THE ROLE OF PHYSIOTHERAPY IN REDUCING RECTUS ABDOMINIS DIASTASIS IN POSTPARTUM WOMEN: A SYSTEMATIC REVIEW
LA ACTUACIÓN DE LA FISIOTERAPIA EN LA REDUCCIÓN DE LA DIÁSTASIS DEL RECTO ABDOMINAL EN PUÉRPERAS: UNA REVISIÓN SISTEMÁTICA
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102411251154
Marcelly Batista Soares1
Gisele da Silva Jóia2
RESUMO
Este artigo aborda a importância da fisioterapia no tratamento da diástase do músculo reto abdominal (DMRA) em puérperas, esta, que é uma condição clínica que apresenta como principal característica a separação parcial ou total da musculatura abdominal, ocorrendo com mais frequência no terceiro trimestre gestacional e no pós-parto. Objetivou-se com esta pesquisa realizar uma revisão sistemática da literatura sobre o tema, elencando as principais abordagens fisioterapêuticas na diástase em puérperas, bem como, analisar a eficácia do Método Pilates na DMRA. Para a contextualização foi utilizada artigos preferivelmente publicados no período de (2018 – 2024) selecionados das seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); Google Acadêmico; PubMed e Scielo. Após a leitura e análise dos artigos selecionados foram identificadas informações concernentes a DMRA em puérperas, bem como a importância da fisioterapia na reabilitação e tratamento desta disfunção. Concluiu-se a partir da revisão da literatura que a fisioterapia através de seus métodos convencionais e alternativos pode contribuir para a redução DMRA, redução de lombalgias, e melhora da auto-estima da mulher no pós-parto. Contudo, torna-se necessário a elaboração de novos estudos experimentais voltados para o tratamento da DMRA, a fim de desenvolver abordagens mais assertivas para a prática clínica dos profissionais de fisioterapia.
Palavras-chave: Diástase. Gestação. Fisioterapia. Puerpério. Músculos abdominais.
ABSTRACT
This article discusses the importance of physical therapy in treating diastasis of the rectus abdominis muscle (DRAM) in postpartum women, a clinical condition primarily characterized by the partial or complete separation of the abdominal muscles, which most often occurs in the third trimester of pregnancy and postpartum. The objective of this research was to conduct a systematic literature review on the topic, listing the main physical therapy approaches for treating diastasis in postpartum women, as well as analyzing the efficacy of the Pilates Method for DRAM. For context, preference was given to articles published between (2018 – 2024), selected from the following databases: Virtual Health Library (VHL), Google Scholar, PubMed, and Scielo. Upon reading and analyzing the selected articles, information related to DRAM in postpartum women was identified, along with the importance of physical therapy in the rehabilitation and treatment of this dysfunction. The literature review concluded that physical therapy, through both conventional and alternative methods, can contribute to reducing DRAM, alleviating lower back pain, and improving women’s self-esteem in the postpartum period. However, new experimental studies focused on DRAM treatment are necessary to develop more effective approaches for clinical practice in physical therapy.
Keywords: Diastasis. Pregnancy. Physiotherapy. Postpartum. Abdominal muscles.
RESUMEM
Este artículo aborda la importancia de la fisioterapia en el tratamiento de la diástasis del músculo recto abdominal (DMRA) en puérperas, una condición clínica caracterizada principalmente por la separación parcial o total de la musculatura abdominal, que ocurre con mayor frecuencia en el tercer trimestre de gestación y en el posparto. El objetivo de esta investigación fue realizar una revisión sistemática de la literatura sobre el tema, enumerando los principales abordajes fisioterapéuticos para la diástasis en puérperas y analizando la eficacia del Método Pilates en la DMRA. Para la contextualización se utilizaron preferentemente artículos publicados entre 2018 y 2024, seleccionados de las siguientes bases de datos: Biblioteca Virtual en Salud (BVS), Google Académico, PubMed y Scielo. Tras la lectura y análisis de los artículos seleccionados, se identificaron informaciones sobre la DMRA en puérperas y la importancia de la fisioterapia en la rehabilitación y tratamiento de esta disfunción. La revisión de la literatura concluyó que la fisioterapia, mediante métodos convencionales y alternativos, puede contribuir a la reducción de la DMRA, a la disminución de lumbalgias y a la mejora de la autoestima de la mujer en el posparto. No obstante, es necesaria la realización de nuevos estudios experimentales centrados en el tratamiento de la DMRA, con el fin de desarrollar enfoques maus eficaces para la práctica clínica de los profesionales de fisioterapia.
Palabras clave: Diástasis. Gestación. Fisioterapia. Posparto. Músculos abdominales
1. INTRODUÇÃO
A diástase do músculo reto abdominal (DMRA) é determinada como a separação parcial ou total da musculatura abdominal. Pode ser observada a partir do segundo trimestre de gestação, ocorrendo mais comumente no terceiro trimestre gestacional e no pós-parto, sendo uma situação transitória ou permanente ocasionada devido a alguns fatores como: idade, multiparidade, gravidez gemelar, flacidez abdominal, cesariana e obesidade. (Rahnama et al., 2021).
O puerpério popularmente chamado de “resguardo” é o período que estabelece grandes modificações corporais e psíquicas, onde o corpo da mulher inicia a fase de readaptação após o parto e o sistema reprodutivo regressa ao seu estado normal. (Ministério da Saúde, 2020).
O período gravídico é marcado por várias alterações anatômicas e fisiológicas no corpo da gestante. Tais mudanças culminam em modificações por todos os sistemas do corpo humano, como o aumento do débito cardíaco, alterações respiratórias, endócrinas e esqueléticas. (Coutinho et al., 2023).
De acordo com Camilo et al, (2020) com o crescimento uterino durante o período gestacional, os músculos abdominais são submetidos a um progressivo alongamento, que pode levar em um estiramento em torno de 20 cm da musculatura abdominal tornando-o enfraquecido. As alterações musculoesqueléticas ocorridas neste período podem provocar o desenvolvimento da DMRA que resulta no afastamento anormal das fibras musculares abdominais acima de 2 ou 3 cm.
A separação do músculo reto abdominal pode variar em largura e comprimento, ocorrendo de forma mais comum acima do umbigo. Apresenta maior prevalência em mulheres em idade gestacional avançada bem como também em mulheres com índice de massa corporal aumentada. Apenas 11% é encontrada abaixo do umbigo, enquanto a maioria, 52%, ocorre na região umbilical e 37% acima dele (Souza et al., 2020).
De acordo com Rett et al, (2009) a separação muscular abdominal no pós parto pode ser observada ao longo da linha alba, normalmente não causa dor, no entanto, devido ao estiramento excessivo nesta musculatura, ocorre um comprometimento na estabilidade do tronco que pode resultar em posturas inadequadas, lombalgias e até mesmo em complicações na musculatura do assoalho pélvico (MAP).
A Fisioterapia pode ser um grande aliado para tratar a DMRA, pois ajuda fortalecer e recuperar a funcionalidade da musculatura abdominal, aplicando técnicas que proporcionam melhoras significativas na qualidade de vida da puérpera. (Souza; Noronha, 2024).
A prática de exercícios físicos durante e após o período gestacional é fundamental para prevenir ou reduzir a DMRA, bem como suas complicações, trazendo benefícios para a mãe e o bebê, como perda de peso da mãe, melhora cardiovascular, lactação, aumento de energia e crescimento infantil. Após a 6ª semana de gestação a fisioterapia pode ser recomendada, com intervenções que objetivem fortalecer os músculos da parede abdominal (Faria et al., 2020).
A Fisioterapia na atuação da diástase abdominal em puérperas utiliza recursos fisioterapêuticos que apresentam como ênfase, o estímulo da musculatura abdominal e pélvica. Dentre eles destacam-se: eletroestimulação, ginástica abdominal hipopressiva, cinesioterapia e método pilates que são indicados conforme a avaliação prévia de cada caso, a fim de promover um tratamento individualizado para estimular a redução ou o fechamento completo da musculatura abdominal (Costa; Oliveira Junior; Alves, 2021).
O Método Pilates criado pelo alemão Joseph Hubertus Pilates (1883-1967) é um conjunto de exercícios que permitem o desenvolvimento completo do corpo, com a ajuda ou não de aparelhos. Estes exercícios se tornaram ideais para o fortalecimento, condicionamento e prevenção de lesões musculares, baseando-se em três princípios: respiração, controle e equilíbrio (Cordeiro et al., 2020).
Objetiva-se com a presente pesquisa realizar uma revisão sistemática da literatura sobre a atuação da fisioterapia na diástase do músculo reto abdominal em puérperas, sendo assim, descrever as alterações durante o período pré e pós gravídico, e sua relação com a DMRA, bem como elencar os principais tratamentos e por fim, revisar a literatura para analisar a efetividade do Método Pilates na abordagem para a redução do espaço entre os músculos reto abdominais no puerpério imediato.
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Fisiologia Gestacional
A mulher vivencia várias fases da vida e uma delas é o período gestacional, que é marcado por descobertas, emoções e grandes alterações físicas, psicológicas e sociais. O pré-natal é essencial para o acompanhamento neste período, para diagnosticar e tratar possíveis complicações precocemente, garantir uma gestação saudável e preparar a mãe para o parto e amamentação (Oliveira et al., 2020).
Dentre estas alterações destacam-se tanto mudanças fisiológicas, quanto anatômicas como: no sistema cardiovascular, hematológico, respiratório, trato gastrointestinal, sistema tegumentar, urinário, musculoesquelético, sistema nervoso, endócrino e genital, tais modificações, geram incômodo para a gestante durante todo o período gestacional (Oliveira et al., 2020).
De acordo com o Ministério da Saúde, (2019, p. 13):
A gestação é um fenômeno fisiológico e, por isso, sua evolução se dá, na maior parte dos casos, sem intercorrências. Apesar desse fato, existe parcela pequena de gestantes que, por serem portadoras de alguma doença, sofrerem algum agravo ou desenvolverem problemas, apresentam mais probabilidade de evolução desfavorável – seja para o feto como para a mãe.
Algumas mudanças ocorridas durante o período gestacional são consideradas normais e a maioria das gestações ocorrem sem intercorrência. Porém, em alguns casos, podem ser consideradas de alto risco, o que pode trazer problemas tanto para o feto, quanto para a gestante. A idade fértil encontra-se entre 10 a 49 anos, o que subtende que pode ocorrer uma gestação em mulheres adolescentes e adultas, em diferentes situações de vida, em contextos culturais, familiares e sociais. (Ministério da Saúde, 2019).
A fisiopatologia da gestação apresenta como característica uma série de alterações que ocorrem ao longo do corpo da mulher, de forma gradual e lenta, com o objetivo de preparar o organismo para o parto. Essas alterações envolvem vários sistemas, produção de hormônios, dentre outras (Cruz et al., 2024).
As alterações fisiológicas ocorrem em todos os sistemas do organismo feminino durante a gestação, e esses ajustes tem início na primeira semana e progridem de forma gradativa no decorrer da idade gestacional. Após o parto, o corpo materno começa a retornar ao estado pré-gravídico levando em média seis a oito semanas de período de puerpério. Neste período, apenas as mamas continuam a secretar leite por meses para garantir a amamentação do bebê. Assim, especificam-se a seguir tais mudanças do corpo materno, de acordo com os sistemas corpóreos (Milttelmak, 2022). O Quadro abaixo representa as principais alterações ocorridas durante este período.
Quadro 1: principais alterações fisiológicas gestacional
Alterações | Especificações |
Endócrinas e de imunimodulação | – A gestação altera as funções das glândulas endócrinas, visto que a placenta produz hormônios e outras circulam sob forma de proteínas ligadoras e proteínas aumentam durante a gestação. Há também, a estimulação do sistema imunológico inato e a supressão do sistema imunológico adaptativo fetal. |
Cardiovasculares | – É alterado devido ao fato de a progesterona causar relaxamento vascular/muscular repercutindo diretamente na pressão arterial até 20 semanas de gestação. |
Respiratório | – O útero em crescimento comprime o diafragma dificultando a respiração. |
Gastrointestinais | – Náuseas matutinais são comuns no início da gestação e ocorrem devido ao aumento elevado nos níveis da gonadotrofina coriônica humana, diminuindo até o final do terceiro trimestre. |
Sistema tegumentar | – Ocorrem devido a alteração hormonal dos melanócitos estimulantes, fazendo com que haja uma hiperpigmentação da pele, o aparecimento do cloasma nas regiões: malar, frontal, dentre outros. |
Renais | – Ocorre devido ao aumento do volume plasmático, onde os rins aumentam sua taxa de filtração glomerular, aumentando o fluxo e o volume urinário. Por causa da dilatação da uretra, a mulher pode sofre infecções do trato urinário. |
Osteomusculares | – O crescimento fetal e o aumento do peso da gestante durante o período gestacional desviam o centro da gravidade da mulher para cima e para frente, gerando quadro de lombalgias e cervicalgias. |
Uterinas e mamas | – O útero se expande no decorrer da gestação e as mamas aumentam de tamanho influenciadas pela ação da progesterona, estrogênio, prolactina e somatotropina. |
Fonte: Adaptado de Milttelmak (2022)
As alterações descritas no quadro 1 ocorrem, em boa parte dos casos, devido as mudanças hormonais e musculoesqueléticas em virtude de preparar o corpo da mulher para gerar um novo ser. Em muitos casos, no final da gestação, a mulher pode desenvolver lombalgia e cervicalgias, além de infecções do trato urinário (Milttelmak, 2022).
2.2 Anatomia da Musculatura Abdominal
A parede abdominal circunda a cavidade abdominal, funcionando como uma cobertura flexível, protegendo os órgãos internos de danos. É delimitada superiormente pelo processo xifoide e margens costais, posteriormente pela coluna vertebral e inferiormente pelos ossos pélvicos e ligamento inguinal. Pode ser dividida em duas partes: parede abdominal anterolateral e posterior (Camilo et al., 2020).
CARMO (2023) destaca que o músculo reto abdominal apresenta, ao longo de sua extensão anterior, três faixas horizontais de tecido conjuntivo chamadas intersecções tendíneas. Essas estruturas se fixam na bainha do músculo, e divide os ventres musculares individualmente, dando ao abdome a aparência de “tanquinho” em indivíduos com músculos definidos e que possuem pouco percentual de gordura abdominal.
Na anatomia da região abdominal, a única estrutura óssea presente no abdome é a coluna vertebral, de modo que órgãos da cavidade abdominal são protegidos pela musculatura da parede abdominal. Os músculos que compõem a parede abdominal são oblíquos externo e interno, transverso do abdome, piramidal e reto abdominal. Superficialmente, os retos abdominais têm funções de flexionar a coluna, assim como servir de apoio a ela, sustentar a massa visceral e auxiliar na expiração forçada (Camilo et al., 2020).
Segundo Franco et al., (2020, p. 5):
(…) O afastamento dos músculos reto abdominais na linha média, divide o abdome no meio, isso acontece por causa da atrofia do tecido, que é a flacidez, pelo fato das fibras de colágeno e elastina ficarem enfraquecidas, sabendo que são essas fibras que dão a sustentação à pele.
Um dos pontos importantes observados é que os músculos abdominais apresentam como principal característica a divisão do abdômen ao meio onde localiza-se a linha alba, podendo ocorrer frouxidão da musculatura nessa região devido ao enfraquecimento das fibras de colágeno e elastina que dão sustentação a essa musculatura. (Franco et al., 2020).
BELOTE (2019) destaca que os músculos abdominais possuem camadas mais profundas e também superficiais, englobando: músculo transverso abdominal, músculo oblíquo interno; músculo oblíquo externo e músculo reto abdominal, conforme representado na Figura 1.
Figura 1: Anatomia da musculatura abdominal
Fonte: Belote (2019)
Destaca-se ainda que, juntamente com a musculatura lombar eles formam o “cinturão abdominal”, com grande importância na estabilização da zona lombar e no controle do posicionamento do tronco no espaço. O cinturão, que também é chamado de “casa de força” ou de “core”, deve ser sempre muito fortalecido, para que os órgãos da cavidade abdominal sejam protegidos (Belote, 2019).
As ações de hormônios durante a gestação, principalmente da relaxina, faz com que as articulações e ligamentos fiquem flexíveis e estáveis. As tensões impostas sobre os músculos do tecido e as estruturas da parede abdominal à medida que a gravidez evolui e o útero aumenta de tamanho, pode apresentar como resultado a separação do reto abdominal (Costa; Oliveira Júnior, 2021).
As transformações ocorridas pela diástase do músculo reto abdominal podem ser ocasionadas por diversos fatores que vai desde flacidez, obesidade, macrosomia fetal, gestações múltiplas, dentre outras. Os músculos externos, oblíquo interno, transverso, os músculos retos abdominais e piramidal, presentes no abdômen são muito importantes para o sustento da massa visceral, e pode ser grandemente afetado pela diástase devido ao estiramento excessivo dessa musculatura no período gestacional. Em algumas mulheres a diástase pode ocorrer de forma tão severa que pode apresentar uma distância entre os retos abdominais acima do normal dificultando o seu fechamento, sendo nesses casos o método cirúrgico o mais indicado para a correção da musculatura abdominal (Costa; Oliveira Junior, 2021).
2.3 Fase Puerperal
O pós-parto ou puerpério é definido como o período que sucede o nascimento do bebê, este que pode levar entre seis a oito semanas após o parto. Neste período a mulher pode sofrer inúmeras alterações hormonais, biológicas, psíquicas e sociais que interferem diretamente na qualidade de vida. O apoio do parceiro, bem como também, o apoio familiar neste período de readaptação do corpo ao estado pré-gravídico torna-se indispensável para minimizar esses danos à saúde da mulher. (Slomian et al., 2019)
De acordo com Assef et al (2021) Tais alterações fisiológicas e anatômicas decorrentes deste período, juntamente com a falta de apoio no âmbito familiar geram impactos negativos na autoestima da mulher, podendo evoluir para transtornos mais severos como: distúrbios do sono, ou até mesmo o desenvolvimento de depressão pós parto (DPP).
A DPP é estabelecida como a alteração no estado de humor severa, marcada por características como: tristeza profunda, baixa autoestima, sentimentos de culpa, insônia, irritabilidade. É um distúrbio comum no puerpério devido às diversas alterações hormonais e musculoesqueléticas, que requer muita atenção a fim de evitar que este período não só prejudique a saúde da puérpera, mas resulte na perda do vínculo afetivo entre a mãe e o bebê, afetando diretamente na lactação e no desenvolvimento do lactente. (Borges, et al., 2021)
2.4 Métodos de avaliação da DMRA
O estresse muscular sofrido durante as mudanças fisiológicas corporais nos períodos de gestação, parto e pós-parto podem resultar no afastamento da musculatura abdominal. Diante disso, a forma mais rápida de diagnóstico da diástase abdominal é por meio do exame físico que permite a sua identificação antes mesmo de estar visível, contribuindo para a elaboração de um tratamento fisioterapêutico mais assertivo. Além do exame físico, o diagnóstico também pode ser obtido através do auxílio de exames complementares de imagem como a Tomografia Computadorizada (TC) e Ultrassonografia (USG) (Rocha, Jauer, Tavares, 2022).
Um dos testes mais simples utilizados na avaliação física, é realizado com a mulher em posição de decúbito dorsal sobre a maca, e com as polpas digitais o fisioterapeuta realiza a palpação da região supra-umbilical, umbilical e infra-umbilical. Durante o teste é solicitado a paciente para que a mesma realize a contração da musculatura abdominal, a partir daí, verifica-se a distância da separação entre as bordas mediais do músculo reto abdominal, sendo possível avaliar se há a presença ou não de DMRA (Rocha; Jauer; Tavares. 2022). A Figura 2 apresenta o teste para avaliar a DMRA.
Figura 2: Teste para diástase abdominal com as polpas digitais
Fonte: Fernandes (2018)
Outro modo viável para quantificar a distância inter reto abdominal é através do uso do paquímetro que é um instrumento de medida com precisão. Para realizar esta avaliação a paciente é colocada na posição supina, com os quadris e joelhos fletidos a 90º, pés apoiados sobre a maca e membros superiores estendidos ao longo do corpo. Com auxílio do paquímetro para mensurar a separação dos feixes do músculo, solicita-se a flexão de tronco até que as escápulas estejam devidamente afastadas da maca (Paiva et al., 2020). A Figura 3 representa os tipos de diástase.
Figura 3: Tipos de Diástase abdominal
Fonte: Pinheiro (2021)
Dentre outros métodos que podem ser utilizados para avaliação da DMRA tem o Teste Muscular Manual (TMM) dos músculos abdominais que busca avaliar a força destes e o Questionário de Incapacidade de Rolando Morris (QIRM) que é utilizado para medir o nível e a gravidade da incapacidade que ocorre devido à dor lombar (Araújo, 2022). O Quadro 2 representa o grau de força muscular.
Quadro 2: Classificação da força muscular
Graus de Força Muscular | Descrição |
5: Normal | – Mobilização completa contra resistência acentuada e contra a ação da gravidade. |
4: Boa | – Mobilidade integral contra a ação da gravidade e de certo grau de resistência. |
3: Regular | – Mobilidade de amplitude normal contra a ação da gravidade. |
2: Mínima | – Mobilidade em todos os sentidos normais, com eliminação da gravidade. |
1: Mínima | – Sinais de discreta contratilidade, sem movimentos da articulação; |
0: Ausente | – Não se observam sinais de contração muscular. |
Fonte: Araújo (2022)
Para avaliação da resistência muscular estática e dinâmica, respectivamente, são utilizadas os testes de Flexion Endurance Test (FET) e o Dynamic Abdominal Flexion Endurance Test (DFET). As mulheres diagnosticadas com DMRA patológica apresentam a distância entre os retos abdominais de (2,2cm) ou mais em dois ou três pontos de referência ao longo da linha alba (Aparício et al., 2021).
Em contrapartida, a capacidade será considerada reduzida quando na realização dos testes a função abdominal indicar fraqueza significativa, em comparação com aquelas que não apresentam uma distância patológica em nenhum dos pontos de referência ou que apresentem apenas em um ponto, uma vez que mulheres com DMRA possuem a elasticidade aumentada dos músculos abdominais além do considerado normal (Aparício et al., 2021).
Devido à interação entre os músculos abdominais e assoalho pélvico, a DMRA pode estar associada com disfunções da MAP como: incontinência urinária (IU), incontinência fecal (IF) e prolapso de órgãos pélvicos, sendo assim, a capacidade de contração e ativação conjunta desses músculos torna-se reduzida, gerando fraqueza de ambos os grupamentos musculares. Diante disso, é importante ressaltar que é necessário realizar uma avaliação fisioterapêutica minuciosa, não só focado na musculatura abdominal, mas, também, na MAP para que o plano de tratamento seja mais eficaz (Silva, et al., 2021).
2.5 Tratamentos
Diversos estudos vêm sendo realizados com o intuito de demonstrar as possibilidades de tratamentos não cirúrgicos na DMRA em puérperas que podem utilizar recursos no pós-parto imediato, iniciar oito horas após o parto natural. Os recursos fisioterapêuticos cada vez mais vêm sendo utilizados por serem menos invasivos e por promover melhora na redução da diástase abdominal. Dentre eles, destacam-se: cinesioterapia, eletroestimulação, Método Pilates, e ginástica hipopressiva (Cruz et al., 2024).
A fisioterapia desempenha um papel crucial no tratamento da DMRA em puérperas, proporcionando benefícios significativos para mulheres que enfrentam essa condição clínica. Apresenta métodos que visam melhorar a musculatura da região abdominal, bem como também, fortalecimento e correção postural (De Jesus, et al., 2024).
O manejo do tratamento na diástase tem como base a perda de peso e exercícios voltados ao fortalecimento da musculatura pélvica e abdominal. Contudo, em alguns casos a distância inter retos é tão aumentada que não apresentam melhora significativa apenas com métodos fisioterapêuticos, sendo assim, torna-se necessário optar pelo tratamento cirúrgico, como a abdominoplastia com plicatura do reto abdominal, com ou sem reforço de tela. O tratamento cirúrgico para a DMRA é uma intervenção alternativa que entrega ótimos resultados, no entanto, a fisioterapia é geralmente a primeira escolha de tratamento, por se tratar de um método não cirúrgico (Gomes et al., 2020).
2.6 Método Pilates
Durante a gestação devido a hormônios como progesterona, estrogênio e relaxina, juntamente com o crescimento do útero, provocam alterações nos músculos abdominais, principalmente no músculo reto do abdômen. Dentre os diversos tipos de exercícios indicados para a redução da DMRA destaca-se o Método Pilates, desenvolvido por Joseph Hubertus Pilates no início da década de 1920 durante a primeira guerra mundial (Paiva et al., 2020).
O Método Pilates oferta ao paciente a capacidade de autoconhecimento do seu corpo como um todo, atuando no preparo e na autoconfiança de quem o pratica, incluindo a qualidade da respiração, o alongamento, fortalecimento e propriocepção. De maneira geral, este método baseia-se no controle de todos os movimentos musculares do corpo, aplicando o princípio das forças que atuam em cada um dos ossos do corpo, baseado no equilíbrio e gravidade de cada movimento (Paiva et al., 2020).
Cabe ressaltar que o Método Pilates apresentam seis pilares, sendo eles: respiração, concentração, centralização, precisão, controle e fluidez, apresentam como principais vantagens à ativação da circulação sanguínea, aperfeiçoamento do condicionamento físico, promoção da elasticidade, controle respiratório, aptidão muscular, promovendo retorno da autoestima e bem-estar (Castro; Oliveira; Lourenço, 2021).
O programa de exercícios desenvolvidos neste método tem como ênfase trabalhar o centro de força corporal nomeado de power house (CORE). Para Pilates, o centro de força é formado pelos músculos diafragmáticos, transverso do abdome, Reto do abdome, Multífidos lombares e Assoalho pélvico, sendo estes responsáveis pela estabilização corpórea. (Castro; Oliveira; Lourenço, 2021).
Para a realização adequada do movimento no Método Pilates, faz-se necessário concentrar-se nos músculos e nas partes do corpo exigidos durante a execução do exercício, fazendo com que o sistema nervoso central (SNC) envie uma maior quantidade de impulsos nervosos para a realização da atividade, proporcionando, dessa forma, maior eficiência, tendo como princípio a concentração (De Jesus et al., 2024)
2.7 Método Pilates na DMRA
O Pilates na diástase abdominal é um método que consiste em viabilizar a recuperação do tônus da musculatura abdominal principalmente no pós-parto, além de aumentar a aptidão dos movimentos. Este busca a interação do corpo e da mente, com exercícios fundamentados no fortalecimento dos músculos retais do abdome e consequentemente os músculos paravertebrais (Pereira et al., 2020).
A abordagem do método de Pilates na DMRA pode ser aplicado tanto nas modalidades solo (mat pilates) ou com bola (pilates ball), quanto no modo que utiliza aparelhos. Em ambos os métodos, os exercícios são fundamentados na realização de contrações isotônicas e isométricas dos grupamentos musculares que compõe o centro de força denominado de “power house”, a execução será sempre associada a respiração durante as contrações. (Da Fonseca et al., 2022). A figura 4exemplifica a ativação abdominal utilizando o Método Pilates.
Figura 4: Fortalecimento da musculatura abdominal
Fonte: Prajapati (2023)
O Método Pilates é um exercício indicado para os pacientes com DMRA, por proporcionar ao paciente benefícios como: aumento na qualidade da respiração, alongamento da estrutura corporal, fortalecimento e propriocepção corporal. Tais benefícios produzem autoconfiança e prática, visto que na execução do método há uma necessidade de autocontrole dos movimentos executados (Paiva et al., 2020).
O Pilates na diástase, principalmente no pós-parto apresenta como principal foco recuperar a musculatura do reto abdominal em virtude da gestação, além de aumentar a aptidão dos movimentos realizados durante a prática. Por este motivo, o método de Pilates é considerado importante para a recuperação da musculatura abdominal, por proporcionar equilíbrio entre o corpo e a mente (Castro et al., 2021).
Destaca-se que, ao longo do período gestacional, algumas mulheres sofrem com o relaxamento da musculatura pélvica após a gestação. Neste sentido, o método de Pilates apresenta como grande diferencial a prevenção e promoção de melhoras significativas no músculo reto do abdômen, além disso, também contribui para a melhora de queixas urinárias e outras disfunções no assoalho pélvico (Barbosa et al., 2020).
MATERIAIS E MÉTODOS
Para a realização desta pesquisa, foi utilizado como metodologia a Revisão Sistemática da Literatura que contou com a seleção de estudos publicados nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google Acadêmico, PubMed e Scielo. Após a seleção dos artigos, os dados foram analisados de forma qualitativa e descritiva.
Para a seleção adotou-se os seguintes critérios: serem preferivelmente artigos publicados no período de (2018-2024), estarem dentro dos objetivos propostos desta pesquisa, artigos replicados ou incompletos foram excluídos automaticamente. Para a busca foram utilizados os seguintes descritores: “Diástase”; “Gestação”; “Fisioterapia” e seus respectivos termos em inglês: Diastasis”; “Pregnancy”; “Physiotherapy”, as buscas foram realizadas com o operador boleano “AND”.
Durante a busca foram encontrados um total de 442 artigos sendo: 32 na BVS, 31 na PubMed, 369 do Google Acadêmico e 10 na Scielo. Foram selecionados 103 artigos por serem publicados nos últimos 5 anos. Destes, 53 artigos foram excluídos por apresentarem ao menos um critério de exclusão. Após leitura dos 50 artigos restante, foram selecionados 37 para composição deste artigo. Após leitura, apenas 15 foram utilizados para análise e discussão dos dados por estarem dentro dos objetivos propostos. A Figura 5 ilustra o resumo da busca.
Figura 5: Fluxograma de metodologia
DISCUSSÃO
Durante a leitura dos quinze artigos selecionados, foram identificadas informações concernentes a diástase dos músculos reto abdominais (DMRA) nas mulheres pós-parto, bem como a importância do fisioterapeuta na reabilitação e tratamento da disfunção. Paiva et al., (2020) destacaram que o tratamento fisioterapêutico para a DMRA é de grande importância para a saúde da mulher, por proporcionar melhorias nas disfunções, contribuindo para a recuperação da DMRA e autoestima da paciente.
Costa, Oliveira Júnior e Alves (2021) destacaram em seu estudo que sintomas como desconforto abdominal e dor lombar são os mais frequentes da DMRA, neste cenário, a fisioterapia pode contribuir para a redução destes sintomas, através do fortalecimento da musculatura abdominal.
Os autores destacaram ainda que, um dos pontos importantes sobre os exercícios fisioterapêuticos utilizados para o tratamento da disfunção, é que podem ser aplicados tanto durante a gestação quanto no pós-parto, tendo como um dos fatores contribuintes, a prevenção e tratamento da diástase. Neste sentido, o fisioterapeuta se torna um profissional importante no manejo para tratamento da DMRA (Costa; Oliveira Júnior; Alves, 2021).
Coutinho et al., (2023) traz uma abordagem sobre o trabalho da fisioterapia no puerpério, bem como os recursos que podem ser utilizados para um efeito positivo no tratamento da DMRA e promoção da autoestima da mulher. Dentre esses recursos foram citados o método de Pilates, eletroterapia, ativação e fortalecimento do músculo transverso, dentre outros.
Destacou-se, ainda que a intervenção da fisioterapeuta é muito importante no pós-parto, por contribuir de forma significativa para o tratamento e prevenção dos sintomas e disfunções através de recursos terapêuticos, o que proporciona melhora na qualidade de vida da mulher, bem como retomada da vida diária e atividade sexual (Coutinho et al., 2023).
Corroborando com os demais autores Cruz et al., (2024) frisaram sobre a importância da fisioterapia e o trabalho do fisioterapeuta no fortalecimento da musculatura reto abdominal. Tal importância está relacionada a mudança global percebida pela mulher durante a prática dos exercícios; a melhoria na espessura do reto abdominal; força e resistência muscular, redução da dor lombar e abdominal. O planejamento do tratamento apresenta como principal foco a qualidade de vida das mulheres pós-parto, alcançado através da redução dos sintomas da DMRA.
Franco et al, (2023) ressaltaram em seu estudo a aplicabilidade de exercícios fisioterapêuticos contribui para a prevenir o desenvolvimento de processos patológicos durante a gestação, como a DMRA, destaca ainda que a fisioterapia contribui diretamente para a restauração da imagem da mulher. Porém declara que há uma necessidade de novos estudos voltados para o manejo da fisioterapia voltados para a DMRA.
Faria et al, (2020) destacaram em seu estudo que existem diversos recursos para o tratamento da diástase reto abdominal e alguns deles apresentam efeitos positivos para a diminuição da distância inter-reto. Dentre esses métodos foi destacado a cinesioterapia que pode contribuir para a eficácia do tratamento da diástase. Porém, mencionou sobre a necessidade de comprovar sua eficácia na questão.
Outro método mencionado ao longo deste artigo foi o Método de Pilates, e segundo Cordeiro et al, (2020) a prática de exercícios regulares antes e durante o período gestacional pode reduzir o risco de desenvolver a DMRA e reduzir seu tamanho. O método de Pilates contribui de forma significativa para este fim, proporcionando melhorias na autoestima da mulher, principalmente no pós-parto.
Barbosa et al, (2020) também destacou o Método Pilates como uma das alternativas fisioterapêuticas no tratamento e prevenção da DMRA, reforçando a hipótese de que este método é eficaz no acompanhamento imediato da fisioterapia e auxilia na minimização dos sintomas da diástase e queixas urinárias.
Thabet et al., (2019) em seu estudo comparativo, mostra que os resultados não foram significativos para a redução da diástase abdominal ao realizar um programa com exercícios com ênfase na estabilização profunda do centro de força (Power house).
Já para os autores Silva et al, (2018) enfatizaram que o Método de Pilates apresenta os seguintes benefícios para a mulher no pós-parto: fortalecimento do músculo transverso do abdome; melhora da postura e a consciência corporal; redução da lombalgia e incontinência urinária; e diminui a flacidez abdominal e melhorar a definição muscular. Os resultados apresentados na pesquisa mostraram efetividade na redução da diástase do reto abdominal nas porções supra umbilical, umbilical e infra umbilical com a aplicabilidade do Pilates solo.
Bomfim et al., (2018), em seu estudo objetivou-se comprovar os efeitos de um protocolo de exercícios baseado no Método Pilates, a seguinte amostra apresentou resultados satisfatórios tanto na redução da diástase abdominal nas poções supra e infra umbilical, bem como também no alívio de lombalgias.
Lee, Namee et al., (2023), também afirmaram a eficácia do Método Pilates na prevenção e redução da DMRA, além disso, a pesquisa também aponta a melhora da estrutura e ativação muscular.
Na visão de Pompolim et al, (2021) a fisioterapia exerce grande importância no puerpério imediato, principalmente com relação a redução da diástase abdominal. O fisioterapeuta, é um profissional que através da utilização de implementação de exercícios fisioterapêuticos, contribui para a recuperação mais rápida as puérperas.
Marafon, et al, (2022) também afirmaram em seu estudo que a fisioterapia exerce papel fundamental para o tratamento da DMRA tanto em gestantes como em puérperas, auxiliando na redução da diástase.
E por fim, Souza e Noronha (2024) também destacaram a fisioterapia como sendo uma importante aliada para a mulher com diástase, justamente por proporcionar a redução dos desconfortos na fase do puerpério. Apesar dos estudos apontados, é de extrema relevância para a prática clínica a elaboração de outros estudos voltados para a diástase puerperal, visto que, a literatura ainda se mostra deficiente de pesquisas direcionadas à fisioterapia e a sua aplicabilidade para o tratamento da DMRA.
CONCLUSÃO
Através da realização desta pesquisa foi possível refletir sobre a importância da fisioterapia na prevenção e diminuição da DMRA no pós-parto, os resultados demonstraram que a fisioterapia através de seus métodos convencionais e alternativos, pode contribuir para a redução do espaço entre os músculos reto abdominais, redução de lombalgia, bem como também melhora da autoestima da mulher no pós-parto.
Dentre os métodos que podem ser utilizados para alcance deste objetivo, destaca-se o Método Pilates, que vêm sendo apontado em diversos estudos como uma abordagem eficaz para a prevenção e redução da diástase abdominal em puérperas.
No entanto, a literatura se mostra divergente no que desrespeita ao manejo mais adequado para o tratamento da DMRA. Neste sentido, há a necessidade de novos estudos experimentais voltados para o tratamento da DMRA, a fim de desenvolver abordagens mais assertivas para a prática clínica dos profissionais de fisioterapia.
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1 Graduanda em Fisioterapia
Instituição: Universidade de Vassouras
Endereço: Maricá – Rio de Janeiro, Brasil
E-mail: marcelly.soarez@gmail.com
2 Esp. em Ergonomia
Esp. em Dermatofuncional
MBA.em Gestão em Saúde
Instituição: Universidade de Vassouras
Endereço: Maricá – Rio de Janeiro, Brasil
E-mail: giselejoia@gmail.com