ATUAÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19 NA AMAZÔNIA BRASILEIRA

PERFORMANCE OF NURSING ACADEMICS IN THE VACCINATION CAMPAIGN AGAINST COVID-19 IN THE BRAZILIAN AMAZON

DESEMPEÑO DE ACADÉMICOS DE ENFERMERÍA EN LA CAMPAÑA DE VACUNACIÓN CONTRA COVID-19 EN LA AMAZONIA BRASILEÑA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12175841


Orácio Carvalho Ribeiro Junior1
Nádia Zanon Narchi2
Ester Silva de Sousa3
Raniel Rodrigues Souza4
Larissa Silva Barreto Lima5
Clara Laís da Silva Silva6
Marcus Vinícius de Arruda Almeida7
Lane Souza da Silva8
Kaio Vinícius Paiva Albarado9
Sara Alves Monteiro10
Semírames Cartonilho de Souza Ramos11
Maria Suely de Sousa Pereira12


RESUMO

Objetivo: relatar a atuação de acadêmicos de enfermagem de uma instituição pública na campanha de vacinação contra a COVID-19 na Amazônia brasileira. Método: Trata-se de um estudo de natureza descritiva com abordagem qualitativa do tipo relato de experiência, vivenciado por discentes participantes do grupo de extensão “Um por todos, todos contra a COVID-19’’ do curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (Campus IX), Altamira, Pará, Brasil.  Resultados: Os alunos repassaram essas orientações aos usuários mediante a atuação dos profissionais de enfermagem e servidores do município. Conclusão: Este estudo serve como um alerta para outros estudantes ao analisar a importância de sua atuação nesse tipo de campanha além de refletir a realidade após sua formação.

DESCRITORES: Enfermagem; COVID-19; Campanha de Vacinação.

INTRODUÇÃO

Compreende-se pela palavra “pandemia” a referência de forma geográfica a uma enfermidade que se desenvolveu a níveis mundiais, atingindo um elevado número de pessoas através de um agente que disseminou em diversos países ou continentes. Dessa forma, a Organização Mundial da Saúde, em 11 de março de 2020 caracterizou a disseminação da Covid-19 em pandemia (1), devido ao aparecimento de um vírus causador da síndrome respiratória aguda grave ocasionada pelo novo coronavírus 2 (SARS-CoV-2) (2)

  A transmissão da doença pode ocorrer por meio da tosse, da fala, pela respiração de uma pessoa contaminada com o vírus ou por contato com objetos e superfícies contaminadas (3). Entre os sintomas pode-se citar febre, tosse e falta de ar, sintomas que costumam surgir cerca de um a catorze dias depois que as pessoas são infectadas (4). No entanto, existem os pacientes assintomáticos que não expressam os sintomas da doença, sendo difícil o diagnóstico, além de ser desafiador para o controle da doença (5).

 Neste sentido, para conseguir reduzir o desenvolvimento e impactos da pandemia, pesquisadores de diferentes países, instituições e grupos de pesquisa deram início a busca para produção de uma vacina eficaz para o combate da disseminação da doença (6). Levando em consideração esse fator, a disponibilidade em relação a quantidade ainda era muito limitada. Assim, foi necessário que se estabelecesse grupos prioritários para a vacinação. Com isso, os seguintes objetivos da vacinação foram implementados: a redução da morbimortalidade causada pelo novo coronavírus e a manutenção do funcionamento da força de trabalho dos serviços de saúde e dos serviços essenciais. Dessa forma, em 15 de fevereiro de 2021, o Ministério da Saúde publicou o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra COVID-19 no País, com estratégias de gestão a nível nacional, estadual e municipal (7).

Cabe ressaltar que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) é uma das intervenções em saúde pública mais importante da última década, apresentando um alcance e desempenho no Brasil comparável ao de países mais desenvolvidos. Tal condição de avanços traz diversos benefícios evidentes e incontestáveis para a população (8).

Nesse aspecto, a enfermagem possui um papel de suma importância na operacionalização das campanhas de vacinação, com atividades que passam do manuseio e preparo, ao registro, aplicação e entre outras. Os imunizantes começaram a ser aplicados quando o país registrava uma média crescente de óbitos. Diante disso a vacina passou a ser uma esperança para a redução nos índices de mortalidade (9).

Sendo assim, este estudo teve por objetivo relatar a atuação de acadêmicos de enfermagem de uma instituição pública na campanha de vacinação contra a COVID-19 em um município da Amazônia brasileira.  

MÉTODO

Trata-se de um estudo de natureza descritiva com abordagem qualitativa do tipo relato de experiência, vivenciado por discentes participantes do grupo de extensão “Um por todos, todos contra a COVID-19’’ do curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (Campus IX), Altamira, Pará, Brasil. Durante a realização da campanha de vacinação contra a COVID-19 em 2021.

Importa destacar que Altamira é um município brasileiro do Estado do Pará, localizado na região fisiográfica do vale do Xingu, pertencente a Mesorregião do Sudoeste paraense. Criado em 06 de novembro de 1911, de acordo com a Lei Estadual nº 1.234, quando foi emancipado do município de Souzel. Totalizando uma área de 159 533,328 Km² o que o torna o maior município do Brasil e o terceiro maior do mundo em extensão territorial. Segundo o IBGE com sua população estimada em 2022 que era de 126 279 mil habitantes.

Altamira se encontra a margem esquerda do Rio Xingu, pouco acima da grande volta do rio, entre os igarapés Ambé e Panelas, cortados pelo igarapé Altamira, local privilegiado por convergir os altos rios das rodovias Transamazônica e Ernesto Acioly, tornando-se um local irradiante como ponto turístico deste município.

Desde 1988 já se esperava pelo início da construção da Hidrelétrica Kararaô, hoje Belo Monte, onde ficaria localizada na grande volta do Rio Xingu. Finalmente em 2010 foi liberada a licença de instalação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A partir daí um novo cenário se instaura na estrutura urbano-regional com significativo aumento da população. Agregando-se também ao município novas atividades comerciais e serviços. Com o empreendimento Hidrelétrico, o município de Altamira passa por um processo de redefinição urbana com a requalificação de áreas localizadas as margens dos igarapés, com criação de novos loteamentos para o reassentamento urbano e alterações estruturais importantes.

Como resultado disso, ocorreram impactos sociais profundos, como aumento das desigualdades sociais, formação de bolsões de miséria, aumento da criminalidade, chegando a ser considerado em 2025 o município mais violente do Brasil. O aumento abrupto da população não foi acompanhado pela expansão dos serviços básicos que garantissem qualidade de vida e saúde para os munícipes, resultando no agravamento das condições de acesso pela população aos serviços básicos, dentre eles os de saúde em todos os níveis de complexidade.

Assim, com a instalação da pandemia de COVID-19, os serviços de saúde colapsaram e, mesmo com a chegada das vacinas, não havia recursos humanos suficientes para por em funcionamento todas as salas de vacina do município. Neste contexto foi evidenciada a problemática que deu origem ao projeto de extensão que ora apresenta-se nesta experiência.

Inicialmente, os discentes participaram de uma capacitação entre o período de 10/05/21 à 13/05/21, por ensino remoto, sobre os aspectos clínicos e morfológicos, medidas de prevenção e distanciamento social. Além disso, foi abordado sobre boas práticas em sala de vacina e Calendário Nacional de Vacinação Adulto, efeitos adversos, contraindicações, interações e espaçamento entre doses e vacinas diferentes. Ademais, explanado a respeito do processo de trabalho, fluxo, formulários e processo de triagem da população alvo para a vacinação, protocolo de segurança do paciente para administração de medicamentos e os 9 certos na administração dos mesmos. No dia 14/05/21 foi realizada uma simulação da realidade na própria sala de aula sobre eventuais dúvidas da população e ações de educação em saúde, acerca da importância da vacinação.

Por conseguinte, foi realizado o levantamento bibliográfico nas seguintes bases de dados eletrônicas: MEDLINE– Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, LILACS- Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e CINAHL- Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, para leitura, análise e seleção dos estudos pertinentes à temática. Para a produção do presente artigo, utilizou-se Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), sendo elas: “Enfermagem”, “COVID-19”, “Campanha de vacinação”, promovendo a relevância para o estudo.

RESULTADOS

O projeto de extensão intitulado “um por todos, todos contra a Covid-19: inserção de acadêmicos de enfermagem no posto de vacinação da UEPA, campus IX”, foi desenvolvido pelos docentes e discentes do curso de graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Pará, campus IX de Altamira. A equipe do projeto foi composta por três profissionais enfermeiros e uma farmacêutica, além de onze acadêmicos de enfermagem do quarto período.

Primeiramente, realizou-se uma capacitação ministrada pelos docentes durante cinco dias. Nos quatro primeiros dias foram encontros on-line via Google Meet® e o último, presencial em sala de aula. No primeiro dia, abordou-se “Covid-19: virologia, fisiopatologia, aspectos clínicos, aspectos epidemiológicos, medidas de prevenção e distanciamento social”.  No segundo dia: “Princípios gerais sobre a ação dos imunobiológicos e estudo das vacinas para Covid-19 e H1N1 disponíveis para o uso no Programa Nacional de Imunização do Brasil (PNI). Já no terceiro dia foi ministrado: “Boas práticas em sala de vacina e Calendário Nacional de Vacinação Adulto, efeitos adversos, contraindicações, interações e espaçamento entre doses de vacinas diferentes”. No quarto dia foi realizado uma abordagem sobre: “Processo de trabalho, fluxo, formulários e processo de triagem da população alvo para a vacinação, protocolo de segurança do paciente para administração de medicamentos e os 9 certos na administração dos mesmos”. E por fim, no quinto dia houve o treinamento com docentes enfermeiros sobre habilidades práticas para recebimento da população alvo e registro vacinal nas carteiras e formulários estabelecidos pelo município. Com isso, foi realizado um treinamento para preenchimento das carteiras e formulários institucionais do município pela turma.

Em seguida, foi apresentada uma simulação sobre o recebimento e registro com quatro discentes com um roteiro previamente desenvolvido pelo docente. A mesma consistiu na atuação de uma gestante com seu parceiro demonstrando preocupação e dúvidas acerca da vacina, temerosos quanto à trombose e relatando já ter ocorrido aborto anteriormente com diálogo informal e dois discentes com papel de profissionais enfermeiros, os quais supriram as dúvidas do casal de forma a ter fácil compreensão da linguagem por parte dos clientes.

No entanto, toda atividade norteada foi para dar ênfase na educação em saúde quanto às orientações de biossegurança pelos docentes visando a continuidade das normas de controle de transmissão da Covid-19 na sociedade, mesmo após o recebimento das doses das vacinas contra a doença. Os alunos repassaram essas orientações aos usuários mediante a atuação dos profissionais de enfermagem e servidores do município. Por fim, foi distribuída uma escala semanal dos acadêmicos e o local da ação.

Após o período de formação dos acadêmicos, eles foram inseridos em três postos de vacinação designados pela secretaria municipal de saúde de Altamira. A vivência sucedeu-se a partir do dia 17/05/2021 a 30/07/2021. Durante este período os discentes observaram a rotina da equipe de enfermagem no posto de vacinação desde o acolhimento, preenchimento dos dados até a aplicação da vacina no usuário, além de verificar os desafios enfrentados pela equipe, como a alta demanda de pessoas a serem atendidas por dia.

No primeiro momento os discentes atuaram como registradores, realizando o cadastro dos usuários aptos à vacinação. Consecutivamente, passaram também a atuar como vacinadores, além de realizarem a abordagem inicial com anamnese vacinal dos usuários e práticas educativas no sentido de sensibilizar a população sobre a importância da vacinação e das medidas de isolamento social, uso de máscara, uso de álcool em gel a 70% e outras ações para a prevenção contra a infecção pelo novo coronavírus. Todas as atividades foram supervisionadas pelos docentes enfermeiros e farmacêutico, com registro do diário de campo e reavaliação das ações, no intuito do melhoramento das ações extensionistas. 

DISCUSSÃO

Para a atividade de registradores no posto de vacinação, foi necessário a construção e o aprimoramento de conhecimentos a fim de oferecer assistência de qualidade para todos os candidatos à vacinação. A metodologia da realidade simulada em sala de aula permite a atuação em condições reais, onde o docente assumirá uma relação dialógica com o aluno que por sua vez irá se configurar como coautor do seu próprio processo de aprendizado, auxiliando significativamente no desenvolvimento técnico-cognitivo dos estudantes aos estimular a formação de profissionais críticos-reflexivos (10).

No contexto da atuação da enfermagem nos postos de vacinação contra a covid-19, cabe a enfermagem a organização de todo o processo vacinal, desde o planejamento e insumos até a aplicação do imunizante, esse fator evidencia o protagonismo da equipe de enfermagem, caracterizando-a como fundamental para o alcance da cobertura vacinal (11). Com isso, a etapa de registro das vacinas é de extrema importância, uma vez que por meio dela será possível analisar as taxas de imunização. Dados incorretos podem dificultar essa análise e inviabilizar a avaliação das metas estabelecidas pelos planos de vacinação, seja ele municipal, estadual ou nacional (12).

 Entretanto, durante a vivência foi possível observar uma intensa sobrecarga sobre os profissionais da equipe de vacinação, seja pela escassez de profissionais disponíveis, pela alta demanda diária que a campanha de vacinação demandava, ou pela extensa carga horária exigida dos profissionais que frequentemente era excedida. A sobrecarga de trabalho resulta em insatisfação, desgaste e até adoecimento, além de aumentar o risco de falhas e impedir o trabalho produtivo e o acesso integral à saúde (13).

Durante a experiência vivida, constatou-se que a população demonstrava uma significativa falta de conhecimento em relação às vacinas, o mecanismo de ação, possíveis efeitos adversos, intervalo entre as doses e a eficácia. Além disso, uma parcela dos pacientes referiu o desejo de escolher o imunizante. As vacinas disponíveis para administração no momento da pesquisa eram a Coronavac, fabricada com vírus inativados pelo Instituto Butantan e a Astrazeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford através de um vetor adenoviral de chimpanzé(14). Ambas são administradas via intramuscular e em duas doses, pelo fato de os acadêmicos estarem registrando dois imunizantes, isto pode ter ocasionado inicialmente uma pequena confusão no registro, mas que foi rapidamente superada.

No entanto, foi possível perceber um crescente movimento de hesitação vacinal (15) em que a essência desse fenômeno está na desconfiança na ciência e nos profissionais de saúde, reiterando que o receio quanto às vacinas é tão antigo quanto elas. Inicialmente conhecidas por um processo chamado “variolação”, que consistia na raspagem das pústulas de um indivíduo infectado com varíola e a administração desse conteúdo em uma pessoa saudável. Ademais, acrescenta-se nessa conjuntura os aspectos religiosos e políticos que sempre estiveram intrínsecos ao processo vacinal, o papel exercido pelo Estado, seus governantes e líderes religiosos é decisivo não somente no enfrentamento da pandemia, como também define o comportamento dos indivíduos, viabilizando uma coesão social indispensável para o cenário atual (16).

Por isso, a premissa da inserção dos acadêmicos de enfermagem na campanha de vacinação contra a Covid-19 foi a educação em saúde, na qual se encontravam como o primeiro contato do candidato à vacinação no processo vacinal. O acolhimento e recepção do usuário é o fator que irá viabilizar a construção de uma relação de confiança e comprometimento entre a equipe de saúde e o indivíduo, concebendo um ambiente confortável para o paciente expor as suas dúvidas e anseios em relação ao procedimento em que ele será submetido, nesse caso, a vacinação (17). Coube a eles o encargo de orientar a população, que por sua vez, apresenta um baixo índice de informação quanto a imunização, além de não conhecer os mecanismos do processo saúde-doença ou imunidade de rebanho (18).

Apesar da imensa complexidade do trabalho, encontrou-se satisfação na esperança quanto à vacinação que alguns dos indivíduos apresentavam. Sentimentos como gratidão e alegria ao se vacinar, eram frequentemente encontrados no cenário da campanha de vacinação.

Ademais, a associação entre ensino e prática contribuiu substancialmente para a jornada acadêmica dos alunos, inserindo-os na realidade do indivíduo e do sistema de saúde. Foi possível transpor as barreiras da sala de aula e compreender o intricamento do serviço em saúde e as verdadeiras necessidades da população, família e comunidade (19).

CONCLUSÃO

Diante disso, este trabalho atendeu ao objetivo proposto que foi dissertar sobre a atuação de acadêmicos de enfermagem de uma instituição pública na campanha de vacinação contra a COVID-19 em um município da Amazônia brasileira. A atuação dos discentes de enfermagem na campanha de vacinação contra a COVID-19 foi de suma importância tanto para sua formação acadêmica quanto para a comunidade, levando em consideração que estes atuaram também como educadores em saúde, uma vez que, disseminaram para a população uma orientação sobre a biossegurança no atual contexto vivido no município mesmo após o recebimento das doses da vacina.

Aponta-se como limitação da prática na campanha, a pouca demanda de profissionais atuando como registradores, o que sobrecarregou os discentes, fazendo com que estes ficassem responsáveis pelo registro de dois imunizantes diferentes, ocasionando uma confusão inicial na hora de registrar. No entanto, destaca-se como potencialidade a contribuição desse tipo de ação na transmissão de informações para a comunidade em questão que apresentava dúvidas frequentes sobre os imunizantes e a cobertura vacinal.

Portanto, estudos como este serve como um alerta para outros estudantes ao analisar a importância de sua atuação nesse tipo de campanha além de refletir a realidade após sua formação. Nesse contexto, pode servir de subsídio para a elaboração de ações futuras acerca da temática. Porém, ressalta-se a importância da realização de estudos aprofundados sobre o tema a fim de analisar os impactos dessas experiências, na formação dos acadêmicos de enfermagem.

Referências

  1. Butantan. Entenda o que é uma pandemia e as diferenças entre surto, epidemia e endemia [Internet]. São Paulo; 2021 Jul 26 [cited 2022 Feb 4]. Disponível em: https://butantan.gov.br/covid/butantan-tira-duvida/tira-duvida-noticias/entenda-o-que-e-uma-pandemia-e-as-diferencas-entre-surto-epidemia-e-endemia
  2. Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Histórico da pandemia de COVID-19. 2020. Disponível em: https://www.paho.org/pt/covid19/historico-da-pandemia-covid-19. Acesso em: 03 fev. 2022.
  3. Brasil. Ministério da Saúde, Plano Nacional de Operacionalização da Vacina Contra Covid-19, (2020) https://www.gov.br/saude/ptbr/media/pdf/2020/dezembro/16/plano_vacinacao_versao_eletr
  4. Organização  Mundial  da  Saúde (OMS). Coronavirus  disease  (COVID-19)  Pandemic. 2020. Disponível  em:  https://www.who.int/emergencies/diseases/novel -coronavirus – 2019. Acesso em: 03 de fevereiro de 2022.
  5. Rahimi, F.; Abadi, ATB. Challenges of Managing the Asymptomatic Carriers of SARSCoV-2.Travel Medicine and Infectious Disease, 2020, 18:e 101677. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1477893920301459.
  6. Domingues, CMAS. Desafios para a realização da campanha de vacinação contra a COVID-19 no Brasil. Cad Saúde Pública 2021; 37:e00344620. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/KzYXRtNwy4fZjTXsgwSZvPr/?format=pdf&lang=pt
  7. Brasil. Ministério da Saúde, Plano Nacional de Operacionalização da Vacina Contra Covid-19, 4° Ed. (2021). Disponível em: https://www.gov.br/saude/ptbr/media/pdf/2021/janeiro/29/PlanoVacinaoCo
  8. Vasconcelos, LA et al. Imunização frente ao contexto do Covid-19. Research, Society and Development, 2020. 9 (9), p. e24996655-e24996655. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/6655/6143.
  9. Pedreira, NP et al. Vivência do acadêmico de enfermagem frente à campanha de vacinação ao combate a pandemia da COVID-19. Revista Eletrônica Acervo Saúde. Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém – PA. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.25248/REAS.e7326.2021
  10. Campanati, FL da S et al. Clinical simulation as a Nursing Fundamentals teaching method: a quasi-experimental study. Revista Brasileira de Enfermagem. 2022. 75 (2). Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/kLtg83qXkwsQGnPcGXNPF8P/?format=pdf&lang=en
  11. Souza, JB de et al. COVID-19 vaccination campaign: dialogues with nurses working in primary health care. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2021. 15, (1). Disponível em: https://www.scielo.br/j/reeusp/a/3zKLzKtWGChx7ZMGdJjNMgd/?format=pdf&lang=pt
  12. Rodrigues, R de S et al. A importância do voluntariado para acadêmicos de enfermagem na vacinação contra a COVID-19: relato de experiência. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2021. 13 (12). Disponível em: https://doi.org/10.25248/reas.e9152.2021.
  13. Santos, C de SCS et al. Avaliação da sobrecarga de trabalho na equipe de enfermagem e o impacto na qualidade da assistência. Research, Society And Development. 2020. 9 (5). Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3201/5282.
  14. Cunha, AG et al. Atuação da enfermagem na campanha de vacinação contra a COVID-19 em um Centro Universitário em Belém-PA. Research, Society And Development. 2021. 10(8). Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16835/15173.
  15. Tashner, NP. Vaccine hesitancy: old story, same mistakes. Journal Health Npeps. 2021. 6 (2). Disponível em: https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/5876.
  16. Couto, MT.; Barbieri, CLA.; Matos, CC de SA. Considerações sobre o impacto da covid-19 na relação indivíduo-sociedade: da hesitação vacinal ao clamor por uma vacina. Saúde e Sociedade. 2021. 30 (1). Disponível em: https://www.scielo.br/j/sausoc/a/rQFs3PMLgZprt3hkJMyS8mN/?format=pdf&lang=pt.
  17. Oliveira, GC de A et al. Assistência De Enfermagem No Processo De IMunização: revisão da literatura / nursing care in the immunization process. Brazilian Journal Of Development. 2021. 7 (1). Disponível em: https://brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/23447.
  18. Brígida, MMS et al. Perspectivas da população brasileira sobre as vacinas COVID-19 como método de prevenção. Conjecturas. 2021. 21 (4). Disponível em: http://www.conjecturas.org/index.php/edicoes/article/view/180.
  19. Rodriguez, AMMM et al. Vacinação contra influenza no enfrentamento da COVID-19: integração ensino-serviço para formação em enfermagem e saúde. Escola Anna Nery. 2021. 25. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/vysjHYkNxbRmXpNSc9jsT7q/?format=pdf&lang=pt. Parecer:

1 Enfermeiro. Mestre em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz/Instituto Leônidas e Maria Deane (FIOCRUZ/ILMD). Doutorando em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo- EE/USP, vinculado ao Programa Interunidades de Doutoramento em Enfermagem da EEUSP/EERP/USP. Professor do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Martha Falcão, Manaus. Professor do Curso de Residência em Enfermagem Obstétrica da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Pesquisador da Escola de Saúde Pública da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus-ESAP/SEMSA. RT da Coordenação Estadual de Saúde da Mulher do Amazonas- SES-AM. Presidente do Comitê Estadual de Prevenção do Óbito Materno Fetal e Infantil do Amazonas- CEPOMINF/SES-AM. ORCID: 0000-0003-3212-9936. Autor correspondente. E-mail: enforacio@gmail.com Telefone: (93)99132-3134.

2 Enfermeira com Habilitação em Enfermagem Obstétrica pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EE/USP). Mestrado em Enfermagem Obstétrica e Neonatal pela Universidade de São Paulo (EE/USP). Doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Livre Docência em Saúde Materna e Perinatal pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo (USP). Professor Permanente do Programa Interunidades de Doutorado em Enfermagem das Escolas de Enfermagem (São Paulo e Ribeirão Preto) da Universidade de São Paulo. Professora do Curso de Obstetrícia da EACH-USP e participante do grupo de pesquisa Sociedade, Cultura e o Processo Saúde Doença.

3 Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Campus IX, Altamira.

4 Acadêmico do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Campus IX, Altamira.

5 Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Campus IX, Altamira.

6 Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Campus IX, Altamira.

7 Acadêmico do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Campus IX, Altamira.

8 Enfermeira pela Faculdade Integrada do Tapajós (FIT). Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Professora do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Campus de Altamira.

9 Enfermeiro pela Universidade do Estado do Pará- UEPA. Mestre em Sociedade, Ambiente e Qualidade de Vida pela Universidade Federal do Oeste do Pará- UFOPA. Docente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará- UFPA.

10 Enfermeira. Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem- PPGENF UEPA/UFAM. Especialista em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Adulto pela-UNINORTE. Atualmente trabalha como Enfermeira na empresa Petrobrás e no HPS 28 de Agosto pela SES- AM.

11 Enfermeira. Doutora em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Professora Associada do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

12 Enfermeira. Doutora em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Professora Associada do Curso de Bacharelado em Enfermagem e Coordenadora do Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).