REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7271998
Luiz Gustavo Barbosa Oliveira1
Alcione Silva de Carvalho2
RESUMO
A atuação do farmacêutico na UTI(Unidade Terapia Imtensiva) é importante para auxiliar na elucidação de riscos e benefícios da terapia medicamentosa e na segurança do paciente, na mudança de protocolos clínicos e medidas clínicas para rastrear eventos adversos a medicamentos e otimizar a farmacoterapia. Identificando as interações reais em pacientes acometidos por asma. Tendo em vista que o objetivo geral desse artigo foi estudar a atuação do farmacêutico na ocorrência de interações medicamentosas em pacientes com asma internados.
Palavras-Chave: Pacientes críticos. Asma. Interações medicamentosas. Intervenções .
ABSTRACT
The role of the pharmacist in the ICU is important to help elucidate the risks and benefits of drug therapy and patient safety, change clinical protocols and clinical measures to track adverse drug events and optimize drug therapy, identifying the real interactions in patient affected by asthma. Considering that the general objective of this article was to study the role of the pharmacist in the occurrence of drug interactions in hospitalized patients with asthma.
Keywords: Critical patients. Asthma. Drug interactions. Interventions.
INTRODUÇÃO
Um paciente crítico é um paciente internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com uma variedade de medicamentos, dependendo de sua condição clínica. Como resultado, esse paciente está sob risco de interações medicamentosas, o que pode levar a efeitos adversos inesperados, aumentando o tempo e os custos do tratamento. Neste estudo, será abordado os pacientes internados por asma.
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas na qual muitas células e componentes celulares desempenham um papel. A inflamação crônica está associada à hiperresponsividade das vias aéreas, que pode levar a episódios recorrentes de sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse, principalmente à noite ou no início da manhã. Esses episódios são decorrentes de obstrução generalizada e variável do fluxo aéreo intrapulmonar, que pode ser revertida espontaneamente ou com tratamento . ( RODRIGUES, A. S.et.al .,2021 ).
A interação medicamentosa é um acontecimento clínico que o efeito do fármaco é alterado pela presença de outro fármaco e/ou outro agente químico. As interações podem ser prejudiciais ou benéficas, prejudiciais pois podem aumentar a toxicidade do fármaco e benéfica pois pode potencializar o efeito de um deles. (SANTOS, B da S.et al .,2021). A segurança do paciente foi identificada como tendo um grande impacto na melhoria da qualidade dos cuidados de saúde e está associada a eventos adversos e mortalidade.
A atenção farmacêutica se tornou uma necessidade social, tendo em vista que os problemas relacionados a reações adversas a medicamentos vêm se tornando constante, o farmacêutico vem assumindo um papel fundamental. A falta de profissionais com o conhecimento sobre as interações medicamentosas torna o farmacêutico mais importante ainda na sua função. Sendo o profissional a ter o último contato com o paciente, cabe a ele verificar a prescrição e dar orientações ao doente sobre o uso dos medicamentos. (NOBRE JUNIOR, ANDRADE; 2022)
OBJETIVO GERAL
A valiar a atenção do farmacêutico nas interações medicamentosas em paciente com asma grave internado na UTI, a fim de explorar os possíveis eventos adversos ao medicamento, a funcionalidade, terapia medicamentosa e segurança do tratamento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Relatar os problemas em relação ao Asma;
Descrever as complexidades da internação de paciente crítico em Unidade de Terapia Intensiva;
Apresentar a respeito do manuseio da terapia farmacológica ao paciente acometido por asma e a devida necessidade de intervenção;
Argumentar em relação às interações medicamentosas que os pacientes vêm a receber quando estão internados, e;
Exemplificar os riscos a respeito dos pacientes acometidos por asma que estão expostos em relação às interações medicamentosas.
METODOLOGIA
Para este estudo, foi realizado um estudo bibliográfico, que inclui revisão de literatura e análise de dados sobre o tema para subsidiar teoricamente as pesquisas sobre o tema. Neste caso, um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, baseia-se na literatura sobre o tema proposto.
Os critérios de inclusão estabelecidos foram publicações em português que se baseiam em artigos que se enquadram no tema e o mais recente possível; optou-se por excluir material e publicações em língua estrangeira e que não se enquadram nos objetivos gerais do estudo e entre os anos de 2011 a 2022.
JUSTIFICATIVA
Ter o conhecimento sobre as interações medicamentosas em pacientes asmáticos é de extrema importância, principalmente por ser um assunto relacionado sobre a saúde e deve ter uma atenção especial técnico-científica. mas também pela complexidade e especificidade do assunto. Tendo em vista que os pacientes nesta unidade já possuem pré disposição a interação, o estudo deste tema terá contribuição para sociedade, para acadêmicos e para a ciência. Portanto o foco é particularmente nos pacientes. Por consequência, é importante estudar as interações medicamentosas, para que gerem informações para modificar o que ser observado no dia a dia do profissional, assim preencher quaisquer lacunas que possam existir sobre o tema.
A UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: PACIENTE CRÍTICO
Na unidade de terapia intensiva (UTI), são encontrados os pacientes mais críticos ou de maior risco de morte que necessitam de cuidados especializados, muitas vezes estão em uso de múltiplas medicações devido a condições clínicas graves ( SCRIPNOLI; TEIXEIRA; LEAL , 2016).
A UTI caracteriza-se por um ambiente angustiante e temeroso, projetado para pacientes que necessitam de cuidados contínuos, equipamentos e recursos especializados, dada a complexidade da situação do paciente ( MOTA RS et al. , 2021). Portanto, devido às características típicas desse ambiente, é considerado um local estressante, um local de impacto e desconforto físico e psicológico para o paciente.
Estar doente é uma questão de saúde. Isso envolve um subconjunto das populações mais suscetíveis, tais como i dosos e pacientes submetidos à cirurgia (YUNES; COELHO; ALMEIDA, 2011 ). A humanização da assistência torna-se necessária após avaliar as prováveis causas de problemas comuns em UTI e que causa impacto diretamente no quadro clínico dos pacientes, possibilitando um cuidado direcionado.
De com acordo com a portaria nº 2.338, de 03 de outubro de 2011, que está localizado no artigo 87 , faz consideração que o paciente crítico, é aquele que tem risco de perder a vida ou função de algum órgão/sistema do corpo humano, tais como aqueles em condição clínica frágil em virtude de um trauma ou outras condições relacionadas a circunstâncias que requerem cuidados clínicos imediatos, gineco-obstétrico, saúde mental ou em cirurgico ( BRASIL , 2011).
Portanto, nesse cenário, a presença de pacientes graves aumenta o risco de reações adversas a medicamentos devido às interações medicamentosas, o que também pode contribuir para a falha e a ineficácia do tratamento ( TEIXEIRA, L. H. S. et al., 2021 ).
BRONQUITE ASMÁTICA (ASMA)
Com 350.000 internações por asma por ano no Brasil, constitui a quarta causa de internações pelo SUS (2,3% do total) e sua seus casos pode ter aumento significativo dependendo da localidade geográfica, causas genéticas, exposição a fatores ambientais que causam riscos, mudança de clima, tabagismo e aumento da poluição. Contudo há uma redução nos casos de internações por asma principalmente em pacientes femininas, inúmeros fatores estão correlacionados para obtenção desses dados, como a disponibilização de medicações gratuitas pela farmácia popular, como por exemplo o salbutamol, desde 2009. Também em 2009 foi implantada a assistência farmacêutica gratuita pelo Ministério da Saúde ( LIMA, R. K. de S ,et al., 2022 ).
O corpo humano está principalmente preocupado com a estabilidade do pH. Os pulmões são os órgãos responsáveis por manter PaCO2 suficiente para produzir níveis de dióxido de carbono ( VCO2), evitando reduções severas na PaO2 ( NEDER; JOSÉ ALBERTO; BERTON; DANILO CORTOZI E O’DONNELL; DENIS. 2020 ).
A asma é uma doença inflamatória crônica que tem por característica ser hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e tendo limitação no fluxo aéreo que pode ser revestido espontaneamente ou com o auxílio de tratamento. Isto vem a resultar sintomas característicos da doença como sibilo, tosse, dispneia, aperto no peito, estes sinais clínicos são mais recorrentes na parte da noite ou pela manhã, ao acordar.O processo inflamatório que se estende da traquéia aos bronquíolos terminais resulta em infiltração de células inflamatórias na mucosa das vias aéreas, crises espásticas na musculatura lisa dos bronquíolos e espessamento da membrana basal devido à deposição de colágeno subepitelial, o que pode demonstrar a presença de edema nesta área é razoável. Segundo a Organização Mundial de Saúde ( OMS) há 235 milhões de pessoas com asma em todo mundo, número que pode chegar até 400 milhões em 2025.( PELETEIRO,T.T, et al., 2017)
Devido a alta complexidade da doença, sua etiologia permanece incerta, podendo ser desencadeada por diversos estímulos, como exposição a alérgenos e irritantes, mudanças climáticas, infecções respiratórias virais e até mesmo atividade física. Fatores e estados emocionais podem contribuir ao agravamento dos sintomas. As crises de asma são caracterizadas por episódios recorrentes de dispneia, sibilos, tosse e compressão torácica ( BORGES , 2017).
Na asma, o broncoespasmo é que consiste na contração dos músculos dos brônquios. Para controlar isso pode-se utilizar alguns medicamentos e métodos para suavizar tal processo. A limpeza do local que se tem mais acesso é fundamental pois reduz o contato com alérgenos, que são responsáveis pelo fenômeno do processo inflamatório. Há também os medicamentos que agem contra a broncoconstrição, que são os ß2-agonistas de longa ação ( inalados e oral) ( ALMEIDA, 2021).
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
O uso concomitante de vários medicamentos é comum na prática clínica, levando ao aumento do risco de interações medicamentosas (IMs). Neste caso, porém, a terapia combinada é uma estratégia para tratar múltiplas comorbidades, porém, pode produzir interações medicamentosas indesejadas, portanto gerar problemas na saúde do paciente ( VELOSO, Ronara Camila de Souza Groia et al.,2017 ).
Assim, são os efeitos de um fármaco, alimento ou outro produto químico agindo sob a influência de outro fármaco, administrado antes ou ao mesmo tempo que o primeiro fármaco, que provoca uma resposta farmacológica ou clínica. No entanto, ocorre devido à sinergia ( aumento da atividade). São interações de insumos farmacêuticos ativos, ou seja, ocorrem quando um afeta o outro ( LEÃO, MEDEIROS E MORA, 2014).
As IMs são classificadas em farmacocinética e farmacodinâmica de acordo com seus efeitos específicos in vivo. Primeiro, os fármacos interagem durante as fases de absorção, distribuição, metabolismo e excreção, e a concentração dos fármacos em seus potenciais de ação aumenta ou diminui; segundo, ocorrem em receptores, pré-receptores e pós-receptores. -Sítio receptor (agonistas) e antagonistas) ( SOUZA SANTOS, K. F et al., 2022).
Em hospital é pior em alguns pacientes em ambiente hospitalar, como pacientes idosos, pacientes imunossuprimidos, pacientes em UTI e pacientes submetidos à cirurgia ( SILVA, A. S. P.; SILVA, S. T. F, 2020 ). Por isso, ocorre com mais frequência na UTI devido à condição do paciente e à infinidade de medicamentos utilizados, por isso é importante que os profissionais de farmácia estejam atualizados, qualificados e treinados. Para alcançar um consumo razoável, para prevenir eventos adversos a medicamentos ( DE OLIVEIRA, et al., 2021 ).
A necessidade de um esquema polimedicamentoso é consequência do estado clínico dos pacientes internados na UTI. Portanto, dada a complexidade de vários esquemas medicamentosos, alterações fisiológicas devido à disfunção orgânica, o número de medicamentos tratados e outras características farmacocinéticas, eles carregam o risco de interações medicamentosas ( SCRIPNOLI; TEIXEIRA; LEAL , 2016) .
Até porque, quando as interações medicamentosas não são devidamente avaliadas e evitadas, podem causar sérios danos aos pacientes, pois os pacientes internados em UTI são críticos e, com isso, usam múltiplos medicamentos, são fisiologicamente instáveis e, portanto, merecem cuidados intensivos e especial (DE OLIVEIRA, el al., 2021 ; FARIA, et al., 201 9 ). Por fim, é notório que ocorrem mais interações medicamentosas em UTIs do que em outros setores do hospital e outros lugares e são o motivo do insucesso nos tratamentos ( DE OLIVEIRA, el al., 2021).
Portanto, o gerenciamento de medicamentos na UTI é uma das atividades mais comuns nesse departamento. Requer conhecimentos e habilidades específicas na área, bem como a busca necessária para garantir o uso seguro de medicamentos, reações adversas e/ou interações. Na UTI, o paciente é polifarmácia, por isso o risco de interação aumenta ( CAVALCANTE, M. G, et al. , 2022).
ASMA E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Na prática clínica, as interações medicamentosas indesejadas são uma realidade, e sua ocorrência pode levar a tratamento ineficaz, aumento de custos e até mesmo risco de vida de pacientes. Vários medicamentos são os principais fatores de risco para interações ( SOBRINHO; CAMPOS; SILVA , 2020).
No âmbito da pneumologia, a problemática para a causa da asma é bastante ampla, em países como o Brasil que estão em desenvolvimento. Com este desenvolvimento foi visto que a asma e a obesidade estão relacionadas. A obesidade tem efeitos mecânicos no pulmão, alterando o volume pulmonar. Também é encontrado o aumento das citocinas, que tem participação em diversas funções metabólicas, endócrinas e molda o processo inflamatório e a resposta imunológica. ( GOMES,et al., 2021) É visto também as condições sanitárias da região que o paciente habita que por sua vez pode causar inflamações nas vias aéreas ( LIMA, R. K. de S ,et al., 2022 ).
A terapia medicamentosa tem como o objetivo a minimização ou o alívio dos sintomas: maximização da função pulmonar, prevenir a exacerbações, fazer a dose mínima eficaz do profilático, assim minimizando os efeitos adversos do tratamento. Os medicamentos geralmente utilizados são os de inalação broncodilatadores e via oral são os corticoides ( FIALHO, THAINÁ RODRIGUES DE SOUZA et al.,2019 ).
O tratamento medicamentoso da asma vem ganhando, com o passar dos anos, uma vasta variedade de medicamentos para o seu tratamento. Contudo podem ocorrer mais interações medicamentosas.Segue abaixo os medicamentos para o tratamento da asma e algumas possíveis interações de medicamento x medicamento.
Montelucaste: é eficaz para o tratamento de asma crônica e profilaxia, prevenindo os sintomas diurnos e noturnos e previne também a broncoconstrição induzida por exercícios físicos. O uso do montelucaste concomitante com fenobarbital diminui em até 40 % a concentração plasmática do montelucaste, reduzindo assim o seu efeito.( EUROFARMA,2021)
Prednisona: é eficaz para o tratamento de asma grave, este medicamento proporciona um potente efeito anti-inflamatório, antirreumático e antialérgico. A prednisona administrada junto com ácido acetilsalicílico pode resultar no aumento da incidência ou gravidade da úlcera no estômago e duodeno. ( EUROFARMA,2014)
Salmeterol: é indicado para tratamento auxiliar aos corticosteróides no controle da asma, agindo na broncodilatação prolongada em doenças pulmonares obstrutivas crônicas. A coadministração de cetoconazol com salmeterol aumenta significativamente a concentração plasmática do salmeterol. ( GLAXOSMITHKLINE,2013)
Bromidrato de fenoterol: utilizado para o tratamento dos sintomas relacionados à crise aguda asmática, como por exemplo a falta de ar, ou outra doença que é caracterizada pelo estreitamento reversível das vias respiratórias. Se utilizado junto com a teofilina, um derivado da xantina, podem causar hipocalemia. (BOEHRINGER INGELHEIM, 2019)
INTERVENÇÕES DO PROFISSIONAL DE FARMÁCIA
Na gestão de medicamentos e no auxílio aos profissionais nas interações medicamentosas, as estratégias devem ser baseadas em um cronograma para evitar o uso concomitante de dois ou mais medicamentos e, assim, evitar interações entre eles. O monitoramento clínico também é importante para a detecção precoce de reações adversas, caso em que os profissionais devem entender as interações do prescritor para otimizar por meio do monitoramento para minimizar os efeitos negativos quando as interações são inevitáveis. Segurança e proteção da terapia medicamentosa em pacientes críticos ( SCRIPNOLI; TEIXEIRA; LEAL, 2016).
Ao decorrer dos anos, o papel do farmacêutico na prestação de cuidados de saúde e na intervenção em unidades médicas, farmácias e drogarias, tem em conta que é responsabilidade deste profissional avaliar as prescrições e investigar potenciais interações medicamentosas (SCRIPNOLI; TEIXEIRA; LEAL , 2016).
Na concepção de Vieira (2004, p.34):
[…] o farmacêutico vem buscando sua integração com a chamada equipe de saúde e um maior contato direto com o paciente. De acordo com cada realidade em que se insere, esse profissional deve procurar flexibilizar sua atuação para adaptar a assistência farmacêutica às possibilidades oferecidas, sempre procurando uma farmacoterapia racional e custo-efetiva para o paciente e o sistema de saúde.
A partir de 1998 , com a implantação das políticas públicas de saúde e ampliação do acesso aos medicamentos essenciais, começou a surgir a presença do farmacêutico nos programas de saúde, criados por meio da Política Nacional de Medicamentos ( PNM) para orientar os pacientes sob prescrição médica, devido à crescente oferta de medicamentos no país ( SCRIPNOLI; TEIXEIRA; LEAL , 2016).
O papel do farmacêutico no hospital é estar junto ao paciente, no cuidado, para auxiliar no tratamento da fase aguda ou crônica da doença, para prevenir, orientar a prescrição para evitar exacerbações e, ao mesmo tempo, na educação em saúde. Aumentar a conscientização e esclarecimento pessoal sobre o uso de múltiplos medicamentos e sua relação com os efeitos adversos que podem ocorrer quando ocorre o uso inadequado de medicamentos ( BORGES, et al., 2019) .
Dissertar sobre o uso racional de medicamentos é falar sobre a segurança, neste assunto, o farmacêutico tem o papel de promover essa segurança, ele é totalmente apto para tal e habilitado para desenvolver a educação em saúde para o paciente (BARBOSA; MEDEIROS , 2018).
CONCLUSÃO
Atualmente, pode-se observar que para o tratamento de pacientes com asma é necessário um grande número de medicamentos, eventualmente levando a interações medicamentosas.
Isso, por sua vez, requer o envolvimento ativo dos profissionais farmacêuticos para garantir a segurança do paciente e a eficácia da medicação, pois tais interações podem levar a resultados aquém do esperado.
O papel do profissional é identificar as interações medicamentosas e buscar formas de evitar o fracasso do tratamento ou minimizar o surgimento de toxicidade medicamentosa, ajustando os regimes posológicos ou utilizando medicamentos alternativos. Portanto, no acompanhamento de pacientes com asma, o farmacêutico também desempenha um papel na prescrição, dispensação e administração de medicamentos de forma multidisciplinar, agregando valor aos serviços e contribuindo para a promoção da saúde.
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