THE PHYSIOTHERAPIST’S ROLE IN THE NEUROPSYCHOMOTOR DEVELOPMENT OF CHILDREN WITH MICROCEPHALY: AN INTEGRATIVE REVIEW OF THE LITERATURE
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102411172243
Aline Ferreira de Castro1
João Fábio Rodrigues Ramos Brasil1
Yuri Matheus Oliveira Silva1
Gabriel Vinícius Reis de Queiroz2
Tatiane Bahia do Vale Silva3
RESUMO: A microcefalia geralmente está associada a mudanças nas habilidades motoras e cognitivas, que dependem da severidade do comprometimento cerebral. Assim, a criança pode demonstrar atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, além de possíveis deficiências auditivas, físicas, intelectuais, cognitivas ou visuais. A fisioterapia pode contribuir significativamente para o progresso das crianças com microcefalia, destacando a relevância da estimulação precoce. Desse modo, o objetivo deste estudo foi identificar no acervo literário as contribuições da fisioterapia no desenvolvimento neuropsicomotor de crianças com microcefalia. Para tal, realizou-se uma revisão integrativa da literatura. Os estudos foram coletados nas bases de dados SCIELO, BVS e PEDro, utilizando os descritores “fisioterapia”, “microcefalia” e “desenvolvimento neuropsicomotor”. Foram coletados 65.471 estudos, entretanto se enquadraram como amostra desta revisão duas publicações. Constatou-se que a estimulação precoce favorece o desenvolvimento nas esferas motora, cognitiva, sensorial, linguística e social, auxiliando na prevenção ou diminuição de eventuais dificuldades em crianças com microcefalia. Observou-se que logo após o diagnóstico, é crucial iniciar o processo de intervenção. Isso visa tratar as deficiências principais, reduzir as secundárias e evitar o surgimento de deformidades. Conclui-se que a atuação do fisioterapeuta em crianças com microcefalia é fundamental para promover as habilidades individuais de cada indivíduo, auxiliando na prevenção de dificuldades e assegurando um progresso mais favorável para seu desenvolvimento a longo prazo.
Palavras-chave: Fisioterapia, Microcefalia, Assistência ao Paciente, Desenvolvimento neuropsicomotor.
ABSTRACT: Microcephaly is generally associated with changes in motor and cognitive skills, which depend on the severity of brain impairment. Thus, the child may demonstrate delays in neuropsychomotor development, in addition to possible hearing, physical, intellectual, cognitive or visual disabilities. Physiotherapy can significantly contribute to the progress of children with microcephaly, highlighting the relevance of early stimulation. Therefore, the objective of this study was to identify in the literary collection the contributions of physiotherapy to the neuropsychomotor development of children with microcephaly. To this end, an integrative literature review was carried out. The studies were collected in the SCIELO, BVS and PEDro databases, using the descriptors “physiotherapy”, “microcephaly” and “neuropsychomotor development”. 65,471 studies were collected, however two publications were included as a sample for this review. It was found that early stimulation favors development in the motor, cognitive, sensory, linguistic and social spheres, helping to prevent or reduce possible difficulties in children with microcephaly. It was observed that immediately after diagnosis, it is crucial to begin the intervention process. This aims to treat the main deficiencies, reduce secondary deficiencies and prevent the emergence of deformities. It is concluded that the role of the physiotherapist in children with microcephaly is fundamental to promoting the individual skills of each individual, helping to prevent difficulties and ensuring more favorable progress for their long-term development.
Key Words: Physiotherapy, Microcephaly, Patient Care, Neuropsychomotor development.
Introdução
A microcefalia é uma condição neurológica incomum, caracterizada pelo desenvolvimento incompleto do cérebro infantil, podendo ser identificada ao nascer ou se manifestar nos primeiros anos de vida (Oliveira et al., 2019). Dentre as possibilidades de tratamento, a reabilitação neurofuncional, tem como objetivo inibir padrões patológicos anormais, melhorar o tônus postural, fornecer padrões e experiências motoras à criança que busca aprender e adaptar padrões normais de movimento para levar à funcionalidade, tem como base teorias contemporâneas de controle e aprendizado motor, por meio de estratégias lúdicas, favorecendo o aprendizado da criança através da repetição das atividades (Tavares et al., 2020).
Essa condição pode levar ao fechamento prematuro das fontanelas, impedindo o crescimento e o desenvolvimento do encéfalo, resultando em disfunções neuropsicomotoras leves, moderadas ou graves, frequentemente associadas à infecção congênita pelo vírus Zika. As consequências da infecção pelo vírus Zika durante a gestação são permanentes; assim, quanto mais precocemente a gestante contrair o vírus, maior será a probabilidade de ocorrerem danos ao desenvolvimento neuropsicomotor da criança (Reis; Silva; Camilo., 2017).
As crianças com microcefalia apresentam calcificações cerebrais, alterações ventriculares e hipoplasias do cerebelo, além de agenesia ou hipoplasia do corpo caloso, o que pode resultar em comorbidades como prejuízos visuais, auditivos e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Ao longo da gestação, a microcefalia pode ser detectada por meio de exames realizados antes do nascimento ou por meio de avaliações clínicas padrão às quais o recém-nascido é submetido nas primeiras 24 horas de vida (Brasil, 2022).
É importante destacar que a fisioterapia pode auxiliar no desenvolvimento dessas crianças e a importância da estimulação precoce, uma vez que as conexões entre as células corticais desencadeiam processos de aprendizagem em cada fase da vida. Quando o paciente é acompanhado, observa-se bons resultados no desenvolvimento motor, por meio da repetição de atividades, como, por exemplo, explorar o ambiente com as mãos (Bosaipo et al., 2021). Vale ressaltar que esse tipo de tratamento é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A estimulação precoce visa maximizar o potencial da criança durante a fase sensível de zero a três anos, promovendo o desenvolvimento de suas habilidades. Isso é fundamentado nos marcos do desenvolvimento normal, que incluem o controle da cabeça, o ato de rolar, arrastar-se, sentar-se, engatinhar, ficar em pé e andar, além de aspectos como comunicação, socialização, manipulação de objetos e exploração do ambiente, sempre levando em conta a fase de desenvolvimento em que a criança se encontra (Brasil, 2016).
A atenção deve ser voltada para a supervisão, incentivo e potencialização das habilidades de cada criança, visto que o tratamento para essa condição neurológica difere conforme as necessidades específicas de cada um (Tecklin, 2002). Esta pesquisa é significativa por explorar as oportunidades que a fisioterapia oferece para que esses indivíduos progridam em suas capacidades cognitivas e motoras, além de evitar problemas futuros, como lesões resultantes da tensão muscular. Desse modo, este estudo teve como objetivo identificar no acervo literário as contribuições da fisioterapia no desenvolvimento neuropsicomotor de crianças com microcefalia.
Materiais e métodos
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que possibilita a integração de informações provenientes de estudos empíricos e teóricos, voltadas para a elaboração de conceitos, a detecção de lacunas nas áreas de pesquisa, a revisão de teorias e a análise dos métodos utilizados nas investigações sobre um assunto específico (Souza; Silva; Carvalho, 2010).
A pergunta norteadora deste estudo foi: Quais os apontamentos na literatura sobre as possibilidades de atuação do fisioterapeuta no desenvolvimento neuropsicomotor de crianças com microcefalia? Para tal foi realizada a pesquisa utilizando os termos identificados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e nos Medical Subject Headings (MeSH) da National Library, para a construção da estratégia de busca.
A seleção dos estudos foi feita através de busca online nas seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Physiotherapy Evidence Database (PEDro). Os artigos foram escolhidos para a construção da revisão literária através de uma análise comparativa dos dados apresentados, visando identificar discussões relevantes que serão pertinentes à questão em pauta.
A obtenção de dados para esta análise foi realizada entre os meses de agosto e setembro de 2024. Os descritores utilizados foram: “fisioterapia”, “microcefalia” e “desenvolvimento neuropsicomotor”. Quanto aos critérios de elegibilidade, foram incluídos os estudos que possuem conteúdo pertinente para solução do questionamento de pesquisa, indexados nos últimos 10 anos e no idioma português. Excluiu-se os estudos duplicados e aqueles que mesmo apresentando os termos elegidos, não tiveram conteúdo relevante para esta pesquisa.
Após a coleta de dados, realizou-se a análise dos artigos para agrupar dados sobre a prática da fisioterapia em crianças que apresentam microcefalia e quais vantagens ela oferece aos pacientes. Além disso, ao reconhecer setores onde o entendimento é limitado, foram sugeridas orientações importantes para estudos futuros.
Resultados
Utilizando os descritores de maneira isolada na busca pelos estudos, constatou-se 65.469 publicações e com a estratégia de busca unificada, 2 estudos (Quadro 1). Desse modo, foi possível identificar um total de 65.471 estudos. Desses, 94 foram eleitos a princípio para a revisão; após uma análise minuciosa, 92 foram eliminados. Portanto, a amostra final ficou composta por dois artigos (Quadro 2).
Quadro 1. Quantidade de estudos coletados por base de dados.
Base de Dados | Fisioterapia | Microcefalia | Desenvolvimento neuropsicomotor | Combinação das palavras-chave. |
BVS | 49.442 | 7.507 | 215 | 2 |
PEDro | 6.078 | 0 | 2 | 0 |
SciELO | 1.917 | 249 | 59 | 0 |
Elaboração própria (2024)
Quadro 2. Quadro sinóptico dos estudos selecionados para a amostra.
Autor/Ano | Periódico | Delineamento | Título |
Tavares, A. B.; et al. (2020). | Acta Fisiátrica | Relato de Caso | Protocolo intensivo de reabilitação para o desenvolvimento neuropsicomotor em uma criança com microcefalia: um estudo de caso |
Farias, D. N. de; et al. (2021). | Revista Pesquisa em Fisioterapia | Estudo Observacional | Características do acesso de crianças com microcefalia aos serviços de fisioterapia. |
Elaboração própria (2024)
Discussão
O presente estudo teve o intuito de identificar no acervo literário as contribuições da fisioterapia no desenvolvimento neuropsicomotor de crianças com microcefalia. A microcefalia é uma condição congênita que compromete o tamanho e o desenvolvimento adequado do cérebro, resultando em um crânio menor do que 33 cm na medida da circunferência em recém-nascidos. Essa condição pode interferir no progresso da criança, ocasionando desafios nas áreas cognitiva, motora e de aprendizagem (Botelho et al., 2016). Como resultado, a criança pode ter dificuldades em manter a cabeça erguida, sentar-se, engatinhar, andar e mudar de posição. Também encontrará obstáculos em atividades como escalar, descer escadas, pular e correr, além de ter dificuldades em manipular, soltar e segurar objetos e brinquedos (Tavares et al., 2020).
A criança diagnosticada com microcefalia enfrenta um distúrbio sensório-perceptivo-motor em decorrência de uma anormalidade no desenvolvimento do sistema nervoso central. Normalmente, as lesões não progressivas que se manifestam no sistema nervoso central durante gestação ou na infância resultam em uma gama de desordens permanentes. Isso inclui dificuldades relacionadas ao desenvolvimento e à postura, que vêm acompanhadas de alterações sensório motoras (Brasil, 2023). Essas mudanças impactam negativamente a aquisição de habilidades motoras habituais e marcos de desenvolvimento, como manipulação, locomoção e reações de proteção, assim como o equilíbrio e a correção postural. Com frequência, os distúrbios motores estão associados a problemas nas áreas de sensação, percepção, cognição, comunicação e comportamental, além da possibilidade de epilepsia. Além disso, podem resultar em complicações musculoesqueléticas secundárias, como contraturas e deformidades (Peixoto; Mazzitelli., 2004).
A Síndrome Congênita Associada à infecção pelo vírus ZIKA (SCZ), compreende um conjunto de anomalias congênitas que podem incluir alterações visuais, auditivas e neuropsicomotoras que ocorrem em indivíduos (embriões ou fetos) expostos à infecção pelo ZIKA durante a gestação. ZIKA é um vírus da mesma família dos vírus da dengue e da febre amarela. Foi isolado pela primeira vez em 1947, em primatas de Uganda, na floresta Zika. Por esse motivo, recebeu essa denominação. A transmissão ocorre através do mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor que transmite à dengue e a febre Chikungunya (Brasil, 2017).
Em 28 de novembro, a correlação entre o vírus Zika e a ocorrência de casos de microcefalia foi reconhecida formalmente, a partir dos resultados dos estudos epidemiológicos e da identificação do vírus em líquido amniótico de duas gestantes da Paraíba (que tiveram doença exantemática na gestação) e em tecidos de recém-nascido com microcefalia que foi a óbito no estado do Ceará. Em 29 de novembro, os eventos passam ser considerado como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) (Brasil, 2016).
Após o diagnóstico e com a criança clinicamente estável, o processo de intervenção deve ser iniciado, para, dessa forma, tratar as deficiências primárias, minimizar as secundárias e prevenir deformidades (COFFITO, 2016). Os estudos coletados apontam que a fisioterapia desempenha um papel crucial para crianças que apresentam microcefalia, pois a estimulação precoce possibilita o desenvolvimento de competências e reduz as consequências resultantes do comprometimento cerebral, levando a uma melhoria na qualidade de vida dos pacientes (Tavares et al., 2020; Farias et al., 2021).
A intervenção precoce é um conjunto de ações e suporte clínico e terapêutico realizados por uma equipe de profissionais com bebês em situações de risco elevado e com crianças pequenas que apresentam condições de saúde específicas, como a microcefalia. O principal objetivo dessa abordagem é prevenir ou reduzir problemas relacionados ao desenvolvimento neuropsicomotor, além de impactar positivamente na aquisição da linguagem, na socialização e na formação da identidade (Tavares et al., 2020; Farias et al., 2021). Essa prática também pode ser fundamental para fortalecer o vínculo entre mãe e filho, assim como para promover a aceitação e compreensão familiar das necessidades dessas crianças (Brasil, 2016).
O fisioterapeuta oferece estimulação motora por meio de exercícios e atividades que favorecem o crescimento das habilidades motoras, auxiliando a criança a aprender a rolar, sentar-se, engatinhar e andar. Além disso, é importante que ele inclua práticas que ativem os sentidos, o que melhora a percepção e a integração sensorial, elementos essenciais para o desenvolvimento geral e para o aprimoramento sensorial do paciente (Farias et al., 2021).
A intervenção precoce, adotando um método estruturado e gradual, aplica técnicas e ferramentas terapêuticas que visam estimular todos os aspectos que impactam o crescimento da criança. Isso contribui para o avanço nas áreas motoras, cognitivas, sensoriais, linguísticas e sociais, ajudando a prevenir ou reduzir possíveis dificuldades (Brasil, 2022).
Além disso, utilizam técnicas de reeducação postural para melhorar a postura, prevenindo contraturas musculares, deformidades e aprimorando o alinhamento corporal, o que é essencial para a funcionalidade e a autoestima da criança. Ao trabalhar com a criança em atividades lúdicas, o fisioterapeuta contribui para o desenvolvimento social e emocional, incentivando a interação com outras crianças e adultos (Tavares et al., 2020).
O brincar é uma forma de estimular curiosidade, autoconfiança, autonomia, pensamento, concentração e facilita o desenvolvimento da comunicação e da linguagem. A estratégia para a estimulação dessas habilidades inclui o uso de brinquedos/brincadeiras/jogos, a alternância de estímulos e atividades que usem os lados direito e esquerdo do corpo (Tavares et al., 2020; Farias et al., 2021).
Os responsáveis pelas crianças têm uma função significativa ao auxiliar na regulação dos estímulos que elas recebem e na forma como isso ocorre. É fundamental entender até que ponto esses estímulos devem ser introduzidos, levando em conta as características individuais de cada criança, a fim de que elas possam otimizar sua experiência sensorial e tirar proveito do ambiente e das interações ao seu redor (Tecklin, 2002; Farias et al., 2021).
Um dos artigos elegidos revela a luta de certos pais para obter serviços de fisioterapia, especialmente quando esses tratamentos não estão disponíveis em sua cidade. Além disso, a questão da locomoção torna-se um obstáculo que complica ainda mais o acesso ao cuidado necessário. Portanto, é fundamental que as famílias estejam informadas sobre seus direitos para garantir uma qualidade de vida superior para a criança e todos os envolvidos (Tavares et al., 2020; Farias et al., 2021).
Nesse cenário, torna-se claro o valor da fisioterapia, sendo que o início precoce do tratamento contribui significativamente para o progresso, em virtude da neuroplasticidade. O acompanhamento de um indivíduo com microcefalia pode se estender por toda a vida, estabelecendo novas metas a cada fase, assegurando assim a funcionalidade e uma melhor qualidade de vida. Esta revisão da literatura tem como limitação o número de pesquisas selecionadas para a amostra e a ausência de uma avaliação da qualidade metodológica. No entanto, foi viável organizar o acervo sobre o assunto.
Conclusão
O presente estudo permitiu concluir que a fisioterapia tem um papel crucial no aprimoramento neuropsicomotor, favorecendo a estimulação desde os primeiros momentos e aplicando métodos voltados para o avanço motor, cognitivo e sensorial. A metodologia estruturada e lúdica da fisioterapia não apenas ajuda na aprendizagem de habilidades motoras, mas também possibilita a integração sensorial e social das crianças. A intervenção do fisioterapeuta é essencial para otimizar as potencialidades únicas de cada criança, ajudando a evitar problemas e garantindo um resultado mais positivo para seu desenvolvimento futuro.
O estudo enfatiza a necessidade de abordagens de intervenção individualizadas, reconhecendo o valor da estimulação desde os primeiros estágios da vida. É fundamental levar em conta que o desenvolvimento infantil está ligado à regularidade das sessões semanais, à intensidade e ao tipo de estímulo utilizado, bem como à relevância de um acompanhamento por uma equipe multidisciplinar.
Referências
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TECKLIN, J. S. Fisioterapia pediátrica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 480 p.
1Graduando (a) em Fisioterapia pela Universidade do Estado do Pará (UEPA).
2Fisioterapeuta. Doutorando em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP).
3Fisioterapeuta. Doutora em Epidemiologia em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).
Correspondência: T. B. V. Silva
Universidade do Estado do Pará (UEPA) – Campus XXIII – Parauapebas
Av. Duane Silva Souza, S/N – Rodovia 275-PA, Parauapebas, Pará, Brasil.
tatiane.silva@uepa.br