ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA NA ESCLEROSE MÚLTIPLA: REVISÃO SISTEMÁTICA

PERFORMANCE OF NEUROLOGICAL PHYSIOTHERAPY IN MULTIPLE SCLEROSIS: SYSTEMATIC REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10849612


Autores:
Mayla Souza da Silva¹
Vicente Lucas Adam Queiroz Gomes²
Denilson Silva Veras³


RESUMO

A esclerose múltipla (EM) é uma das doenças mais comuns do sistema nervoso central, afetando o cérebro e a medula espinhal, deste modo, atualmente, cerca de dois milhões de pessoas em todo o mundo estão acometidas, assim, a fisioterapia baseada vem sendo uma opção concreta e eficiente para o tratamento de pessoas com esclerose múltipla. O objetivo desse estudo foi revisar de forma sistemática o impacto dos efeitos da fisioterapia na esclerose múltipla. O estudo realizado foi de natureza básica, com abordagem quantitativa, apresentando fins de pesquisa exploratória e característica sistemática. Para compor este estudo quinze estudos foram selecionados nas seguintes bases de dados: LILACS, SciELO, PEDro e PubMed. Os resultados obtidos na revisão foram de que a intervenção fisioterapêutica na EM gerou melhoria na qualidade de vida, no equilíbrio, na estabilidade postural e no alívio da dor. Conclui-se que a atuação da fisioterapia neurológica na esclerose múltipla promoveu benefícios nos aspectos analisados, contudo, propõe-se que mais ensaios randomizados controlados sejam realizados, para melhor compreensão dos efeitos da terapêutica e ampliação dos possíveis recursos utilizados como intervenção fisioterapêutica.

Palavras-chave: Reabilitação; Treinamento; Capacidade funcional.

ABSTRACT

The multiple sclerosis (MS) is one of the most common diseases of the central nervous system, affecting the brain and spinal cord, thus, currently, about two million people worldwide are affected, thus, based physiotherapy has been a concrete and efficient option for the treatment of people with multiple sclerosis. The aim of this study was to systematically review the impact of physical therapy effects on multiple sclerosis. The study carried out was of a basic nature, with a quantitative approach, presenting exploratory research purposes and systematic characteristics. To compose this study fifteen studies were selected in the following databases: LILACS, SciELO, PEDro and PubMed. The results obtained in the review were that the physical therapy intervention in MS generated improvements in quality of life, balance, postural stability and pain relief. It is concluded that the performance of neurological physical therapy in multiple sclerosis promoted benefits in the aspects analyzed, however, it is proposed that more randomized controlled trials are carried out, to better understand the effects of therapy and expand the possible resources used as physical therapy intervention.

Keywords: Rehabilitation; Training; Functional capacity.

INTRODUÇÃO

Bishop; Rumrill, (2015) apontam a esclerose múltipla como atualmente uma das doenças neurológicas mais comuns, afetando assim, cerca de dois milhões de pessoas em todo o mundo. Bertotti et al., (2011) afirmam que, geralmente, é mais comum em mulheres do que em homens e com avanço das tecnologias para diagnóstico vem aumentando esta proporção. Inclusive Bertolucci et al., (2016) ressaltam que pode ocorrer em qualquer idade, contudo, os sintomas evidentes apresentam-se frequentemente na fase adulta entre 20 e 40 anos.

Segundo Brownlee et al. (2017), o diagnóstico baseia-se nos sintomas, sinais neurológicos e evidências de lesões do sistema nervoso central no espaço e no tempo. Segundo Edan (2018), para a confirmação do diagnóstico indica-se a ressonância magnética que detecta quando a lesões características da síndrome, mas, em outros casos, as informações podem ser obtidas a partir do exame do líquido cefalorraquidiano, testes neurofisiológicos e punção lombar permitindo o diagnóstico precoce.

Na esclerose múltipla, a presença de síndromes psiquiátricas como a depressão e ansiedade são mais prevalentes que na população em geral, estima-se que cerca de 40-60% das pessoas com esclerose múltipla apresentam depressão em algum momento e cerca de 36% das pessoas com esclerose múltipla sofrem com ansiedade, no entanto, o mecanismo pelo qual a depressão ocorre não apresenta os mesmos padrões que o da população em geral, sendo majoritariamente crônica (NASCIMENTO, KURIYAMA e FIDALGO-NETO, 2019).

De acordo com Cordeiro et al. (2020), a fisioterapia baseada em exercícios físicos apresentaram resultados positivos na melhoria dos padrões funcionais, força muscular, fadiga e equilíbrio, sendo uma opção concreta e eficiente para o tratamento de pessoas com esclerose múltipla. Alguns tratamentos secundários vêm sendo acompanhados e demonstram eficiência na terapêutica como Catapan, (2021) afirmam que mais recentemente, o canabidiol vem mostrando potencial efeito no tratamento de algumas doenças como epilepsia, ansiedade, doenças neurodegenerativas, esclerose múltipla e dores neuropáticas.

Atualmente, os elementos relacionados à fisioterapia com a esclerose múltipla, mostram-se pertinentes no sentido de divulgar seus efeitos e relevância, para melhor direcionar a intervenção e estimular para que outros pesquisadores realizem estudos que sejam de preferência ensaios clínicos randomizados controlados, devido à acurácia. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi revisar de forma sistemática o impacto dos efeitos da fisioterapia na esclerose múltipla.

MÉTODO

O estudo realizado foi de natureza básica, com abordagem quantitativa, apresentando fins de pesquisa exploratória e característica sistemática, assim como fora descrito por Amatya et al. (2019), para análise dos efeitos da fisioterapia na esclerose múltipla.

Os dados para desenvolvimento deste estudo foram coletados entre os meses de julho a agosto do ano de 2021. Para obtenção destes elementos foram utilizadas as bases de dados: LILACS, MEDLINE, SciELO, PEDro e PubMed, tendo como descritores: fisioterapia; esclerose múltipla e exercício.

Os critérios de inclusão nesta revisão foram: ensaios randomizados controlados, artigos publicados a partir de 2011 e os critérios de exclusão foram: artigos que tinham sido publicados anteriormente a 2011 e artigos duplicados.

Por meio dos descritores utilizados foi obtido um total de 11013 artigos, dos quais 6650 artigos foram excluídos por não serem ensaios clínicos randomizados controlados. Após o critério de exclusão 3214 artigos tiveram que ser eliminados, então 1149 artigos foram selecionados para a triagem por meio da leitura dos títulos, resumos e do texto completo, quando necessário, dos quais 1134 foram excluídos, assim, restaram 15 estudos para serem revisados. A Figura 1 mostra o processo de inclusão para esta revisão.

DISCUSSÃO E RESULTADOS

A esclerose múltipla (EM) é uma das doenças mais comuns do sistema nervoso central, afetando o cérebro e a medula espinhal, deste modo, atualmente, cerca de dois milhões de pessoas em todo o mundo têm EM, contudo, estima-se que no Brasil, cerca de 40 mil pessoas vivem com a doença, todavia, a maioria das pessoas com EM são diagnosticadas entre as idades de 20 e 40 anos, com ocorrência duas a três vezes maiores em mulheres do que em homens (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2021).

Segundo Américas Serviços Médicos (2018), o grande desafio ligado à esclerose múltipla é distinguir seus sinais e sintomas, que contêm fadiga intensa, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio, déficits da coordenação motora, disfunção intestinal e da bexiga, transtornos visuais e alterações sensitivas como dormência de membros e/ou diminuição de sensibilidade, desta maneira, a progressão do quadro ainda pode desencadear outros sintomas posteriores, como por exemplo, as alterações cognitivas e de humor.

Na análise realizada por Mori et al., (2011) pôde-se constatar que a estimulação magnética transcraniana (EMT) junto com exercícios terapêuticos apresentou melhora nas capacidades funcionais e na qualidade de vida de pacientes com EM. Todavia, segundo Şan et al. (2019), a EMT quando combinada com um programa de fisioterapia reduziu significativamente de forma superior a espasticidade em pacientes com esclerose múltipla, quando comparada ao grupo controle que recebeu apenas fisioterapia. Contudo, Carvalho et al., (2011) afirmam que a exposição a um campo magnético de baixa freqüência não tem vantagem sobre a exposição simulada na redução do impacto da fadiga e, que a maioria dos estudos publicados na literatura baseiam-se em amostras pequenas (Tabela 1).

De acordo com Davies et al. (2016), a alta frequência de fisioterapia baseada em exercícios terapêuticos, em vez de um foco de atividade específica, pode ser um parâmetro importante para pessoas com EM. Pedro et al., (2021) destacam que o programa com um conjunto de exercícios apresentam impacto positivo nos pacientes com EM, tanto na reabilitação clínica, bem-estar, quanto também, na percepção da gravidade da doença. No estudo realizado por Sangelaji et al., (2014) constatou-se que os exercícios contínuos, em vez de curto período, apresentaram valiosos efeitos de alívio sintomático e de suporte nos pacientes com EM e, a interrupção do exercício pode causar recorrência dos sintomas.

Segundo Kalron et al. (2016), a Fisioterapia baseada em exercícios terapêuticos e o Pilates podem melhorar as capacidades de marcha e equilíbrio dos indivíduos com EM. Deste modo, Raisi et al. (2018), também apontam que o treinamento de exercícios de resistência, força, Pilates e a facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) combinado no soro Fibrin D-Dimer (FDD) e interleucina-6 são benéficos em pacientes com EM com baixa deficiência.

No estudo realizado por Menezes et al., (2017) constatou-se que as pessoas com EM apresentaram maior danos no DNA e maiores oscilações corporais do que indivíduos saudáveis. Todavia, Segundo Gervasoni et al. (2014), o treinamento em esteira mostra-se uma atividade eficiente na redução dos níveis de fadiga percebida nos acometidos pela esclerose múltipla.

Para Menezes et al. (2013), a adaptação funcional proporcionada pela equoterapia foi capaz de melhorar a estabilidade postural dos portadores de EM. Porém, na pesquisa feita por Flores et al. (2014), a equoterapia não foi capaz de promover alterações na percepção de qualidade de vida dos pacientes com esclerose múltipla.

De acordo com Oliveira et al. (2016), existem poucas evidências sobre a influência da ioga como terapia complementar para o equilíbrio postural e sua extensão nas atividades de vida diária em pacientes com esclerose múltipla (EM), contudo, no seu estudo a intervenção apresentou uma melhora significativa no equilíbrio desde o início até os seis meses de acompanhamento, apenas por meio do Yoga. Segundo Ultramari et al. (2020), dentre as terapias complementares, também se inclui a prática do Tai-Geiko, pois observou-se melhora na velocidade de locomoção e na trajetória estabilométrica da plataforma percorrida de levantar e sentar.

Tabela 1 – Características dos estudos incluídos na revisão sistemática

AUTOR/ANOINTERVENÇÃORESULTADOS
Mori et al. (2011);


Şan et al. (2019);

Carvalho et al. (2011);
-Estimulação magnética transcraniana e exercícios terapêuticos
-Estimulação magnética transcraniana e Fisioterapia
-Campo magnético de baixa frequência
-Terapia foi efetiva


-Terapia foi efetiva

-Terapia não foi efetiva
Davies et al. (2016); Pedro et al. (2021); Sangelaji et al. (2014);-Exercícios terapêuticos-Terapia foi efetiva
Kalron et al. (2016);
Raisi et al. (2018);
-Exercícios terapêuticos e Pilates -Pilates, FNP, força e resistência-Ambas as terapias foram efetivas
Gervasoni et al. (2014);-Treinamento em esteira-Terapia foi efetiva
Menezes et al. (2013); Flores et al. (2014);-Equoterapia-Terapia foi efetiva -Terapia não foi significativamente efetiva
Oliveira et al. (2016); Ultramari et al. (2020);-Yoga -Tai-Geiko-Ambas as terapias foram efetivas
Kubsik et al. (2016); Lima et al. (2016).-Fisioterapia padronizada-Terapia foi efetiva

Em um estudo transversal feito por Silva; Cavalcanti (2019), com 100 pacientes, mostrou que a redução da percepção da qualidade de vida em pacientes com esclerose múltipla é mais intensa nas condições progressivas da doença que apresenta a fadiga e na maioria dos casos abrangem para aspectos psicossomáticos como a depressão e ansiedade, sendo necessária a realização de uma avaliação meticulosa e planejada, tendo em vista a seleção de um procedimento específico de acordo com as necessidades dos acometidos. Segundo Kubsik et al. (2016); Lima et al. (2016), os efeitos da fisioterapia nos pacientes com esclerose múltipla estão diretamente ligados à melhora da qualidade de vida, mostrando assim, aumento das capacidades funcionais e redução das queixas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que a atuação da fisioterapia neurológica na esclerose múltipla por meio da estimulação magnética transcraniana, exercícios terapêuticos, Pilates, FNP, treinamento em esteira, equoterapia, ioga, Tai-Geiko promoveu benefícios na melhora da qualidade de vida, no equilíbrio, na estabilidade postural e no alívio da dor, apesar de que houve literatura que afirmou que a equoterapia não foi capaz de promover alterações na percepção de qualidade de vida, todavia, tiveram também estudos que afirmaram à necessidade de que o tratamento seja contínuo, pois a interrupção da terapêutica pode causar recorrência dos sintomas, deste modo, propõe-se que mais ensaios randomizados controlados sejam realizados, para melhor compreensão dos efeitos da terapêutica e ampliação dos possíveis recursos utilizados como intervenção fisioterapêutica.

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¹Acadêmica finalista do curso de Bacharel em Fisioterapia no Centro Universitário FAMETRO.
²Fisioterapeuta, Pós-graduado em Fisioterapia Traumato-ortopédica em Desportiva (IAPES).
³Fisioterapeuta, Docente no Centro Universitário FAMETRO, Mestre em Ciências da Saúde (UFAM), Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva Neonatal (UFAM).