ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA INFECÇÃO ASSOCIADA A CATETER VENOSO CENTRAL (CVC)

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202505251751


Cristiane da Silva Teodoro
Jhenifer Generoso Felix Fujarra
Maria de Lourdes de Oliveira Silva
Orientadora: Prof(a). Ana Celi Rodrigues Lemes Pinto


RESUMO 

As infecções relacionadas ao cateter venoso central (CVC) constituem um grave e  relevante problema de saúde pública, representando uma das principais causas de  infecções hospitalares. Pacientes submetidos ao uso de CVC frequentemente  encontram-se imunocomprometidos e portadores de patologias de alta complexidade,  o que os torna mais suscetíveis a complicações infecciosas. O presente estudo teve  como objetivo demonstrar a importância da educação continuada como um fator  essencial na prevenção das infecções sanguíneas associadas ao cateter venoso  central, delinear os principais cuidados de enfermagem no manejo adequado desse  dispositivo, além de propor um protocolo assistencial para nortear a prática  profissional, visando minimizar os riscos de infecção da corrente sanguínea. 

Para fundamentar este estudo, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, por  meio da análise de artigos científicos publicados nos últimos dez anos em bases de  dados reconhecidas, incluindo Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura  Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Library of  Medicine dos Estados Unidos (MEDLINE) e Google Acadêmico. Foram selecionados  27 artigos que abordam diferentes aspectos da prevenção e do manejo do CVC.  Dentre esses, 12 estudos destacaram a higienização adequada como fator  preponderante para a redução das infecções no local de inserção do cateter; 8  estudos ressaltaram a importância do conhecimento teórico e prático dos enfermeiros  na prevenção de infecções durante a inserção e manutenção do CVC; e 12 artigos  enfatizaram a relevância da educação permanente da equipe de enfermagem como  estratégia essencial para a segurança do paciente. 

Diante do alto risco de contaminação que pode ocorrer em diferentes momentos – antes, durante e após a implantação do cateter venoso central -, o enfermeiro  desempenha um papel fundamental na prevenção dessas infecções. Esse profissional  é responsável pelos cuidados diretos relacionados à manutenção do CVC, devendo  realizar avaliações diárias e implementar medidas baseadas em protocolos  atualizados para minimizar os riscos infecciosos. Assim, além de sua competência  técnica e legal, a assistência prestada pelo enfermeiro deve ser fortalecida por meio  de atualização constante dos conhecimentos e práticas, visando à redução dos riscos  relacionados a esse dispositivo. 

Ademais, a capacitação profissional contínua é essencial para a promoção de  cuidados seguros e de qualidade. A implementação de protocolos assistenciais  baseados em evidências científicas contribui significativamente para a prevenção das  infecções da corrente sanguínea, garantindo a segurança do paciente e a otimização  das práticas clínicas. Considera-se, portanto, que há uma necessidade premente de  capacitar os profissionais que manipulam o CVC, de forma direta ou indireta,  proporcionando-lhes maior autonomia e assegurando uma assistência qualificada e  livre de riscos desnecessários. Dessa forma, recomenda-se a aplicação do  instrumento proposto neste estudo, como um recurso essencial para a prevenção das  infecções relacionadas ao cateter venoso central. 

Palavras-chave: Enfermeiro; Cateter de permanência; Infecção

1. INTRODUÇÃO  

O Cateter Venoso Central (CVC) é um dispositivo utilizado para a infusão de  fluidos em pacientes, incluindo medicamentos, eletrólitos, hemocomponentes e  nutrição parenteral. Seu uso é frequentemente indicado em pacientes hospitalizados  que necessitam de acesso venoso prolongado (SHINTANI; RAU, 2012). Esses  dispositivos são compostos por materiais como silicone ou poliuretano e podem ser  de lúmen único ou múltiplo, permitindo a infusão simultânea de várias substâncias  (JÚNIOR et al., 2010). 

Os benefícios proporcionados pelo uso do CVC são inúmeros, incluindo o  conforto do paciente. No entanto, o uso do CVC também pode acarretar riscos e efeitos adversos, como obstrução do cateter e infecções relacionadas à sua inserção  e manutenção (ENCARNAÇÃO; MARQUES, 2013). 

Pierotto (2015) explica que os CVCs são acessos vasculares empregados para  a infusão de medicações, soluções endovenosas, quimioterápicos e hemoderivados,  especialmente em pacientes com acesso venoso periférico restrito. Esses dispositivos  também são amplamente utilizados para nutrição parenteral prolongada,  monitoramento hemodinâmico invasivo da pressão arterial, pressão venosa central e  pressão da artéria pulmonar, bem como para a mensuração do débito cardíaco e  acesso em pacientes em hemodiálise. 

Embora o uso do CVC seja comum devido aos seus benefícios, é fundamental  informar a família e o paciente, quando este estiver consciente e orientado, sobre os  riscos e benefícios da sua inserção. Mesmo com a adoção de medidas de segurança  e profilaxia, existe a possibilidade de infecções relacionadas ao dispositivo, devido ao  ambiente hospitalar altamente contaminado (ALMEIDA et al., 2018). 

No ambiente hospitalar, diversos protocolos são implementados para combater  infecções. No entanto, ao tratar do cateter central, a gravidade multiplica-se pela  proximidade do dispositivo ao coração. Portanto, têm sido adotadas medidas  profiláticas cada vez mais rigorosas, e toda a equipe deve estar devidamente treinada  sobre o que deve ou não ser feito. É essencial que apenas profissionais habilitados  manipulem o CVC, uma vez que sua manipulação é a maior fonte de risco (VIEIRA;  BEZERRA, 2019). 

1.1 PROBLEMA 

Como o profissional enfermeiro pode melhorar a adesão às práticas de  prevenção de infecções relacionadas ao Cateter Venoso Central (CVC) e reduzir a  incidência dessas infecções nos pacientes hospitalizados? 

2. OBJETIVOS 

2.1 Geral 

Analisar os cuidados do enfermeiro na prevenção, monitoramento e manejo da  infecção relacionada ao cateter venoso central (CVC), visando a segurança do  paciente e a redução de complicações. 

2.2 Específico 

Analisar os principais fatores de risco associados à assistência ao cateter venoso central (CVC); 

Desenvolver um protocolo para a prevenção de infecções relacionadas ao CVC. 

3. JUSTIFICATIVA 

A atuação do enfermeiro na prevenção das infecções relacionadas ao cateter  venoso central (CVC) é crucial para garantir a segurança do paciente, a eficácia dos  tratamentos e a qualidade da assistência prestada. As infecções da corrente  sanguínea associadas ao uso do CVC são complicações significativas e um dos  eventos adversos mais prevalentes em ambientes hospitalares, especialmente em  unidades de terapia intensiva (UTI). Estes tipos de infecção podem resultar em  consequências graves, incluindo sepsis, falência múltipla de órgãos, aumento da  morbidade e mortalidade, além de prolongamento do tempo de internação hospitalar  e incremento nos custos assistenciais. Essas complicações estão frequentemente  relacionadas à inserção e manutenção inadequada do cateter, tornando essencial a  implementação de estratégias eficazes para a prevenção dessas infecções. 

O enfermeiro, como profissional de saúde com um papel central no  gerenciamento do cuidado, exerce funções essenciais na adoção e execução de  medidas preventivas baseadas em evidências científicas para minimizar os riscos de  infecção relacionados ao CVC. Entre as principais ações desempenhadas pelo enfermeiro, destacam-se a higienização rigorosa das mãos, a aplicação de técnicas  assépticas durante a inserção e a manutenção do cateter, a utilização de curativos  estéreis para proteção da área de inserção, a avaliação contínua do cateter para sinais  de complicações, e a monitorização frequente de indicadores clínicos relacionados à  infecção, como febre e alterações nos parâmetros laboratoriais. Essas medidas são  componentes-chave na prevenção das infecções, uma vez que reduzem  significativamente a carga microbiológica e evitam a contaminação durante o processo  de cuidado. 

Além disso, a educação e o treinamento contínuo da equipe multiprofissional  são aspectos fundamentais para garantir que as melhores práticas de controle de  infecção sejam adotadas por todos os membros da equipe de saúde. O enfermeiro  também é responsável por estabelecer protocolos assistenciais padronizados que  garantam a uniformidade e a qualidade da assistência prestada, além de monitorar a  adesão a esses protocolos. A constante avaliação da eficácia dessas estratégias, a  atualização dos protocolos conforme novas evidências científicas e o feedback sobre  as práticas realizadas são essenciais para o aprimoramento contínuo do cuidado. 

O enfermeiro, ao exercer a liderança na implementação de práticas baseadas  em evidências, contribui diretamente para a redução das infecções relacionadas ao  CVC e, consequentemente, para a melhoria dos indicadores de segurança do  paciente. A promoção de um ambiente assistencial seguro e eficiente é de  responsabilidade desse profissional, que, ao gerenciar e coordenar as ações de  prevenção, pode influenciar positivamente na evolução clínica do paciente. Em função  disso, a valorização e a qualificação contínua do enfermeiro são imprescindíveis para  a melhoria da qualidade da assistência e a redução das complicações associadas ao  uso do cateter venoso central, refletindo na melhoria dos resultados clínicos e na  redução dos custos com tratamentos prolongado 

4. REVISÃO DA LITERATURA /OU/ REFERENCIAIS TEÓRICOS 

A cateterização venosa central (CVC) é um procedimento amplamente  empregado no cuidado de pacientes em estado crítico, especialmente aqueles que  demandam terapias de alta complexidade e monitoramento intensivo. Consiste na inserção de um cateter em veias de grande calibre, geralmente na veia subclávia,  jugular interna ou femoral, permitindo o acesso direto à circulação central. Esse tipo  de acesso venoso é essencial para a administração segura e eficaz de soluções  nutritivas parenterais, reposição volêmica por meio de fluidoterapia, infusão de  hemoderivados, medicamentos vasoativos e quimioterápicos, além de possibilitar a  monitorização hemodinâmica invasiva e a realização de procedimentos como a  hemodiálise. Por sua natureza, o CVC oferece vantagens significativas em relação ao  cateter periférico, sobretudo pela possibilidade de permanecer instalado por períodos  prolongados. Isso reduz a necessidade de múltiplas punções venosas, diminuindo o  risco de lesões locais, complicações associadas à punção frequente e proporcionando  maior conforto ao paciente. No entanto, sua utilização exige cuidados rigorosos com  a técnica de inserção, manutenção e monitoramento, a fim de prevenir infecções e  outras complicações associadas ao dispositivo (NEVES JUNIOR et al., 2010). 

A escolha do local para a inserção do CVC é crucial, sendo as veias jugular  interna, subclávia e femoral as mais comumente utilizadas. Embora o cateter central  apresenta benefícios consideráveis, principalmente em pacientes em estados críticos,  sua inserção e manutenção podem resultar em complicações graves, como o  desenvolvimento de trombos, que podem evoluir para embolias, além das infecções  primárias da corrente sanguínea (IPCS) (OGSTON-TUCK, 2012). As IPCS estão entre  as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) mais prevalentes e são  frequentemente associadas ao uso de dispositivos intravasculares, como o CVC.  Estas infecções podem levar a consequências graves, como aumento da mortalidade,  prolongamento do tempo de internação e elevação dos custos hospitalares. A  mortalidade por IPCS pode variar consideravelmente entre os pacientes, dependendo  de fatores de risco presentes, com destaque para os pacientes internados em  unidades de terapia intensiva (UTI), onde a taxa de mortalidade pode alcançar até  69% (BRASIL, 2010). 

Estudos estimam que cerca de 60% das infecções relacionadas à assistência  à saúde estão associadas ao uso de dispositivos intravasculares, como o CVC. Diante  disso, esforços para monitorar e reduzir as taxas de IPCS são essenciais para garantir  a segurança do paciente e a qualidade da assistência prestada (BRASIL, 2010). A  atuação do enfermeiro nesse contexto é de fundamental importância, visto que a Lei  7.498, que regulamenta o exercício profissional de enfermagem, estabelece, no  parágrafo único, inciso I do art. 11, que é responsabilidade do enfermeiro a prevenção e controle das IRAS. Esse profissional tem um papel crucial na assistência ao paciente  com CVC, sendo responsável pela manutenção, conservação e avaliação constante  do dispositivo, com o objetivo de minimizar os riscos de infecção (MENDONÇA et al.,  2011). 

Fatores extrínsecos ao paciente, como a não adoção correta das técnicas de  manejo do CVC, a falta de cumprimento de normas de proteção e a ausência de  treinamento contínuo dos profissionais de saúde, podem agravar os riscos de infecção  em unidades hospitalares ou comunitárias. Uma assistência inadequada ao paciente  portador de CVC pode resultar em complicações graves, como infecções da corrente  sanguínea, aumento do tempo de internação, morbidade, mortalidade e custos  elevados (NEVES JUNIOR et al., 2010). Para prevenir esses desfechos adversos, é  imprescindível que o enfermeiro e sua equipe possuam as informações, habilidades  e conhecimentos necessários para oferecer cuidados seguros e eficazes,  promovendo a qualidade da assistência prestada ao paciente (DUMONT;  NESSELRODT, 2012). 

Apesar de o CVC proporcionar acesso vascular essencial e garantido para  diversas terapias, seu uso acarreta riscos, especialmente no que se refere ao  desenvolvimento de complicações infecciosas, que podem afetar tanto o local de  inserção quanto a corrente sanguínea, com infecções sistêmicas e locais  (MARTINHO, 2012). O enfermeiro desempenha um papel decisivo na prevenção de  infecções relacionadas ao CVC, uma vez que é o profissional responsável pelo  manejo do dispositivo, incluindo a troca de curativos e a vigilância de sinais de  infecção, além de notificar qualquer complicação identificada, facilitando a  implementação de medidas preventivas para o controle das IRAS (SANTOS et al.,  2014). 

Entre as práticas de enfermagem mais eficazes na prevenção de infecções  relacionadas ao CVC, destaca-se a higienização das mãos, que é uma medida  simples, mas de fundamental importância. O profissional enfermeiro deve garantir que  a higienização das mãos seja realizada antes e após o contato com o paciente, a  manipulação do CVC e a troca de curativos. A adesão a esta prática, que deve ser  realizada com água e sabonete ou preparação alcoólica a 60-80%, é diretamente  associada à redução da incidência de infecções relacionadas ao uso de dispositivos  intravasculares (RODRIGUEZ et al., 2013; ANVISA, 2017). A falha na adesão à  higienização das mãos, muitas vezes, não decorre de falta de conhecimento teórico, mas de dificuldades práticas, como a sobrecarga de tarefas, falta de materiais  adequados ou deficiência na estrutura física das instituições de saúde (TOMAZ et al.,  2011). 

A documentação e a evolução de enfermagem também desempenham um  papel importante no cuidado ao paciente com CVC. A anotação das condutas  realizadas, como a troca de curativos e a avaliação de sinais flogísticos no sítio de  inserção do cateter, são fundamentais para garantir a continuidade do cuidado e  alertar a equipe sobre possíveis complicações. Estudos indicam que uma baixa  porcentagem de profissionais enfermeiros realiza essa documentação  adequadamente, o que pode comprometer a continuidade da assistência e a  implementação de medidas corretivas (OLIVEIRA JR; CARDOSO, 2017). A anotação  precisa e detalhada é essencial para o planejamento da assistência, a auditoria de  enfermagem e a melhoria contínua dos cuidados oferecidos ao paciente. 

Portanto, o cuidado com o CVC exige um acompanhamento rigoroso e uma  atuação integrada da equipe de enfermagem. O enfermeiro, como responsável pelo  manejo diário do cateter e pela prevenção das complicações infecciosas, tem um  papel imprescindível na promoção da segurança do paciente, na redução das taxas  de infecção e na melhoria da qualidade da assistência hospitalar. 

A segurança do paciente, cada vez mais reconhecida como um desafio crucial  na prática clínica, está intimamente ligada à qualidade dos serviços de saúde  prestados, com ênfase na redução dos eventos adversos e danos ao paciente. A  minimização desses danos não apenas melhora os resultados clínicos, mas também  resulta em uma redução significativa nos custos hospitalares, já que evita  complicações que prolongam a internação e requerem tratamentos adicionais. Nesse  contexto, a Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio da Aliança Mundial de  Segurança do Paciente, reafirma o conceito de que uma assistência limpa e livre de  riscos é essencial para garantir a segurança dos pacientes. As infecções relacionadas  à assistência à saúde (IRAS) são consideradas danos evitáveis, conforme  estabelecido pela OMS, e a sua prevenção deve ser uma prioridade nas práticas  clínicas (BRASIL, 2013). 

Os dispositivos de acesso central, como o cateter venoso central (CVC),  desempenham um papel fundamental no cuidado de pacientes críticos, sendo  indispensáveis para a infusão de medicamentos, nutrição parenteral, monitoramento  hemodinâmico e administração de fármacos vasoativos. Esses dispositivos, no entanto, embora sejam essenciais para a terapia intensiva, aumentam  significativamente o risco de complicações infecciosas, especialmente devido ao  acesso direto à corrente sanguínea central, que favorece a entrada de microrganismos  patogênicos. A utilização do CVC, embora necessária, tem uma relação direta com o  aumento das taxas de morbidade, mortalidade e custos hospitalares, dado que está  associada ao prolongamento do tempo de internação (LOPES et al., 2012; PEDROLO,  2012). 

No que se refere às infecções relacionadas ao uso de dispositivos  intravasculares, como o CVC, essas infecções têm um impacto significativo na saúde  dos pacientes e na gestão hospitalar. Estudos apontam que no Brasil, cerca de 90%  das infecções da corrente sanguínea estão associadas ao uso de cateteres centrais,  conforme relatado por Oliveira (2013). Além disso, cerca de 60% dessas infecções  estão diretamente relacionadas ao CVC, o que destaca a necessidade de vigilância  constante e práticas de prevenção rigorosas no manejo desses dispositivos (BRASIL,  2013). 

De acordo com Lopes et al. (2012), as infecções da corrente sanguínea  associadas ao CVC ocorrem principalmente devido à introdução de microrganismos  durante a inserção do cateter, que podem colonizar a corrente sanguínea. A literatura  científica revela que a duração da permanência do CVC é um dos principais fatores  determinantes para o aumento do risco de infecção, com um risco menor de infecção  quando o cateter é mantido por menos de três dias. No entanto, quando o dispositivo  permanece por períodos mais longos, o risco de infecção aumenta  consideravelmente. Essas infecções são tipicamente classificadas de acordo com a  localização (no local de inserção do cateter), no túnel subcutâneo ou na corrente  sanguínea (bacteremia), e o diagnóstico é confirmado por sinais clínicos e  laboratoriais específicos. 

Neves Júnior et al. (2011) descrevem as infecções associadas ao CVC com  base nos sinais clínicos observados nas áreas afetadas. Infecções no local de  inserção do cateter são caracterizadas por sinais flogísticos, como hiperemia  (vermelhidão) e secreção purulenta, geralmente observados em até 2 cm da área de  exteriorização do cateter. No caso de infecções do túnel subcutâneo, os sinais incluem  hiperemia e secreção purulenta a mais de 2 cm da abertura do cateter. Quando há  bacteremia relacionada ao CVC, os sinais podem incluir febre e outros sintomas  sistêmicos, indicando a disseminação da infecção para a corrente sanguínea.

Em resumo, a infecção associada ao CVC é um evento adverso significativo,  que compromete a segurança do paciente e aumenta os custos hospitalares. A  prevenção de tais infecções requer práticas rigorosas de manejo, como a redução do  tempo de permanência do cateter, técnicas assépticas durante a inserção e  manutenção, monitoramento contínuo de sinais de infecção e ações educativas  direcionadas à equipe de saúde. A conscientização e a implementação de protocolos  baseados em evidências são essenciais para minimizar os riscos associados ao uso  do CVC e melhorar a segurança do paciente. 

Figura 1 Osteo contaminado 

Fonte FAJURI, 2012. 

De acordo com Pina et al. (2010), as precauções de higiene básica,  especialmente a higienização das mãos, são considerados elementos fundamentais  na prevenção de infecções nos contextos clínicos. A correta prática de higienização  das mãos, juntamente com o uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual  (EPIs), é imprescindível para garantir a segurança tanto dos pacientes quanto dos  profissionais de saúde. Essas medidas, quando seguidas rigorosamente,  desempenham um papel crucial no controle da infecção cruzada, que ocorre quando  microrganismos patogênicos são transferidos de uma superfície ou paciente para  outra, podendo causar sérios danos à saúde. Assim, a adesão a essas precauções  de higiene é uma estratégia eficaz para minimizar a transmissão de infecções dentro  dos ambientes hospitalares, contribuindo diretamente para a qualidade e segurança  do cuidado prestado. 

Pedrolo et al. (2010) destacam que a realização adequada do curativo no  acesso central é uma estratégia crucial e altamente eficaz na prevenção de infecções da corrente sanguínea. Eles indicam que o curativo deve ser executado com o uso de  gaze estéril e um filme transparente, como o “Tegaderm”, que assegura a proteção  do local de inserção e ajuda a manter a integridade da área, minimizando o risco de  contaminação. 

Por sua vez, Mendonça et al. (2011) atribuem ao enfermeiro a responsabilidade  de acompanhar todo o processo relacionado ao cateter venoso central (CVC), desde  a discussão do caso clínico até a escolha do tipo e local de inserção do cateter,  evidenciando a competência exclusiva da equipe de enfermagem para avaliar e  monitorar a manutenção do dispositivo. Apesar da importância dessa prática, os  autores alertam para a baixa adesão da equipe multidisciplinar aos cuidados  necessários para a prevenção e controle de infecções associadas ao CVC. Embora a  incidência de infecções da corrente sanguínea seja numericamente inferior a outras  infecções hospitalares, sua relevância não pode ser subestimada, considerando o  impacto direto na morbidade, mortalidade e nos custos hospitalares em constante  crescimento. 

Durante a inserção do CVC, ocorre a ruptura da integridade da pele, o que  facilita a colonização de microrganismos patogênicos. Além disso, o cateter é  frequentemente manipulado, o que aumenta ainda mais a possibilidade de infecção.  Consequentemente, o cuidado com a manipulação e a conservação do cateter torna se essencial para a prevenção de complicações, com a limpeza do local de inserção  sendo um aspecto fundamental. Oliveira (2013) e Dallé (2012) reforçam a importância  de utilizar uma solução de clorexidina alcoólica a 0,5% para a antissepsia do local de  inserção do CVC, aplicando uma técnica estéril para garantir a eficácia da limpeza. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2010) também orienta, no  Manual de Prevenção de Infecção da Corrente Sanguínea, que a clorexidina a 2%  seja a solução preferencial para desinfecção, embora em algumas situações, o uso  de PVPI alcoólico ou álcool a 70% também seja considerado adequado quando a  clorexidina não estiver disponível. 

As infecções associadas ao CVC podem ocorrer de duas formas principais:  intraluminal e extraluminal. Entre essas, a infecção extraluminal é mais prevalente,  uma vez que microrganismos presentes na pele podem migrar para o local de inserção  do cateter, até atingir sua ponta, facilitando a contaminação da corrente sanguínea.  Pina (2010) enfatiza que essa contaminação pode ser eficazmente prevenida por meio  da implementação rigorosa de medidas e protocolos que garantam a desinfecção adequada da pele com o uso de clorexidina, juntamente com o manejo adequado do  cateter e a aplicação de práticas estéreis durante a manipulação do dispositivo. Portanto, a prevenção de infecções relacionadas ao CVC depende de uma  série de práticas sistemáticas, como o uso de curativos estéreis, a limpeza rigorosa  do local de inserção, o uso adequado de soluções antissépticas e a adesão a  protocolos de manuseio seguro do cateter. A atuação disciplinada de toda a equipe  de saúde, em especial dos enfermeiros, é fundamental para garantir a segurança do  paciente e minimizar os riscos de infecções associadas a esses dispositivos. 

Figura 2 – Curativo contaminado

Fonte FAJURI, 2012.

No que diz respeito às coberturas utilizadas nos cateteres venosos centrais (CVC), a  literatura não aponta uma diferença significativa na incidência de infecções em relação  ao tipo de curativo empregado, o que permite a utilização tanto de gaze estéril quanto  esparadrapo, dependendo das condições clínicas e do ambiente. No entanto, as  películas de poliuretano, que são amplamente recomendadas para essas situações,  oferecem vantagens substanciais. Andrade (2011) descreve que os curativos de  poliuretano apresentam maior durabilidade, reduzindo a necessidade de manipulação  frequente e o manuseio excessivo do óstio de saída do cateter. Além disso, esse tipo  de curativo proporciona maior conforto ao paciente e contribui para a redução de  custos com materiais, uma vez que seu tempo de uso pode ser mais prolongado,  sendo recomendada a troca do curativo estéril a cada sete dias. 

Em relação aos cuidados necessários na manipulação do CVC, a higienização  das mãos é um dos aspectos mais importantes e, frequentemente, negligenciados  pelos profissionais de saúde. Vilela (2010) destaca que a higienização deve ser realizada com sabonete neutro ou álcool gel, tanto antes quanto após o manuseio do  acesso venoso. A utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como  gorro, óculos, máscara, jaleco e luvas, é igualmente imprescindível, além da  observância rigorosa da técnica asséptica durante todo o processo de manuseio do  dispositivo. 

O Manual de Prevenção de Infecção da Corrente Sanguínea, publicado pela  ANVISA (2010), recomenda que a troca das conexões dos dispositivos de acesso  central seja realizada a cada 72 horas. Esse período também se aplica aos  dispositivos de sistemas fechados, enquanto a troca dos equipos utilizados para  infusão de hemocomponentes ou soluções lipídicas deve ser realizada dentro de 24  horas. Oliveira (2013) complementa que a monitorização contínua do acesso central  é fundamental para a detecção precoce de sinais de infecção, que incluem dor, calor,  edema, secreção e rubor. O acompanhamento rigoroso do curativo e a inspeção diária  do óstio de saída do cateter são essenciais para prevenir a progressão de infecções. 

A educação continuada emerge como um componente crucial para a  prevenção das infecções da corrente sanguínea. Esse processo, definido por Simões  (2013), é fundamental para a atualização dos profissionais de saúde em relação às  mudanças tecnológicas e às melhores práticas de cuidado. A educação contínua  permite o desenvolvimento pessoal e profissional, além de contribuir para a  incorporação de novos conhecimentos e habilidades essenciais para o atendimento  de qualidade. 

Fernandes (2010) enfatiza a importância da educação continuada nas  instituições hospitalares, destacando que essa prática oferece aos profissionais,  especialmente aos enfermeiros, a oportunidade de revisar e atualizar seus  conhecimentos e habilidades. A constante atualização contribui para o aprimoramento  da execução dos procedimentos, além de aumentar a segurança do profissional em  sua prática cotidiana. Pedrolo (2013) reforça a necessidade de que as instituições de  saúde incentivem o desenvolvimento profissional contínuo, garantindo que  enfermeiros e equipes estejam sempre preparados para aplicar as técnicas e  procedimentos corretos, minimizando os riscos associados ao CVC. 

A infecção da corrente sanguínea associada ao CVC é uma das complicações  mais graves e frequentes dentro do ambiente hospitalar. Neves Júnior (2010) relata  que essa infecção está diretamente ligada a altas taxas de mortalidade, com cerca de  20% dos pacientes que utilizam esse tipo de dispositivo apresentando complicações infecciosas, sendo 7% dessas infecções locais e 13% associadas a bactérias  migrantes através do cateter. A prevenção e o controle dessas infecções são  amplamente discutidos em diretrizes internacionais, as quais recomendam medidas  preventivas como a educação contínua das equipes de saúde, especialmente em  relação ao manuseio seguro dos dispositivos de acesso central (Jardim, 2011). 

Figura 3 – Contaminação do cateter

Fonte: Brasil, 2017.

Porém, é importante destacar que, apesar das práticas educativas e das  orientações disponíveis, ainda persistem erros comuns no manejo dos CVCs, como o  manejo inadequado do acesso central, falhas na execução dos curativos, a falta de  desinfecção do injetor lateral durante a administração de medicamentos e,  especialmente, a adesão insuficiente à técnica correta de higienização das mãos.  Oliveira (2013) reforça que, para garantir a efetividade das práticas preventivas, é  essencial que as equipes de saúde sejam constantemente avaliadas, assegurando  que os protocolos estejam sendo seguidos corretamente e que os procedimentos  estejam sendo continuamente aprimorados para garantir a segurança do paciente. 

Portanto, a combinação de práticas rigorosas de manejo, educação continuada  e vigilância constante, com ênfase na adesão às normas de higiene e de cuidado com  o CVC, é fundamental para a redução dos riscos de infecções associadas a esses  dispositivos. A colaboração entre as equipes de saúde e a implementação de protocolos bem definidos são essenciais para minimizar a incidência de complicações  e melhorar os resultados clínicos dos pacientes. 

PROTOCOLO DE PERMANÊNCIA DO CATETER VENOSO CENTRAL (CVC) 

Objetivo: 

Padronizar os cuidados de enfermagem com o cateter venoso central durante  sua permanência em pacientes hospitalizados, visando a prevenção de complicações,  especialmente infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). 

1. Avaliação Diária do CVC 

  • Verificar diariamente a real necessidade da permanência do  cateter. 
  • Registrar a justificativa da manutenção do CVC no prontuário.
  • Observar sinais de infecção local (rubor, dor, edema, calor, secreção) e sistêmica (febre, calafrios). 
  • Avaliar permeabilidade e posicionamento do cateter. 

2. Higienização das Mãos 

  • Realizar higienização rigorosa das mãos com água e sabão ou álcool 70% antes e após qualquer manipulação do CVC. 

3. Técnica Asséptica

  • Utilizar técnica asséptica para todas as manipulações (medicações, curativos, coleta de amostras, lavagem do cateter).
  • Utilizar luvas estéreis para manipulação direta do cateter ou  realização do curativo.

4. Curativo do CVC

  • Realizar troca do curativo a cada 7 dias (curativo estéril transparente) ou antes, se estiver sujo, úmido ou descolado. 
  • Utilizar clorexidina alcoólica 2% para antissepsia da pele. 
  • Registrar data da troca e identificar o curativo com nome do profissional e hora. 
  • Observar diariamente o local de inserção. 

5. Troca de Equipamentos e Soluções 

  • Trocar equipos de infusão contínua a cada 96h. 
  • Trocar equipos de nutrição parenteral e hemoderivados a cada  24h. 
  • Etiquetar todos os frascos de solução com data e hora de abertura. 
  • Nunca utilizar frascos ou equipos com prazo vencido ou sinais de  contaminação. 

6. Lavagem e Manutenção do Cateter 

  • Realizar lavagem com solução salina 0,9% antes e após cada  medicação. 
  • Usar técnica de “push-pause” com seringa de 10 mL para evitar pressão excessiva. 
  • Evitar uso de seringas menores que 10 mL. 
  • Utilizar heparinização quando indicado, conforme protocolo  institucional. 

7. Registro de Enfermagem 

  • Anotar em prontuário toda intervenção relacionada ao CVC: curativos, administração, intercorrências, sinais de infecção, troca de equipos etc.
  • Registrar avaliações diárias sobre a necessidade de permanência do cateter.

8. Retirada do Cateter 

  • Indicar retirada imediata do CVC em caso de: 
  • Infecção no sítio de inserção 
  • Complicações mecânicas (ruptura, deslocamento) 
  • Término da necessidade clínica 
  • Realizar retirada com técnica estéril, pressão local e curativo compressivo. 
  • Observar e registrar sinais pós-retirada. 

9. Educação da Equipe 

  • Realizar capacitações periódicas sobre cuidados com o CVC.
  • Garantir que toda a equipe de enfermagem conheça e siga o  protocolo. 

QUADRO RESUMO – CUIDADOS COM CVC E FREQUÊNCIA RECOMENDADA 

CHECKLIST DIÁRIO – CUIDADOS COM O CVC 

5. METODOLOGIA 

5.1 Aspectos Éticos 

O presente estudo foi desenvolvido em conformidade com as disposições  legais estabelecidas pela Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que altera, atualiza  e consolida a legislação relativa aos direitos autorais e seus direitos conexos. Esta lei  regula os direitos dos autores, abrangendo não apenas os direitos patrimoniais, mas  também os direitos morais sobre as obras intelectuais, assegurando a proteção das  criações e das investigações científicas, que são pertinentes ao escopo deste estudo. 

5.2 Tipo de Estudo 

Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa de revisão literária, de natureza  descritiva, qualitativa e exploratória. A revisão será a base para a construção deste  projeto de pesquisa científica, cujo objetivo central é analisar a importância do papel  do enfermeiro na prevenção de infecções associadas ao uso de cateter venoso  central. A abordagem descritiva permitirá uma compreensão detalhada dos dados  disponíveis, enquanto a natureza qualitativa facilitará a interpretação do conteúdo  pertinente à temática, com foco em práticas e diretrizes de cuidado. 

5.3 Base da Pesquisa 

A pesquisa será realizada por meio da consulta a bases de dados acadêmicas  reconhecidas, como a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), a Scientific Electronic Library On-line (SCIELO), além de livros e manuais  do Ministério da Saúde. Serão selecionados artigos relevantes, publicados em  português e inglês, disponíveis em acesso completo online, com ênfase em  publicações dos últimos dez anos. A estratégia de pesquisa será orientada pelos  Descritores em Ciências da Saúde (DECS), com os seguintes termos: EnfermeiroCateter de Permanência e Infecção. A utilização desses descritores visa otimizar a  busca e garantir a relevância e qualidade dos materiais selecionados. 

5.4 Período da Coleta de Dados 

A coleta dos dados foi realizada entre os meses de março e abril de 2025.  Durante este período, foram selecionados artigos que abordam a temática proposta,  com publicação nos últimos dez anos, a fim de garantir a atualidade e relevância das  informações. Os artigos selecionados passaram por critérios de análise rigorosos,  com foco em estudos que melhor representassem as práticas e desafios relacionados  à prevenção de infecções associadas ao cateter venoso central. 

5.5 Critérios de Seleção dos Artigos 

A triagem dos artigos foi realizada com base em critérios de inclusão e  exclusão. Os critérios de inclusão foram: artigos originais e recentes, publicados entre  os anos de 2010 e 2024, em português ou em inglês. Já os critérios de exclusão  envolveram a eliminação de trabalhos que não correspondiam diretamente aos  objetivos do estudo ou que não tratavam da prevenção de infecções associadas ao  cateter venoso central. Inicialmente, foi realizada uma leitura dos resumos dos artigos  selecionados, seguida pela separação dos trabalhos com maior relevância para o  tema proposto. Posteriormente, procedeu-se à leitura integral dos artigos  selecionados para a elaboração da revisão literária.

5.6 Análise e Apresentação dos Resultados 

Após a seleção e análise minuciosa dos artigos, será realizada uma análise  crítica do conteúdo de cada um deles. Os resultados serão organizados e  apresentados de forma clara e objetiva, utilizando tabelas e gráficos que facilitarão a  visualização das informações relevantes. A análise será orientada para a identificação  das principais evidências e tendências sobre a atuação do enfermeiro na prevenção  de infecções associadas ao uso do cateter venoso central, destacando as melhores  práticas e estratégias adotadas. 

5.7 Organização dos Dados 

A organização dos dados será realizada a partir da análise das ideias extraídas  dos trabalhos selecionados, que evidenciam a ocorrência de infecções associadas ao  uso de cateter venoso central. Além disso, será analisada a atuação do enfermeiro na  prevenção dessas infecções, considerando tanto as intervenções práticas quanto às orientações teóricas encontradas nas publicações revisadas. A organização dos  dados será feita de maneira sistemática, permitindo uma visão consolidada das  informações que apoiarão as conclusões do estudo. 

5.8 Conclusão 

Dessa forma, o presente estudo visa não apenas explorar as evidências  científicas sobre a relação entre o uso de cateter venoso central e a ocorrência de  infecções, mas também destacar a importância da atuação do enfermeiro nesse  contexto. A análise da literatura fornecerá subsídios para a reflexão sobre as melhores  práticas e estratégias para a prevenção de complicações associadas a esses  dispositivos, com a finalidade de aprimorar os cuidados de saúde e reduzir os riscos  para os pacientes.

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