PHYSIOTHERAPY IN THE PREVENTION OF ACUTE MYOCARDIAL INFARCTION IN YOUNG ADULTS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202505251308
Erica Rodrigues de Morais
Luiza Maia Andrade
Marcelina Leite da Costa
Maia Emilia Souza Cerqueira
Mateus Martins Mendes
Nayara Gueber de Oliveira
Prisciane Medeiros dos Santos
Rosimery Cunha Carneiro
Jeferson Miguel do Amaral dos Santos
Orientadores: Laura de Moura Rodrigues
Fabrício Vieira Cavalcante
RESUMO
Objetivos: Evidenciar os principais agentes de risco, suas consequências na causa do IAM e de que forma a fisioterapia pode atuar na prevenção em adultos jovens; identificar hábitos e costumes que contribuem para aumentar os fatores de risco e entender como diagnosticar precocemente esse evento. Metodologia: Tratou-se de uma revisão integrativa realizada com busca ativa entre agosto de 2024 a março de 2025 nas bases de dados: SCIELO, Periódicos CAPES, PubMed, PEDro, Organização Mundial de Saúde(OMS), Organização Pan-Americana em Saúde(OPAS), DATASUS, PebMed, Sociedade Brasileira de Cardiologia, Arquivo Brasileiro de Cardiologia, Biblioteca Virtual em Saúde(BVS),buscador acadêmico(Google Acadêmico) com os descritores: “adulto jovem”, “infarto agudo do miocárdio”, “prevenção”, “fisioterapia”, nos idiomas português, inglês e espanhol. O recorte temporal utilizado foi a seleção de artigos científicos extraídos dessas bases de dados no período de 2005 a 2024.Critérios de inclusão foram: ser artigos originais, tendo em seus resultados, sinais, sintomas, formas de prevenção ou complicações do IAM a adultos jovens; teses, monografias, dissertações e trabalhos apresentados em congressos; faixa etária entre 18 a 59 anos; e possuírem resumos disponíveis nas bases de dados. Critérios de exclusão: cartas ao editor; estudos de reflexão, artigos de revisão, sobre outros temas ou sobre IAM em idosos e/ou que não trouxessem sinais, sintomas ou complicações; e artigos sem resumo disponível. Discussão: Buscou-se por pesquisas com embasamento científico que confirmassem ou refutassem a utilização de medicamentos, suplementos, métodos e técnicas que possam ser utilizados na prevenção do IAM em adultos jovens.
Palavras-chaves: Infarto, doenças cardiovasculares, adultos jovens, prevenção, fisioterapia.
ABSTRACT
Objectives: To show the main agents of risk, their consequences in the cause of AMI, how physiotherapy can act in prevention in young adults; identify habits and customs that contribute to increase risk factors; understand how to diagnose this event early. Methodology: This was an integrative review carried out with active search between August 2024 and March 2025 in the databases: SCIELO, CAPES Periodicals, PubMed, PEDro, World Health Organization(WHO), Pan-American Health Organization(PAHO), DATASUS,Brazilian Society of Cardiology, Brazilian Archives of Cardiology,Virtual Health Library(VHL), academic searcher(Google Scholar) with the descriptors: “young adult”, “acute myocardial infarction”, “physiotherapy “in Portuguese,English and Spanish.The temporal cut used was the selection of scientific articles extracted from these databases from 2005 to 2024. Inclusion criteria were:original articles,presenting signs, symptoms, forms of prevention or complications of AMI in young adults, theses, monographs, dissertations and papers presented at congresses;aged between 18 and 59 years,and have summaries available in the databases. Exclusion criteria: letters to the editor; studies of reflection, articles of revision, on other topics or about AMI in the elderly or that did not bring signs,symptoms or complications,articles without abstract available. Discussion: We searched for scientifcally based research to confirm or refute the use of drugs, supplements, methods and techniques that may be used to prevent AMI in young adults.
Keywords: Infarction, cardiovascular diseases, young adults, prevention, physiotherapy.
1. INTRODUCÄO
A saúde é definida como uma condição de completo bem-estar físico, cognitivo e sociável (OMS,2016). Destaca-se um ciclo vicioso presente entre a miséria e as doenças crônicas: os países mais necessitados e os indivíduos mais carentes possuem maior probabilidade de desenvolver doenças e ir a óbito (GOMES et al,2012). Dentre as diversas causas estão a exposição de perigo de morte e a menor aquisição aos serviços de saúde. Para a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS,2017) as doenças cardiovasculares (DCVs) são as principais causas de morte no mundo, pois cerca de ¾ das mortes acontecem em países de baixa e média renda, sendo 82% acometidos por doenças crônicas não transmissíveis.
Dados do Ministério da Saúde (MS) relatam que, os fatores de risco para DCVs dividem-se em modificáveis (ambientais e comportamentais) e não modificáveis (genéticos e biológicos) (LEMOS; HAYASIDA,2018). Diante disto, o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) apresenta alto índice de mortalidade e necessita de cuidados imediatos, principalmente por desencadear uma variedade de complicações em saúde pública no Brasil e no Mundo (PINHEIRO;2012, RADOVANOVIC. et al,2014). São causadores de aproximadamente 17,5 milhões de óbitos por ano e simbolizam os mais elevados custos em auxílio médico (OMS 2016). Nos últimos tempos têm se observado um aumento da incidência do IAM em adultos jovens: secundários ao tabagismo, histórico familiar, erro nutricional, abuso de drogas, sedentarismo, obesidade, inatividade física, entre outros (MOREIRA; GOMES; SANTOS,2010).
No IAM ocorre destruição dos cardiomiócitos secundária a isquemia provocada por oclusão das artérias coronárias, ocasionando diminuição do fluxo sanguíneo arterial (MARTINS,2014). Posteriormente, as células infartadas perdem sua funcionalidade, o estímulo elétrico e/ou qualquer outra função (MENDES MIRANDA,2014). Ao realizar exames de imagens como o ecocardiograma, pode-se observar que estas regiões normalmente ficam hipocinéticas ou acinéticas, alterando a dinâmica da contratilidade do miocárdio (PELLIKKA et al,2007). A concentração de oxigênio no sangue arterial coronariano fica reduzida ou inexistente, causando lesões obstrutivas de forma parcial ou total no óstio das artérias coronárias (MENDES: MIRANDA,2014).
Esta redução leva a disfunção do coração causando principalmente dor precordial de forma súbita, normalmente localizada no peito, braços e pescoço do lado esquerdo do corpo, e aumento do desconforto respiratório, náuseas, sudorese intensa, fria e pegajosa. Alguns pacientes referem, de forma menos comum, desconforto estomacal e/ou no meio das costas, e dor do lado direito do peito (MERTINS et al,2016).
Neste contexto, faz-se necessário desenvolver a promoção e prevenção em saúde, objetivando reduzir os fatores riscos modificáveis das doenças e redobrar a atenção para os não modificáveis; melhorar a qualidade de vida dos pacientes; reduzir o índice de doenças que afetam a comunidade; e promover conhecimento sobre as principais patologias que afetam a saúde demonstrando ações e condutas a serem tomadas, seja pela equipe multidisciplinar, pela família ou pelo próprio paciente (PINHEIRO,2009). Para o reconhecimento desses riscos, o fisioterapeuta deve agir com a equipe, utilizando conhecimentos específicos de sua área de outras como epidemiologia, geografia, ciências sociais, entre outras (MORAIS; SOUSA; URTIGA,2016).
A interação entre os profissionais favorece a uma melhor maneira de planejar, implementar, monitorizar e exercer políticas de saúde pública, corroborando para condutas eficazes e uma melhor qualidade de vida. O objetivo global da fisioterapia é de reconhecer e potencializar a habilidade do movimento humano dentro dos setores de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação, socializando conhecimentos em prol da saúde (RAGASSON et al,2006 apud RODRIGUES, SOUZA, BITENCOURT,2013).
Baseado nos resultados das pesquisas, em como nas evidências sobre as consequências causados pelo IAM, qual a atuação da fisioterapia na prevenção do IAM em adultos jovens, Neste sentido, partindo da hipótese de que o fisioterapeuta pode contribuir para prevenção do IAM em adultos jovens, e das lacunas existentes na literatura, faz-se pertinente investigar quais condutas são utilizadas para promover a saúde e prevenir risco de IAM em adultos jovens; identificar hábitos e costumes que contribuem para aumentar os fatores risco; e entender como diagnosticar precocemente esse evento. Por meio desta pesquisa, será elucidado um amplo conhecimento sobre o IAM em adultos jovens, as possíveis causas e como ocorre a inserção da fisioterapia neste contexto.
2. METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa realizada a partir de seis etapas: identificação do tema e seleção das questões norteadoras da pesquisa; estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos; definição dos fenômenos relacionados ao infarto agudo do miocárdio em adultos jovens a serem extraídos dos resultados dos artigos originais; avaliação dos artigos selecionados na revisão integrativa; interpretação dos resultados; e apresentação do conhecimento evidenciado pela revisão integrativa.
A revisão integrativa da literatura pode ser definida como um método de revisão amplo que inclui pesquisas experimentais e não experimentais objetivando o melhor entendimento a respeito de um fenômeno e permitindo o resumo do estado do conhecimento a respeito de um assunto específico. Dessa forma, as lacunas científicas são preenchidas com a execução de novas pesquisas.
A finalidade desta revisão foi identificar os termos relacionados aos sinais, sintomas, complicações e prevenção do IAM em adultos jovens sendo direcionada pelas seguintes questões norteadoras: O que leva adultos jovens a ter um IAM precoce? Quais são os sinais e sintomas que antecedem as complicações relacionadas ao IAM em adultos jovens? E quais os métodos de prevenção que a fisioterapia pode utilizar?
Foi realizada uma busca entre agosto de 2017 até março de 2019 nas seguintes bases de dados: SciELO, Periódicos CAPES, PubMed, PEDro, Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização Pan-Americana em Saúde (OPAS), DATASUS, Sociedade Brasileira de Cardiologia, Arquivo Brasileiro de Cardiologia, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e o buscador acadêmico (Google Acadêmico). Foram utilizados os descritores: “adulto jovem”, “infarto agudo do miocárdio”, “prevenção”, e “fisioterapia”, nos idiomas português, inglês e espanhol. O recorte temporal utilizado foi a seleção de artigos científicos extraídos dessas bases de dados no período de 2005 a 2024.
Os critérios para a inclusão dos artigos foram: serem artigos originais; apresentarem em seus resultados, sinais, sintomas, formas de prevenção e/ou complicações do IAM em adultos jovens; teses, monografias, dissertações e trabalhos apresentados em congressos; faixa etária entre 18 a 48 anos; e possuírem resumos disponíveis nas bases de dados. Como critérios de exclusão foram estabelecidos: cartas ao editor; estudos de reflexão; artigos de revisão, sobre outros temas ou sobre IAM em idosos ou que não trouxessem sinais, sintomas ou complicações artigos sem resumo disponível.
Foram encontrados 90 artigos divididos nas seguintes bases de dados:12 artigos do Arquivo Brasileiro de Cardiologia,12 artigos na SciELO,13 na Pubmed, 5 na Periódicos CAPES, 3 na PEDro, 21 de Revistas Especializadas, 4 de Repositórios, 3 na PebMed, 11 de Teses, I monografia, 1 seminário e 1 congresso, I encontro internacional, 1 Dossiê, 1 Arquivo de Medicina. Desse total, 42 foram excluídos por não estarem de acordo com a temática. Assim, 48 artigos foram selecionados para a leitura dos resumos e incluídos nesta revisão integrativa, conforme fluxograma abaixo.

A seleção dos estudos foi feita a partir da análise dos títulos, resumos e textos completos das publicações. Vale destacar que, em situações de divergências, as mesmas foram resolvidas por meio do consenso. A organização dos dados foi realizada a partir da elaboração de um instrumento estruturado contendo a base de dados, o nome da revista, o tipo de estudo, a amostra do estudo, o país no qual esse foi realizado e o nível de evidência. O processo de análise dos 48 artigos selecionados deu-se por meio da leitura exploratória e crítica dos títulos, resumos e dos resultados das pesquisas.
3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Define-se saúde como uma condição de completo bem-estar físico, cognitivo e sociável não apenas inexistência de afecções e doenças. Quatro requisitos mínimos são necessários para que o estado garanta à população o direito de acesso ao sistema único de saúde: disponibilidade financeira, acessibilidade, aceitabilidade e qualidade do serviço de saúde pública do país (OMS,2016).
Destaca-se um ciclo vicioso presente entre a miséria e as doenças crônicas: os países mais necessitados e os indivíduos mais carentes têm maior probabilidade de desenvolvê-las estando mais suscetíveis por diversas causas como exposição ao perigo de morte, menor aquisição aos serviços de saúde e ir a óbito de forma precoce.
No Brasil, um estudo verificou os hábitos saudáveis em adultos jovens e constatou que apenas 8% puderam ser classificados como saudáveis (GOMES et al,2012).
As doenças cardiovasculares (DCVs) são as principais causas de morte no mundo, pois cerca de ¾ das mortes acontecem em países de baixa e média renda, sendo 82% acometidos por doenças crônicas não transmissíveis, considerando que desses, 37% são por estas doenças. A maioria destas enfermidades podem ser prevenidas através de uma abordagem visando modificar elementos comportamentais de perigo.
Além de utilizar estratégias para o público em geral, é essencial a investigação e intervenção precoce por meio de atividades de orientação ou manuseio apropriado de fármacos (OPAS, 2017). Nos últimos tempos têm se observado um aumento da incidência do IAM em adultos jovens, tendo como os principais fatores de riscos: tabagismo, histórico familiar, erro nutricional, abuso de drogas, sedentarismo, obesidade inatividade física, entre outros (MOREIRA; GOMES; SANTOS,2010).
3.2 FATORES DE RISCO PARA DCVs
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), os agentes de risco para DCVs dividem-se em modificáveis (ambientais e comportamentais) como o tabaco, álcool alimentação não saudável, hipertensão arterial, falta de atividade física, obesidade, estresse, e uso de anticoncepcional; e não modificáveis (genéticos e biológicos) como hereditariedade, sexo, raça, idade avançada, homocisteína e variáveis sociais (suporte social e nível socioeconômico) (LEMOS;HAYASIDA, 2018).
3.2.1 Tabagismo
O tabagismo é uma condição de risco para o aparecimento de inúmeras doenças crônicas como o câncer, doenças pulmonares e doenças cardiovasculares, sendo considerado uma das principais causas de óbito evitáveis. Neste contexto, o Brasil vem se destacando como um país que promove a redução progressiva deste hábito. Dados atuais, observados pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) em 2013, relatam que a incidência de indivíduos consumidores de produtos derivados do tabaco, entre 18 anos ou mais, foi de 15% no país (MS,2019).
3.2.2 Consumo abusivo de álcool
De acordo com o inquérito da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) incluindo 26 capitais e Distrito Federal), em 2017,19,1% dos adultos habitantes das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal declararam consumo elevado de bebida alcoólica, sendo a maior incidência em homens (27,1%) que em mulheres (12,2%). Aditivamente, a incidência do consumo elevado de bebida alcoólica foi declinando após os 35 anos de idade, e a aumentando de acordo com a maior escolaridade (VIGITEL,2017.
3.2.3 Alimentação não saudável
As DCVs são responsáveis por 1/3 dos óbitos no mundo, e seu desenvolvimento é considerável em países em crescimento, impactando nas populações menos beneficiadas. Neste cenário, a nutrição, por meio da ingestão de alimentos saudáveis, torna-se uma primordial tática preventiva, agregando grandes mudanças nos hábitos de vida, indispensáveis para diminuição dos riscos de DCVs. A reeducação alimentar é o ponto de partida para a prevenção (SIAN; LOURIVAL,2012).
3.2.4 Sedentarismo
A prática de exercício físico regularmente é classificada como um agente de proteção à saúde dos indivíduos. Segundo a OMS, o sedentarismo está entre a quarta maior causa de morte sendo que a falta de atividade física é responsável por cerca de 3,2 milhões de mortes por ano no mundo. Nas capitais foi observado que o índice de atividade física no tempo livre passou de 29,9% em 2009 para 37% em 2017, com a maior taxa no sexo masculino (43,4%), entre 18a 24 anos (49,1%) e no público com maior escolaridade (ONU,2018).
3.2.5 Obesidade
É uma patologia multicausal, que se eleva devido a doença associada, decorrente de repercussões metabólicas divergentes nos graus de lipídeos, pressóricos e reação à insulina. Devido à idade, a obesidade tende a elevar, resultantes da diminuição do ritmo nas atividades físicas e redução do metabolismo do corpo. A obesidade é uma enfermidade crônica que deve ser cuidada como forma de prevenção de enfermidades cardiovasculares, por estar relacionada a agentes de riscos modificáveis e ser imparcial ao surgimento de patologias(CARLUCCI et al,2013).
A obesidade é definida pelo IMC, que é medido dividindo-se o peso em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. O produto mostra se o peso está dentro da porção perfeita, abaixo ou acima do estimado. A sua classificação é feita da seguinte forma: menor que 18,5 – abaixo do peso; entre 18,5 e 24,9-peso normal; de 25 e 29,9- sobrepeso (acima do peso desejado); igual ou acima de 30-obesidade (que pode ser grau 1,2 0u 3) (Quadro 1) (BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, 2009)

Fonte: WHO, 2000.
O IMC de massas produz evidências para reconhecer grupos que precisam de mediação alimentar. É uma técnica simples, fácil de aplicar e de baixo custo (CALTRAN et al,2012).
São indicações para cirurgia bariátrica os seguintes critérios: sujeitos com IMC≥50 Kg/m2; que mostrem IMC≥40 Kg/m3, com ou sem associação de outras doenças, sem êxito na terapia clínica longa efetuada na Atenção Básica e/ou na Atenção Ambulatorial Especializada, num tempo mínimo de dois anos, e que tenham adotado regulamento médicos; e pessoas com IMC>35 kg/m2 e com doenças associadas por exemplo: indivíduos risco severo cardiovascular, diabetes mellitus e/ou HAS descontrolada, apneia do sono, enfermidades articulares degenerativas, com insucesso na terapia de longo prazo, no mínimo dois anos e que tenham adotado regulamentos médicos. (MANUAL DE PREVENÇÃO CARDIOVASCULAR,2017; OMS, 2019).
A Síndrome Metabólica é um conjunto de agentes de risco que um indivíduo apresenta e que elevam as possibilidades de desencadear DCV, AVE e DM (tipo 1 ou 2). Ocorre uma reação à atuação da insulina, que faz com que a insulina aja menos nos tecidos, fazendo o pâncreas produzir cada vez mais, aumentando o seu nível no sangue. Seu surgimento pode ser por causa genética, excesso de peso e sedentarismo. Está relacionada à obesidade, como consequência da nutrição inapropriada e da inatividade física; alta concentração de gordura na região abdominal: nos homens, cintura com mais de 102 cm e nas mulheres maior que 88 cm; baixo HDL que em homens é abaixo de 40mg/dl e em mulheres abaixo de 50mıg/dl; níveis de triglicerídeos altos 150mg/dl ou superior; PA elevada 135/85 mmHg ou maior ou em uso de medicamento para controlar; nível de glicose aumentado 110mg/dl ou superior (BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE,2018).
3.2.6 Hipertensão
No Brasil, a hipertensão arterial acomete cerca de 30% (36 milhões) de jovens adultos, e 60% de idosos, colaborando de maneira real com o aumento de óbitos por enfermidades cardiovasculares. A hipertensão arterial é classificada como uma condição inflamatória crônica e está constantemente relacionada a enfermidades crônicas, levando repercussão na diminuição do rendimento no trabalho e na receita familiar. (REVISTA BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO,2018).
A classificação da PA é feita casualmente no consultório (> 18 anos) e da seguinte forma: Ótima <120<80,Normal < 130<85,Limítrofe* 130-139 85-89 Hipertensão estágio 1:140-159 90-99, Hipertensão estágio 2: 160-179 100-109, Hipertensão estágio 3:≥180≥110,Hipertensão sistólica isolada ≥ 140<90 (Tabela 2).
Quando as pressões sistólica e diastólica se encontram em âmbitos distintos, a superior deve ser usada para classificação da PA. Pesquisas apontam que a descoberta, a intervenção e o equilíbrio da HAS são essenciais para a diminuição dos episódios cardiovasculares. Revelam ainda que a diminuição da morbimortalidade é equivalente à redução da PA, tanto sistólica quanto diastólica, reduzindo em até 46% episódios de IAM em 63% proporção de AVE (ARQUIVOS BRASILEIROS DE CARDIOLOGIA,2013).
Tabela 2: Classificação da pressão arterial, segundo os valores da pressão arterial sistólica e da pressão diastólica, segundo as IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial.

Fonte: JNC-7, VII Joint National Committee on prevention, detection, evaluation and treatment of high blood pressure. ESC,European Society ofCardiology-ESH, European Society of Hypertension.
3.2.7 Estresse
O estresse atualmente afeta 90% da população global e está intimamente ligado às doenças do aparelho circulatório, além de se manter-se entre as primeiras causas de mortes no Brasil. O estresse crônico pode ser um causador do aumento da arteriosclerose. Do distúrbio endotelial e até mesmo da morte celular, devido à ativação exagerada, constante e duradoura do sistema nervoso. Pesquisas indicam o estresse como um relevante agente de risco a ser considerado, tratado e prevenido, sobretudo por consequências na evolução e agravo das DCVs (GOMES et al,2012).
3.2.8 Uso de anticoncepcional
Mulheres que usam contraceptivo associado têm risco duplo de provocar IAM e trombose venosa profunda. O crescimento do risco trombótico parece ser resultado do aumento das proteínas C e dos agentes de coagulação (fatores VII, IX,X,XI e XII 1), além da diminuição de anticoagulantes (proteína S e antitrombina III) (STECKERT; NUNES; ALANO,2016).
O risco de infarto entre mulheres que usam contraceptivos hormonais combinados (COC) eleva com a coexistência de agentes de risco para DCV. Desta maneira, a idade, o fumo e outras doenças que elevam o risco para DCV como diabetes e hipertensão, intensificam o risco de infarto em usuárias de COC. O importante é a quantidade do etinilestradiol ser inferior a 50 mg e detectar agentes de risco para DCV antecipadamente a indicação do método contraceptivo (BRITO; NOBRE; VIEIRA,2010).
3.2.9 Efedrina
É um alcaloide proveniente de plantas do tipo Ephedra, que apresenta uma variedade de mais de 40 espécies. Seu uso terapêutico já era conhecido entre os chineses há muitos séculos, sendo utilizado como descongestionante nasal, broncodilatador e vasopressores. Na terapia moderna, seu uso passou a ser limitado por não haver certeza quanto à segurança do seu efeito. Suplementos Dietéticos que contenham essas substâncias são amplamente utilizados com a finalidade de incentivo energético e diminuição de peso, todavia estudos relatam que esta diminuição é modesta e temporária. Episódios cardiovasculares divergentes provenientes da utilização da efedrina são amplamente relatados em pesquisas, como a HAS, taquiarritmias, IAM, falência súbita e miocardite (FORTE, et al 2006).
3.2.10 Cocaína
É um alcaloide retirado das folhas da Erythnroxsylo coca, proveniente da região dos andes na América do Sul. Era usado por índios na era pré colombiana para diminuir a fadiga, fome, sede e reduzir o desconforto das grandes altitudes. Ela é classificada como droga estimulante e euforizante, assim como o álcool e o ópio, considerada como perturbadora do sistema nervoso central (psicodisléptica), e seu uso pode ocasionar dependência extrema. O consumo é proibido, pode ser usado por inalação ou via intravenosa, causa dor torácica e/ ou síndrome coronariana aguda de causa não aterosclerótica. (SILVEIRA.M; SILVEIRA.F; OLIVEIRA,2009).
3.2.11 Hereditariedade
Inúmeras condições genéticas são responsáveis pelas DCVs, inclusive mutação em genes da coagulação, que são indispensáveis para o bom desempenho do coração e dos vasos sanguíneos. Modificações nesses genes podem acarretar formação de coágulos e trombos, predispondo eventos de AVC em adultos jovens, sendo agravados em casos de uso de tabaco e/ou anticoncepcional. Indivíduo com histórico familiar (HF) de DCV em um membro jovem, apresenta mais chances de desenvolver DCVs do que outro indivíduo sem HF. Sendo assim, o médico deve saber da história de saúde da família, pois isso pode ajudar na prevenção e condutas a serem tomadas (BOURBON,2008).
A raça negra apresenta maior fator de risco para o IAM e HAS pelo fato de apresentar mutações genéticas na absorção celular de sódio e cálcio, e no carreamento renal, propiciando episódios de HAS favorecendo desencadeamento de um IAM (AVEZUM,2005,MIRANDA,2015).
3.2.12 Idade e sexo
Os homens têm maior predisposição para desenvolver DCVs, pois apresentam maior chance de sofrer de enfermidades do aparelho circulatório, e este risco se eleva em etapas precoce da vida. Já as mulheres, são menos acometidas na fase pré-menopausa devido ao efeito protetor dos hormônios, porém depois da menopausa o risco se eleva gradualmente (ATLAS DA SAÚDE,2014).
3.2.13 Homocisteína
A homocisteína é um aminoácido que se compõem de enxofre, fabricado pelo corpo através da destilação de metionina, que é um aminoácido primordial. As vitaminas do complexo B (ácido fólico, B6 e B12) são cofatores destas ações, sendo assim, um déficit nutricional dessas substâncias pode ocasionar a elevação na fabricação de homocisteína pelo corpo humano. Os altos níveis têm sido correlacionados com as altas taxas de morte cardiovascular, independente dos fatores de riscos usuais, apesar de ainda não está bem esclarecido na literatura, se é a causa ou marcador de risco cardiovascular. Há indícios de que fatores genéticos fisiológicos, nutricionais, hormonais e estilos possam interferir nos níveis de homocisteína plasmática, e que esta colabore para o aparecimento da disfunção endotelial, favorecendo o processo aterosclerótico (SCORSATTO,2013).
3.2.14 Feocromocitoma
É um tumor neuroendócrino incomum que pode gerar hipertensão secundária pela formação de catecolaminas, com início nas células cromafins, geralmente mal diagnosticadas. Situa-se na medula suprarrenal (80-85%), porém em 15-20% dos casos desenvolve-se fora da medula suprarrenal, e é conhecido como para ganglioma, em geral benigno. A maior incidência é em indivíduos a partir dos 40 anos, estando as vezes relacionado a síndromes genéticas. Os três sintomas clássicos são: cefaleia, palpitações e hipersudorese. Os episódios cardiovasculares e hipertensivos são iminentemente fatais e são decorrentes da estimulação adrenérgica e por isso torna-se essencial diagnóstico precoce, controle dos sintomas e prevenção das implicações de envolvimento cardiovascular. Pode se manifestar por angina e/ou IAM, porém nem sempre com etiologia coronária associada (SCALFI, MONTEIRO,2015).
3.3 INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
O IAM apresenta alto índice de mortalidade e necessita de cuidados imediatos, principalmente por desencadear uma série de complicações em saúde pública no Brasil e no Mundo, tornando uma das principais causas de morte (RADOVANOVIC et al, 2014). Morrem no Brasil em torno de 66.000 indivíduos por ataque cardíaco, uma média de 400 mil casos por ano e ainda segundo estimativas, até 2020 o IAM se tornará a principal causa de óbitos no país (DATASUS 2014). São causadores de cerca de 17,5 milhões de mortes por ano e simbolizam os mais elevados custos em auxílio médico (OMS 2016).
IAM é uma condição em que ocorre destruição da fibra muscular cardíaca provocado por diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea prolongada. Ocorrem sinais e sintomas tais como: dor precordial, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, ocasionalmente, o braço direito. Esse incômodo costuma ser intenso e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre tórax. Esses sinais podem ser acompanhados de suor excessivo, palidez e alteração na frequência cardíaca. Nas pessoas com mais idade, o sintoma prevalente pode ser a falta de ar. A dor pode acontecer igualmente no abdome, similar à dor de gastrite ou esofagite de refluxo, porém mais raro. Entretanto em diabéticos e em idosos, o infarto pode acontecer sem sintomas nem sinais característicos, devido a isso, é necessário estar alerta a algum mal-estar súbito. (HOSP. ALBERT EINSTEIN,2012).
Esses sinais e sintomas acarretam em instabilidade entre o aporte e o consumo de oxigênio por fluxo sanguíneo nas artérias coronárias e, por conseguinte dá-se andamento a uma necrose do miocárdio (MARTINS, 2014). Posteriormente ao IAM, as células não reagem ou executam qualquer estímulo elétrico ou qualquer outro estímulo ou função (MENDES, MIRANDA,2014).
Ao analisar uma imagem de ecocardiograma, o período de mobilidade e espessamento das paredes necessitam ser examinados. Isquemia é o atraso do começo da contração e do relaxamento, e a lentidão na velocidade de contração, em junção à diminuição da máxima amplitude da contração. Hipocinesia refere-se ao atraso na velocidade de contração (tardocinesia) assim como a diminuição total da amplitude de contração (PELLIKKAet al,2007).
Neste contexto, faz-se necessário desenvolver a promoção e prevenção em saúde objetivando reduzir os fatores de riscos modificáveis das doenças e redobrar a atenção para os não modificáveis. Aditivamente, melhorar a qualidade de vida dos pacientes; reduzir o índice de doenças que afetam a comunidade; e promover conhecimento sobre as principais patologias que afetam a saúde, demonstrando ações e condutas a serem tomadas, seja pela equipe multidisciplinar, pela família, ou pelo próprio paciente (PINHEIRO,2009).
A fisioterapia é também vista como uma maneira de agregar à prevenção e promoção à saúde. Segundo o Conselho Federal de Fisioterapia (COFFITO, 2015), o fisioterapeuta é habilitado a desempenhar condutas voltadas a atenção primárias onde demanda promoção e proteção à saúde, condutas secundárias como investigação precoce e condutas terciárias propiciando a recuperação (RODRIGUES; SOUSA; BITENCOURT,2013; MORAIS; SOUSA; URTIGA,2016). Há tempos este profissional vem se encaixando na atenção terciária à saúde, cuidando unicamente dos distúrbios e implicações da doença, impossibilitando o profissional de agir na atenção básica e ocasionando obstáculos no relacionamento com o povo (FORMIGA; RIBEIRO, 2012; MORAIS; SOUSA; URTIGA,2016).
Os métodos fisioterapêuticos podem ser aplicados individuais ou em grupos possibilitando ao indivíduo socializar e assim amenizar suas adversidades. É oportunizado a capacitação das atividades de vida diária (AVDs), e melhora na capacidade funcional. Geralmente o fisioterapeuta age orientando zeladores de idosos fazendo prescrições ergonômicas no domicílio, escolas, exercícios laborais em empresas e acidentados por esforço repetitivo, posições inapropriadas, entre outras situações que podem provocar um dano por esforço contínuo ou disfunções ostiomioarticular ligadas ao trabalho (LER/DORTs). Tem ação também em indivíduos adoentados ou com utilização de dispositivos auxiliares na marcha, próteses ou órteses (MORAIS; SOUSA; URTIGA,2016).
A interação entre a equipe favorece a uma melhor maneira de planejar, implementar, monitorizar e exercer políticas de saúde pública, corroborando para condutas eficazes e uma melhor qualidade de vida. O objetivo global da fisioterapia é o de reconhecer e potencializar a habilidade do movimento humano dentro dos setores de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação, socializando conhecimentos em prol da saúde (RAGASSON et al,2006, RODRIGUES; SOUSA; BITENCOURT,2017).
Prevenção primária é descrita como sendo normas designadas a promover uma saúde perfeita. Nesse âmbito são apresentados alguns métodos essenciais como: alimentação adequada, educação em saúde, precaução de DSTs, entretenimento, condições adequadas de trabalho, habitação, revisão médica periódica. Refere-se às condutas que têm em vista o indivíduo que é justamente o contrário do modelo atual e que objetiva o coletivo (BUSS,2003; WESTPHAL,2006; PINHEIRO,2009).
No âmbito hospitalar, o fisioterapeuta é de fundamental importância e é necessário estar capacitado para trabalhar de forma multidisciplinar e conduzir os conceitos éticos da prática profissional 1. Também é preciso saber balancear o método bem aplicado e ajustado à necessidade do indivíduo e colaborar com a equipe de trabalho para a melhora eficaz do indivíduo, atuando do mesmo modo na promoção de saúde (ALVES,2012).
Neste contexto, a fisioterapia em grupo promove e estimula a ação também no manejo de risco. Esta ação é voltada a comunidade de enfermos e não enfermos, porém com risco iminente de adoecer (BISPO JUNIOR, 2010; apud RODRIGUES; SOUSA; BITENCOURT,2017).
4. RESULTADOS
Para sintetizar e apresentar a amostra indicada nesta revisão foi montado um quadro (Quadro 3) com os principais elementos que constituem os estudos.
Quadro 3 – Tabela de Resultados
Autor/Titulo /Ano | Tipo de estudo | Área da Saúde | Sujeitos envolvidos | Resultados |
Riberio, W.E.M; Teixeira, G.P; Coelho, D.M.L; Zanotelli, G.A.A. Análise do nível de. Prática de atividade física dos acadêmicos de fisioterapia do centro universitário Christus. 2015 | Estudo exploratório, transversal com abordagem quantitativa | Fisioterapia | Amostra composta por um total de 126 alunos | A pesquisa evidenciou um maior percentual de alunos nas categorias que correspondem a insuficientemente ativos B (30,2%) e insuficientemente ativos A (29,4%). |
Polisseni, M.L.C; Ribeiro, C.R. Exercício físico como fator de proteção para a saúde em servidores públicos, 2014. | Estudo Transversal | Educação Física | Mostra aleatória (280 indivíduos) nível de confiança 95%, erro amostral 5% | Houve diferença no nível de atividade física quanto a idade, sexo, estado civil e ocupação, bem como nos motivos, na escolha e diversidade de modalidades praticas |
Cichocki, M, M; Parron, K.F; Alves, D.C.C; Gomes, M.V.M. Atividade física e modulação do risco cardiovascular,2017 | Análise observacional, descritiva e com delineamento transversal baseado em dados de prontuário eletrônico dos pacientes | Medicina, Odontologia, Biomedicina | 1004 pessoas divididos em adulto (18 a 59 anos) e idosos (>60anos) | Ficou evidente que indivíduos adultos ou idosos que praticam atividade física moderada ou intensa apresentam menor risco de desenvolver doença cardiovascular num período de 10 anos |
Barbosa, C.D.P, Análise da resposta de frequência cardíaca de adultos jovens saudáveis durante performance em um jogo de realidade virtual de imersão.2013 | Estudo Transversal | Terapia ocupacional | 28 universitários, do sexo masculino com idade entre 18 a 30 anos | Os sujeitos atingiram níveis de esforço físico de leve a moderado, jogando em pé ou sentados |
Revista Vitaminas e Minerais. 2016 Pesquisas executada pelo Human Nutrition Research Center, em Newcastle, Reino Unido | Não se aplica | Nutrição | Não se aplica | Demonstrou o resultado da suplementação com vitaminas antioxidantes sobre a inflexibilidade arterial em adultos. Ocorreu uma diminuição considerável do endurecimento arterial com vitamina E, e também com a vitamina E combinada com outras vitaminas antioxidantes. A vitamina E foi eficiente em todas as doses pesquisadas |
Xi, B; Veeranki SP; Zhao M; Ma, C; Yan, Y; Mi, J. Relação do consumo de álcool para mortalidade causada por todos, cardiovascular e relacionada com câncer em adultos dos EUA. 2017 | Estudo longitudinal | Medicina | Um total de 333.247 participantes >18 anos de idade | O consumo leve e moderado de álcool pode ter um efeito protetor sobre a mortalidade por todas as causas e específica para DCV em adultos americanos. Beber pesado ou compulsivo foi associado com aumento do risco de mortalidade por todas as causas e câncer específico |
Pappiani, C. Efeito dos ácidos graxos ômega 3, ômega 6 e ômega 9 sobre o risco cardiovascular de indivíduos adultos: Estudo clínico de prevenção primária.2016. | Estudo clínico randomizado, duplo-cego, baseado em intervenção nutricional. | Nutrição | Amostra composta por indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 30 e 74 anos, apresentando pelo menos um dos seguintes fatores de risco: Dislipidemia, DM, HAS, obesidade. | A suplementação com ômega 3 presentes no óleo de peixe, promoveu redução no TG e melhoria nos parâmetros qualitativos da HDL. Os benefícios do ômega 3 foram particularmente relevantes nos indivíduos tabagistas |
Midlej, T. Questiona a validade da prescrição do ômega 3. 2018 | Análise observacional | Cardiologia | Não se aplica | Aponta que a ingestão usual de peixe, uma ou duas vezes por semana, está relacionado à diminuição do risco de óbito por problema cardíacos, todavia, os resultados passam a ser discrepantes quando se analisa a adição de óleo de peixe, rico em ômega 3, na alimentação. A Sociedade Europeia de Cardiologia Aterosclerose em 2016 colocou como questionável o efeito do ômega 3 para proteção das artérias no caso de prevenção de DCV |
Hasley, J et al Associação do uso de suplementos de ácidos graxos ômega-3 com riscos de doenças cardiovasculares, Cardiologia JAMA Publicado on-line em 31 de janeiro de 2018. | Metanálise | Cardiologia | Utilizou-se 10 ensaios randomizados com 77917 pessoas incluídas, tratadas por um período de 4.4 anos. | A metanálise mostrou nenhuma associação significativa entre a suplementação de ômega 3 e doença cardiovascular fatal, infarto não fatal, AVC, revascularização e eventos cardiovasculares maiores |
Pititto, B.A; Moraes, A.C.F; Ferreira, SRG. O lado saudável do consumo de bebida alcoólica, 2013 | Dossiê | Medicina, Nutrição, Endocrinologia | Não se aplica | Resultados favoráveis da ingestão moderada na diminuição do risco de enfermidades cardíacas e câncer associam-se ao teor de etanol e composto polifenólicos, que tem sido atribuído a características |
Antioxidantes, antiinflamatórios, ação sobre acúmulos de lipoproteínas e representação de moléculas de adesão, aumentando a percepção à insulina e a função endotelial. | ||||
Mills, M; Loney, P; Jamieson, E; Gafni, A; Browne,G. Uma clínica de redução de risco cardiovascular de cuidados primários no Canadá foi mais eficaz e não mais dispendiosa do que a atenção primária habitual – um ensaio clínico randomizado controlado. 2009 | Estudo Randomizado | Medicina | Foram 1570 sujeitos elegíveis, 523 (33,3%) declinado verbalmente, 145 (9,2%). O tamanho amostral final foi de 653 (41,6%), 634 completaram o seguimento (97%) | Foi comprovado que uma clínica de CaRR é mais eficaz na redução de risco de DCV comparado com a intervenção por telefone da enfermeira e o cuidado usual sem a despensa adicional encontrada. |
Ericksson, K.M; Westborg, C.J; Elisson, M.C.E. Um ensaio randomizado de intervenção de estilo de vida na atenção primária para a modificação de fatores de risco cardiovascular o estudo de jo rkna s 2005 | Ensaio clínico randomizado controlado com acompanhamento por um ano | Medicina | Um total de 151 homens e mulheres de meia idade com HA, dislipidemia, DM tipo 2 ou obesidade | Os resultados foram que após um ano, o grupo intervenção diminuiu significativamente o peso corporal, circunferência da cintura e quadril, PA e as diferenças foram significativas entre os grupos. |
5. DISCUSSÃO
Tão importante quanto detectar no sujeito uma doença, separadamente, é mensurar seu risco cardiovascular, cerebrovascular e renal. A prevenção, fundamentada no julgamento de risco cardiovascular geral, revela que os cuidados para a prevenção de novos episódios cardiovasculares serão guiados, não de forma autonômica pelos riscos do aumento de fatores separados como PA ou o colesterol, mas pelo somatório dos riscos impostos pela existência de vários agentes, presumido pelo risco total de cada paciente (I DIRETRIZ BRASILEIRA DE PREVENÇÃO CARDIOVASCULAR,2013).
Estudos recentes reforçam a importância da abordagem multidisciplinar na prevenção das doenças cardiovasculares. A Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2019) continua a orientar as práticas preventivas no Brasil, destacando a atuação do fisioterapeuta como fundamental na promoção da saúde e no controle dos fatores de risco. Novas evidências científicas apontam benefícios da suplementação de ômega-3 em indivíduos com histórico de doenças cardiovasculares. Uma meta-análise publicada em 2024 pela Universidade de Harvard revelou que doses superiores a 840 mg/dia de ômega-3 podem reduzir em até 8% o risco de infarto fatal. Em contrapartida, estudos do Biobanco do Reino Unido sugerem que a suplementação indiscriminada de ômega-3 em pessoas saudáveis pode aumentar o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Ainda em 2024, foi comprovado que doses de 2 a 3 gramas de ômega-3 por dia ajudam a reduzir significativamente a pressão arterial em indivíduos hipertensos, reforçando seu papel na prevenção de eventos cardiovasculares. No contexto da fisioterapia, programas supervisionados de exercícios físicos continuam sendo fundamentais na redução de fatores de risco como obesidade, sedentarismo e hipertensão, demonstrando eficácia na prevenção primária do infarto agudo do miocárdio em adultos jovens. Esses dados reforçam a necessidade contínua de atualização dos protocolos de intervenção fisioterapêutica, bem como da prática baseada em evidências atualizadas para a promoção de um envelhecimento saudável. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2024)
Em uma prevenção apropriada da doença cardíaca, é indispensável uma boa avaliação do risco e do equilíbrio dos agentes predisponentes. As condutas preventivas terapêuticas envolvem procedimentos como: orientações quanto à prática de exercícios físicos, alimentação saudável, renúncia ao tabaco, conservação do peso, entre outros. Paralelamente, observa-se ações moderadas que começam com a otimização de práticas de vida salutares, análise da utilização de fármacos, indicados à supressão do hábito de fumar, e o uso de antiplaquetários, principalmente aqueles com risco elevado. As de alta intensidade abrangem a utilização de fármacos e, na falta de contraindicações, o uso destes em sujeitos obesos (AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR, 2009).
Dentro do contexto de prevenção, Ribeiro et al (2015) promoveram um estudo que teve por finalidade investigar os graus de execução de exercício físico dos estudantes de Fisioterapia do Centro Universitário Christus. Tratou-se de uma pesquisa exploratória, transversal, quantitativa, feita entre fevereiro a junho de 2012, com uma amostra de 126 alunos, onde foi utilizado um Questionário Internacional de Atividade Física versão curta. O estudo revelou pouca atividade nos estudantes do grupo B (30,2%) e A (29,4%). A partir disto, foi elucidado a execução de técnicas e projetos de saúde por parte das entidades de educação superior, com a finalidade de prevenir e promover exercícios físicos para melhorar a qualidade de vida dos estudantes.
Já Polisseni e Ribeiro, (2014) analisaram o predomínio do exercício físico, razões sociodemográficas, regularidade, peculiaridades e estímulos para a realização de atividade física em funcionários públicos de uma universidade. Foi realizada uma pesquisa transversal, com amostra aleatória de 280 indivíduos, grau de segurança de 95%, falha amostral 5%. Para investigar o grau de exercício físico, foi usado o questionário de IPAQ (Internacional Physical Activity Questionnaire), versão resumida, no formato de entrevista. Observou-se que 92,5% realizavam atividade física, sendo que 29% eram sedentários ou pouco ativos. Neste sentido, ocorreu alterações no grau de exercício físico em relação à idade, sexo, estado civil e profissão, assim como nas causas, opção e pluralidades de tipos praticados. Além de estimular e supervisionar o exercício físico necessário elaborar táticas com o intuito de alcançar proveitos.
O propósito da pesquisa de Cichocki et al (2017) foi analisar se a execução de exercício físico é uma variável importante para mensurar o risco alcançado pelo escore de Framingham. Foram classificadas informações de 1004 pessoas, separados em adultos de 18 a 59 anos e idosos com idade acima de 60 anos, utilizando o software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) para as pesquisas estatísticas e aderindo o grau de relevância de 5% (P<0,05) para todos os ensaios utilizados. O desfecho foi que a equiparação entre idade, sexo, fumo, PA, graus séricos de HDL e o escore de Framingham foi afirmada no grupo adulto e de idoso. As pesquisas mostraram conexão considerável entre a execução de prática física e o risco mensurado pelo escore, deixando claro que pessoas adultas ou idosas que fazem atividade física moderada ou intensa têm menos risco de evoluir para uma DCV num espaço de 10 anos.
Barbosa (2013) analisou a interferência do jogo de boxe do Nintendo Wii no feedback da frequência cardíaca (FC) em adultos jovens sadios na postura sentada e ortostática. Selecionou-se 28 universitários do sexo masculino com idade entre 18 a 30 anos. Um monitor cardíaco sintonizou a FC nas fases de descanso, durante o jogo e de restabelecimento, na postura sentada (PS) e na postura ortostática (PO). A FC ampliou tanto na PS quanto na PO em paridade com o descanso e com o restabelecimento. No decorrer do jogo, a FC foi maior na PO (125,75.22,4) do que na PS (113,90 +/-18,63). Os indivíduos alcançaram graus de estímulo físico de leve a moderado, tanto na posição sentada quanto em pé. O jogo de boxe parece ser seguro para o sistema cardíaco de adultos jovens saudáveis, devendo apenas ter o cuidado de indicar esse jogo como terapêutico.
Segundo a Revista Vitaminas e Minerais (2016), pesquisas evidenciaram que a vitamina E auxilia a preservar a maleabilidade das artérias, cujo enrijecimento é um agente de risco para DCs. Estudos indicam que o consumo diário de 400mg de vitamina E diminui expressivamente o risco de um evento cardiovascular como um IAM ou AVE, seguido muitas vezes de morte. Uma pesquisa executada pelo Human Nutrition Research Center, em Newcastle, Reino Unido, demonstrou o resultado da suplementação com vitaminas antioxidantes sobre a inflexibilidade arterial em adultos. Ocorreu uma diminuição considerável do endurecimento arterial com a vitamina E, e também com a vitamina E combinada com outras vitaminas antioxidantes. A vitamina E foi eficiente em todas as doses pesquisadas. Existem informações alentadoras de que micronutrientes, como a vitamina E, podem atingir a princípio a trajetória de agentes de risco cardíaco.
Xi et al (2017) relata a respeito de uma grande pesquisa publicada sobre a influência benéfica da ingestão de bebidas alcoólicas no público geral, divulgado no periódico JACC (Journal of the American College of Cardiology). O alto consumo de bebidas alcoólicas é prejudicial por ampliar o risco de muitas enfermidades como: hepatopatia alcoólica, fibrilação atrial, entre outras. A hipótese é se a ingestão leve ou moderada é de fato favorável para a saúde. Esta incerteza vem do fato das pesquisas sobre o assunto possuírem erros metodológicos graves, tendo como exemplo indivíduos que beberam muito no pretérito, mas que estão sem ingerir nenhuma bebida alcoólica por um longo período de tempo, são caracterizados como abstinentes, gerando motivo de dúvida. Assim sendo, algumas pesquisas relatam que a ingestão branda de álcool tem efeito benéfico ao mesmo tempo em que outras não veem esta ligação.
Pappiani (2016), elucidou uma pesquisa clínica, randomizada, duplo-cego fundamentado em tratamento alimentar com 3,0 g/dia de ácidos graxos em cápsulas de ômega 3 (37% de ácido eicosapentaenoico (EPA) e 23% de ácido docosahexaenoico (DHA), ou ômega 6 (65% de ácido linoleico) ou ômega 9 (72% de ácido oleico). A amostra foi formada por pessoas de ambos os sexos, com idade entre 30 a 54 anos, evidenciando ao menos um dos seguintes agentes de risco: Dislipidemia, DM, PAS ou Obesidade. No início da pesquisa c após 8 semanas de tratamento, foram retiradas amostras de sangue depois de 12 horas de jejum. A conclusão foi que os ácidos graxos plasmáticos não alimentares se relacionam com características cardiometabólicas. A utilização de ômega-3, encontrado no peixe, proporcionou diminuição no triacilgliceróis e melhora nas questões qualitativas da HDL. Os ganhos com o ômega-3 foram especialmente significativos nos sujeitos fumantes.
Por outro lado, o cardiologista Thiago Midlej (2018) questiona a validade da prescrição do ômega 3, baseado em várias análises observacionais, pois aponta que a ingestão usual de peixe, uma ou duas vezes por semana, está relacionado à diminuição do risco de óbito por problemas cardíacos. Todavia, os resultados passam a ser discrepantes quando se analisa a adição de óleo de peixe, rico em ômega 3, na alimentação. A Sociedade Europeia de Cardiologia e a Sociedade Europeia de Aterosclerose em 2016 colocou como questionável o efeito do ômega 3 para proteção das artérias no caso de prevenção de DCV. A diretriz de dislipidemia entende que são necessários mais estudos clínicos para comprovar a eficiência do uso do ômega 3 para prevenção e assim justificando sua indicação. Diferentemente, a American Heart Association (AHA), preconiza o uso de ômega 3 para pacientes com DCV preexistente e para aqueles com IC.
Com a finalidade de pesquisar a colaboração do ômega 3 em DCVs, foi executada por Halsey et al (2018) uma metanálise com os mais importantes ensaios randomizados que analisaram o ômega 3 na prevenção de DC. Utilizou-se 10 ensaios com 77917 pessoas incluídas, tratadas por um período de 4.4 anos, 28% tinham histórico de AVC, 37% possuíam DM e 66,66% sofriam de DCV. A metanálise não apontou qualquer relação relevante entre a ingestão de ômega 3, DCV letal, infarto não fatal AVC, revascularização e episódios cardíacos grandes. Os autores completam dizendo que não existe base para a sugestão da utilização de ômega 3 em dose diária de 1g para pacientes com histórico de DCV para prevenção de DCV fatal, Infarto não fatal.
Pititto, Moraes, Ferreira (2013) realizaram um estudo relatando várias pesquisas abordando evidências da relação da ingestão de bebidas alcoólicas com vantagens à saúde, segundo diferenças na sua composição. Resultados favoráveis da ingestão moderada na diminuição do risco de enfermidades cardíacas e câncer associam-se ao teor de etanol e compostos polifenólicos, que têm sido atribuídos a características antioxidantes, antiinflamatórias, ação sobre acúmulos de lipoproteínas e representação de moléculas de adesão, aumentando a percepção à insulina e a função endotelial. O resveratrol, polifenol presente principalmente no vinho tinto, diminui o risco de alguns cânceres também devido a ações antimutagênica, antimetastática, antiproliferativa e proapoptótica; porém, ainda não existe indicação para o uso de bebida alcoólica com essa finalidade.
Mills et al (2009) promoveram um estudo randomizado cujo o objetivo principal foi comparar os efeitos de campo e a despesa de três abordagens para cuidados em clínica de redução de risco cardiovascular proativa (CaRR); atendimentos por telefone do enfermeiro; ou cuidados habituais para pessoas com fatores de risco cardiovascular em uma organização de assistência primária, saúde (HSO) em Ontário, Canadá. Foram incluídos pacientes que assinaram o termo de consentimento, que tinham fator de risco de DCV identificados pelo sistema de informação do paciente HSO em 2004. Foram 1570 sujeitos elegíveis, 523 (33,3%) declinado verbalmente,145 (9,2%).0 tamanho amostral final foi de 653 (41,6%),634 completaram o seguimento (97%). Foi comprovado que uma clínica de CaRR é mais eficaz na redução de risco de DCV comparado com a intervenção do telefone da enfermeira e o cuidado usual sem a despesa adicional encontrada.
Eriksson; Westborg; Eliasson (2005), realizaram um ensaio clínico randomizado controlado com acompanhamento por um ano, em um centro de atenção primária à saúde no norte da Suécia. Um total de 151 homens e mulheres de meia-idade com HA, dislipidemia, DM tipo 2 ou obesidade. As intervenções foram: exercício de resistência supervisionada e treinamento de circuitos em grupos três vezes por semana durante três meses, cinco sessões grupais de orientação com nutricionista e reuniões conduzidas por um fisioterapeuta mensalmente. Os resultados foram que após um ano, o grupo intervenção diminuiu significativamente o peso corporal, circunferência da cintura e quadril, PA e as diferenças foram significativas entre os grupos.
Portanto, para conclusão a Diretriz Sul-Americana de Prevenção e Reabilitação Cardiovascular (2014) preconiza que para um programa de prevenção de DCVs deve-se incluir uma abordagem multidisciplinar coerente tanto em se tratando de atividades físicas monitoradas por fisioterapeuta, dieta alimentar orientada por nutricionista como também consultas periódicas realizadas por especialista. Ainda nesta conexão faz-se necessário um esforço educativo objetivando prevenir e/ ou controlar os fatores de risco melhorando também a qualidade de vida do indivíduo.
Assim, observa-se que é comum a existência de DCVs em jovens, e fica evidente a importância da atuação da fisioterapia na prevenção primária de IAM em jovens. No entanto, devido à falta de informações sólidas tanto dos profissionais de fisioterapia quanto dos profissionais de saúde, bem como de mais pesquisas nesta área, são necessários mais estudos e a implantação de estratégias interdisciplinares, no intuito de esclarecer e treinar a equipe multidisciplinar, enfatizando a promoção da saúde e bem-estar social e prevenção das DCVs.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Baseada em evidências científicas existem inúmeras estratégias nas diversas áreas da saúde para prevenir infarto agudo do miocárdio e obter resultados satisfatórios. O consumo leve e moderado de álcool; a ingestão diária de vitamina E, individualizada ou combinada com outras vitaminas antioxidantes; a ingestão mínima de ômega 3, embora havendo controvérsias relacionadas a sua indicação na prevenção, atuam beneficamente na redução dos riscos de enfermidades cardiovasculares.
Neste ínterim, pode-se inferir que os exercícios de resistência supervisionada e treinamento de circuitos em grupos, com orientações e reuniões conduzidas por profissionais especializados; a execução de técnicas e projetos de saúde por parte das entidades de ensino superior, com a finalidade de prevenir e promover exercícios físico para melhorar a qualidade de vida, além de estimular e supervisionar o exercício físico; a elaboração de táticas com o intuito de alcançar êxito nos exercícios de reabilitação cardiovascular; o uso de jogos que estimulem a movimentação corporal e perda de calorias, como os games de esportes como boxe, entre outras alternativas, contribuem de forma significativa para a melhora do sistema cardiovascular de adultos jovens. Deve-se apenas ter cautela ao prescrever os exercícios terapêuticos, considerando as comorbidades e limitações funcionais apresentadas.
Assim sendo, conclui-se também que práticas saudáveis ainda são pouco usadas pela população de menor recurso financeiro, devido à falta de informação e de tempo para praticar atividades físicas, ou até mesmo de estratégias incrementadas nos serviços de saúde pública. Desta forma, como agente promotor de saúde, cabe aos profissionais de saúde informar sobre as diversas maneiras de prevenir o infarto precoce em jovens, favorecendo assim o envelhecimento saudável.
Enfatiza-se portanto, a necessidade de quantidade maior de material científico especializado, focado na prevenção do infarto em adultos jovens, voltados especificamente para a área de fisioterapia.
7. REFERÊNCIAS
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ALVES, A.N – A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO AMBIENTE HOSPITALAR – Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, vol. 16, núm. 6, 2012, pp. 173-184 Universidade Anhanguera Campo Grande, Brasil, v.16. n.6 2012 p.173-184. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=26032923015>
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