PERFORMANCE OF PROFESSIONAL NURSES IN THE FOLLOW-UP OF PATIENTS WITH AIDS: AN INTEGRATIVE REVIEW LITERATURE
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10888435
Ester Geraldo Rêgo¹,
Josiele Santos Lira¹,
Livya Eduarda Cunha Mota¹,
Enfª. Orientadora Raylane Katícia Da Silva Gomes²
RESUMO
A AIDS é uma doença crônica, isto é sem cura e é ocasionada, pelo vírus HIV também denominado de vírus da imunodeficiência humana (HIV) e atua deteriorando células do sistema imunológico como os linfócitos TCD4+ e TCD8+ responsáveis por coordenar a resposta imune do organismo. O objetivo deste trabalho é revisar a atuação do profissional em enfermagem no tratamento de pacientes portadores da AIDS. O método utilizado para escrita deste trabalho consiste em uma revisão integrativa onde foram usados artigos publicados entre os anos de 2018 a 2023 buscados em plataformas como: Scielo, Lilacs, Biblioteca Virtual de Saúde, foram usados DeCS: Enfermagem; Cuidado ao paciente; AIDS; Tratamento. Foram encontrados 110 artigos e foram selecionados apenas 15. Por meio desta revisão nota-se que o profissional em enfermagem possui diversas funções e dentre estas destaca-se a atuação no tratamento e acompanhamento de pacientes portadores da AIDS.
Descritores: AIDS; Enfermagem; Tratamento; Imunodeficiência.
ABSTRACT
AIDS is a chronic disease, that is, it has no cure and is caused by the HIV virus, also called human immunodeficiency virus (HIV), which acts by deteriorating immune system cells such as TCD4+ and TCD8+ lymphocytes, responsible for coordinating the body’s immune response. The objective of this work is to review the role of nursing professionals in treating patients with AIDS. The method used to write this work consists of an integrative review using articles published between 2018 and 2023, searched on platforms such as: Scielo, Lilacs, Virtual Health Library, DeCS: Nursing; Patient care; AIDS; Treatment. 110 articles were found and only 15 were selected. Through this review it is noted that the nursing professional has several functions and among these, the role in the treatment and monitoring of patients with AIDS stands out.
Descriptors: AIDS; Nursing; Treatment; Immunodeficiency
INTRODUÇÃO
A Síndrome da imunodeficiência adquirida, conhecida como AIDS, tornou-se um marco na história da humanidade a partir do ano de 1981, estudos realizados na época confirmaram que de maneira exorbitante houve uma epidemia desencadeada pelas altas taxas de infecção ocasionada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) o que tornou esta doença como um fenômeno global (SANTOS.,2021; ANGELIM.,2018).
Os primeiros relatos acerca da infecção pelo vírus da AIDS foram descritos na literatura em 1983, por meio da biopsia clínica realizada em um gânglio de um jovem homossexual de natureza francesa que inicialmente teria apresentado sintomas de ínguas pelo corpo; estes dados foram descritos pelo pesquisador e virologista Luc Montagnier (BRASIL, 2022; SANTOS.,2021).
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é conhecido por prejudicar células do sistema imunológico como os linfócitos TCD4+ e TCD8+ responsáveis por coordenar a resposta imune do organismo, incluindo a ativação de linfócitos B para produzir anticorpos. Quando o vírus HIV entra em contato com o organismo, ele se liga aos receptores na superfície dos linfócitos T CD4+ e utiliza o mecanismo dessas células para se multiplicar. Esse processo compromete a capacidade do sistema imunológico de combater infecções e doenças, deixando o indivíduo vulnerável a infecções oportunistas que podem levar o indivíduo à morte (SANTOS.,2021).
A forma como o vírus do HIV utiliza para ser transmitido incluem relações sexuais desprotegidas (vaginal, anal ou oral), compartilhamento de objetos perfuro-cortantes contaminados com sangue de indivíduos infectados, transmissão de mãe para filho durante a gestação, o parto ou a amamentação. É importante enfatizar a importância da prevenção, como o uso de preservativos, a esterilização de objetos cortantes e a administração de terapia antirretroviral para mães grávidas com HIV, para reduzir o risco de transmissão vertical para o recém-nascido (SANTOS.,2021).
O ciclo de replicação do HIV, envolve a integração do material genético do vírus no DNA do hospedeiro, o que leva à produção de novas partículas virais que ocasiona um aumento da carga viral no organismo infectado, levando à progressão da infecção por HIV para a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), a menos que o tratamento adequado seja iniciado para controlar a replicação viral e preservar a função imunológica (SANTOS.,2021).
O setor da área da saúde, a cada ano que passa visa desenvolver métodos eficazes de tratar diferentes doenças, dentre estas destaca-se a AIDS e dentre os profissionais que atuam no tratamento desta doença destacam-se os profissionais em enfermagem (SOUZA.,2021). O profissional em enfermagem desempenha um papel crucial no tratamento e cuidado de pacientes com HIV/AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Suas responsabilidades abrangem várias áreas, incluindo educação, prevenção, tratamento, cuidados paliativos e suporte emocional (SANTOS.,2021; TOSTES.,2019).
Existem diferentes atividades que o enfermeiro pode desenvolver no que tange o tratamento da AIDS, dentre estas atribuições é possível afirmar que o enfermeiro pode atuar fornecendo informações educacionais sobre a prevenção da transmissão do HIV, comportamentos de risco e adesão ao tratamento, além disto podem atuar oferecendo aconselhamento emocional e psicossocial para os pacientes e suas famílias (TOSTES.,2019).
O enfermeiro pode realizar testes de HIV e fornecer aconselhamento antes e depois do teste para garantir que os pacientes compreendam completamente os resultados e os próximos passos, durante a graduação dependendo do local onde o enfermeiro estudou estes são orientados acerca de quais atividades podem ser desenvolvidas por estes, dentre estas destaca-se a administração de medicamentos antirretrovirais (ARVs) onde nota-se que os enfermeiros estão envolvidos no processo de administração de ARVs e monitoramento da adesão ao tratamento, assim como na avaliação de possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas (TOSTES.,2019; SOUZA.,2019).
Atualmente nota-se que a enfermagem vem desenvolvendo novos campos de atuação que até mesmo é considerado como desafios para atribuição técnica, um outro exemplo de atuação do profissional em enfermagem no tratamento da AIDS é o monitoramento da contagem de células CD4, carga viral e outros parâmetros laboratoriais para avaliar a progressão da doença e a eficácia do tratamento, neste sistema o enfermeiro realiza por meio de ensaios clínicos diversas analises acerca do teor da carga viral do vírus da AIDS (SOUZA.,2019; SANTOS.,2021; SANTOS.,2020).
Á medida que o enfermeiro é colocado no dia a dia em diferentes campos de atuação é possível notar que este profissional passa a desenvolver diferentes papéis, dentre estes destaca-se o atendimento humanizado no qual o enfermeiro atua em contato mútuo para com o paciente e a sua família, e este é realizado em etapas onde o enfermeiro realiza o acolhimento, e este quando é realizado corretamente pode influir na qualidade de vida do paciente de forma a gerar maior conforto, como influenciar o alívio da dor, assim como estimular a participação da equipe multidisciplinar em saúde (ANDRADE et al., 2021).
Quando estudamos sobre responsabilidade ética e profissional é possível notarmos que a dimensão trabalhista dos profissionais em enfermagem e o tema acerca da AIDS possui diversas relações como um todo, principalmente pelo fato de que o estudo sobre os cuidados de enfermagem aos pacientes portadores da AIDS é considerado como um manejo para situar o enfermeiro em seu campo de atuação, assim diferentes autores como Andrade., (2021) vislumbram afirmando que os cuidados de enfermagem possuem a função de desempenhar um papel crucial na educação, prevenção, tratamento, cuidados paliativos e apoio emocional para pacientes vivendo com HIV/AIDS.
O ato de relacionar a AIDS aos principais cuidados de enfermagem possui o objetivo de destacar a importância do papel do enfermeiro em diferentes cuidados, assim como promover a conscientização do processo educação e de prevenção para o tratamento da AIDS. O profissional em enfermagem deve obedecer de maneira excêntrica e rigorosa uma série de atribuições relacionadas aos primeiros socorros e manejo de pacientes com AIDS, dentre os quais destacam-se: O enfermeiro deve respeitar a vida humana, prestando cuidados dignos e respeitosos a todos os pacientes, independentemente de sua condição de saúde, incluindo aqueles que vivem com HIV/AIDS, Respeito e manutenção do sigilo acerca da doença (ANDRADE.,2021; DUBOV.,2018; SANTOS.,2020).
O enfermeiro deve buscar constantemente aprimorar sua prática por meio da educação continuada, mantendo-se atualizado sobre os avanços no tratamento e cuidado de pacientes com AIDS, a fim de prestar todos os cuidados necessários aos pacientes que possuem a doença (KNAUTH.,2020). Com base nesse contexto faz-se a seguinte pergunta norteadora, atuação do profissional enfermeiro no acompanhamento de pacientes portadores da aids é eficaz para seu tratamento?
OBJETIVO
Verificar por meio de uma revisão integrativa o estudo acerca da atuação do profissional em enfermagem no tratamento do paciente portador da AIDS.
JUSTIFICATIVA
Desde muito tempo vem sendo discutidas diferentes teorias acerca do desenvolvimento imune da AIDS e os mecanismos que o vírus utiliza para deteriorar as células do Sistema Imune, desde então diversos pesquisadores associam que uma acentuada parcela de portadores da AIDS é representada por um grupo de vulnerabilidade que são formados pela comunidade (LGBTQIAP+) e que passam por diversos processos até mesmo relacionados com a exclusão social, (CALAZANS; PINHEIRO; AYRES.,2018).
De acordo com Neto e colaboradores., (2021) o vírus da AIDS carece de resistência. Nos seres humanos o (HIV) se espalha de maneira compactada por meio de fluidos corporais e ataca células específicas que possuem pouca resposta imune ou que até mesmo encontram-se fragilizadas. No Brasil é possível notar que a maioria dos casos notificados ocorre em populações vulneráveis. Mediante dados obtidos do relatório, LGBTQIAP+ representou um percentual de 51,3% de pessoas infectadas pelo vírus, estes dados também apresentam consonância com os dados fornecidos pelo Ministério da Saúde (AGNO et al., 2019).
Um estudo realizado pela Unaids no ano de 2019 constatou que no mundo todo cerca de 1,5 milhões de pessoas foram infectados pelo vírus da AIDS no decorrer dos anos e um número de 79,3 milhões foram infectadas desde o surgimento da epidemia, e cerca de 36,3 milhões de pessoas morrem através de doenças relacionadas à AIDS desde o início da epidemia o que indica um índice alarmante acerca do desenvolvimento da doença no mundo (AGNO et al., 2019).
Segundo Brasil., (2021), o Ministério da Saúde (MS) no exercício de suas atribuições visando favorecer uma análise mais completa sobre o tema, além de apresentar novas diretrizes, realizou uma modificação acerca da assistência do atendimento a pessoas vivendo com HIV (HIV), e neste sentido tomou a Atenção Primária à Saúde a porta de entrada e norteadora aos cuidados de enfermagem necessários ao HIV/Aids, assim, pode-se enfatizar que ocorreu uma descentralização acerca dos serviços de assistência especializadas (SAE) pelo fato de proporem um planejamento de cuidados compartilhados de forma integral entre os dois serviços afim de que ambas possam ser complementadas corretamente e possam ser estudadas com maior afinco na sociedade atual.
A atuação do enfermeiro na atenção e nos cuidados aos pacientes portadores do vírus da AIDS são desenvolvidos com o intuito de favorecer a promoção da qualidade de vida dos pacientes e estes são fundamentais para realização de um atendimento de qualidade, assim como realizar corretamente os cuidados paliativos e compreender que o HIV/AIDS apesar de até o presente momento não possui cura, mas possui tratamento e este deve ser feito em parceria com a equipe multidisciplinar em saúde a qual é de extrema importância que enfermeiro esteja na linha de frente para conscientização e retirada de dúvidas sobre o tema (DUBOV et al.,2018)
O estudo acerca das dificuldades enfrentadas pelos pacientes portadores da AIDS é extremamente necessário, pois o enfermeiro necessita saber lidar com a realidade enfrentada pelos pacientes que não possuem só a AIDS, mas que possuem outras doenças associadas a ela além disto é fundamental que o enfermeiro possua conhecimento técnico capaz de auxiliar o tratamento e possa oferecer a devida assistência a enfermagem ao paciente com HIV/AIDS (OLIVEIRA.,2019).
A equipe de enfermagem atua diretamente em diversas áreas e dentre estas a literatura enfatiza diretamente o trabalho para com o paciente portador da AIDS, dentre as atribuições pode-se citar a terapia antirretroviral usada com o intuito de melhorar a qualidade de vida e reduzir a acentuada taxa de mortalidade que em pleno século XXI ainda ocasiona diversos impasses na sociedade.
É ideal que o profissional enfermeiro deve ser treinado corretamente para oferecer um atendimento correto, humanizado, integral e personalizado, pautado diretamente no conhecimento científico e no contexto da sistematização da Enfermagem (SAE) baseada na ética profissional e no respeito para com o paciente.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O início da década de 80, foi marcado por uma alteração nos quadros clínicos de saúde à nível mundial, no qual foi descoberto o vírus da imunodeficiência adquirida (HIV), onde foi possível observar um aumento considerável no número de casos espalhados pelo mundo, fato este que levou a doença a ser considerada uma pandemia por conta da taxa de incidência no número dos casos durantes os últimos anos (TORRES et al., 2021).
A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) foi reconhecida no ano de 1981 nos EUA em moradores de São Francisco e Nova York, sendo que a maioria dos pacientes onde ocorreu a doença fora representado por adultos do sexo masculino, homossexuais, os quais possuíam sarcoma de Kaposi, pneumonia ocasionada por Pneumocystis carinii, assim como apresentavam comprometimento do sistema imune (MAIA; JUNIOR, 2019).
A AIDS por ser uma doença de etiologia infecciosa e com alta taxa de transmissão, foi classificada como retrovírus pertencente à família Retroviridae e subfamília Lentivirinae que possui no genoma RNA, esta classe de vírus para realizar a sua manutenção e subsistência necessitam da atividade de uma enzima conhecida como transcriptase reversa que atua sobre o mecanismo de transcrição do RNA viral realizando cópias do DNA, o que facilita o alojamento ao núcleo do genoma do hospedeiro (MELO et al., 2018).
Métodos de transmissão e Sintomatologia
A transmissão do vírus da AIDS pode ser realizada por diferentes formas dentre esta uma das principais que podem ser analisadas é a realização do ato sexual sem preservativo, ou de relações sexuais vaginais, anais ou orais desprotegidas com uma pessoa infectada, assim como deve ser enfatizado que ser houver troca de fluidos corporais, como sangue, sêmen, secreções vaginais e fluidos anais é possível desenvolver a doença (KNAUTH.,2020).
A infecção pelo vírus da AIDS divide-se em diferentes fases clinicas: 1°) infecção aguda, 2°) fase assintomática, 3°) fase sintomática inicial ou precoce e a 4°) AIDS. Na atualidade notamos que os indivíduos infectados pelo vírus possuem uma imunossupressão elevada fato este que possibilita que propagação da doença seja ainda mais avassaladora (FILGUEIRAS.,2018: BURKI.,2021).
A fase ocasionada pela infecção aguda é representada inicialmente por um percentual de 50% a 90% dos pacientes que são portadores da doença, todavia, deve ser levado em consideração que inicialmente uma análise diagnóstica é mais difícil pelo fato de que os sintomas demoram para serem percebidos principalmente devido a fatores associados à resposta imune de cada paciente acometido pela doença (BURKI.,2021).
Indivíduos portadores da AIDS durante o pico da viremia, à nível imunológico apresentam linfócitos TCD4 e TCD8 os quais sofrem uma drástica redução. Além disto mecanismos à nível molecular associados à doença até o presente momento não foram elucidados assim à nível imunológico as citotoxinas potentes, acabam perdendo sua atividade antiviral (BURKI, 2021).
De acordo com Burki., (2021):
A infecção pelo vírus HIV nas células inicia-se por meio de uma ligação da glicoproteína do envelope da partícula viral a qual se liga ao CD4 e a um co-receptor de quimiocinas, ou seja, as partículas virais iniciam sua infecção pelo sangue, sêmen, e outros líquidos corporais, sendo introduzidas via relação sexuais, perfuração da pele por agulha contaminada ou infecção placentária (Burki.,2021).
Quanto aos sintomas ocasionados pela doença Yamashita., (2021) afirma que:
É válido ressaltar que os sintomas costumam aparecer em pico da viremia e da atividade imunológica, além disso, as manifestações clínicas podem ser diversificadas, como um quadro de gripal ou até uma síndrome mononucleose like, além dos sintomas típicos de infecção e algumas em específicas do HIV como febre, adenopatia, faringite, mialgia, artralgia, exantema maculopapular eritematoso, ulcerações mucocutâneas envolvendo mucosa oral, esôfago e genitália, hiporexia, adinamia, cefaleia, fotofobia, hepatoesplenomegalia, perda de peso, náuseas e vômitos Yamashita., (2021).
Atuação do enfermeiro no tratamento da AIDS
A enfermagem possui diversos campos de atuação dentre estes o cuidado à pacientes portadores da AIDS pois neste contexto o enfermeiro atua diretamente na orientação e cuidados primários de atenção à saúde.
De acordo com Pereira et al., (2018):
As condições constituem fatores que influenciam a avaliação interna da qualidade de vida, e os baixos níveis de escolaridade e renda referem-se a condições de vida instáveis, vulnerabilidade social, cultural e econômica, dificuldades de acesso aos serviços médicos e falta de compreensão do seu estado de saúde e tratamento, que afetam negativamente a avaliação da qualidade de vida (PEREIRA et al., 2018).
Dentre as atribuições do profissional em enfermagem no que tange o tratamento da AIDS destacam-se:
- Importância na prestação de cuidados de saúde abrangentes: Os enfermeiros desempenham um papel direto na promoção da saúde oferecendo suporte emocional, monitorando a adesão ao tratamento, gerenciando sintomas e promovendo práticas de autocuidado;
- Desenvolvimento da criação de estratégias para a promoção da saúde: Neste sistema o profissional em saúde pode atuar no desenvolvimento de diferentes estratégias para a prevenção da saúde primária contra a AIDS assim como conscientizar sobre a importância de realizar o diagnóstico da doença;
- Busca por novos métodos de cuidados e atenção à prática em enfermagem: O profissional em enfermagem pode atuar diretamente na busca por novos métodos de realizar o cuidado dos pacientes, respeitando sobretudo a ética e a moral de acordo com o que é previsto no código de ética da profissão;
- Redução dos quadros de mortalidade: Desde que o atendimento seja realizado baseado em protocolos específicos é fundamental que sejam ofertados os cuidados necessários à promoção da saúde dos pacientes afim de aumentar a qualidade de vida dos pacientes e que estes possam ser atendidos corretamente e receber os cuidados necessários.
METODOLOGIA
Há diversas formas de desenvolver uma produção de um conhecimento de uma área. Nesse estudo optou-se por uma revisão integrativa de literatura (RIL) de estudos, sobre a assistência de enfermagem no manejo da diabetes mellitus na área hospitalar, proporcionando a síntese do conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados significativos de estudos na prática.
A RIL, devido sua abordagem, possibilita usar métodos diversos, que têm o potencial viar a Assistência de Enfermagem no manejo do Diabetes Mellitus na Área Hospitalar. (DAMACENO, 2016).
A RIL apresenta seis fases: fazer a pergunta norteadora; considerar os critérios de inclusão e exclusão de artigos; definir as informações extraídas dos artigos; análise dos resultados; discussão e apresentação dos resultados e apresentação da revisão (DAMACENO, 2016).
Cumprindo a primeira fase estabelecida pela RIL: Indaga-se será que a atuação do profissional enfermeiro no acompanhamento de pacientes portadores da aids é eficaz para seu tratamento?
Na segunda fase, consistiu na busca de artigos científicos em bases de dados informatizados, publicados de 2018 a 2023, que abordassem a atuação do profissional enfermeiro no acompanhamento de pacientes portadores da aids. Na base de dados, utilizou-se para a seleção dos artigos científicos: a Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando os seguintes descritores: Enfermagem AND cuidado ao paciente AND tratamento, Aids AND cuidado ao paciente, na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando como descritores: Cuidado ao paciente AND Tratamento AND enfermagem AND aids; na base de Literatura Latino Americana em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando como descritores: Enfermagem AND Aids AND Cuidado ao paciente, tratamento AND enfermagem;. Essa forma de produção é comumente valorizada e mais facilmente acessada.
Na terceira fase, o critério de inclusão do estudo abordou com ideia central: a atuação do profissional enfermeiro no acompanhamento de pacientes portadores da aids, considerando artigos publicados nos idiomas: português e inglês, com os textos disponíveis nas bases de dados escolhidos. Como critério de exclusão, os artigos que apareceram nos resultados da busca que não abordavam o assunto foram desconsiderados, assim como aqueles que não eram relevantes para o estudo, sendo excluídos artigos anteriores a 2018.
Na quarta fase, a leitura flutuante interpretativa analítica dos resultados foi realizada por meio dos artigos selecionados de acordo com os critérios de inclusão e exclusão e contemplou os seguintes aspectos, considerados pertinentes: Nome do artigo, resumo e texto completo.
Após a aplicação das fases iniciais da RIL e análise dos artigos, na quinta fase, estabeleceu-se um diálogo entre os temas da literatura selecionada das bases de dados para introduzir no estudo e a apresentação dos resultados e discussão dos dados obtidos foi feita de forma descritiva de forma a atingir o objetivo desse método, ou seja, propiciar a reflexão acerca da atuação do profissional enfermeiro no acompanhamento de pacientes portadores da aids.
Por fim, na sexta fase, tem-se a apresentação da revisão por meio de um artigo científico abordando as ideias centrais dos artigos selecionados aplicando as fases da RIL conforme estabelecidos no fluxograma na figura 01 e quadro 01.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste trabalho, após a pesquisas nas bases de dados, foram identificados 110 artigos sendo: 50 referências da Scientific Electronic Library Online (SCIELO), 20 referências da Literatura Latino Americana em Ciências da Saúde (LILACS) e 40 referências da Biblioteca Virtual em saúde no período 2018 a 2023. O fluxograma da pesquisa está sendo detalhado na figura 1.
Na base de dados Lilacs foram encontrados 20 artigos. Na avaliação dos títulos foram eliminados 11 artigos por não estarem de acordo com o tema, 5 artigos estavam repedidos devido a duplicidade na base de dados e 4 artigos apresentavam problemas nos links de acesso e não foi possível visualizar o artigo completo.
Procedeu-se à análise de 50 artigos na base de dados Scielo, dos quais 13 foram excluídos por não abordar sobre atuação do profissional enfermeiro no acompanhamento de pacientes portadores da aids. Restaram 37 artigos para avaliação do texto completo. Destes, 33 foram excluídos por não abordar fatores associados a atuação do profissional no acompanhamento de pacientes portadores da aids e somente 09 foram incluídos na análise.
Na base BVS, a pesquisa resultou em 40 referências, das quais, após avaliação dos títulos, foram excluídos 6 artigos por não estar de acordo com o tema e 34 resumos foram avaliados, dos quais 3 foram excluídos por não estar de acordo com o tema da pesquisa e 7 por não atender aos critérios da pesquisa. Somente 24 artigos se enquadravam nos critérios deste estudo, que, após a leitura do artigo completo, 3 artigos foram excluídos por estarem inclusos na pesquisa por meio da base de dados Scielo, 15 foram excluídos por não estarem conforme o tema abordado, neste sentido foi incluído 06 artigos nesta análise.
Figura 1: Fluxograma da pesquisa e processo de inclusão dos estudos
Fonte: Autoria Própria
Figura 2: Os artigos selecionados são descritos no quadro 1 abaixo.
Título e Autor | Tipo de Estudo | Resultados obtidos |
Sistematização da Assistência de Enfermagem em unidade básica de saúde: percepção da equipe de enfermagem Ribeiro., (2018) | Estudo descrito e de revisão com análise qualitativa | Os serviços de sistematização da enfermagem devem ser realizados corretamente e devem realizar métodos para ensinar a equipe de enfermagem no manejo de pacientes com doenças crônicas como a AIDS. |
A humanização da assistência de enfermagem para a qualidade de vida dos portadores do HIV/AIDS. Tostes et al., (2019) | Revisão integrativa de natureza exploratória | Os autores descrevem que a avaliação da avaliação dos pacientes portadores da AIDS na unidade de terapia intensiva e sobre quais os métodos de tratamento a serem testados. |
O cuidado à pessoa que vive com HIV/AIDS na atenção primária à saúde. Colaço et al., (2019) | Estudo descrito e de revisão | O estudo aborda que é fundamental a ampliação e qualificação dos profissionais em enfermagem acerca da atenção em pacientes portadores do HIV assim como em novos métodos de proteção. |
Sistematização da assistência de enfermagem a paciente portador de HIV/AIDS através do olhar de um acadêmico. Borba et al., (2019) | Estudo descritivo exploratório | Os autores abordam que o enfermeiro desempenha funções específicas dentre estas o de desenvolver diferentes metodologias para alertar acerca da AIDS e seus impactos na sociedade. |
Estratégias e Barreiras na Aderência à Terapia Antirretroviral Boas et al., (2019) | Estudo de revisão | O trabalho enfatiza a importância da utilização da terapia antirretroviral assim como os principais cuidados a serem tomados pela equipe de saúde. |
Tratamento antirretroviral: adesão e a influência da depressão em usuários com HIV/Aids atendidos na atenção primária Coutinho., (2019) | Revisão da literatura | Os antirretrovirais são substâncias químicas administradas com o intuito de atenuarem os efeitos do vírus da AIDS no organismo. O profissional em enfermagem desempenha a função de administrar corretamente os medicamentos de forma correta e promover a saúde dos pacientes |
A percepção do profissional de enfermagem no cuidado ao paciente portador de HIV. Santos et al., (2020) | Revisão sistemática e integrativa de natureza descritiva | Os autores descrevem a percepção do profissional de enfermagem acerca dos cuidados ao paciente com HIV. |
Fatores atribuídos à assistência de enfermagem aos portadores da infecção pelo vírus do HIV/AIDS. Souza., (2021) | Revisão Sistemática | Os resultados obtidos na pesquisa permitiram avaliar que é fundamental o acompanhamento do profissional em enfermagem no tratamento da AIDS |
A atenção a pacientes com HIV/AIDS e os cuidados de enfermagem para promoção da qualidade de vida. Santos et al., (2021) | Revisão Sistemática de natureza exploratória | Os autores descrevem sistematicamente a importância da atuação do enfermeiro para promoção da qualidade de vida do paciente portador da AIDS |
Percepção dos enfermeiros acerca do processo de descentralização do atendimento ao HIV/AIDS: testagem rápida. Lima et al., (2021) | Estudo qualitativo de natureza descritiva | A revisão descreve de maneira clara acerca do processo de descentralização do atendimento dos pacientes portadores da AIDS e sobre os tratamentos utilizados para a patologia |
Cuidados paliativos de enfermagem ao paciente aidético Andrade., (2021) | Revisão integrativa | Os autores abordam de maneira comprimida as atribuições do enfermeiro nos cuidados paliativos de pacientes portadores da AIDS |
Atuação do enfermeiro e da equipe multiprofissional na assistência aos pacientes portadores de HIV Paturalski., (2021) | Revisão descritiva | Os autores abordam que existem diferentes desafios na prestação de cuidados aos portadores da AIDS e estes devem ser entendidos e analisados corretamente. |
Melhores práticas de gestão em Cuidados com o HIV: revisão do escopo. Celuppi., (2022) | Revisão Bibliográfica | Os resultados obtidos colocam o profissional enfermeiro na atenção ao paciente com Aids com funções variadas dentre estas a terapia antirretroviral |
Repercussões do diagnóstico do Vírus da Imunodeficiência Humana e perspectivas acerca do tratamento Fonseca., (2022) | Revisão da literatura | A terapia antirretroviral, ainda que importante para a manutenção da saúde, pode sofrer empecilhos devido aos desafios que acometem os participantes da pesquisa. |
Consulta de enfermagem ao paciente que convive com o HIV/AIDS: abordagem nos desafios e perspectivas do enfermeiro Silva et al., (2023) | Revisão integrativa de natureza exploratória e descritiva | Os autores abordam a importância da consulta de enfermagem aos pacientes que convivem com o vírus da AIDS |
Os artigos descritos no quadro abordam as diferentes atribuições do profissional em enfermagem no tratamento e acompanhamento de pacientes portadores do vírus da AIDS estes possuem caráter fidedigno. No estudo realizado por Angelim et al., (2018). os autores abordam acerca da participação de toda equipe multiprofissional no tratamento e atenção ao paciente portador do vírus da AIDS de acordo com a pesquisa realizada a equipe multidisciplinar em saúde deve ser totalmente unida e desenvolverem diferentes protocolos de cuidados integrais e humanizados capazes de atuar no tratamento destes pacientes.
O atendimento na enfermagem deve ser realizado mediante um sistema totalmente humanizado e neste sentido os resultados obtidos por Tostes et al., (2019) enfatizam a participação expressiva do enfermeiro atuando como um mediador do tratamento da AIDS que deve atuar promovendo métodos de análise capazes de auxiliarem no tratamento e na qualidade de vida dos pacientes. Os dados obtidos na pesquisa realizada por Tostes et al., (2019) corroboram com dados enfatizados por Souza et al., (2019) que descrevem a participação do enfermeiro nos serviços relacionados à vigilância epidemiológica que possui relação direta com assuntos associados à AIDS.
A triagem dos resultados obtidos por Santos et al. (2020), evidenciou que o profissional em enfermagem no momento em que realiza as suas atribuições profissionais e atende pacientes portadores do vírus HIV/AIDS, existe uma determinada insegurança em ser contaminado pelo vírus HIV, o que pode ocasionar uma deficiência no bem-estar biopsicossocial, e esta situação muitas das vezes também é representada pela falta de equipamentos de proteção individual que podem prevenir a transmissão do vírus para os profissionais tanto que estas situações são consideradas como debates em problemas de saúde pública.
A capacitação profissional é uma das principais análises a ser realizada quando se trata de capacitação profissional. No estudo realizado por Souza et al., (2021) os autores abordam que o enfermeiro deve ser totalmente capacitado e realizar toda a manobra de coleta e administração de medicamentos além de favorecer o respeito aos pacientes nos aspectos fisiológicos, psicológicos, culturais e espirituais, trazendo ao paciente uma qualidade no atendimento o que pode auxiliar numa recuperação mais eficaz.
Nos estudos realizados por (Santos.,2021) é perceptível analisar que o autor apresenta uma visão mais afunilada acerca da importância da atuação da enfermagem e sobre como estes profissionais podem trazer qualidade de vida aos pacientes portadores de doenças crônicas assim como estes podem usar diferentes manobras também conhecidas como “métodos” para uso da enfermagem curativa afim de que os pacientes sejam melhor tratados e se sintam bem durante todo o percurso do tratamento.
A descoberta do vírus da AIDS em uma pessoa quando é diagnosticada como contaminada é uma dificuldade muito difícil de ser aceita, principalmente por questões relacionadas à desigualdade social e ao preconceito. No estudo realizado por Andrade., (2021) os autores descrevem que existem diversos cuidados prestados aos pacientes que se encontram na fase paliativa da doença os quais muitas das vezes apresentam obstáculos e causam sofrimento para o paciente e para a família, assim existe uma maior necessidade de profissionais em enfermagem capacitados afim de ofertar ajuda e amparo tanto ao paciente quanto à família trazendo todas as orientações necessárias.
Á medida que os serviços de saúde vão avançando nota-se que a consulta em enfermagem tem passado por modificações. O estudo de Silva et al., (2023)) aborda acerca da consulta em enfermagem e descreve métodos de aceitação e adesão ao tratamento correto da AIDS e como a família pode ser crucial para auxiliar nesta etapa de intensa dificuldade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio da realização desta revisão é possível notarmos que o profissional em enfermagem desempenha papel fundamental no tratamento da AIDS principalmente pelo fato de que o cuidado ao paciente e a promoção da saúde por meio da aplicação de medicamentos antirretrovirais, acompanhamento direto ao paciente, troca de informações com o paciente assim como aconselhar e dar suporte à família que enfrenta a dura realidade de enfrentar o dia a dia com uma doença crônica de dimensão como a AIDS.
O profissional em enfermagem no tratamento da AIDS possui diversas atribuições e é fundamental que o respeito e a ética sejam mantidos pois por se tratar de uma doença crônica é fundamental que os dados do paciente se mantenham seguros e que os profissionais transmitam confiança e possam trazer qualidade de vida aos pacientes.
Neste sentido a escrita deste trabalho nos proporcionou uma visão ainda maior acerca das atribuições do enfermeiro e suas contribuições desde os cuidados da atenção básica até o aconselhamento do paciente, administração dos medicamentos corretamente assim como nos permitiu compreender a rotina do enfermeiro no tratamento da AIDS.
A enfermagem possui forte inclinação em definir cuidado como uma ação ou procedimento, caminhando em contrapartida com o discurso de cuidar e assistir o ser humano como um todo, sendo esta uma das grandes fragilidades, pois percebese ainda as intervenções priorizando a cura e não o processo de cuidar. O cuidar é um processo que precisa ser desenvolvido pelo cuidador refletindo suas próprias crenças em relação a vida-morte, saúde-doença, cuidado-cura.
Para este estudo entende-se por prática de cuidado, o conjunto de ações desenvolvidas em um momento histórico, seja por um indivíduo ou um grupo de pessoas, a partir da inter-relação deste com elementos da cultura, dos valores e, das crenças.
É importante envolver todos os funcionários e gestores para que haja efetiva comunicação, mostrando os resultados e avaliações constantes para os profissionais da saúde saberem que o programa encontra-se em andamento e proporciona melhorias nas condições de trabalho, estrutura e qualidade no atendimento.
Tendo em vista nossas vivências práticas, enquanto acadêmica de enfermagem, foi possível observar que em serviços, como unidades de internação hospitalar em que fizemos estágio, a consulta de enfermagem não é realizada como preconizado, fragilizando a assistência e cuidado prestado aos pacientes portatadores do virus da Aids. Diante disto, a assistência de enfermagem possui fundamental importância no cuidado deste paciente, podendo até mesmo implicar na adesão ou não ao tratamento do mesmo.
Ainda se destaca que o enfermeiro atuando é fundamental no que tange ao incentivo que eles podem proporcionar para que estes pacientes consigam aderir o tratamento, além de enfatizar a importância do vínculo e acolhimento do profissonal com paciente e familiar, já que os fatores psicológicos impactam diretamente no enfretamento da nova realidade e devem ser trabalhadas pelo profissional enfermeiro.
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