ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA ONCOLÓGICA NOS CUIDADOS PALIATIVOS EM CRIANÇAS COM OSTEOSSARCOMA

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Ana Rúbia Teixeira Mendonça

Autores:
Ana Rúbia Teixeira Mendonça¹;
Deborah Josylane Silva dos Santos²;
Deyziane Arrais Freire³;
Eliane Santos Lima4;
Josienne Santos da Silva5;
Wesley Carvalho Cunha Júnior6.

¹ Acadêmica Finalista do Curso de Fisioterapia da Faculdade Metropolitana de Manaus – Fametro
² Acadêmica Finalista do Curso de Fisioterapia da Faculdade Metropolitana de Manaus – Fametro
³ Acadêmica Finalista do Curso de Fisioterapia da Faculdade Metropolitana de Manaus – Fametro
⁴ Acadêmica Finalista do Curso de Fisioterapia da Faculdade Metropolitana de Manaus – Fametro
5 Acadêmica Finalista do Curso de Fisioterapia da Faculdade Metropolitana de Manaus – Fametro
6 Acadêmico Finalista do Curso de Fisioterapia da Faculdade Metropolitana de Manaus – Fametro

ROLE OF ONCOLOGICAL PHYSIOTHERAPY IN PALLIATIVE CARE FOR CHILDREN WITH OSTEOSARCOMA



RESUMO

Introdução: O ossteossarcoma é um tumor maligno primário do osso acometendo principalmente ossos longos em regiões de metáfise, e é considerado a neoplasia que mais acomete a primeira década infanto-juvenil, tendo em vista que essa patologia é a segunda causa de mortalidade infantil no mundo. Objetivos: Relatar a atuação da fisioterapia oncológica nos cuidados paliativos de crianças com ossteossarcoma. Metodologia: O método utilizado foi uma abordagem de revisão de literaturas de caráter qualitativo não experimental, onde as bases de dados foram os sites: Scielo, Pubmed, INCA, revistas cientificas e livros publicados nos anos de 2004 a 2020. A pesquisa foi realizada no período de maio de 2020 a julho 2021. Resultados: Ao considerar os artigos foi elaborado a tabela contendo as análises dos mesmo em ordem cronológica. Discussão: Os cuidados paliativos realizados pelo fisioterapeuta mostrou-se positivo na recuperação e preservação da integridade dos pacientes oncológicos. Conclusão: O trabalho do fisioterapeuta como parte integrante de uma equipe multiprofissional precisa saber o momento certo de intervir, orientar, escolher a melhor terapêutica para cada caso.

Palavras-chaves: Fisioterapia. Osteossarcoma. Cuidados Paliativos. Criança e Tratamento.

ABSTRACT:

Introduction: Osteosarcoma is a primary malignant bone tumor that mainly affects long bones in metaphyseal regions, and is considered the neoplasm that most affects the first decade of children, considering that this pathology is the second cause of infant mortality in the world. Objectives: To report the role of oncologic physiotherapy in palliative care for children with osteosarcoma. Methodology: The method used was a non-experimental qualitative literature review approach, where the databases were the sites: Scielo, Pubmed, INCA, scientific journals and books published in the years 2004 to 2020. The research was conducted in the period from May 2020 to July 2021. Results: When considering the articles, a table was created containing their analyzes in chronological order. Discussion: Palliative care performed by the physiotherapist proved to be positive in the recovery and preservation of the integrity of cancer patients. Conclusion: The physiotherapist\’s work as part of a multidisciplinary team needs to know the right time to intervene, guide and choose the best therapy for each case.

Keywords: Physiotherapy. Osteosarcoma. Palliative Care. Children and Ttreatment.

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INTRODUÇÃO

O câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que tem em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos, essas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos diferentes tipos de células do corpo. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivo, como ossos, músculos ou cartilagem são chamados de sarcoma (INCA, 2019).

Silva et Al., (2012) menciona que os tumores ósseos que acometem a população infanto-juvenil são os benignos e malignos, os tumores benignos por sua vez têm o crescimento lento ao qual o paciente tem mais chance de não sofrer muito no decorrer da patologia e até mesmo ao tratamento. E que os tipos de cânceres que ocorrem em crianças são diferentes dos adultos, principalmente no que diz respeito ao tipo histológico, comportamento clínico e topográfico, apontando abordagens e necessidades de estudos específicos de acordo com a idade de ocorrência. Aponta ainda que no Brasil, as neoplasias na infância e adolescência correspondem à segunda causa de óbito.

Para Odone et al., (2012) o osteossarcoma é um tumor maligno de osso primário mais comum, representa 60% de casos, acomete mais crianças na segunda secada de vida, do sexo masculino. A incidência por ano nos Estados Unidos é de 5,6 casos por milhão. Já no Brasil levando as dificuldades dos registros, estima-se números casos novos de crianças e adolescentes até 20 anos é de 350 por ano. Sua etiologia é desconhecida em maior parte dos casos, mais há cerca de 3% dos osteossarcoma há uma relação com a radiação ionizante prévia, há evidências de uma tendência genética envolvendo o cromossomo 13, pode associar-se ao retinoblastoma bilateral.

A classificação atual da Organização Mundial da Saúde de OS de osso inclui oito categorias: convencional, telangiectatico, células pequenas, central de baixo grau, secundaria, parosteal, periósteo e superfície de alto grau (YARMISH et al., 2010).

Segundo Torres et al., (2015) os diagnósticos começam a partir de uma fratura ou durante a quimioterapia pré- operatória ou neoadjuvante, quando a lesão óssea, a radiografia é o exame ser feito. Os primeiros cuidados são feitos por pediatra ou médico que faz o acompanhamento da família. A radiografia desses tumores analisam a lesão de forma especifica, como: local, margens, aspectos, reação periosteal, zona de transição, tamanho, etc. a idade do indivíduo com osteossarcoma também é um dado clinico importante.

Mais de 80% dos pacientes com osteossarcoma tratados só com cirurgia acabavam desenvolvendo doença metastática diz Odone et al., (2012). Com a aplicação sistemática de quimioterapia, o prognostico melhorou muito substancial, e a sobrevida atual em 5 anos é de 60 a 70%. Os agentes quimioterápicos mais eficazes para o tratamento do osteossarcoma são muito poucos: cisplatina, doxorrubicina, ifosfamida e metotrexato em altas doses. A maioria desses protocolos atuais emprega a combinação de 3 a 4 desses agentes com ciclos de QT antes e após a cirurgia.

Estudos demonstram que a fisioterapia em CP visa a melhora da qualidade de vida e do convívio social por meio de condutas que reabilitem funcionalmente o paciente, bem como auxilia o cuidador a lidar com o avanço rápido da enfermidade e é eficaz na abordagem de muitos sintomas associados a condições paliativas, incluindo fadiga relacionada ao câncer, dor, falta de apetite, depressão, dispneia e hipersecreção pulmonar. As crianças se entediam facilmente e, para o fisioterapeuta atingir suas metas, é necessário um tratamento lúdico. Os procedimentos fisioterapêuticos devem ser adaptados para a faixa etária em que a criança se encontra e visam, principalmente, retardar a evolução clínica e prevenir complicações secundárias (BARBOSA e IGLESIAS, 2019).

Com isto, os relatos e estudos dos casos mostram que as neoplasias é uma patologia grave que acomete grande parte da população no mundo, causando muitas mortes. Apesar de poucos recursos e conhecimentos para tratar desses pacientes, a fisioterapia mostra o quanto se faz necessária participar da equipe multiprofissional, tanto para cuidados de reabilitação, como nos cuidados paliativos desses pacientes, para isto há um preparo de conhecimentos e técnicas para que se possa atuar na área.

O objetivo do presente artigo é relatar como o profissional de fisioterapia pode atuar nos cuidados paliativos de crianças com osteossarcoma, e elencar trabalhos na área a fim de direcionar futuros estudos.

METODOLOGIA

A metodologia escolhida foi a pesquisa bibliografia, para Prodanov e Freitas, 2013, esta é elaborada a partir de material já publicado, como: livros, revistas, jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, material cartográfico, publicações em periódicos e artigos científicos, internet, visando colocar o pesquisador em contato direto com todo o material já escrito sobre o assunto da pesquisa.

Este artigo foi elaborado por meio de uma revisão literária, onde as bases de dados foram os sites: Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Serviço de U.S. National Library of Medicine (Pubmed), Instituto

Nacional do Câncer (INCA), em idiomas português e inglês. Foi realizada seleção de revista cientificas: Revista Brasileira de Ortopedia, Revista da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto (UERJ), Revista NovaFisio, Revista Brasileira de Cancerologia, Jornal de Pediatria vol. 80, Gaceta Mexicana de Oncologia e livros das editoras Manole e Feevale, publicados nos anos de 2004 a 2020.

A pesquisa foi realizada no período de 11 maio de 2020 a 2021, os descritores para os achados foram: Osteossarcoma, Fisioterapia, Cuidados Paliativos, Criança e Tratamento. Foram inclusos 16 artigos e dois livros publicados de acordo com os critérios para inclusão: entre 2004 à 2021, em língua inglesa e portuguesa. Foram exclusos os artigos que não apresentavam um resultado significativo, com títulos fora do tema proposto.

A metodologia, de modo geral, está norteada por duas vertentes, os métodos qualitativo e quantitativo. São delineados em ordem de alcançar os objetivos propostos, produzindo resultados que podem confirmar ou negar as hipóteses lançadas (PRAÇA, 2015).

Para tanto, essa revisão literária de caráter qualitativo, quantitativo experimental, elegeu literaturas onde aborda os conteúdo a fim de elaborar uma tabela de resultados importantes para mostrar a qualidade dos tratamentos e cuidados paliativos fisioterapêuticos elaborados junto a equipe multiprofissional direcionado aos pacientes com osteossarcoma.

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Figura 1: fluxograma de revisão da literatura. Fonte: Ana Rubia Mendonça, 2021.

RESULTADOS

AUTORANOMETODOLOGIARESULTADO
Rech et al2004Estudo retrospectivo.Todos os pacientes foram submetidos a quimioterapia. Quanto ao tratamento cirúrgico, 26 pacientes (52%) foram submetidos a amputação, e 17 a cirurgia conservadora (34%). O percentual excessivamente elevado de pacientes com doença metastática ao diagnóstico sugere que se trata de uma população de pacientes com doença biologicamente agressiva ou diagnosticados tardiamente em nosso meio.
Castro et al2008Estudo retrospectivo.Houve recidiva da neoplasia em 60,0% dos pacientes; o pulmão foi o principal sítio de recaída (88,9%), seguido do local primário (47,2%). Observamos que, com seguimento de 48 meses, 25% dos pacientes estavam vivos e sem sinais de doença, 50% falecidos por progressão da neoplasia, 8,3% mortos por outras causas e 16,7% não retornaram ao serviço, sendo considerados como perdidos de seguimento.
Muller et al2011Estudo de CasoOs dados obtidos nesta pesquisa resultaram em uma categoria: o fisioterapeuta e o paciente terminal; e quatro subcategorias: o tratar pacientes sem possibilidade de cura, vínculo fisioterapeuta e paciente, a relação com a morte, a fisioterapia e os cuidados paliativos.
Florentino et al2012Revisão LiteráriaDentre as modalidades terapêuticas está a cinesioterapia, eletrotermoterapia e órteses. Tais recursos podem ser utilizados em associação, incluindo a massagem, acupuntura, técnicas de relaxamento, distração e respiração. Os métodos de terapia manual podem ser utilizados para complementar o alívio da dor, diminuindo a tensão muscular, melhorando a circulação tecidual e diminuindo a ansiedade do paciente
Castro et al2014Estudo de caráter documental retrospectivo.Dentre os 26 prontuários analisados foram identificados 05 óbitos pelo OS e/ou suas complicações, 20 tiveram complicações sem a presença de óbitos e 01 constando dados insuficientes. Entre as complicações apontadas nos prontuários as mais frequentes foram: náuseas, vômitos, diarréia, febre, cefaléia, dor, constipação, diminuição do apetite, cansaço e tosse. Foi indicada fisioterapia para esses pacientes, porem poucos compareceram, A Fisioterapia teve um p = 0,5 no Binomial Teste, ou seja, não foi estatisticamente significante. Porém, é um dado importante, pois mostra que os profissionais de saúde devem se atualizar quanto às indicações e benefícios do tratamento fisioterápico que deveria ter sido realizado em todos os pacientes do presente estudo.
Nascimento2016Estudo descritivo de corte transversal.O primeiro estudo buscou caracterizar os registros de câncer de base populacional especializados no câncer infanto-juvenil existentes no mundo. E o segundo estudo analisou as dimensões da qualidade da base de dados do RCBP do Recife a partir dos casos de câncer infanto-juvenil.
Silva et al2017Estudo descritivo, do tipo relato de caso.O estudo demonstrou o longo percurso utilizado pelos adolescentes com osteossarcoma, descrevendo o itinerário terapêutico destes, desde a trajetória antes do diagnóstico de osteossarcoma e posteriormente a trajetória do diagnóstico ao início do tratamento de osteossarcoma. Esse itinerário ressalta a importância do diagnóstico precoce para essa doença e quais as dificuldades encontradas pelos adolescentes.
Atty et al2018Estudo descritivoO estudo descreveu o perfil dos pacientes oncológicos em cuidados paliativos na atenção domiciliar. As informações registradas foram avaliadas e descritas comparativamente entre as regiões do País, entre as neoplasias e entre as faixas etárias.
Campos et al2020Relato de caso.Diante do relato de caso, a artroplastia não convencional e a fisioterapia, constituem grande avanço no tratamento de pacientes com diagnóstico de osteossarcoma, pelo aspecto psicológico da preservação do membro, pela melhora da qualidade de vida e da boa função do membro, possibilitando o retorno às atividades de vida diárias (AVD’s) e profissionais.
Lima et al2020Estudo de casos múltiplos.Nove crianças participaram do estudo, a partir delas, foram constituídos os casos envolvendo 19 familiares e 30 profissionais, as vivências de familiares e profissionais foram agrupadas em três categorias: (a) compreensão equivocada do conceito de cuidados paliativos; (b) comunicação da notícia; e (c) integralidade versus fragmentação do cuidado no contexto dos cuidados paliativos.

DISCUSSÃO

Nascimento (2016) relata em sua pesquisa a análise das dimensões da qualidade da base de dados do registro de câncer de base populacional ela contribui para o planejamento da assistência à saúde, possui o potencial para o fortalecimento da rede de apoio comunitário, auxiliando os pacientes e seus familiares ou cuidadores a passarem pelo momento do adoecimento. Silva, Souza e Couto (2017) ressaltam que, para um melhor acompanhamento antes e depois do diagnostico, é importante que o paciente esteja cadastrado no sistema de saúde e que participe dos atendimentos hospitalares, pois percebe-se as muitas dificuldades encontradas pelo paciente e pela família, tanto pelo aspecto social, como as limitações que surgem durante esse processo, para tanto é necessário o diagnóstico precoce para que seja adotada medidas de apoio e tratamento imediato.

Considerando os estudos de Rech et al (2004) e Castro et al (2008) a quimioterapia e o processo cirúrgico são os procedimentos especificos para o tratamento do osteossarcoma infantil, mas, para se obter um resultado eficaz, se faz necessário o acompanhamento desde o início no diagnóstico da doença até a alta medica nos casos de sobrevida dos pacientes, os estudos mostram o empenho da equipe para esse processo. Nesse contexto Castro et al, (2014) relata que a presença do fisioterapeuta se torna necessária nesses tratamentos, pois o método fisioterápico diminui as sequelas que possam ocorrer nos pacientes no âmbito hospitalar. Contudo, esses procedimentos ainda são escassos por falta de conhecimentos e medicamentos eficazes, e uma equipe preparada para dar assistência em caso de ocorrências inesperadas.

Müller, Scortegagna e Moussalle (2011) e Florentino et al, (2012) relataram em seus trabalhos a importância do fisioterapeuta oncológico nos cuidados paliativos, usando de forma geral as técnicas fisioterapêuticas junto a equipe multiprofissional. Campos e Campos (2020) ressaltam que a combinação de técnicas fisioterapêuticas tornam-se eficazes no tratamento no pré e pós operatório, pois acarreta na diminuição de edemas e sequelas que podem vir acometer o paciente nessa condição, dando ao mesmo um retorno as suas atividades de vida diária. Para tanto, esse profissional quando apto se torna eficiente, pois, não basta só conhecer as técnicas e as teorias, precisa estar preparado psicologicamente para atender esses pacientes, pois, no momento terminal necessitam de um olhar conservador e humano, daí a importância de profissionais capacitados para a área.

Para Atty e Tomazelli (2018) os cuidados paliativos são fundamentais aos pacientes oncológicos para garantir qualidade de vida, bem-estar, conforto e dignidade humana, mas, isso é uma realidade obstante levando em consideração os dados apresentados pelo estudo em que apenas 14% dos pacientes receberam esses cuidados. Nos dados apresentados é preciso implementar iniciativas voltadas para o cuidado solidário. Essa distribuição entre os estados do Brasil ainda é incipiente, apesar dos esforços adotados para melhorar essa situação. Foi instituído o Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos, através da Portaria MS/GM nº 198, visando contribuir na qualidade de vida dos usuários com câncer, por meio de ações preventivas, detecção precoce, tratamento oportuno e, em especial, cuidados paliativos.

De acordo com Lima et al., (2020) os cuidados paliativos muitas das vezes encontram barreiras para serem aplicados, isso ocorre pela falta de conhecimento ou mesmo de experiências, pois a desinformação e o desconhecimento acaba se tornando um agravante para sua utilização, devido o profissional não se encontrar preparado para tal atitude. Em seu trabalho o autor descreve que nove crianças participaram do seu estudo e que todas estavam aptas a receber os cuidados paliativos, mas, apenas cinco foram ofertados com o mesmo. Nos outros, não foi reconhecido durante a assistência.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Percebe-se que o câncer que acomete na fase infantil, torna-se raro comparado aos que afetam os adultos. Por isso é importante o diagnóstico precoce, e um acompanhamento de uma equipe multiprofissional preparada.

Por tanto o trabalho do fisioterapeuta como parte integrante de uma equipe multiprofissional pode tomar proporções amplas durante o cuidado com esses pacientes, pois, além de trabalhar na prevenção das complicações que podem surgir no aspecto físico funcional, ele atua na parte de orientações para que sejam realizadas no domicílio garantindo aos mesmo bem estar e qualidade de vida, principalmente na fase terminal. O fisioterapeuta precisa estar preparado para atuar com os cuidados paliativos, saber o momento certo de intervir, orientar, escolher a melhor terapêutica para cada caso, e saber lhe dar com o sofrimento, a dor e a angustia do paciente e de seus familiares proporcionando um tratamento humanizado e acolhedor.

Durante a pesquisa encontrouse muitas dificuldades, pela escassez de trabalhos na área, isso demonstra que é necessário o engajamento de estudos sobre o assunto. Além de incentivar disciplinas nos cursos de graduação e especialização mais especificas para esses profissionais. Mas, para isso, é necessário incentivar os fisioterapeutas e os acadêmicos a buscar interesse sobre o assunto, pois percebe-se que é ineficiente o empenho dos mesmos, deixando uma margem larga para a demanda de pacientes acometidos pela doença sem esse profissional.

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