ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO E EDUCAÇÃO CONTINUADA NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: REVISÃO INTEGRATIVA

NURSE’S ROLE AND CONTINUING EDUCATION IN PRE-HOSPITAL CARE: AN INTEGRATIVE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202504291802


Rogéria Januário Fazolo Raele1
Késia Maciel Barbosa Ferreira2
Ionara Martins Licurgo Neiva3
Toni Adriano Martins 4


Resumo

O atendimento pré-hospitalar (APH) é uma etapa essencial no manejo de urgências e emergências, sendo o enfermeiro um profissional fundamental para a assistência qualificada e a redução da mortalidade. A eficácia do atendimento no APH está intrinsecamente ligada à capacitação do enfermeiro para atuar neste cenário crítico. Este estudo é uma revisão integrativa da literatura que buscou responder a seguinte questão norteadora: “Como a educação continuada e as práticas de enfermagem no atendimento pré-hospitalar contribuem para a redução da mortalidade em situações de urgência e emergência?” A busca de artigos foi realizada em bases de dados indexadas, seguindo critérios de inclusão previamente estabelecidos. Os resultados foram discutidos em três categorias: desafios e oportunidades de melhorias nas práticas de enfermagem durante o atendimento pré-hospitalar; principais intervenções realizadas pelos enfermeiros que têm se mostrado eficazes na redução da mortalidade em situações de urgência e emergência; práticas de capacitação continuada dos enfermeiros no contexto do APH. A análise dos estudos selecionados demonstrou que a atuação do enfermeiro no APH envolve o reconhecimento precoce de agravos, a aplicação de protocolos de suporte básico e avançado de vida, a comunicação efetiva com a equipe multiprofissional e a tomada de decisão rápida e segura. Além disso, a educação continuada e o treinamento em simulação realística emergiram como fatores determinantes para a eficácia da assistência. 

Palavras-chave: Atendimento pré-hospitalar. Educação Continuada em Enfermagem. Urgência e emergência. Enfermagem.

1. INTRODUÇÃO

O atendimento pré-hospitalar (APH) é um dos componentes essenciais do sistema de urgência e emergência, sendo diretamente responsável pela redução da mortalidade em casos críticos. Como primeira linha de resposta em eventos críticos, o APH tem como principal objetivo garantir a estabilização inicial da vítima, promovendo intervenções rápidas e eficazes antes da chegada ao ambiente hospitalar. Nesse contexto, o enfermeiro assume um papel estratégico, sendo responsável por decisões e condutas que impactam nos desfechos clínicos dos pacientes, desde a avaliação primária até a aplicação de medidas avançadas de suporte à vida (VIEIRA et al., 2022).

A eficácia do atendimento no APH está intrinsecamente ligada à educação continuada do enfermeiro para atuar neste cenário crítico (FERREIRA, 2023). A atuação deste profissional envolve diversas atribuições como suporte ventilatório e circulatório, administração de medicamentos e realização de procedimentos invasivos, intervenções que são determinantes para os desfechos clínicos dos pacientes (VIEIRA et al., 2022). Além disso, o enfermeiro atuante no APH deve possuir um raciocínio clínico rápido e preciso, garantindo a identificação precoce de condições de risco (ILHA et al., 2022; RIBEIRO et al., 2022).

A tomada de decisão do enfermeiro no APH deve ser fundamentada em um profundo conhecimento teórico, técnico e dos protocolos baseados em evidências, como o Suporte Avançado de Vida em Trauma (ATLS) e o Suporte Avançado de Vida Cardiovascular (ACLS), que padronizam condutas e minimizam a variabilidade nos atendimentos (RIBEIRO, 2022). Estudos demonstram que programas de educação permanente e continuada, simulações realísticas e treinamentos baseados em evidências científicas melhoram a performance dos profissionais, garantindo maior segurança na tomada de decisão e melhorando os prognósticos dos pacientes (LEAL et al., 2025; FERREIRA, 2023). 

A educação continuada é um processo contínuo de aprendizado que visa atualizar e aprimorar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos profissionais ao longo de sua trajetória profissional. Trata-se de uma estratégia fundamental para fortalecer o trabalho em saúde, promovendo a reflexão crítica da prática e contribuindo para a transformação dos serviços prestados (LEAL et al., 2025).

No contexto da enfermagem no atendimento pré-hospitalar, a educação continuada assume um papel central, pois esse cenário é caracterizado por situações de alta complexidade, imprevisibilidade e necessidade de respostas rápidas e eficazes. Dessa forma, capacitações regulares e programas educativos contribuem para que os profissionais estejam tecnicamente preparados e emocionalmente equilibrados para atuar com segurança e eficiência diante de situações de urgência e emergência (LEAL et al., 2025; FERREIRA, 2023).

Apesar dos avanços na normatização e padronização do atendimento pré-hospitalar, desafios ainda persistem, impactando a qualidade e a efetividade da assistência. Um dos principais entraves é a variação na capacitação profissional, uma vez que a formação em APH pode ser heterogênea, dependendo da região, da instituição e da disponibilidade de treinamentos contínuos (PEREIRA; PAES, 2023). Além disso, a sobrecarga de trabalho, a escassez de recursos materiais, a insuficiência de equipes especializadas e as barreiras logísticas também são um problema, comprometendo a efetividade das intervenções e aumentando o risco de desfechos negativos (SANTOS JUNIOR et al., 2020).

João (2021) destaca que muitos serviços enfrentam dificuldades na manutenção de programas de educação, o que pode impactar negativamente na segurança dos pacientes. Nesse sentido, estratégias que promovam o aprimoramento contínuo das habilidades dos enfermeiros são essenciais para garantir um atendimento eficaz e reduzir a mortalidade em cenários emergenciais, como a incorporação de novas tecnologias e a atualização constante dos protocolos assistenciais (ILHA et al., 2022; PEREIRA; PAES, 2023).

Algumas estratégias têm sido descritas na literatura, como: o aprimoramento dos processos de triagem e regulação médica utilizando sistemas de classificação de risco baseados em inteligência artificial para auxiliar na priorização dos atendimentos (SILVA; DONDA, 2023); a implementação de programas de sensibilização da população para o reconhecimento de sinais de urgência médica, como parada cardiorrespiratória (PCR), infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC), e a importância do acionamento precoce dos serviços de emergência que podem aumentar as chances de sobrevida ao incentivar a busca imediata por atendimento especializado (PEREIRA; PAES, 2023).

Observa-se a necessidade de aprimorar continuamente as práticas do enfermeiro no contexto do APH, que impactam diretamente nos desfechos clínicos nesse cenário. Diante disso, este estudo tem como objetivo analisar as evidências das práticas de capacitação do enfermeiro no suporte ao APH que contribuem para a redução da mortalidade e melhora do prognóstico dos pacientes em urgência e emergência. 

2. METODOLOGIA 

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de abordagem qualitativa que buscou responder a seguinte questão norteadora: “Como a educação continuada e as práticas de enfermagem no atendimento pré-hospitalar contribuem para a redução da mortalidade em situações de urgência e emergência?”. Essa metodologia que possibilita a síntese e análise crítica de pesquisas já publicadas sobre um determinado tema, permitindo uma compreensão abrangente do fenômeno estudado (CAVALCANTE; OLIVEIRA, 2020).

A busca foi realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Foram utilizados os termos em português do Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) “Atendimento Pré-Hospitalar”, “Enfermagem em Emergência” e “Capacitação Profissional”, conectados pelo operador booleano AND. Essa estratégia de busca garantiu que apenas publicações alinhadas ao tema fossem analisadas.

Foram incluídas publicações dos últimos 5 anos, a fim de garantir a atualidade e relevância das evidências científicas., nos idiomas português e inglês, que estivessem com o texto completo disponível, que abordassem a atuação do enfermeiro no APH, a capacitação profissional e a relação entre práticas de enfermagem e redução da mortalidade.

A coleta de dados e análise dos resultados ocorreram em fevereiro de 2025. Após a triagem e análise das publicações conforme os critérios estabelecidos, a amostra final da revisão integrativa foi de 17 publicações. Os dados extraídos foram organizados, categorizados e analisados de forma crítica, permitindo uma síntese coerente que atenda aos objetivos do estudo. A Figura 1 abaixo apresenta detalhadamente o processo de seleção dos artigos:

Figura 1 – Processo de seleção dos artigos nas bases de dados.

Fonte: Dados da pesquisa, 2025.

3. RESULTADOS

Dezessete publicações compuseram o corpus de análise da presente revisão, a maioria dos anos de 2022 e 2023, representando 44% do total. Observou-se um aumento significativo nas publicações nos últimos anos, especialmente em 2022, quando ocorreram seis publicações, representando 33,3%. Este dado é relevante, pois a única publicação relacionada ao tema em 2025 foi a primeira registrada até o momento nas bases de dados investigadas. Na LILACS foram encontradas três publicações (17,6%), na BVS três publicações (17,6%) e na SCIELO 11 publicações (64,7%). O Quadro 1 apresenta a síntese das evidências encontradas.

Quadro 1 – Síntese das evidências encontradas na revisão integrativa.

TítuloAnoPeriódico/QualisTipo de estudoPrincipais conclusões
Práticas baseadas em evidências e avaliação primária no atendimento pré-hospitalar: impacto na sobrevida em casos de trauma2025Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences
B1
Revisão integrativaO sucesso do APH depende de uma abordagem ágil, capacitação contínua e baseada em evidências, além da adesão a protocolos.
Intervenções do enfermeiro no suporte avançado de vida no atendimento pré-hospitalar2024Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação
B1
Revisão bibliográfica qualitativaA capacitação de enfermeiros no APH envolve a elaboração e revisão de protocolos, treinamentos técnicos, simulações e educação permanente, essenciais para aprimorar habilidades. O apoio da equipe e condições adequadas de trabalho também contribuem para a qualificação profissional.
Atendimento pré-hospitalar2024Estudos Avançados sobre Saúde e Natureza
B2
Revisão teóricaA capacitação profissional é essencial para a eficácia do serviço no APH e para garantir a qualidade do atendimento prestado. Os treinamentos geralmente incluem protocolos e procedimentos padronizados para diferentes situações de emergência.
Conhecimento de estudantes de enfermagem sobre atendimento do paciente politraumatizado no ambiente pré-hospitalar2023Nursing Edição Brasileira
B2
Estudo transversal descritivo-exploratórioEstratégias de simulação realística bem planejadas levam a resultados positivos, mesmo da utilização de pacientes simulados (atores) e podem ser usadas para capacitação do enfermeiro para atendimento do paciente politraumatizado no APH.
Percurso formativo e necessidades de aprendizagem de trabalhadores de um serviço de atendimento móvel de urgência2023Repositório de teses da USP
Estudo descritivo qualitativoOs Núcleos de Educação Permanente são uma alternativa viável para aprimorar estratégias de aprendizado para profissionais do SAMU, que enfrentam desafios na formação.
Incidentes no contexto da assistência pré-hospitalar por ambulâncias: contribuições para a segurança do paciente2023Revista Brasileira de Enfermagem
A1
Estudo descritivo observacionalSão necessários investimentos no que se refere às medidas de segurança no APH, com implementação de protocolos e treinamento das equipes a fim de mitigar os riscos assistenciais neste cenário. 
Desfechos após parada cardiorrespiratória extra-hospitalar de natureza clínica e traumática2023Arquivos Brasileiros de Cardiologia
A1
Estudo de coorteA sobrevivência à hospitalização após parada cardiorrespiratória extra-hospitalar foi baixa, porém, a maioria dos sobreviventes à alta alcançaram desfecho favorável após um ano.
O atendimento de enfermagem no SAMU e seu respaldo legal: revisão bibliográfica2023Revista JRG de Estudos Acadêmicos
B2
Revisão bibliográficaA formação clínica, habilidades técnicas e conhecimento dos enfermeiros são vitais na assistência de emergência, contribuindo para a humanização do atendimento, assegurando que as necessidades físicas e emocionais dos pacientes sejam atendidas. 
Produção científica de enfermagem acerca de atendimento pré-hospitalar e primeiros socorros: estudo de tendências2022Research, Society and Development
B2
Revisão narrativaCursos teóricos e práticos, simulações realistas, manuais e guias, workshops, programas de educação continuada, aplicativos e plataformas online são utilizadas para proporcionar acesso rápido à informação, promovendo atualização de conhecimentos e habilidades profissionais.
O papel do enfermeiro no atendimento pré-hospitalar móvel2022Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde – ReBIS
B2
Revisão integrativaNo atendimento pré-hospitalar existem as funções que cada profissional efetua, mas em determinadas situações pode ocorrer a necessidade das trocas de funções, objetivando a um atendimento de qualidade. 
Avaliação do impacto da implantação de um sistema de ambulância pré-hospitalar sobre mortalidade por infarto agudo do miocárdio2022Arquivos Brasileiros de Cardiologia
A1
Estudo retrospectivo e ecológicoA implantação do SAMU teve uma redução modesta, mas significativa, na mortalidade intra-hospitalar, reforçando o papel fundamental do cuidado pré-hospitalar no cuidado do IAM e a necessidade de investimentos nesse serviço para melhorar os desfechos clínicos.
Atuação do enfermeiro no atendimento pré-hospitalar (APH) móvel de urgência2022Revista Saúde dos Vales
B2
Revisão integrativaNo APH, enfermeiros com competência ampliada podem avaliar e tratar pacientes no local de forma autônoma e, assim, reduzir o número de pacientes transportados para o pronto-socorro.
Segurança do paciente no atendimento pré-hospitalar móvel: revisão integrativa da literatura2022Repositório de teses da USP
Revisão integrativaVisando maior segurança do paciente no APH, ressalta-se a necessidade de treinamento e capacitação permanente dos trabalhadores de saúde; a utilização de protocolos assistenciais atualizados; a importância da comunicação efetiva e a necessidade da implementação da cultura de segurança nos serviços de APH.
Processo de trabalho de enfermeiros no atendimento pré-hospitalar móvel2021Cadernos ESP/CE
B2
 Estudo qualitativoA relação com a equipe e o apoio nas ações de educação permanente em saúde são essenciais para desenvolver as competências do enfermeiro no APH.
Vivências dos enfermeiros em práticas avançadas nos serviços de atendimento móvel de urgência2021Repositório de teses da USP-Estudo descritivo-exploratório quanti-qualitativoHá necessidade de certificação para enfermeiros em Enfermagem em Práticas Avançadas para atuarem nos serviços de urgência no contexto do APH.
O conhecimento acerca do suporte básico de vida: uma revisão integrativa2020Brazilian Journal of Development
B2
Revisão integrativaEducação continuada, oficinas científicas, cursos teóricos práticos e capacitações periódicas em ensino de urgência e emergência aplicando o SBV podem contribuir na redução da morbimortalidade e consequências da delonga ou ineficiência do atendimento.
Acidentes com motocicletas: a ótica de enfermeiros do serviço de atendimento móvel de urgência2020Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental
B2
Estudo exploratório descritivo qualitativoOs enfermeiros do SAMU têm conhecimento sobre a práxis das intercorrências dos motociclistas. A atuação da enfermagem é imprescindível em todo processo de assistência no APH, desde a prevenção de eventos à orientação e educação em saúde.

Fonte: Dados da pesquisa, 2025. Legenda: APH: Atendimento Pré-Hospitalar; SAMU: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência; SBV: Suporte Básico de Vida.

A revisão integrativa analisou publicações em diversos meios, sendo a maioria classificada no Qualis B2, totalizando nove artigos (52,9%). O Qualis A1 correspondeu a três publicações (17,6%), enquanto o Qualis B1 representa dois artigos (11,8%). Além disso, três artigos (17,6%) foram extraídos do repositório de teses da USP, que não possui classificação Qualis. O periódico com maior número de publicações incluídas foi o Arquivos Brasileiros de Cardiologia (A1), com dois artigos.

4. DISCUSSÃO

A fim de organizar as informações e discutimos as informações relevantes no estudo, que compreendem o objetivo, foi separado em três tópicos: Desafios e oportunidades de melhorias nas práticas de enfermagem durante o atendimento pré-hospitalar; principais intervenções realizadas pelos enfermeiros que têm se mostrado eficazes na redução da mortalidade em situações de urgência e emergência; Práticas de capacitação dos enfermeiros no contexto do APH.

4.1 Desafios e oportunidades de melhorias nas práticas de enfermagem durante o atendimento pré-hospitalar

O atendimento pré-hospitalar tem sido amplamente estudado devido ao seu impacto na redução da mortalidade e morbidade em emergências médicas, no entanto, sua complexidade impõe desafios significativos à atuação dos enfermeiros, os quais precisam lidar com ambientes adversos, tempo reduzido para a tomada de decisão e a necessidade de intervenções precisas; segundo Ribeiro, Silva e Galhardo (2024) o cenário do APH exige um nível elevado de preparo técnico e emocional, pois qualquer falha pode comprometer a sobrevida do paciente.

Um dos principais desafios enfrentados no APH é a aplicação correta dos protocolos clínicos em situações de alta pressão. Estudos indicam que a adesão a protocolos baseados em evidências científicas reduz a variabilidade das condutas e melhora os desfechos clínicos (LEAL et al., 2025). No entanto, há dificuldades na implementação padronizada desses protocolos devido à falta de educação continuada dos profissionais e às limitações estruturais dos serviços de atendimento móvel de urgência.

A adesão aos protocolos clínicos é um dos principais desafios enfrentados no APH, estudos apontam que o cumprimento rigoroso dessas diretrizes reduz a variabilidade das condutas e melhora os desfechos clínicos (LEAL et al., 2025). No Brasil, os enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAMU seguem protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, como o Protocolo Nacional de Atendimento Pré-Hospitalar (PNAPH), que padroniza procedimentos para diferentes emergências, incluindo trauma, PCR e IAM (LEAL et al., 2025).

Um dos protocolos mais relevantes no APH é o Suporte Básico de Vida (SBV) e Suporte Avançado de Vida (SAV), que define diretrizes para a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e uso do desfibrilador externo automático (DEA) em casos de PCR; nesse sentido, Silva et al. (2020) ressaltam que a rápida identificação da parada e a execução correta do SBV aumentam significativamente a sobrevida do paciente, especialmente quando a RCP de alta qualidade é iniciada precocemente. Os autores enfatizam que a adoção uniforme das diretrizes de SBV no atendimento pré-hospitalar é essencial para a efetividade da ressuscitação cardiopulmonar, contribuindo para a redução da mortalidade por parada cardiorrespiratória e a diminuição de possíveis sequelas neurológicas (SILVA et al., 2020).

Além do SBV, o Protocolo de Atendimento ao Trauma desempenha um papel crucial na assistência inicial a vítimas politraumatizadas, segundo Ilha et al. (2022), a avaliação primária baseada no XABCDE do Trauma (exsanguation, airway, breathing, circulation, disability, exposure) permite identificar rapidamente lesões que ameaçam a vida, garantindo um atendimento mais estruturado e eficiente; a implementação desse protocolo no APH demonstrou redução na taxa de mortalidade de vítimas de acidentes de trânsito e quedas.

Outro desafio crítico é a dificuldade na aplicação do Protocolo de Atendimento ao AVC. Vieira et al. (2022) entendem que o AVC é uma das principais causas de óbito no Brasil, e a adoção do protocolo de tempo-dependência para identificação precoce dos sintomas pode determinar a elegibilidade para trombólise, reduzindo sequelas incapacitantes, assim, o reconhecimento do tempo de início dos sintomas e a correta aplicação da Escala de Cincinnati são essenciais para encaminhamento rápido às unidades de referência.

A integração entre os enfermeiros do APH e os serviços hospitalares também é um fator crítico. Pereira et al. (2024) apontam que a falha na comunicação entre as equipes pode levar a atrasos no atendimento definitivo e até mesmo a condutas inadequadas. Para mitigar esse problema, a utilização do Protocolo SBAR (situation, background, assessment, recommendation) tem sido recomendada para a transmissão de informações de forma clara e padronizada.

A sobrecarga dos serviços de APH é um fator que compromete a implementação de protocolos de atendimento, segundo Silva e Donda (2022) a alta demanda e a escassez de recursos dificultam a execução integral das diretrizes recomendadas, resultando em priorizações baseadas na gravidade dos casos; nesse sentido, o Sistema START (Simple Triage and Rapid Treatment) tem sido amplamente utilizado para organizar atendimentos em cenários de múltiplas vítimas, classificando pacientes por cor conforme a gravidade, o que otimiza o uso dos recursos disponíveis.

O avanço tecnológico representa uma oportunidade de melhoria para a implementação de protocolos no APH, Luna, Silva e Aoyama (2022) destacam que o uso de softwares de telemedicina permite que enfermeiros obtenham orientações médicas em tempo real, auxiliando na tomada de decisão baseada em evidências, além disso, sistemas digitais de prontuário móvel facilitam a aplicação dos protocolos, garantindo um registro padronizado das intervenções realizadas.

Além dos avanços tecnológicos, a educação continuada dos profissionais é essencial para garantir a adesão aos protocolos de atendimento. Stefani (2021) destaca que a realização de treinamentos práticos e simulações realísticas contribui para o aprimoramento das habilidades técnicas dos enfermeiros, permitindo que enfrentem cenários complexos com maior segurança. Essas estratégias auxiliam na tomada de decisão, reduzem erros e promovem um atendimento mais qualificado no contexto do APH.

Outro aspecto relevante é a atualização periódica dos protocolos para incorporar novas evidências científicas. Nascer, Sousa e Miranda (2023) ressaltam que diretrizes desatualizadas podem comprometer a efetividade das intervenções, no Brasil, os protocolos do APH são revisados periodicamente com base em estudos da American Heart Association (AHA) e do International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR), garantindo que as práticas sejam fundamentadas nas mais recentes recomendações internacionais.

4.2 Principais intervenções realizadas pelos enfermeiros que têm se mostrado eficazes na redução da mortalidade em situações de urgência e emergência

A atuação do enfermeiro no atendimento APH é determinante para a redução da mortalidade em situações de urgência e emergência, pois envolve intervenções baseadas em protocolos padronizados e evidências científicas, conforme Pereira et al. (2024), os profissionais de enfermagem são responsáveis por executar procedimentos que estabilizam o paciente antes da chegada ao hospital, minimizando complicações e aumentando as chances de sobrevida, assim, a adoção de condutas estruturadas e a aplicação de protocolos clínicos são fundamentais para garantir um atendimento seguro e eficaz.

Entre as intervenções mais relevantes no APH, destaca-se a RCP de alta qualidade, que é essencial para aumentar a sobrevida em casos de PCR. Ainda segundo Silva et al. (2020) a realização eficaz da compressão torácica, com uma frequência entre 100 e 120 compressões por minuto e uma profundidade de 5 a 6 cm, aliada à utilização precoce do DEA, pode aumentar significativamente as chances de retorno da circulação espontânea. Além disso, a qualidade da RCP no atendimento pré-hospitalar é um fator determinante para a sobrevivência dos pacientes, tornando fundamental que os enfermeiros sigam rigorosamente as diretrizes atualizadas da AHA.

A utilização do Protocolo de Atendimento ao Trauma, baseado no método XABCDE do Trauma, também tem sido amplamente aplicada para reduzir a mortalidade de vítimas politraumatizadas, nesse contexto Ilha et al. (2022) destacam que a abordagem sistematizada permite a rápida identificação e tratamento de lesões potencialmente fatais, garantindo que a via aérea seja desobstruída, a ventilação seja mantida e a circulação seja estabilizada, essas medidas previnem a hipóxia e o choque hemorrágico, principais causas de óbito precoce em traumas graves.

Outro procedimento crítico realizado pelos enfermeiros é a oxigenoterapia e manejo da via aérea, Luna, Silva e Aoyama (2022) ressaltam que a administração de oxigênio suplementar em pacientes com insuficiência respiratória pode evitar a deterioração clínica, reduzindo a necessidade de intubação em alguns casos; além disso, a ventilação com bolsa-válvula-máscara (BVM) é uma técnica fundamental para garantir a oxigenação adequada até que medidas definitivas sejam tomadas.

O reconhecimento precoce do AVC também é uma intervenção crucial no APH, Vieira et al. (2022) afirmam que a aplicação da Escala de Cincinnati pelos enfermeiros permite a rápida identificação de sinais sugestivos de AVC, viabilizando o encaminhamento imediato para hospitais com capacidade para trombólise. A identificação rápida e precisa dos sinais de AVC no atendimento pré-hospitalar pode minimizar sequelas neurológicas, evidenciando a necessidade de educação continuada dos enfermeiros nessa assistência (VIEIRA et al., 2022).

No contexto das emergências cardiovasculares, a identificação do infarto agudo do miocárdio e a administração precoce de medicações, como ácido acetilsalicílico (AAS), reduzem significativamente a mortalidade, Ribeiro, Silva e Galhardo (2024) destacam que a realização do eletrocardiograma (ECG) no APH permite a detecção precoce do infarto com supra desnivelamento do segmento ST (IAM com supra), garantindo a estratificação de risco e o encaminhamento ágil para angioplastia primária.

Além das emergências cardiovasculares e neurológicas, o manejo adequado de hemorragias graves é essencial para prevenir o choque hipovolêmico, para Santos Júnior et al. (2020) a técnica de torniquete tem sido amplamente recomendada para hemorragias externas incontroláveis em membros, especialmente em traumas penetrantes e amputações traumáticas, assim, o’uso correto desse dispositivo pode evitar exsanguinação e reduzir a mortalidade por choque hemorrágico.

A administração de fármacos no APH é outra intervenção essencial, Santos et al. (2021) ressaltam que os enfermeiros treinados para o suporte avançado de vida podem administrar medicações como adrenalina na PCR, nitroglicerina no IAM e benzodiazepínicos nas crises convulsivas, seguindo protocolos específicos, assim, o uso seguro dessas drogas reduz complicações e melhora a evolução dos pacientes.

A aplicação do Sistema START também é uma intervenção essencial em cenários de múltiplas vítimas, conforme Silva e Donda (2022) essa abordagem permite que os enfermeiros classifiquem os pacientes conforme a gravidade, priorizando aqueles que necessitam de atendimento imediato. O uso desse protocolo melhora a eficiência dos atendimentos em acidentes de grande porte, como desastres naturais e colisões com múltiplas vítimas.

A estabilização e transporte adequado do paciente são práticas que impactam diretamente na sobrevida, que segundo Vieira et al. (2022), o uso correto de dispositivos como colar cervical, prancha rígida e imobilizadores de membros reduz o risco de lesões secundárias em vítimas de trauma raquimedular; a manutenção da segurança do paciente durante o transporte, com monitoramento contínuo dos sinais vitais, garante melhores desfechos clínicos.

A integração entre os serviços de APH e os hospitais de referência também se destaca como uma intervenção que impacta a mortalidade, para Stefani (2021) a comunicação eficaz entre as equipes por meio do Protocolo SBAR melhora a continuidade do atendimento, garantindo que as informações críticas sobre o paciente sejam transmitidas de forma clara e estruturada.

Por fim, a educação continuada dos enfermeiros para aprimoramento das técnicas e atualização sobre protocolos emergenciais é fundamental para garantir a qualidade das intervenções realizadas no APH. Ferreira (2023) destaca que treinamentos regulares e simulações realísticas melhoram a precisão na execução dos procedimentos, aumentando a eficácia das intervenções no atendimento pré-hospitalar.

4.3 Práticas de capacitação continuada dos enfermeiros no contexto do APH

A educação continuada dos enfermeiros no contexto do atendimento pré-hospitalar é crucial para garantir uma resposta eficiente e de qualidade nos casos críticos, além de aprimorar as habilidades técnicas necessárias para lidar com a complexidade das situações de urgência e emergência, ressaltam Ribeiro, Silva e Galhardo (2024) que, o treinamento constante contribui significativamente para o aumento da eficácia nas intervenções de suporte básico e avançado de vida, o que impacta diretamente na sobrevida dos pacientes.

Além disso, a simulação realística é uma estratégia eficaz para a capacitação de enfermeiros no atendimento pré-hospitalar, possibilitando o aprimoramento de habilidades técnicas e da tomada de decisão em situações emergenciais. Treinamentos em ambientes controlados, que reproduzem cenários críticos, permitem a prática de intervenções como intubação endotraqueal, ressuscitação cardiopulmonar e controle de hemorragias, com avaliação imediata do desempenho. Além de fortalecer a aplicação de protocolos, esse método contribui para a repetição sistemática das técnicas, favorecendo a assimilação e execução correta dos procedimentos no atendimento de urgência (STEFANI, 2021).

Outra estratégia que tem se mostrado eficaz na capacitação de enfermeiros no APH é o uso de cursos e workshops especializados que abordam temas específicos como trauma, emergências cardiovasculares, AVC, manejo de vias aéreas, entre outros;  Luna, Silva e Aoyama (2022) apontam que a oferta de cursos especializados, como os oferecidos pela AHA e pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), proporciona atualização teórica e prática, além de aumentar a adesão dos enfermeiros aos protocolos internacionais mais recentes, esses programas incluem tanto módulos teóricos quanto exercícios práticos, que são essenciais para a formação de profissionais qualificados para enfrentar situações extremas de saúde.

No entanto, a educação continuada não deve se limitar à técnica, já que a formação em habilidades de comunicação também é fundamental, especialmente em situações de alto estresse, assim, a comunicação clara e eficaz entre as equipes de saúde no APH pode ser decisiva para o sucesso do atendimento conforme salientam Silva e Donda (2022), além disso, as autoras destacam que a adoção de ferramentas como o protocolo SBAR tem mostrado resultados positivos na melhoria da comunicação entre os enfermeiros e os outros membros da equipe de saúde, o que contribui para uma coordenação mais eficiente e uma resposta mais rápida aos casos críticos (SILVA; DONDA, 2022).

Além disso, é importante que os enfermeiros no APH estejam familiarizados com os protocolos de triagem e classificação de risco, que permitem uma alocação eficiente dos recursos de saúde e priorização adequada dos pacientes, como anteriormente mencionado, o protocolo START é uma das vias metodológicas amplamente adotadas nesse contexto, nesse sentido, Silva et al. (2020) ressaltam que o treinamento em triagem rápida tem permitido aos enfermeiros identificar os pacientes com maior risco de morte e tratá-los de forma prioritária, um fator determinante na redução da mortalidade em desastres e acidentes com múltiplas vítimas.

Já referente à educação em saúde, além de ser um ponto central no aprimoramento das habilidades técnicas, também é um fator fundamental para o desenvolvimento da capacidade de avaliação crítica do profissional diante dos protocolos aplicados, segundo Pereira et al. (2024) a formação permite que os enfermeiros possam revisar constantemente suas práticas, ajustar abordagens e aplicar as melhores evidências disponíveis em cada situação, assim, a prática baseada em evidências (PBE) se torna parte da rotina diária do enfermeiro, influenciando diretamente a qualidade do atendimento.

A participação em grupos de estudo, discussões de casos clínicos e reuniões multidisciplinares também contribui para a melhoria do desempenho dos enfermeiros, Ilha et al. (2022) afirmam que essas interações permitem que os enfermeiros compartilhem experiências, discutam situações complexas de forma colaborativa e obtenham uma visão mais ampla dos cuidados emergenciais, e, esse tipo de capacitação também incentiva a reflexão crítica sobre os processos de trabalho, identificando possíveis áreas de melhoria e integrando o conhecimento teórico à prática assistencial.

A reciclagem periódica e a atualização constante dos protocolos clínicos são indispensáveis para garantir a qualidade do atendimento, segundo Silva et al. (2023), as atualizações periódicas, como as promovidas pelas sociedades científicas e pela Organização Mundial de Saúde (OMS), são essenciais para que os enfermeiros sigam as orientações mais recentes no que tange ao manejo de emergências médicas, como as abordagens para o tratamento de trauma, parada cardiorrespiratória e acidentes vasculares cerebrais, assim, a revisão de protocolos assegura que os profissionais estejam alinhados às melhores práticas recomendadas globalmente.

Outro ponto relevante é a implementação de feedbacks pós-atendimento e avaliações de desempenho, já que a revisão de casos críticos após o atendimento, com análise do que funcionou bem e do que poderia ser melhorado, contribui para o aprimoramento contínuo das práticas de APH, conforme Vieira et al. (2022), o feedback construtivo e a análise de performance no campo de atuação promovem a melhoria das habilidades técnicas, promovendo um ciclo contínuo de aprendizado que beneficia tanto os enfermeiros quanto os pacientes.

O desenvolvimento de estratégias de saúde mental também é uma faceta importante da capacitação continuada no APH, já que os enfermeiros frequentemente enfrentam situações emocionalmente desafiadoras, como o atendimento a vítimas de trauma grave e mortes, e a capacitação em gestão de estresse e suporte psicológico é necessária para lidar com essas adversidades, conforme Stefani (2021) os programas que abordam o cuidado da saúde mental dos profissionais ajudam a reduzir o burnout e a melhorar a qualidade do atendimento.

Por fim, a formação em liderança e gestão de equipes no contexto do APH também é uma parte integrante da capacitação continuada, já que a liderança eficaz no ambiente pré-hospitalar é essencial para coordenar a equipe durante os atendimentos de emergência e otimizar os recursos disponíveis, nesse sentido, Silva e Donda (2022) argumentam que enfermeiros com formação em liderança demonstram maior capacidade de tomada de decisão e melhor gerenciamento dos tempos e recursos durante as situações de emergência.

5. CONCLUSÃO

O atendimento pré-hospitalar é um componente fundamental da resposta a situações de urgência e emergência, tendo um impacto significativo na redução da mortalidade e morbidade de vítimas em diversas condições. Ao longo deste trabalho, foi possível identificar que a atuação do enfermeiro no APH vai além de uma simples intervenção técnica, abrangendo uma gama de competências que envolvem o conhecimento técnico, a habilidade de tomar decisões rápidas e o compromisso com a qualidade do atendimento. 

A revisão das principais intervenções realizadas pelos enfermeiros demonstrou que as ações de suporte avançado de vida, a monitorização constante do paciente e a realização de manobras de reanimação cardíaca e respiratória são algumas das práticas que têm sido utilizadas em situações críticas como infartos, paradas cardiorrespiratórias e politraumatismos. 

A atuação precoce e qualificada pode ser determinante para a melhoria da sobrevida do paciente, como apontado por estudos que destacam a importância da intervenção rápida do profissional de enfermagem, alinhada a protocolos de atendimento bem definidos, como o protocolo do Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma (SIAT).

Além disso, a capacitação dos enfermeiros é essencial para que esses profissionais possam aprimorar suas habilidades e se manter atualizados em relação às melhores práticas e inovações no atendimento pré-hospitalar. A formação do enfermeiro, com ênfase nas simulações de emergência, atualização de diretrizes e aplicação de tecnologias emergentes, deve ser incorporada como um componente regular dentro das instituições de saúde. 

Os desafios ainda são muitos, especialmente no que tange à infraestrutura das unidades de atendimento pré-hospitalar e à escassez de recursos em determinadas regiões, o que dificulta a realização do atendimento ideal, além disso, questões como a sobrecarga de trabalho e a falta de uma rede de apoio psicossocial para os profissionais da saúde precisam ser discutidas e abordadas de maneira urgente. No entanto, as oportunidades de melhoria são promissoras, especialmente com o fortalecimento das políticas públicas de saúde, o investimento em tecnologia e a maior integração entre os serviços de urgência e emergência.

Por fim, conclui-se que o enfermeiro tem um papel fundamental no atendimento pré-hospitalar, sendo decisivo para o sucesso da intervenção nos primeiros momentos de um atendimento de urgência ou emergência.

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1Discente do Curso Superior de Enfermagem da Faculdade do Futuro Campus Manhuaçu e-mail: rogeriaraele@outlook.com
2Discente do Curso Superior de Enfermagem da Faculdade do Futuro Campus Manhuaçu e-mail: kesiamaciel462@gmail.com
3Discente do Curso Superior de Enfermagem da Faculdade do Futuro Campus Manhuaçu e-mail: imartinslicurgoneiva@gmail.com
4Docente do Curso Superior de Enfermagem da Faculdade do Futuro Campus Manhuaçu. Mestre em Enfermagem (UNIRIO). e-mail: toniadriano@yahoo.com.br