THE ROLE OF PHYSIOTHERAPY IN IMPROVING GAIT IN PATIENTS AFFECTED BY PARKINSON’S DISEASE: LITERATURE REVIEW.
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202410121614
Simone de Oliveira Almeida1
Francisco Eduardo Ribeiro dos Santos2
Natália Pereira Santos3
Pedro Henrique Cinzas e Silva4
Orientador: Leandro Teodoro da Silva5
RESUMO
INTRODUÇÃO: A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa de etiologia idiopática, causada por um declínio progressivo nos níveis de dopamina na região do mesencéfalo, na substância negra. A circuitaria motora ocorre nos núcleos da base, que são responsáveis pelos movimentos voluntários. A análise cinemática da marcha desses indivíduos exibe uma assimetria no padrão da marcha, são observadas dificuldades em regular o espaço temporal, alterando o comprimento do passo e da passada, aumentando o tempo do ciclo de duplo apoio dos pés ao solo. A Fisioterapia auxilia no tratamento das disfunções motoras desses pacientes, reduzindo o impacto que a doença causa na vida dos indivíduos e oferecendo uma melhora no seu estado físico geral. OBJETIVO: Analisar estudos científicos que observam a melhora no ciclo da marcha em indivíduos acometidos com a doença de Parkinson, utilizando a abordagem fisioterapêutica como tratamento. METODOLOGIA: Revisão de literatura, utilizando como base de dados a Scientific Electronic Library Online (SciELO), o Periódico CAPES, a ScienceDirect (Elsevier) e acervos da biblioteca da Universidade Cruzeiro do Sul. RESULTADOS: Foram encontrados artigos científicos que contemplem os idiomas da Língua Portuguesa, Inglesa e Espanhola, no período entre 2004 e 2024, que abranjam tratamentos fisioterapêuticos relacionados à marcha e que estejam disponíveis de forma gratuita nas bases de dados citadas anteriormente. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO: Artigos científicos superiores a 20 anos, tratamentos fisioterapêuticos que não incluam a marcha, bases de dados pagas ou que não se encontrem nas bases de dados citadas anteriormente. CONCLUSÃO: O principal objetivo do presente trabalho foi identificar tratamentos fisioterapêuticos para a melhora da marcha em pacientes acometidos pela doença de Parkinson, visando diminuir os impactos causados pela neurodegeneração progressiva do sistema neuromotor. Apesar dos estudos apresentados neste trabalho, faz-se necessário que surjam mais pesquisas com foco específico no tratamento da marcha do indivíduo com a doença.
Palavras-Chave: Doença de Parkinson, Parkinson e Reabilitação, Parkinson e Fisioterapia.
ABSTRACT
INTRODUCTION: Parkinson’s disease is a neurodegenerative disorder of idiopathic etiology, characterized by a progressive decline in dopamine levels in the substantia nigra of the midbrain. The motor circuitry occurs in the basal ganglia, which are responsible for voluntary movements.The kinematic analysis of gait of these individuals shows an asymmetry in gait pattern, where difficulties in regulating the temporal-spatial are observed, altering step and stride length, increasing the time spent in double support phase. Physical therapy assists in treating motor dysfunctions in these patients, reducing the impact that the disease causes on their lives, providing an improvement in their overall physical condition. OBJECTIVE: To analyze scientific studies that observe improvements in the gait cycle of individuals affected by Parkinson’s disease, using physiotherapeutic approaches as treatment. METHODOLOGY: A literature review, using the database Scientific Electronic Library Online (SciELO), CAPES Journal, ScienceDirect (Elservier), and collections in the Cruzeiro do Sul University library. RESULTS: Scientific articles were found in Portuguese, English, and Spanish, from the period between 2004 and 2024, which covered physiotherapeutic treatments related to gait and were available for free in the previously mentioned databases. EXCLUSION CRITERIA: Scientific articles older than 20 years, physiotherapeutic treatments that do not include gait, paid databases, or those not included in the databases cited above. CONCLUSION: The main objective of the present study was to identify physiotherapeutic treatments that improve gait in patients affected by Parkinson’s disease, ainming to reduce the impacts caused by progressive neurodegeneration of the neuromotor system. Despite of the studies presented in this work, further research is needed with a specific focus on the treatment of gait in individuals with the disease.
Keywords: Parkinson’s Disease, Parkinson’s and Rehabilitation, Parkinson’s and Physiotherapy.
1. INTRODUÇÃO
1.1.1 História do Parkinson e sua etiologia.
A doença de Parkinson foi descrita pela primeira vez pelo médico inglês James Parkinson em 1817, no qual se refere a enfermidade como uma “Paralisia agitante”, alguns anos depois, o neurologista francês Jean Martin Charct renomeou a doença em designação de seu descritor. A etiologia da doença de Parkinson é reconhecida como idiopática e degenerativa, durante esse período surgiram diversas teorias etiológicas, que incluem fatores genéticos, virais e ambientais,(FERRAZ,2010; ZAVARIZ, LIMEIRA, 2010) a doença de Parkinson DP é comum em pessoas idosas acima dos 65 anos, podendo apresentar estágios de progressão da doença, os principais sintomas e sinais são bradicinesia nas tarefas motoras, rigidez muscular, tremor ao repouso e intencional e alteração da postura, marcha e do equilíbrio, podem apresentar alterações músculo esqueléticas, como encurtamento muscular e fraqueza, alterações neurocomportamentais, como depressão, demência, tendência ao isolamento e comprometimento cardiorrespiratório. (HAASE et.al.;2008).
O Parkinson juvenil pode ocorrer em paciente com menos de 21 anos. Diferente de indivíduos mais velhos, o paciente com DP precoce acaba enfrentando um período maior da doença afetando os anos mais produtivos de sua vida, com maior impacto social, trazendo consequências como perda de emprego e aposentadoria precoce, conflitos conjugais e perturbação da vida familiar, depressão e piora na qualidade de vida. (NIEMANN, et al;2019, AGUILERA, et al; 2020).
Em 1996 apresentou o primeiro gene modificado e sequenciado da família Contursi Kinred, no qual cromossomo 4q 21-23 codifica a proteína alfa- sinucleina. A alfa-sinucleina exibi uma disseminação por todos os neurônios, nos núcleos e terminais nervosos, é identificada em excesso nos corpúsculos de Lewy, (FERRAZ,2010; ZAVARIZ, LIMEIRA, 2010).
1.1.2 Fisiopatologia da doença de Parkinson.
A doença de Parkinson é caracterizada por uma patologia neurodegenerativa progressiva, causada por um declínio progressivo nos níveis de dopamina, especificamente na região do mesencéfalo na parte compacta da substância negra, o sistema dopaminérgico em conjunto com a neuromelanina sofrem a despigmentação, quanto mais clara for a substância negra, maior será a perda de dopamina. A DP é descrita pela presença de disfunções monoaminérgicas múltiplas, incluindo déficits do sistema dopaminérgicos, colinérgicos, serotoninérgicos e noradrenérgicos, sendo mais afetada a dopamina. (MACHADO, 2007; FERRAZ,2010).
FONTE: NEUROSCIENCE, THIRD EDITION, 2004
A circuitaria motora ocorrem nos núcleos da base sendo formado pelo córtex, tálamo, corpo estriado (caudado e Putâmen), globo pálido interno e externo, núcleos subtalâmico, substância negra. (MACHADO, 2007). Tornando-se responsável pelas atividades de movimento voluntario, na DP a uma redução destas atividades motoras voluntarias, pela diminuição dos neurotransmissores dopaminérgicos nas vias direita que são prejudicadas. (FERRAZ,2010).
O sistema extrapiramidal é formado pela via direta responsável pela facilitação do movimento e a via indireta que age de forma inibitória, na via direta, o corpo estriado é estimulado pelo córtex via neurônio glutamatérgico, inibindo a atividade de estimulação talâmica e cortical através dos neurônios espinhosos receptores D1, permitindo que a informação dopaminérgica derivado da substância negra, a liberação da dopamina impulsiona a via direta proporcionando o movimento voluntario.
Na via indireta os neurônios espinhosos do corpo estriado transmitem as suas informações no globo pálido interno e na substância negra, através da comunicação polissináptico dos neurônios gabaérgicos e glutamatérgicos que envolve o globo palito externo e subtalâmico, estes neurotransmissores estimulam da mesma maneira que a via direta, sua diferença que a via indireta atua nos receptores D2 promovendo a inibição, sendo assim a via indireta tem a estimulação cortical do corpo estriado, que através dos neurônios gabaérgicos inibem o globo pálido externo, ficando ativo o globo pálido interno responsáveis pela inibição dos movimentos voluntários, o subtalâmico e responsável pela estimulação do glutamato no globo pálido interno, intensificando as atividades dos núcleos da base, desta forma os receptores D2 e a dopamina promove a inibição dos neurônios espinhosos do corpo estriado, colocando a atividade do globo pálido externo sendo responsável através do neurônio gabaérgicos, pela inibição dos globo pálido intento e subtalâmico desencadear o movimento voluntários. (AUGUSTINE, et al.;2004; MACHADO, 2007).
FONTE: NEUROSCIENCE, THIRD EDITION, 2004
1.1.3 Quadro Clínico.
Os sintomas e sinais associados com a DP são a bradicinesia (lentidão de movimento), hipertonia plástica, e tremor em repouso e de intensão, comprometimento do equilíbrio estático e dinâmico, por alterações no sistema vestibular, visual e proprioceptivo. Outras alterações importantes que acometem esses pacientes estão relacionadas ao lobo frontal, área onde há a iniciação dos movimentos e estão às funções cognitivas responsáveis pela percepção, atenção, memória, linguagem e funções executivas, e os sintomas não motores que incluem distúrbios olfatórios, distúrbios do sono e depressão. (MELLO. Et al.2006).
A bradicinesia é definida como uma diminuição da velocidade e amplitude de movimento alternados e repetidos, onde incluem, movimento corporal, hipomimia facial, hipofonia, micrografia, e a progressão levando ao indivíduo a interrupção completa chamada de freezing. O freezing ocorre por alguns segundos podendo chegar há minutos em alguns casos, onde o paciente tem a interrupção da movimentação, são perceptíveis estes casos ao analisar a marcha destes pacientes. (THANVI et al., 2003).
A acinesia é uma característica da DP associada a uma falta de movimento por uma incapacidade de iniciar e realizar movimentos posturais. Também são associadas a uma tendência de manter posturas fixas. Os movimentos mais afetados incluem a iniciação, alteração na direção e habilidade de parar esse movimento uma vez que iniciado. Movimentos espontâneos e simples do cotidiano do paciente, como balançar os braços ao caminhar, sorrir em determinados assuntos, ou expressar uma mímica facial, também são afetados. Acinesia e bradicinesia afetam o desempenho de todos os movimentos, tendo em vista que os movimentos mais complexos são mais envolvidos do que os movimentos simples. Acredita-se que seja o resultado de uma diminuição na ativação do córtex motor suplementar, córtex pré-motor e córtex motor. (Benecke R.et al: disturbance of sequenciais movimentos,1986).
O tremor em repouso é determinado por movimentos involuntários, ritmos e oscilatórios onde pode ser observado quando os indivíduos se encontram em repouso e relaxado, sem ação da gravidade, este tremor pode surgir em qualquer região do corpo. O tremor ativo ou intencional, uma manifestação comum de doenças cerebelares, é agravado por movimento. (WILLIAN DAUER, et al.; 2003). A frequência do tremor pode variar de 4 a 6 ciclos por segundo e envolve preferencialmente as mãos, configurando alternâncias entre pronação e supinação ou flexão e extensão dos dedos (BARBOSA ER;2005).
Tipo I: (tremor parkinsoniano clássico): repouso ou repouso+ postural, cinético, que ocorrem durante movimentos específicos com a mesma frequência (4-9 Hz)
Tipo II: tremor de repouso + postural /cinético, frequências diferentes, tremor postural predominante, DP + tremor essencial (< 10 % dos pacientes com DP)
Tipo II: tremor postural/cinético (4-9 Hz) sem o componente de repouso com maior comorbidade – rígido- acinética da DP mais o tremor essencial.
Tremor de repouso monocintomático: (ausência de outros sinais de parkinsonismo) duração maior 2ª >> DP. (BARBOSA ER, SUELLEN FAZ, 2005).
As características patológicas da DP são a perda dos neurônios dopaminérgicos nigroestriatais e a presença de inclusões citoplasmáticas proteicas intra-neuronais, a rigidez (Hipertonia Plástica) é observada como aumento do tônus muscular, apresentando resistência na movimentação de um segmento corporal durante o movimento.
A instabilidade postural em paciente com DP é causada pela perda de reflexos de readaptação postural, esse distúrbio não é comum nas fases iniciais da doença, mas pode eventualmente se manifestar em mudanças bruscas da direção durante a marcha. Com o tempo essa instabilidade pode piorar e resultar em quedas frequentes, Segundo (Koller WC, et all Falls and Parkinson’s dissease,1989) descobriu-se que um terço dos pacientes com Parkinson tem histórico de quedas frequentes, mais de uma vez durante a semana. as quedas tendem a aumentar conforme o tempo de duração da doença, e o tratamento com drogas geralmente não é efetivo na redução da incidência de quedas.
Uma explicação para a instabilidade postural é o processamento sensorial não efetivo, (MARTINJP, THE BASAL GÂNGLIOS AND POSTURE. LONDON,1967) nos estágios iniciais da doença, a oscilação do corpo parece ser reduzida ao compararmos com o estágio mais avançado, possivelmente por ativar uma co-contração enrijecendo a musculatura do corpo como uma reação de defesa por medo de novas quedas. (Hugo Rodrigues 2005, p.33)
1.1.4 Marcha em indivíduos acometido pela doença de Parkinson
A marcha em indivíduos acometidos com DP, tem manifestações clínicas expressivas da redução dos níveis de neurotransmissores dopaminérgicos na substância negra encontrados no mesencéfalo. (SOUSA, et al.;2021). A análise da cinemática destes indivíduos exibe uma assimetria no padrão da marcha, no qual são observadas as dificuldades em regular o espaço temporal, alterando o comprimento do passo e passada, aumentado o tempo do ciclo de duplo apoio dos pés ao solo, bradicinesia no movimento, sendo perceptivo ao longo da doença. (SANTOS, et al.;2015).
A marcha festinante é caracterizada pela redução dos movimentos articulares, com baixa ativação dos músculos durante a deambulação, o quadril e joelho encontrase sempre em flexão, passos curtos, diminuição da velocidade, redução da base de apoio ocasionando vulnerabilidade a queda (ALMEIDA, et al.;2015) com alterações nos padrões de dissociação das cinturas escapulares e pélvica caracteriza a marcha em bloco, promovendo um aumento energético durante a locomoção. (MONTEIRO et al.;2016). Outra característica da marcha e o “freezing” o congelamento da marcha é um bloqueio motor, inicia-se quando individuo inicia a marcha e na tentativa de passar por algum obstáculo ou virarem para o lado. (ALMEIDA, et al.;2015).
1.1.5 Biomecânica da marcha humana
A marcha humana e um processo dinâmico e coordenado com interação entre a força muscular, movimentos articulares e sistema motores neurais, no qual o indivíduo consegue realizar o deslocamento de forma natural de um local para outro, a descrição da marcha se subdivide em dois momentos: passo e passada. O passo e apresentada com a distância entre dois pontos de contato em pês oposto no solo. A passada e descrito como o comprimento da distância entre pontos sucessivo de contato do mesmo pé no solo. (SOUSA, et.al 2010; SACCO,2013).
1.1.6 Ciclo da Marcha
O ciclo da marcha CM é subdividida em duas fases: apoio e balanço. A primeira fase é de apoio, corresponde 60% do ciclo de marcha, determinado pelo contato ao solo e termina quando o membro inferior deixa a superfície, a segunda fase é o cé elevado do solo e termina quando o mesmo tem contato com a superfície. (NEUMANN,2018).
A fase de apoio inicia -se com o contato inicial: no qual o calcanhar está em contato com o solo, para ocorrer a cinemática, o músculo do tornozelo tibial anterior está em contração concêntrica deixando o mesmo em posição neutra, os joelhos encontram-se estendido com a ação dos músculos quadríceps femoral e bíceps femoral que estão em contração excêntrica, o quadril encontra-se em flexão com seus músculos em contração, o glúteo máximo excêntrica, glúteo médio concêntrica e rotadores laterais em contração concêntrica;
A resposta à carga: compreende-se como o mecanismo de suporte de descarga de peso sobre o membro, neste processo os músculos do tornozelo encontram-se em contração excêntrica de tibial anterior para a realização da plantiflexão, os músculos joelho quadríceps femoral apresenta-se em contração concêntrica para permitir a flexão de joelho, os músculos do quadril glúteo máximo, médio e isquiotibiais mantêmse em contração concêntrica para manter o equilíbrio da pelve;
Apoio médio: se caracteriza contração concêntrica dos músculos tríceps sural e fibulares para a ação de dorsiflexão no tornozelo, no joelho o quadríceps femoral age com contração concêntrica para aumentar o suporte de peso, o quadril a ação do músculo quadríceps femoral com contração concêntrica para a estabilidade postural;
O apoio terminal: ocorre a elevação do calcanhar do solo, esse movimento só e possível pela ativação dos músculos do tornozelo tríceps sural e fibulares que irão ser ativados de modo excêntrico, o quadril realiza a contração concêntrica de rotadores médias e adutores;
O pré-balaço: é o começo da fase do balaço, ocorre a diminuição do contato do tornozelo em solo, com contração dos músculos tríceps sural e fibulares acontece de forma concêntrica, aumentando a flexão do joelho, os músculos do quadríceps femoral tem a ação de contração concêntrica e o quadril executara a extensão sendo responsável pela ação rotadores medias e adutores de forma concêntrica;
A segunda fase e o balanço se diferem com a ausência do contato com o solo, o balanço inicial: ocorre pelos movimentos de tornozelo onde os músculos do tibial anterior encontra-se em contração concêntrica, no joelho músculos isquiotibiais estão em contração concêntrica realizando a flexão, no quadril ocorre a flexão os músculos iliopsoas e rotadores medias e adutores estão em contração concêntrica;
Balanço médio e definido quando o membro se sobressai sobre o outro membro, os movimentos e de dorsiflexão do tornozelo com ativação do musculo tibial anterior estando contração concêntrica, no joelho os isquiotibiais exercem uma contração excêntrica ocorrendo uma extensão passiva, no quadril os músculos iliopsoas concêntrica e rotadores laterais ativando uma contração concêntrica ocorrendo a flexão do mesmo;
A última fase do ciclo da marcha e o balaço terminal: e o avanço do membro sobre o solo onde ocorre o desaceleramento do quadril e joelho, o músculo do tornozelo encontra-se em ativação concêntrica de tibial anterior levando o tornozelo em posição neutra, os isquiotibiais estão em contração excêntrica permitindo a extensão do joelho, os músculos glúteos máximo excêntrica e os rotadores laterais em concêntrica permitindo a extensão do quadril. Importante ressaltar que durante as fases da marchar a uma dissociação da cintura pélvica e escapular, permitindo o movimento simétrico. (SACCO,2013; NEUMANN, 2018; SOUSA, 2010).
1.1.7 Tratamento Farmacológico.
A Levodopa (L3,4-DI-Hidroxifenilamina) e popularmente conhecida como o principal tratamento medicamentoso usado para doença de Parkinson, podendo ser utilizada em todos os estágios da doença. A levodopa é administrada via oral, absorvida e transformada em dopamina pelas enzimas dopadecarboxilase, ela age estimulando diretamente os receptores D1 e D2, onde D1 está relacionado ao déficit motor, enquanto a via D2 não tem esta deficiência, a dopamina e liberada na fenda sináptica e recaptada pelo neurônio dopaminérgico por meio dos transportadores de dopamina é reparada para liberação. (JURI, CHANÁ, 2006; ACTA…,2019).
Além da levodopa, vários agonistas da dopamina são prescritos como o objetivo de reduzir outras complicações que podem afetar a qualidade de vida do paciente, como sono fragmentado, síndrome das pernas inquietas, acinesia ou distonia matinal. Na última década, foram testadas a estratégia de tratamento onde começavam com o agonista e adicionavam posteriormente a levodopa se o agonista não conseguisse controlar o agravamento dos sintomas, no passado está prática era considerada comum a combinação do agonista e levodopa nos primeiros meses de terapia. No entanto, não existem estudos que avaliem se esta estratégia é eficaz. Embora este agonista da dopamina seja conhecido por ser menos eficaz do que o medicamento levodopa, continua a ser o principal medicamento prescrito para pacientes em fase inicial propenso a desenvolver complicações motoras.
Os inibidores da monoamina oxidase B (MAO-B) são normalmente usados no início da doença ou como complemento da levodopa para reduzir complicações motoras à medida que o paciente desenvolve alguns sintomas que não respondem bem ao uso à medida que a doença progride. Medicamento levodopa, distúrbios autonômicos, instabilidade postural, quedas e demências.
Embora os medicamentos controlem os sintomas, eles também causam algumas complicações e efeitos colaterais que podem impedir as pessoas com DP de iniciar o tratamento. Além disso, após aproximadamente cinco anos de tratamentos farmacológicos, a resposta medicamentosa diminuí e podem ocorrer complicações não motoras, como complicações neuropsiquiátricas. (CAPATO, DOMINGOS, ALMEIDA,2015).
Existem outras composições medicamentosa para o tratamento da DP, como a Cannabis sativa, dispõem dos principais compostos tetrahidrocanabidiol (THC) e canabidiol (CBD); o mecanismo de ação baseia-se na ativação do sistema endocanabinoide através dos receptores canabinoides, que liberam os neurotransmissores, em especial o glutamato (FILHO et al.,2019).
No gânglio da base são identificados receptores canabinoides (CB1 e CB2) compostos por endocanabinoides, o sistema endocanabinoide causa alterações neuroquímicas com a diminuição nos números de receptores CB1 no início da DP, e um aumento nos receptores CB2 , assim como de endocanabinoides na fase intermédia e avançada da DP, os canabinoides através da ativação ou inibição, podem modular as alterações neuroquímicas a níveis dos neurotransmissores glutamato e GABA (ácido gama- aminobutírico) causadas pela diminuição dos níveis de dopamina na doença de Parkinson. (SANTOS et al.,2019).
A utilização destes farmacológicos promove alteração na mobilidade destes indivíduos, onde está relacionada ao tratamento, ao ingerir o medicamento apresentase a fase ON, onde a resposta está relacionada a uma melhora nos sintomas motores e não motores destes indivíduos, conseguindo realizar suas atividades com uma maior destreza, já na fase Off o efeito do medicamento começa a ser diminuída voltando a ter seus sintomas motores e não motores presente, a medida da progressão da doença proporciona a oscilações ON e OFF, sendo não relacionada mais ao medicamento. (ISAACSON et al.,2023; CHOU et al.,2018).
1.1.8 Tratamento Fisioterapêutico.
A Fisioterapia exerce um papel importante para a DP, por se tratar de uma doença neurodegenerativa progressiva no qual os indivíduos apresentam manifestações clínica com rigidez muscular; bradicinesia; alteração postural; déficit de equilíbrio estático e dinâmico; alterações no ciclo da marcha; fraqueza muscular e diminuição da amplitude de movimento, (VARA et al.;2012) a Fisioterapia auxilia no tratamento disfunções motoras deste paciente, para diminuir o impacto que a doença causa na vida dos indivíduos, proporcionando uma melhora no seu estado físico geral, realizando manutenções da suas funções e evitando deformidades, a importância da colaboração do paciente e relevante para que o tratamento se torne efetivo, a participação dos familiares e amigos e importante para orientação e incentivo a realização das atividades, proporcionando uma qualidade de vida para o mesmo. (SANTOS et al.;2010, VARA et.al;2012).
A musicoterapia e um dos tratamentos propostos ao paciente da DP, no qual o a uma melhora significativa aos sintomas motores e não motores do indivíduo, a estimulação auditiva rítmicas da música e os mecanismos fisiológicos inerentes a percepção rítmica demostraram efeitos positivos nos parâmetros dos espaço temporais da marcha onde inclui velocidade; cadência; comprimento e largura do passo, no qual a um relaxamento físico e orgânico neste pacientes, aos aspectos não motores podem apresenta melhoras nos transtornos de humor; depressão; ansiedade e melhora na relação intra e interpessoais. (HAZARD, SERGIO. 2008). Os pacientes normalmente são instruídos a combinar sua velocidade de deambulação com sincronia da batida música, estimulando impulso rítmicos que regulam as atividades do putamen no gânglio da base facilitando o movimento e fornecendo uma entrada para o movimento sequenciais e processos automatizados prejudicados, compensando a falta da estimulação da dopaminérgica. (RAGLIO, 2015; BENOIT et al.; 2014).
Outro procedimento essencial é o tratamento de equilíbrio estático e dinâmico em conjunto com a coordenação motora grossa e fina , os pacientes acometidos pela DP apresentam alteração no sistema vestibulares, visuais e proprioceptivos, em resultado da alteração da instabilidade postural, o centro da gravidade destes indivíduos faz com que se projetam anteriormente, em consequência desta ação, são incapazes de realizar movimentos compensatórios para readquirir equilíbrio e, assim, são mais propícios a queda. (ABE et.al.;2004). O treinamento de equilíbrio em ambiente terrestres ou aquáticos contribuem para uma melhora nos sintomas motores, ganham uma maior mobilidade e confiança para estes pacientes (LUCKSCH, et al.;2023). São elaborados exercícios e atividades que consiste e em percorrer circuitos específicos, atividades com bola suíça, tabuas de equilíbrio, facilitação neuromuscular proprioceptiva, atividades que envolva as atividades de vida diária entre outras atividades que estimulem o indivíduo. (FREITAS et al.;2010).
A Fisioterapia aquática é um recurso terapêutico muito utilizado em pacientes que apresentam sintomas motoras com a DP, os efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos decorrente da imersão do corpo em piscinas aquecida, contribui para a reabilitação e prevenção de alterações funcionais, a ação da água aquecida auxilia no aumento do metabolismo diminui a rigidez muscula e articular, proporcionando um estado de relaxamento corporal. (SILVA, 2013). A viscosidade da água facilita na realização de atividades de treinamento motor, fortalecimento muscular, treino de equilibro e propriocepção. (PAYAN, 2020).
Umas das consequências mais comum em pacientes com DP são o encurtamento muscular que é a perda da elasticidade e flexibilidade muscular, dificultando a execução de movimentos e causando dores nas articulações.
O tratamento fisioterapêutico para esse paciente busca a melhora da força muscular, prevenir deformidades e conservar a função respiratória, assim trazendo uma melhor qualidade de vida ao paciente. Atuaremos na preservação da função muscular residual, aprimorando os movimentos no intuito de permitir uma vida mais ativa em suas atividades cotidiana. Podendo ser realizado desde alongamentos a cinesioterapia e estímulos diversos, favorecendo o desenvolvimento neuropsicomotor, a manutenção da amplitude de movimento e prevenir outras deformidades que poderão aparecer caso a Doença se agrave (WATHIER, et al.2020)
Esse acompanhamento fisioterapêutico possibilita ao paciente com DP adquirir a reabilitação de funções motores perdidas; contribuir como a melhora da postura corporal; recuperar a força muscular para maior equilíbrio ao se movimentar; a recuperação da marcha independente; manutenção ideal do tônus muscular; realização de tarefas cotidianas; memorização e melhora do desempenho cognitivo e a prevenção ou postergação do avanço de doenças (MARTINI, et.al.,2021).
A mobilização articular também é uma técnica para melhor a mobilidade articular e reduzir a dor em pacientes com DP, realizada de forma passiva e controlada, sem causar dor ou desconforto para o paciente. As estruturas articulares comprometidas são estimuladas para ajudar a flexibilidade, Amplitude de movimento e força muscular, reduzindo a dor e melhorando a função da articulação (SILVA, et al. 2019).
A terapia com jogos virtuais está sendo bastante utilizada em pacientes com DP pois estimula suas habilidades motoras e cognitivas, estabelecendo uma conexão entre um ambiente virtual e um ambiente real, proporcionando uma interação em tempo real e estímulos de diversos movimentos corporais, melhorando a capacidade biomotoras.
Durante essas atividades há um aumento da liberação da dopamina, que está envolvida no processo de aprendizagem e ações ambientais. Foi criado um jogo específico para pacientes com DP com ritmo e nível de complexidade adequada, onde foi constatado uma melhora da aprendizagem motora e melhora das tarefas funcionais de forma global. Pode utilizar o uso de pesos nos membros superiores durante a execução dos jogos melhorando a propriocepção, assim melhorando também a qualidade do movimento (SANTOS, et al.,2021).
A fisioterapia vem promovendo muitos benefícios na DP restabelecendo a qualidade de vida dos movimentos, recuperando a capacidade física e funcional, prevenindo complicações secundarias ao imobilismo, quedas e ajuda os pacientes ativamente a cumprirem seus objetivos ao longo da vida de forma segura e eficaz. Abranger a orientação e prática de exercícios terapêuticos de alongamento, mobilidade, fortalecimento muscular, marcha, transferência, relaxamento, equilíbrio e exercícios respiratórios. (J NEURAL TRANSM, 2013).
Podemos utilizar um programa de fortalecimento muscular respeitando cada particularidade e limitações de cada paciente utilizando exercícios de cadeia cinética aberta com o uso dos seguintes aparelhos de mecanoterapia: Flexores e extensores do joelho – mesa flexo extensora; abdutores e adutores do quadril – cadeira adutora/abdutora; adução horizontal do ombro – máquina para supino; flexores do antebraço – aparelho para rosca direta e extensores do antebraço – halteres. O fortalecimento muscular principalmente treinamento resistidos demonstram efeitos positivos como aumento da hipertrofia e força, reduzindo a bradicinesia e melhorando a velocidade da marcha e comprimento do passo. (BERTOLDI, et al.,2013).
2. OBJETIVOS GERAL
O presente estudo tem como objetivo geral, apresentar a atuação da Fisioterapia na melhora da marcha dos pacientes com Parkinson.
2.1.1 Objetivos Específicos
Analisar estudos científicos que observam a melhora no ciclo da marcha em indivíduos acometido com a doença de Parkinson, utilizando a abordagem Fisioterapêutica como tratamento.
3. Metodologia
Este presente estudo foi desenvolvido por meio uma revisão de literatura, utilizando como base de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Periódico CAPES, ScienceDirect (Elservier), acervos na biblioteca da universidade cruzeiro do Sul.
- Critérios de inclusão: Artigos científicos que contemplem os idiomas da Língua Portuguesa, Inglesa e Espanhola, no período entre 2004 a 2024, onde abrangesse tratamento Fisioterapêuticos relacionados marcha e que estão disponíveis de forma gratuitos nas bases de dados citados anteriormente.
- Critérios de exclusão: Artigos científicos superiores a 20 anos, tratamentos Fisioterapêuticos que não incluir a marcha, bases de dados pagos ou que não se encontram nas bases de dados citados anteriormente.
Foram avaliados 40 estudos científicos distintos, incluindo estudos que atenderam aos critérios mencionados acima, desses artigos foram selecionados 13 estudos científicos.
Figura-5 Fluxograma de revisão de literatura
A tabela abaixo expressa a análise descritiva dos resultados obtidos nos artigos selecionados:
Título | Autores/Ano | Tipo de pesquisa | Fonte de Dados | Amostra | Conclusão |
Musicoterapia na doença de Parkinson | Sergio Hazard / 2008 | Estudo Clínico | Periódicos CAPES | Idioma: Língua espanhola Amostra: 4 indivíduos Objetivo do estudo: A reabilitação da saúde dos pacientes DP idiopática nas vertentes das funcionalidades, emocionalidade e socialização. Análise de dados: Foram realizadas entre 12 a 16 sessões respectivamente, conseguindo diminuir a uma taxa de risco de queda. | Obtiveram melhora significativa na marcha, principalmente nos aspectos relacionados a velocidade, cadência, comprimento e amplitude dos passos, giros, mudança de direção e transferências de um ponto para o outro e melhora no equilíbrio. |
Intervenções musicoterapêuticas na doença de Parkinson: o estado da arte | Alfredo Raglio / 2015 | Revisão de Literatura | Periódicos CAPES | Idioma: Língua inglesa Objetivo do estudo e análise de dados: Mostra como um treinamento rítmico baseado em pistas audiovisuais melhora aspectos como funções motoras e cognitiva, melhoras na funcionalidade da marcha. | Intervenções envolvendo música, poderão obter importantes resultados na reabilitação de indivíduos com a DP, atuando efetivamente tantos nos sintomas motoras e não motoras, mas são necessárias uma investigação mais aprofundada em parâmetros exatos na música com resultados específicos da reabilitação, permitindo melhor desenvolvimento da abordagem de musicoterapia. |
O treinamento de marcha musicalmente estimulada melhora o tempo perceptivo e motor na doença de Parkinson | Benoit et.al / 2014 | Estudo Clínico | Periódicos CAPES | Idioma: Língua Inglesa Amostra: 15 indivíduos, 10 homens e 5 mulheres. Objetivo do estudo e análise de dados: Método de avaliação destes indivíduos com a escala unificada de avaliação da doença de Parkinson e a escala de Hoehn e Yahr, todos os indivíduos utilizando tratamento farmacológico de levodopa, participaram do programa de treinamento de pista auditivas, um mês de intervenção, no treinamento não foram fornecidas instruções explicitas para sincronizar passos com a batida do som, apenas a música sem letra, foram aplicado trinta minutos. | Mostram resultados de um efeito estável no treinamento proposto em um mês nas habilidades perceptivas temporização motora em pacientes com DP, causando efeitos benéficos na marcha, mostrando um aumento velocidade e comprimento do passo, e treinando o desempenho motor e cognitivo. |
Análise do equilíbrio nos pacientes com doença de Parkinson grau leve e moderado através dá fotogrametria | Abe et. al / 2004 | Estudo Clínico | Periódicos CAPES | Idioma: língua Portuguesa Amostra: 5 Indivíduos entre idade 46 a 79 anos. Objetivo e Análise de dados: Método de avaliação utilizaram a escala de Webster onde determina o grau de acometido da doença, critério de incluído paciente que apresentavam o diagnóstico clínico prévio da DP em graus leve e moderados, critério de exclusão individuo com comorbidade associada, para a avalição da oscilação destes indivíduos. | Através da fotografia foram obtidas as avaliações em graus de oscilação Antero posterior de cada indivíduos em posição ortostática, levado em consideram os graus de comprometimento destes indivíduos, sendo indicado trabalho de equilíbrio corporal em uma variedade de superfícies para melhora as habilidades deste paciente. |
Melhoria do Equilíbrio, Aspectos motores e atividades diárias vivendo na doença de Parkinson após uma multimodal sequência Programa de intervenção aquática e terrestre | Lucksch et. al / 2023 | Estudo Clínico | Periódicos CAPES | Idioma: língua espanhola Amostra: 18 indivíduos ambos os sexos, com idade superior a 40 anos Objetivo e Análise de dados: Métodos avaliação critérios de inclusão escala Hoehn e Yahr modificada com estágio 1 a 4, critérios exclusão indivíduos que não conseguem deambular, outras doenças que interfere na avaliação física, déficits cognitivo, visuais e sensórios e auditivos. | As evidências demostram uma melhora no equilíbrio, na conjunção de intervenções terrestres e aquáticas, em exercícios físicos onde foram rompidos os ciclos de limitações de mobilidade, possibilitado uma melhora na qualidade de vida destes indivíduos. |
Eficácia de tratamento fisioterapêutico no equilíbrio estático e dinâmico de pacientes com doença de Parkinson | Freitas et. al/ 2010. | Ensaio clínico controlado | Scielo | Idioma: Língua Portuguesa Amostra: 26 indivíduos iniciais e 23 indivíduos ao final, sendo 13 no grupo experimental (GE) e 13 no grupo controle (GC), ao final 12(GE) e 11(GC). Objetivo e Análise de dados: Verificar os efeitos do tratamento fisioterapêutico específico sobre equilíbrio estático e dinâmico, na aplicação de protocolo de atividades que estimula as funções motora e cognitivas. Critério de inclusão Indivíduos que apresentam DPI, com idade mínima de 40 anos, ambos sexos, estágio 2 a 4 na escala de Hoehn- Yarh e estágio moderado no escore motor da escala unificada de classificação da doença de Parkinson, critério de exclusão indivíduos que apresentaram déficit de equilibro secundário e outras condições patológicas. | As evidências obtidas indicaram benéficos consideráveis no equilíbrio estático e dinâmico nos indivíduos com a DP em um tratamento onde foram realizadas três sessões semanais de uma hora, durante seis meses, estimulando o cognitivo e sintomas motores. |
Efeitos da fisioterapia aquática na qualidade de vida de sujeitos com doença de Parkinson | Silva et.al / 2013 | Estudo Clínico | Scielo | Idioma: Língua Portuguesa Amostra: 18 indivíduos, ambos sexos, idade entre 45 e 75 anos Objetivos e Análise de dados: Método de avaliação escala de Hoehn & Yahr, Critério de inclusão indivíduos com idade entre 45 e 75 anos, estágio leve a moderado na escala HY, critério de exclusão indivíduos com outras patologias neurológicas, ortopédica e cardiológicas associadas. Foram utilizado protocolo de tratamento fisioterapêutico aquático em 4 fases sendo elas, 1º Protocolo de aquecimento, 2º Protocolo de alongamento, 3ºProtocolo de exercícios ativos e proprioceptivos e 4º Protocolo de relaxamento / socialização. | Foi possível identificar melhora na percepção após a participação do programa de exercícios, melhorando o desconforto físico, mobilidade e comunicação |
Benefícios da Hidroterapia na Doença de Parkinson | Payán et. al / 2020 | Revisão de Literatura | Periódicos CAPES | Idioma: Língua espanhola Objetivo e Análise de dados: Critérios de inclusão: artigos de revisão sistemática, meta -análises, casos e controles que trata de investigações da DP e hidroterapia, critério de exclusão artigos que apresentam alternativas de tratamentos. | A hidroterapia e uma das alterativas para a DP, trazendo melhoras em limitações funcionais e potencializando as habilidades motoras, melhora o equilíbrio, controle do alinhamento postural, aumento da velocidade caminhada e no comprimento do passo e passada, apoio único e duplo, melhorando a qualidade de vida destes pacientes. |
Importância da fisioterapia no tratamento de doenças neurológicas | Wathier et.al /2022 | Revisão de Literatura | Periódicos CAPES | Idioma: língua Portuguesa Objetivo e Análise de dados: Pesquisas publicadas entre 2020 a 2022, realizado pesquisa com descritores Fisioterapia, Reabilitação e Doenças neurológicas | Os tratamentos propostos buscam a melhora cognitivas e motoras e prevenindo deformidades, utilizando cinesioterapia e mecanoterapia para proporcionar uma melhora na qualidade de vida destes indivíduos. |
Perfil cognitivo e motor dos pacientes atendidos no programa de fisioterapia neurológica do proneuro | Martini et. al / 2021 | Análise Retrospectiv a | Periódicos CAPES | Idioma: Língua Portuguesa Amostra: 11 indivíduos entre 21 aos 64 anos, ambos os sexos Objetivo e Análise de dados: Foram avaliados força muscular, tônus muscular, reflexos profundos, sensibilidade tátil e dolorosa. | Foram realizadas estimulações no córtex cerebral, para obtenção de melhoras. |
Doença de Parkinson: o tratamento terapêutico ocupacional na perspectiva dos profissionais e dos idosos | Silva et.al /2019 | Estudo Qualitativa | Scielo | Idioma: língua Portuguesa Objetivo e análise de dados: Foram realizados exercícios de amplitude de movimento de forma passiva e ativa, para melhoras as limitações físicas destes indivíduos, melhorando o grau de força musculas e orientação relacionado a alteração de postura e aprimorar a coordenação motora global para prevenir quedas. | Foram Observadas melhoras em aspectos motores e na qualidade de vida diárias destes pacientes. |
Realidade virtual como abordagem fisioterapêutica na Reabilitação do desequilíbrio em pessoas com Doença de Parkinson –revisão narrativa | Santos et.al /2021 | Revisão Literatura Narrativa | Periódicos CAPES | Idioma: Língua Portuguesa Objetivo e Análise de dados: Foram abordados estudos que relatasse sobre o uso da RV como tratamento da alteração de equilíbrio em indivíduos com a DP, Critérios de inclusão artigos entre 2016 e 2021 com a temática, critério de exclusão publicações fora do ano e temas diferentes. | A terapia de realidade virtual vem mostrando eficácia nos tratamentos de equilibro dinâmico e marcha e habilidades motoras e melhorando a capacidade de realizar as atividades de vida diária. |
Influência do fortalecimento muscular no equilíbrio e qualidade de vida em indivíduos com doença de Parkinson | Bertoldi et.al /2013. | Estudo Clínico | Scielo | Idioma: Língua portuguesa Amostra: 9 Indivíduos ambos os sexos Objetivo e Análise de dados: Método de avaliação utilizaram a escala de Hoehn & Yahr modificada classificado nos estágios 1 a 3 na escala, critérios de inclusão pacientes capazes de deambular de forma independente, critério de exclusão apresentam outras patologias associada e alteração farmacologia durante o estudo. Avaliações de equilíbrio, mobilidade funcional, qualidade de vida e teste de determinação de carga máxima. | O treinamento de fortalecimentos mostrou-se eficaz na melhora da força muscular, equilíbrio estático e a qualidade de vida destes pacientes com DP. |
4. DISCUSSÃO
Ao analisamos as principais alterações encontrada na analise cinemática da marcha dos indivíduos acometido pela doença de Parkinson, expões uma grande alteração comparada com a análise da cinemática da marcha normal, são observáveis a instabilidades postural com a diminuição da dissociação de cinturas escapulares e pélvico caracterizando o deambular em bloco, alterando o ciclo da marcha, havendo uma diminuição da amplitude de movimentos por consequência da baixa ativação muscular, não ocorrendo o ciclo na marcha, onde ocorrer o contato inicial, resposta a carga, balanço inicial, médio e terminal, se caracterizando em uma macha festinate, pela restrição dos movimentos articulares e musculares durante a deambulação, reduzindo o comprimento do passo e passada, ocasionando o risco de queda destes indivíduos.
A Fisioterapia auxilia estes indivíduos a minimizarem os impactos que a doença proporciona ao longo do ciclo da vida, oferecendo a estes indivíduos uma melhora na qualidade de vida, através de técnicas terapêutica e exercícios que proporcionem uma melhora amplitude de movimentos, melhora bradicinesia, rigidez muscular nos parâmetros da marcha assim evitando risco de queda.
Embora os artigos científicos analisados, não foi possível observar tratamentos específicos para a marcha, logo teve-se uma dificuldade para encontrar resultados científicos que contribuem para a melhora da marcha.
5. CONCLUSÃO
O principal objetivo do presente trabalho foi identificar tratamentos Fisioterapêuticos para a melhora da marcha em pacientes acometidos pela Doença de Parkinson, para diminuir os impactos causado pela neurodegeneração progressivo sistema neuromotor.
Apesar dos estudos apresentados neste trabalho se faz necessário que surgem mais pesquisas com o foco específico no tratamento da marcha do indivíduo com a doença de Parkinson.
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1Discente do Curso Superior de Fisioterapia da Universidade Cruzeiro do Sul- Campus Santo Amaro- SP- soafisioo@gmail.com
2Discente do Curso Superior de Fisioterapia da Universidade Cruzeiro do Sul- Campus Santo Amaro- SP- fisioterapeuta.kiko@gmail.com
3Discente do Curso Superior de Fisioterapia da Universidade Cruzeiro do Sul- Campus Santo Amaro- SP- nataliapereirasantos1234@gmail.com
4Discente do Curso Superior de Fisioterapia da Universidade Cruzeiro do Sul- Campus Santo Amaro- SP- ph_cs@hotmail.com
5Docente do Curso Superior de Fisioterapia da Universidade Cruzeiro do Sul- Campus Santo Amaro – SP. Mestre em Bioengenharia e Pós-graduado em Fisioterapia Neurológica- leandro.silva@cruzeirodosul.edu.br