ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CUIDADO À CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: REVISÃO INTEGRATIVA

THE ROLE OF NURSES IN CARING FOR CHILDREN WITH AUTISM SPECTRUM DISORDER: INTEGRATIVE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202410162151


Irislane Dias Araújo, Lhorranna Marques Pereira; Sabrina Mayra Lima Gassi1; Maria Edite Vieira Pereira e Jabneela Vieira Pereira Vetorazo2


Resumo

Introdução: A atuação do enfermeiro no cuidado à criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é de suma importância, considerando as particularidades que envolvem o desenvolvimento, o comportamento e as necessidades específicas dessas crianças. O enfermeiro desempenha um papel fundamental tanto na assistência direta quanto no suporte às famílias, atuando na promoção da saúde, prevenção de complicações e no acompanhamento terapêutico. Objetivo: Descrever a atuação do enfermeiro no cuidado à criança com Transtorno do Espectro Autista através de uma revisão integrativa. Metodologia: A metodologia adotada consistiu em uma revisão integrativa, estruturada em seis etapas conforme o Método Prisma (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). A pesquisa bibliográfica foi conduzida nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO), PubMed, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Google Acadêmico. Resultados: Foram identificados 3569 artigos na etapa da seleção e após os critérios de exclusão houve um refinamento final de 20 artigos para compor o estudo. Conclusão: A educação continuada é essencial para que o enfermeiro esteja atualizado sobre as abordagens terapêuticas e as intervenções mais adequadas. A humanização do atendimento, o respeito à individualidade e o suporte emocional às famílias também são componentes-chave no cuidado de crianças com TEA, tornando a atuação do enfermeiro indispensável no processo de reabilitação e inclusão social dessas crianças.

Palavras-chave: Enfermeiro. Criança. Transtorno do Espectro Autista.  Saúde infantil.

1 INTRODUÇÃO

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica complexa que afeta o desenvolvimento social, comunicativo e comportamental de crianças, manifestando-se de formas variadas e com diferentes graus de severidade (CARVALHO et al., 2021). Estima-se que o número de crianças diagnosticadas com TEA tem aumentado significativamente nas últimas décadas, o que reflete tanto um maior reconhecimento do transtorno quanto um aprimoramento dos métodos diagnósticos (NUNES et al., 2020).

O cuidado à criança com TEA exige uma abordagem integral e multidisciplinar, em que o enfermeiro desempenha um papel central, com o aumento no número de diagnósticos de TEA nos últimos anos, o papel do enfermeiro se tornou ainda mais relevante, especialmente no âmbito do cuidado humanizado e na promoção da qualidade de vida dessas crianças e suas famílias (MAGALHÃES et al., 2020).

O enfermeiro, como integrante da equipe de saúde, tem a responsabilidade de acompanhar e atuar diretamente nas necessidades específicas dessas crianças, garantindo um cuidado centrado tanto no aspecto físico quanto emocional. A assistência de enfermagem vai além das intervenções clínicas, envolvendo a mediação das interações da criança com o ambiente e com as demais pessoas, além de promover a educação em saúde voltada para os familiares e cuidadores (BARBOSA; JULIÃO; SOUSA, 2020).

Além disso, é fundamental que os enfermeiros estejam preparados para lidar com as particularidades comportamentais e sensoriais da criança com TEA, o conhecimento das características do transtorno, juntamente com a capacidade de identificar os sinais e sintomas precocemente, permite que o enfermeiro atue de maneira mais eficiente, a criação de um ambiente seguro e acolhedor, onde a criança se sinta compreendida e respeitada, é primordial para a eficácia do cuidado.

Com isso foi levantado o seguinte questionamento: Como o enfermeiro contribui para o cuidado integral da criança com Transtorno do Espectro Autista, considerando as necessidades específicas e o suporte à família?

Neste contexto, a abordagem interdisciplinar é essencial para garantir que a criança receba uma assistência ampla e integrada, que contemple suas diversas necessidades, o enfermeiro, com sua visão holística do paciente, pode auxiliar na coordenação dos cuidados, promovendo a troca de informações entre os diferentes profissionais envolvidos no tratamento (FERREIRA; THEIS, 2021).

A relevância acadêmica do estudo sobre a atuação do enfermeiro no cuidado à criança com TEA é notável, uma vez que esse profissional desempenha um papel essencial na promoção de cuidados especializados e individualizados, considerando as particularidades do transtorno. A enfermagem, por meio de suas práticas baseadas em evidências e de uma abordagem centrada no paciente, contribui para o desenvolvimento de estratégias que favorecem o bem-estar físico e emocional da criança com TEA, bem como o suporte às suas famílias.

A justificativa para a realização dessa temática reside na necessidade de sistematizar o conhecimento existente e identificar práticas eficazes que possam orientar os enfermeiros no cuidado a essa população, o aumento da prevalência do TEA, combinado com as lacunas na formação e na capacitação dos profissionais de saúde, torna-se essencial a análise das evidências disponíveis para melhorar a qualidade do atendimento e promover a inclusão social e o bem-estar dessas crianças.

Assim, a atuação do enfermeiro no cuidado à criança com TEA é multifacetada, abrangendo desde o cuidado direto à criança até o suporte à família, seu papel vai além da técnica e inclui a construção de um espaço de acolhimento, empatia e respeito às individualidades de cada criança (FREITAS et al., 2023).

Diante do proposto, este estudo tem como objetivo descrever a atuação do enfermeiro no cuidado à criança com Transtorno do Espectro Autista através de uma revisão integrativa.

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 AUTISMO

O termo “autismo” foi introduzido em 1911 pelo psiquiatra suíço Eugen Bleuler, que o utilizou no contexto dos critérios diagnósticos da esquizofrenia. No entanto, foi em 1943 que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) começou a ser compreendido como uma síndrome ou transtorno específico, graças ao trabalho do psiquiatra austríaco Leo Kanner. Em 1938, Kanner foi consultado por uma família cujo filho de dois anos apresentava regressão no desenvolvimento, demonstrando desinteresse por pessoas e objetos ao seu redor, além de comportamento agressivo quando retirado de sua rotina ou interrompido em suas atividades (BIALER; VOLTOLINI, 2022).

Segundo Carvalho et al. (2022), nos registros médicos, Kanner descreveu o comportamento de Donald, o menino observado, como um mistério que ainda não conseguia desvendar, uma vez que não se encaixava em nenhum diagnóstico conhecido. Decidido a investigar mais profundamente casos semelhantes, Kanner expandiu suas pesquisas para crianças com desenvolvimento comprometido, formando um grupo composto por oito meninos e três meninas, cada um com suas particularidades.

Após suas investigações, Kanner identificou características semelhantes entre essas crianças, levando-o a denominar o quadro clínico como “Distúrbio Autista de Cunho Afetivo”. Essa definição foi um marco no reconhecimento do autismo como uma condição específica de comprometimento cognitivo e social, transformando significativamente a compreensão do tema (SIMÃO et al., 2023).

Conforme Campos, Dos Santos Pimenta e De Souza Amorim (2021), o TEA é um distúrbio do neurodesenvolvimento que apresenta maior prevalência em meninos, é caracterizado por um desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e interação social, além de padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, com interesses e atividades restritos, os primeiros sinais do autismo costumam surgir antes dos 12 meses de idade.

A Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conhecida como “Lei Berenice Piana”, destaca a importância da inclusão da pessoa autista na sociedade brasileira. O TEA é respaldado pela Lei n°12.764, de 27 de dezembro de 2012, que assegura à pessoa com autismo uma vida digna, integridade moral, desenvolvimento da personalidade, além de proteção contra qualquer forma de exploração ou abuso (VIANA et al., 2021).

2.2 ESTRATÉGIAS DE ENFERMAGEM

As estratégias de enfermagem na atuação do enfermeiro no cuidado à criança com TEA são fundamentais para assegurar um atendimento integral e humanizado, que atenda às necessidades específicas dessas crianças. O TEA, sendo uma condição do neurodesenvolvimento, requer intervenções adequadas que abordem não apenas os aspectos físicos da criança, mas também seus desafios emocionais, sociais e cognitivos (SILVA et al., 2024).

Nesse sentido, o enfermeiro desempenha um papel crucial, pois é o profissional de saúde que está em contato direto com a criança e sua família, podendo, assim, promover cuidados individualizados e eficazes, uma das principais estratégias de enfermagem no cuidado à criança com TEA é a adoção de uma abordagem centrada na família. O envolvimento da família no processo de cuidado é essencial, uma vez que os pais e cuidadores são os principais agentes no desenvolvimento da criança, o enfermeiro deve atuar como um facilitador, orientando e fornecendo suporte emocional e educativo para que os familiares compreendam as características do TEA e saibam como lidar com os desafios do dia a dia (MOTA et al., 2022).

Ressalta-se que, o enfermeiro deve ser capacitado para reconhecer os sinais precoces do TEA e encaminhar a criança para avaliação e intervenção multidisciplinar o mais cedo possível, o diagnóstico precoce é um dos fatores determinantes para o sucesso das intervenções terapêuticas, pois quanto antes o tratamento for iniciado, maior será a possibilidade de melhora nas habilidades sociais, comunicativas e comportamentais da criança (SIMÃO et al., 2023).

Diante desse cenário, o enfermeiro deve estar preparado para realizar triagens e utilizar instrumentos de avaliação apropriados, além de se comunicar de forma eficaz com outros profissionais de saúde envolvidos no tratamento, como psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.

Outra estratégia importante é a promoção da integração da criança com TEA em atividades lúdicas e educativas, o enfermeiro pode auxiliar na inserção dessas crianças em grupos sociais e estimular sua participação em atividades que favoreçam o desenvolvimento de habilidades motoras, cognitivas e emocionais (SOUZA et al., 2020).

Por fim, uma das estratégias de enfermagem mais relevantes no cuidado à criança com TEA é a capacitação contínua dos enfermeiros. Dada a complexidade do transtorno e as constantes atualizações nas práticas de cuidado, é essencial que os profissionais de enfermagem busquem aprimorar seus conhecimentos sobre o TEA, participando de cursos, workshops e congressos especializados (XAVIER et al., 2021).

Contudo, a educação permanente não só aprimora a qualidade do cuidado prestado, como também empodera o enfermeiro para atuar como defensor dos direitos da criança e sua família, promovendo a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida dessas crianças.

3 METODOLOGIA

A metodologia adotada consistiu em uma revisão integrativa, estruturada em seis etapas conforme o Método Prisma (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). A pesquisa bibliográfica foi conduzida nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO), PubMed, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Google Acadêmico.

A elaboração de uma revisão integrativa envolve o cumprimento de seis etapas essenciais, semelhantes aos estágios de uma pesquisa convencional. A primeira etapa consiste em identificar o tema e formular a questão de pesquisa. Em seguida, na segunda etapa, devem ser definidos os critérios de inclusão e exclusão dos estudos, procedendo à busca na literatura. A terceira etapa é dedicada à coleta de dados, seguida pela análise crítica dos estudos selecionados, que ocorre na quarta etapa. Na quinta etapa, os resultados são discutidos, e, por fim, na sexta etapa, é apresentada a síntese da revisão realizada.

Para a seleção dos estudos, foram incluídos artigos científicos disponíveis na íntegra e de livre acesso, publicados entre 2020 e 2024, em língua portuguesa. A inclusão também considerou aqueles que, após a leitura do título e resumo, abordassem aspectos relacionados à temática do estudo. Nos critérios de exclusão, foram eliminados artigos que não se enquadravam no período de amostragem definido, artigos em línguas estrangeiras e artigos com textos incompletos. Na, figura 1, está apresentado um fluxograma dos artigos pesquisados.

Figura 1 – Fluxograma das etapas para a seleção dos artigos desta revisão integrativa, 2024.

Fonte: Das pesquisadoras, 2024.

Durante a busca ativa nas bases de dados, foram inicialmente identificados 3.569 artigos na etapa de identificação, após a revisão de títulos e resumos, 2.680 artigos que não atendiam aos critérios de inclusão foram descartados. Na etapa de seleção, 889 artigos foram selecionados, dos quais 780 foram removidos por não estarem alinhados ao objetivo do estudo. Na fase de elegibilidade, restaram 109 artigos; destes, 89 foram excluídos após a análise de seus textos completos, por justificativas pertinentes. Ao final do processo de inclusão, 20 artigos foram escolhidos para análise, com o intuito de subsidiar o estudo.

Assim, foi realizada uma análise temática dos artigos recuperados nas bases de dados, seguida de uma avaliação criteriosa e detalhada das referências bibliográficas, o objetivo dessa abordagem foi obter, de maneira sistemática e objetiva, a descrição das informações e dados relevantes, visando facilitar a compreensão dos conteúdos.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Na realização de buscas nas bases de dados pesquisando os Descritores em Ciências da Saúde (Decs): “Enfermeiro”, “Criança”, “Transtorno do Espectro Autista (TEA)”, “Saúde infantil”, localizou-se 3569 (três mil e quinhentos e sessenta e nove) artigos elegíveis, no entanto, realizou-se a exclusão de 3549 (três mil e quinhentos e quarenta e nove) artigos, por não atenderem os critérios de inclusão ou por não estarem relacionados a temática da presente pesquisa. Dessa forma, o número final de artigos elegíveis foram 20 (vinte) artigos.

A interpretação e síntese dos resultados encontrados estão demonstrados no (Quadro 1) contendo: autores, título, objetivo, metodologia, ano e resultados sobre Atuação do enfermeiro no cuidado à criança com Transtorno do Espectro Autista. Segue abaixo os artigos selecionados para a revisão do estudo proposto.

Quadro 1. Artigos científicos selecionados nas bases de dados segundo as características dos autores, títulos, objetivo, metodologia, ano e conclusão. Porto Velho, 2024.

AutoresTítuloObjetivoMetodologiaAnoConclusão
    1SANTANA, C.C.F.N de et al.Atuação do enfermeiro nos cuidados à criança autista: revisão integrativa da literaturaDescrever a atuação e o preparo dos enfermeiros nos cuidados à criança autistaEstudo descritivo, do tipo revisão integrativa da literatura (RIL)2023Entretanto, através dos estudos observou-se que muitos profissionais de enfermagem possuem pouco conhecimento, medo e despreparo em relação aos cuidados com a criança com TEA.
    2BRAZ, A.R et al.Atuação da enfermagem no acompanhamento da criança do transtorno autistaDescrever a atuação da enfermagem diante da criança com espectro autistaRevisão integrativa de abordagem qualitativa e de cunho descritivo2024Apesar dos avanços significativos na política de saúde voltada às pessoas com TEA, o Sistema Único de Saúde (SUS), ainda precisa superar muitos obstáculos, como as restrições orçamentárias.
  3ALMEIDA, R.O de; CARVALHO, D.J.M deAutismo: o papel do enfermeiro no cuidado de crianças do espectro autistaIdentificar o principal papel do profissional da Enfermagem quando envolve a criança com o Transtorno do Espectro AutistaRevisão Integrativa de Literatura2023Os enfermeiros precisam desenvolver habilidades de comunicação eficaz com pessoas autistas, adaptando seu estilo de interação às necessidades individuais de cada paciente.
  4SANTOS, J.V dos et al.Potencialidades e limitações da assistência de enfermagem em atenção às crianças com transtorno do espectro autista: revisão integrativaIdentificar na literatura científica as potencialidades e limitações da assistência de enfermagem às crianças com Transtorno do Espectro AutistaRevisão Integrativa de Literatura2024É necessário que o(a) enfermeiro(a) tenha conhecimento suficiente para identificar sinais e sintomas característicos do TEA.
5VIANA, D.G et al.Atuação do enfermeiro com mães de crianças com transtorno do espectro autista: uma revisão integrativaIdentificar no acervo literário as estratégias de atuações do enfermeiro com mães de crianças com TEARevisão Integrativa de Literatura2021O enfermeiro possui grande importância no apoio ao diagnóstico e no acompanhamento de crianças com TEA e seus familiares, atuando com a educação em saúde e sendo considerado o elo entre a família e os demais profissionais da saúde.
  6LIMA PONTE, F.P.L et alAssistência de enfermagem à criança com transtorno do espectro autista: revisão integrativaAnalisar na literatura as evidências científicas acerca da assistência de enfermagem à criança com transtorno do espectro autistaRevisão integrativa da literatura, embasada na estratégia PICo2024Foi possível identificar a importância do profissional de enfermagem na busca pelo reconhecimento de sinais e sintomas por meio de instrumentos, a responsabilidade do enfermeiro.
7JERÔNIMO, T.G.Z et al.Assistência do enfermeiro (a) a crianças e adolescentes com TEA transtorno do espectro autistaApreender a representação de Enfermeiros(as) sobre a assistência a crianças/adolescentes com Transtorno de Espectro Autista nos Centros de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil.Pesquisa qualitativa, exploratória, descritiva2023A assistência do(a) Enfermeiro(a) a crianças/adolescentes com transtorno do espectro autista demanda conhecimento para identificação e avaliações, cuidado individual, em grupos, à família/cuidadores.
8SOUZA, A.P de et al.Assistência de enfermagem ao portador de autismo infantil: uma revisão integrativaVerificar a importância da assistência de enfermagem a crianças portadoras do espectro autista.Revisão Integrativa de Literatura2020A temática abordada ainda não recebe a devida importância, por haver não somente pouca bibliografia que aborde este tema em específico, mas o pouco investimento por parte de organizações educacionais na especialização de profissionais nesta área.
9NASCIMENTO, A.S dos et al.Atuação do Enfermeiro na assistência à criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA): uma revisão integrativaApontar a assistência do profissional enfermeiro no atendimento às crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).Revisão integrativa da literatura de cunho qualitativo2022Observa-se uma fragilidade, baixo conhecimento e pouca capacitação necessária da equipe de enfermagem para cuidar da criança do espectro autista.
10FREITAS, S.C.D et al.Atuação do enfermeiro da atenção primária à saúde frente à criança com transtorno do espectro autistaIdentificar a atuação do enfermeiro da Atenção Primária à Saúde frente à criança com Transtorno do Espectro AutistaRevisão integrativa da literatura com abordagem qualitativa2023A análise dos dados permitiu identificar que a atuação do enfermeiro da atenção primária à saúde tem um papel muito importante desde o diagnóstico inicial até ao acolhimento e acompanhamento familiar.
      11MAGALHÃES, J.M et al.Assistência de enfermagem à criança autista: revisão integrativaAnalisar as evidências científicas sobre a assistência de Enfermagem à criança autista.Revisão Integrativa de Literatura2020Os artigos incluídos foram apresentados em quadro sinóptico e a análise dos resultados foi realizada de forma descritiva apresentando a síntese dos estudos por meio de comparações e destaque de diferenças e/ou semelhanças. Identificou-se que é fundamental à enfermagem ter empatia, visão holística e conhecimento para realizar assistência singular e de qualidade para a criança e família.
12CARVALHO, A.S et alAssistência em enfermagem a crianças com autismo: revisão integrativa de 2017 a 2022Analisar a assistência do enfermeiro à criança com sintomas ou diagnosticada com autismo.Revisão Integrativa de Literatura     2022A educação permanente em saúde desses profissionais é indispensável para a oferta de uma assistência qualificada, além da empatia, da visão holística, do conhecimento e do emprego de diferentes estratégias para realizar assistência singular e de qualidade para a criança.
13SANTOS, L.R.C.S da; SILVA, E.F daA atuação do (a) enfermeiro (a) no rastreamento e acompanhamento de crianças com transtorno do espectro autista, no âmbito da Atenção Primária à SaúdeAnalisar a produção científica relacionada à atuação do (a) enfermeiro (a) no rastreamento e no acompanhamento de crianças com TEA, no contexto da Atenção Primária à Saúde.Revisão Integrativa de Literatura2022Pode-se constatar a relevância assistencial do (a) enfermeiro (a) no contexto do TEA, contudo, a assistência ofertada ainda é fragilizada pelo déficit de conhecimento e fragmentação da atuação da equipe multiprofissional.
14SILVA, M.V.B et al.Desafios e potencialidades do cuidado de enfermagem ao binômio mãe-filho no transtorno do espectro autistaAnalisar as potencialidades e os desafios dos cuidados de enfermagem no Transtorno do Espectro Autista, abrangendo o binômio mãe-filho.Revisão Integrativa de Literatura2024A atuação do enfermeiro apresenta potencialidades ao cuidado no contexto do TEA, abrangendo a assistência ao paciente e sua família, através de orientações e atividades colaborativas.
15SIMÃO, D.A.S et al.Evidências sobre a assistência à criança com transtorno do espectro do autismo na atenção primária à saúde: revisão integrativaAnalisar as evidências disponíveis na literatura a respeito da assistência à criança com suspeita ou diagnóstico de TEA na atenção primária à saúde no BrasilRevisão Integrativa de Literatura2023As evidências encontradas na presente revisão descrevem ferramentas para auxiliar na triagem e diagnóstico de TEA.
16MEDEIROS, R.L.S.F.M et al.Transtorno do espectro autista e a assistência de enfermagemDescrever a importância da assistência de enfermagem à criança autistaRevisão de literatura, qualitativa2023Mostram a necessidade de educação e intervenção aos profissionais, estudantes de enfermagem e familiares sobre a temática, e formas lúdicas e validadas de como assistir autistas.
17DOS SANTOS PIMENTA, C.G; DE SOUZA AMORIM, A.CAtenção e Cuidado de Enfermagem às Crianças Portadoras do Transtorno do Espectro Autista e seus FamiliaresIdentificar a realidade de crianças com transtorno do espectro autista e seus familiares e o cuidado diferenciado da enfermagem a esse público.Pesquisa Bibliográfica, Exploratória de caráter qualitativa2021Notou-se também que a enfermagem, no momento da assistência, necessita conhecer sobre o autismo e estar preparada para fazer de forma humanizada o acolhimento, orientação e prestar os devidos cuidados.
18XAVIER, A.J.N et al.Atuação da equipe de enfermagem na assistência a crianças diagnosticadas com autismoIdentificar a atuação dos profissionais de enfermagem na assistência ao transtorno de espectro do autismo no manejo a crianças identificadas com o transtornoRevisão Integrativa de Literatura2021Ressalta-se que o acompanhamento do profissional de Enfermagem permite o cuidado adequado pela criança autista e orientações acerca do transtorno, além do desenvolvimento de competências e conhecimentos imprescindíveis à assistência de crianças diagnosticadas com TEA.
19MORAES, A.S; FERREIRA, T.VAtuação da enfermagem frente ao autismo infantilAnalisar a atuação da Enfermagem no cuidado aos pacientes com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), na infânciaRevisão de Literatura2023O enfermeiro é a base do processo de diagnóstico do autismo, ele atende os sinais e sintomas do autismo, cuida bem das crianças e seus familiares, incentiva e entrega segurança e tranquilidade a todos.
20MOTA, M.V.S da, et al.Contribuições da enfermagem na assistência à criança com transtorno do espectro autista: uma revisão da literaturaDescrever as principais contribuições da enfermagem para a prestação de cuidados à criança com transtorno do espectro autista (TEA)Revisão de Literatura2022Nota-se que é imprescindível que a assistência prestada pela equipe de enfermagem seja acolhedora, holística e ética, a fim de transmitir segurança para a criança com TEA.
Fonte: Das pesquisadoras, 2024.

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NOS CUIDADOS À CRIANÇA COM TEA

Com base nas evidências do estudo de Santana et al. (2023), a atuação do enfermeiro nos cuidados à criança com TEA é complexa e de fundamental importância para garantir a qualidade de vida e o desenvolvimento saudável dessas crianças. Para Mota et al. (2022), o TEA é uma condição complexa que afeta a comunicação, o comportamento e as interações sociais, exigindo um cuidado integral e personalizado, o enfermeiro desempenha um papel central nesse contexto, atuando não apenas na assistência direta, mas também na educação e no apoio às famílias.

No estudo A2, realizado por Braz et al. (2024), destaca que crianças autistas frequentemente apresentam dificuldades em diferentes áreas, como posicionamento, relacionamento interpessoal, compreensão de situações sociais e desenvolvimento de habilidades básicas para sua independência. Diante dessa realidade, o enfermeiro precisa estar atento à complexidade do TEA, às possíveis causas, às terapias ainda incertas e de resposta limitada, além de se preparar para intervir de forma adequada junto à criação.

Complementando-se a isso, no estudo A5, os autores reafirmaram a importância do rastreamento precoce e suas estratégias para identificar sinais ou alterações no desenvolvimento infantil, destacando a experiência no atendimento a crianças autistas e a necessidade de contar com ferramentas que auxiliam no processo de rastreamento precoce dos sinais de TEA durante a consulta (ALMEIDA; CARVALHO, 2023).

Na atenção primária, especialmente nas consultas de puericultura, conforme observado nos estudos A2, A5 e A6, o enfermeiro tem um papel fundamental para acompanhar o crescimento e desenvolvimento da criança, registrando os dados de rotina e encaminhando para outros profissionais quando necessário, esse papel é essencial para o diagnóstico precoce (MAGALHÃES et al., 2020).

No entanto, essa realidade nem sempre é observada nos serviços de saúde, e os casos de TEA muitas vezes são negligenciados devido ao despreparo dos profissionais, que podem não considerar os sinais ou confundi-los com comportamentos típicos de criação.

Conforme relatado por Santos et al. (2024), muitos enfermeiros percebem as crianças autistas como sendo isoladas, frequentemente balançando o corpo, fixando o olhar em objetos e apresentando limitações. No que diz respeito à atuação desses profissionais na assistência, muitos relatam sentimentos de medo, insegurança, dúvidas e falta de preparo para realizar o atendimento e o acolhimento adequado.

De acordo com Carvalho et al. (2022), a conscientização sobre recomendações baseadas em evidências para a triagem do TEA pode auxiliar os enfermeiros na identificação precoce do TEA, permitindo o início da intervenção adequada. Simão et al. (2023) ressaltam que, durante a consulta de enfermagem com uma criança suspeita de TEA, o enfermeiro pode utilizar instrumentos específicos para rastrear indicadores clínicos de alterações no desenvolvimento, que sinalizam disfunções associadas ao transtorno.

Somado a isso, o enfermeiro desempenha um papel vital no processo de cuidado, que é entendido na Sistematização da Assistência de Enfermagem como um conjunto de ações organizadas, integrais e personalizadas, fundamentadas na aplicação de diagnósticos e intervenções de enfermagem (SANTOS; SILVA, 2022).

Dessa forma, o enfermeiro estará preparado para implementar abordagens terapêuticas e estimulantes para as crianças, e terá um papel fundamental na orientação dos pais sobre diferentes maneiras de estimular o desenvolvimento de seus filhos.

Os dados do artigo A5, mostra que os enfermeiros frequentemente têm um papel essencial na vigilância e coordenação do atendimento à criança com TEA, suas responsabilidades incluem: realizar a história clínica, levantar as preocupações dos pais, compartilhar observações sobre a criança com os pais ou responsáveis, aplicar e pontuar ferramentas de triagem apropriadas para a idade, discutir os resultados da triagem com a família e realizar o envio e acompanhamento dos encaminhamentos necessários (VIANA et al., 2021).

Logo, os autores do estudo A17, enfatizam que a assistência de enfermagem à criança autista se fundamenta na escuta qualificada, pois os enfermeiros atuam como os olhos e ouvidos da equipe de saúde e a voz para os pais, dessa forma, eles se tornam um elo entre a equipe multiprofissional e os cuidadores da criança autista (DOS SANTOS PIMENTA; DE SOUZA AMORIM, 2021).

 O AUTOCONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS FRENTE AOS CUIDADOS DA CRIANÇA COM (TEA)

No estudo de Moraes e Ferreira (2023), o autoconhecimento é um aspecto fundamental na prática profissional, especialmente na área da enfermagem, onde a interação com pacientes e suas famílias é intensa e frequente, assim, Lima Pontes et al. (2024) afirmam que neste contexto do cuidado à criança com TEA, o autoconhecimento dos enfermeiros adquire uma relevância ainda maior, pois envolve não apenas a compreensão das características do transtorno, mas também a identificação de suas próprias emoções, crenças e preconceitos que podem influenciar a qualidade do atendimento.

Conforme demostrado por Nascimento et al. (2022), a capacidade de autoconhecimento permite aos enfermeiros refletirem sobre sua prática, questionarem suas atitudes e buscarem formas de aprimorar o cuidado, ao compreenderem suas emoções em relação ao TEA, os profissionais podem desenvolver empatia e sensibilidade, fundamentais para estabelecer uma relação de confiança com a criança e sua família.

O estudo de Jerônimo et al. (2023) evidencia que o cuidado centrado na família é essencial, uma vez que o TEA não afeta apenas a criança, mas toda a dinâmica familiar, os enfermeiros devem ser capazes de se colocar no lugar da família, entendendo suas preocupações e desafios, e assim oferecer um suporte emocional adequado, além disso, o autoconhecimento contribui para a identificação de áreas em que o enfermeiro pode precisar de formação adicional, como terapias específicas e estratégias de intervenção, que são cruciais para um cuidado efetivo.

No estudo A4, foi realizada uma pesquisa com docentes de enfermagem nos Estados Unidos (EUA), que revelou que, apesar da crescente prevalência do TEA e suas consequências ao longo da vida, muitos docentes ainda se sentem despreparados para ensinar aos acadêmicos de enfermagem sobre triagem e intervenção no TEA (SOUZA et al., 2020).

De forma, Braz et al. (2024) conduziu um estudo em uma Unidade Básica de Saúde-Escola, na Região do ABC, São Paulo, com uma amostra de profissionais de enfermagem que atendem ou não crianças com TEA. Foram entrevistados dez profissionais de enfermagem, incluindo quatro enfermeiros, um técnico de enfermagem e cinco auxiliares de enfermagem, dentre eles, oito relataram ter experiência com crianças com TEA, enquanto dois não tinham essa vivência.

Em outro contexto, o estudo A3 apresenta uma revisão de literatura sobre o papel do enfermeiro no cuidado de crianças do espectro autista, o estudo destacou que, apesar das barreiras enfrentadas no cuidado, foram obtidos bons resultados, como a melhora no desenvolvimento social da criança, avanço na leitura e escrita, além de redução da irritabilidade, entre outros progressos (ALMEIDA; CARVALHO, 2023).

Diante da necessidade de acompanhamento e cuidado das crianças autistas, a enfermagem dispõe de um vasto conhecimento prático e científico que pode ajudar essas crianças a se tornarem indivíduos ativos na construção de sua vida e independência. No campo da educação especial, a enfermagem pode atuar promovendo o desenvolvimento das potencialidades das pessoas com deficiência, abordando aspectos biopsicossociais (MEDEIROS et al., 2023).

No estudo A6, os autores constataram, a partir da análise das entrevistas com profissionais de enfermagem, que a maioria enfrentava dificuldades no cuidado de crianças autistas (LIMA PONTE et al., 2024), contudo observou-se que o conhecimento sobre o TEA é limitado, revelando despreparo e insegurança no cuidado dessas crianças.

Outro aspecto relevante é que a formação profissional não aborda adequadamente o tema, tornando essencial o estímulo dessa discussão e a produção de novos estudos sobre o TEA, dada sua crescente relevância na atualidade.

Viana et al. (2021), destaca que a falta de conhecimento sobre o TEA por parte do enfermeiro pode prejudicar o desenvolvimento e o tratamento da criança, cabe ao profissional intervir de forma adequada e oferecer assistência tanto à criança quanto à família. O enfermeiro deve ter conhecimento teórico e científico suficiente para identificar precocemente os sinais de autismo, já que é o profissional que acompanha o paciente por mais tempo (FREITAS et al., 2023).

Portanto, seja no atendimento hospitalar, em unidades básicas de saúde ou em unidades de saúde da família, o enfermeiro deve demonstrar empatia com a criança e seus familiares, humanizando as práticas de enfermagem e tornando-as menos técnicas (SILVA et al., 2024).

A conscientização sobre a importância do autoconhecimento deve ser uma parte integrante da formação dos enfermeiros, garantindo que estejam preparados para enfrentar os desafios únicos que surgem no cuidado a essa população. Assim, a promoção do autoconhecimento não apenas beneficia os profissionais, mas, mais importante ainda, resulta em um atendimento mais humano e eficaz, que valoriza a singularidade de cada criança e sua família.

CONCLUSÃO

Os resultados apresentados confirmam que a atuação do enfermeiro está embasada em evidências científicas, conforme demonstrado em literaturas de alcance nacional. é importante destacar que o enfermeiro, como profissional de linha de frente no cuidado a esse público, possui habilidades e competências necessárias para promover assistência à saúde em diversos contextos de prática.

No entanto, os estudos revelaram que muitos profissionais de enfermagem ainda têm pouco conhecimento, insegurança e falta de preparo em relação ao cuidado de crianças com TEA, o que dificulta a oferta de uma assistência de qualidade e efetiva.

Dessa forma, torna-se essencial que, desde a graduação, os profissionais recebam formação adequada e continuem se capacitando por meio de treinamentos e educação permanente sobre os cuidados à criança autista, seja na atenção básica, hospitalar, em escolas ou na comunidade em geral. O enfermeiro deve adotar uma abordagem holística para acolher tanto a criança quanto seus cuidadores, promovendo um vínculo que favoreça uma terapêutica funcional e eficaz.

Espera-se que este artigo incentive a produção e disseminação de novos estudos sobre o tema, servindo como base de conhecimento para profissionais de saúde e a comunidade científica, considerando o aumento dos casos de TEA nos últimos anos e sua crescente relevância na atualidade.

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1Discentes do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário Aparício Carvalho (FIMCA). Porto Velho-RO. E-mail: irisirislane8@gmail.com

2Docente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário Aparício Carvalho (FIMCA). Porto Velho-RO. Especialista em Saúde Mental (UNYLEYA). E-mail: mariaeditevieira@gmail.com