a grupos de idosos  sedentários (Mickle KJ; Mazo GZ; Mazo GZ,2019).  

Efeitos do treinamento predominantemente de força muscular e equilíbrio e com  enfoque na prevenção de quedas. Exercícios terapêuticos para a musculatura intrínseca  do pé associado à eletroestimulação no músculo abdutor do hálux teria efeitos positivos  na população idosa, tais como aumento de força muscular e equilíbrio, a fim de se obter  ganhos funcionais (Sousa-Araújo IV, 2019).  

Do ponto de vista clínico e prático, esse estudo apresenta que o equilíbrio dos  pacientes idosos teve melhora. O teste especifico, como, AU foi um importante fator para que os resultados fossem fidedignos, junto ao exercício de força como ferramenta para a  diminuição dos fatores que levam aos idosos caírem.  

Os resultados obtidos diante das respostas encontradas e pelo objetivo desse  estudo, podemos comprovar a eficácia da intervenção fisioterapêutica na prevenção de  quedas em idosos, visto que 94% dos estudos analisados nessa pesquisa, apresentaram  resultados significativos quanto ao uso dos programas de tratamento usando as  especialidades da fisioterapia.  

Por último, temos as recomendações mencionadas pelos autores dos estudos  selecionados. Todos os autores apresentaram sugestões a partir dos resultados obtidos.  Que levam a definir que os melhores métodos para elaboração de um protocolo de  tratamento fisioterapêutico com objetivo de prevenir o risco de quedas em idosos.  

4.CONSIDERAÇÕES FINAIS  

Com base nas evidências dessa revisão, observamos diferentes abordagens. Os  estudos que compõem a amostra mostram a eficácia do uso da fisioterapia como  método de prevenção do risco de quedas, promovem melhorias significativas nos  aspectos, como, equilíbrio, marcha, aumento da resistência muscular, e  funcionalidade, reduzindo o risco de quedas, bem como aumentando a segurança do  idoso quanto ao medo de cair. E consequentemente melhorando a qualidade de vida  da pessoa idosa seja no domicílio, quanto na comunidade.  

A atuação fisioterapêutica é crucial na promoção da saúde e na prevenção de  complicações em idosos. Como também, a identificação dos fatores que aumentam o  risco de queda, para que medidas preventivas sejam estabelecidas rapidamente, no  intuito de corrigir os fatores que podem ser modificados, reduzindo assim a ocorrência  de quedas, bem como as suas limitações.  

As quedas em idosos, é um grave problema de saúde pública, com implicações  significativas. A fisioterapia desempenha um papel importante por meio da  implementação de programas de exercícios físicos que visam melhorar a força,  equilíbrio, coordenação e marcha dos indivíduos. 

Esta revisão sistemática destaca que, entre os estudos analisados, a maioria  demonstrou que o exercício físico, especialmente os treinos de força e equilíbrio, são  eficazes na redução do risco de quedas.  

Contudo, a variabilidade nas metodologias dos estudos sugere a necessidade de  diretrizes mais claras quanto à frequência, duração e intensidade dos programas de  exercícios.  

É necessário que os profissionais da área continuem a investigar e desenvolver  intervenções baseadas em evidências, que possibilitem uma abordagem mais eficaz e  segura na promoção da saúde e na redução dos riscos de quedas entre os idosos. Que  sejam colocadas mais evidências em prática e que haja implementação de programas  de tratamento para os idosos. A continuidade dos estudos, com maior clareza  metodológica, é essencial para consolidar essas práticas e garantir a sua  aplicabilidade.  

5.REFERÊNCIAS  

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