ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM GESTANTES

THE ACTIVITY OF PHYSIOTHERAPY IN URINARY INCONTINENCE IN PREGNANT WOMEN

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102412091516


Pricilla Leal de Sá¹
Matheus Felipe Costa Assis Gomes²
Maria Carolina de Andrade Cipriano³
Elineuza Ramos da Silva


RESUMO

A incontinência urinária é uma das disfunções que podem acometer as mulheres durante o período gestacional devido a pressão que útero faz na bexiga e alterações hormonais, causando a perda de urina. A fisioterapia possui os recursos que podem ser utilizados para a prevenção e tratamento dessa disfunção. O objetivo deste estudo é descrever sobre a fisioterapia, assim como os métodos utilizados (biofeedback, método Pilates, cinesioterapia) como tratamento para a incontinência urinária durante a gestação. Trata-se de um estudo de revisão sistemática descritiva qualitativa com artigos selecionados a partir de uma busca criteriosa nas bases de dados SciELO, Google Acadêmico e LILACS do ano de 2013 a 2023. Foram identificados 150 artigos e, dentre eles, escolhidos 10 utilizando como estratégia de busca as palavra-chave: fisioterapia, incontinência urinária, gestantes, tratamento. O estudo mostrou que o biofeedback, Pilates e cinesioterapia são as técnicas mais utilizadas com maior sucesso nas gestantes que participaram. Mediante o exposto, o estudo sugere que a fisioterapia pélvica durante o período gestacional, contribui de maneira benéfica para evitar a incontinência urinária, como também para a melhoria das funções do assoalho pélvico, a função sexual, bem estar social e psicológico e qualidade de vida.

Palavras-chave: Fisioterapia, Incontinência Urinária, Gestantes, Tratamento.

SUMMARY

Urinary incontinence is one of the disorders that can affect women during pregnancy due to the pressure that the uterus puts on the bladder and hormonal changes. Physiotherapy has resources that can be used to prevent and treat this dysfunction. The objective of this study is to describe physiotherapy, as well as the methods used (biofeedback, Pilates method, kinesiotherapy) as a treatment for urinary incontinence during pregnancy. This is a qualitative descriptive systematic review study with articles selected from a careful search in the SciELO, Google Scholar and LILACS databases from 2013 to 2023. 150 articles were identified and, among them, 10 were chosen using as Search strategy for keywords: physiotherapy, urinary incontinence, pregnant women, treatment. The study showed that biofeedback, Pilates and kinesiotherapy are the most used techniques with greater success in the pregnant women who participated. Based on the above, the study suggests that physiotherapy during the gestational period contributes beneficially to preventing urinary incontinence, as well as improving pelvic floor functions, sexual function, social and psychological well-being and quality of life.

  1. INTRODUÇÃO

A incontinência urinária é uma das queixas mais frequentes das disfunções na gravidez. O problema é sobre a atuação da fisioterapia na incontinência urinária em gestantes. A fisioterapia tem um papel fundamental no manejo da incontinência urinária (IU), sendo o treinamento da musculatura do tratamento pélvico a abordagem de primeira escolha, como recurso de prevenção e tratamento (CALDEIRA, 2021).

O objetivo será analisar a atuação da fisioterapia na incontinência urinária em gestantes. O trabalho tem como objetivos específicos caracterizar a região do assoalho pélvico. Discorrer sobre os principais métodos (Biofeedback, método de Pilates, cinesioterapia) fisioterapêuticos. Relatar sobre as condutas de tratamentos da fisioterapia pélvica. Abordar sobre os benefícios da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária. Apontar as causas e consequências.

A fisioterapia se mostra eficaz na prevenção da conclusão e tratamento da IU, em gestantes, usando o treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) e outras intervenções.

O tema em pauta vem através de pesquisa bibliográfica abordar sobre a atuação do fisioterapia na prevenção da incontinência urinária nas mulheres gestantes e saber como a fisioterapia auxilia na incontinência urinária no período de gestação. Cerca de 40% das gestantes podem apresentar algum grau de incontinência urinária durante a gestação.

Os processos fisiológicos que ocorrem nesta época, o alongamento e sobrecarga nestes tecidos resultam na diminuição da função muscular do AP e nas suas propriedades teciduais, que por muitas vezes acabam sendo irreversíveis, resultando assim na alteração do mecanismo de suporte uretral e de continência. Mesmo assim, não existem evidências suficientes que sustentem que optar pelo parto de cesariana possa diminuir esse impacto na musculatura e minimize o risco de desenvolver IU. (ASSIS et al., 2016, 2)

O interesse pelo seguinte tema surgiu pela curiosidade de entender como funciona a incontinência urinária (IU) e quais tratamentos abordar. Essa pesquisa pode contribuir para informar aos futuros fisioterapeutas e demais profissionais da saúde sobre os benefícios, as causas e consequências, as condutas fisioterapêuticas e saber se realmente pode ajudar de forma considerável no tratamento das mulheres gestantes com incontinência urinária.

A Fisioterapia na Saúde da Mulher é uma especialidade reconhecida há 13 anos pela Resolução do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) nº 372/20091 , que determinou seu papel fundamental para o cuidado durante as diversas fases do ciclo de vida feminino, com início na infância e adolescência, passando pela gestação, parto, puerpério e, finalmente, acompanhando o processo de envelhecimento. A atenção à mulher é necessária devido às mudanças hormonais, sociais, físicas e emocionais pelas quais ela passa ao longo dos anos. O fisioterapeuta é um profissional da saúde habilitado a atender demandas específicas dessas mulheres em cada uma dessas etapas. (Burti, 2023).

1.1 Caracterizar a região do assoalho pélvico.

Segundo Baracho (2007), o  assoalho  pélvico  é  composto  pelos  músculos  levantadores  do  ânus  (pubo visceral puboccígeo,  e  ileococcígeo), coccígeo, bulbo cavernoso, isquiocavernoso, e músculo perineal transverso profundo e superficial. O MAP (músculos dos assoalho pélvico) pode ser exercitada em  todas  as  fases  vida  da  mulher  mais  em  principal  na  gestação,  considerando-se  que  o  períneo enfraquecido  pode  causar disfunções sexuais. A musculatura perineal enfraquecida pode levar a incontinência urinária, prolapso genital, disfunção sexual e flacidez vaginal (Nagamine et al., 2021).

Figura 1 – Anatomia do assoalho pélvico feminino

Fonte: google imagens (2024)

Figura 2 – Assoalho pélvico feminino normal

Fonte: Pinterest (2024)

Figura 3 – Assoalho pélvico feminino com incontinência urinária

Fonte: Pinterest (2024)

A incontinência urinária (IU) é definida como qualquer perda involuntária de urina. Através dos sintomas, as IU podem ser classificadas como: de esforço (IUE) ocorre durante esforço, exercício, tosse ou espirro, de urgência (IUU) quando associada à vontade repentina de urinar e mista (IUM).

A prevalência da IU na gestação pode alcançar até 75%, mas a estimativa varia em função do período investigado, do delineamento do estudo e, mesmo, da cultura de uma população. A IU pode perdurar no período pós-parto, quando varia de 6% ou mais de 30%. É preciso destacar que no período gestacional o tipo mais frequente é a IUE. (SANTINI et al, 2020).

Segundo a Sociedade Internacional de Incontinência (ICS), incontinência urinária de esforço (IUE) é definida como qualquer perda involuntária de urina durante esforço, prática de exercícios, ao tossir ou espirrar, sendo este o tipo mais comum que atinge 50% das pacientes com diagnostico de incontinência. Este distúrbio é classificado didaticamente em três tipos: a) TIPO I – perda urinária discreta: ocasional, que se manifesta, sobretudo, quando a paciente está de pé e faz muito esforço; b) TIPO II – perda urinária moderada: onde a bexiga e uretra estão caídas e se produz sistematicamente quando se faz um esforço de pé; c) TIPO III – perda urinária severa por lesão na uretra: a bexiga e a uretra podem estar no lugar, porém perdem a capacidade de contrair, permanecendo a uretra sempre aberta e, neste caso, a perda urinária ocorre em situações de esforço leve como caminhar ou simplesmente mudar de posição. (,Corrêa et al., 2015 apud Rett MT et al., 2007).

1.2 Principais métodos (Biofeedback, método Pilates, cinesioterapia).

De acordo com Camillato et al. (2012), o  biofeedback  trata-se  de  um  dispositivo  que  mostra os  sinais biológicos, durante  a  contração  voluntária  dos  músculos  do assoalho  pélvico  e  devolve  esta informação,  para  a  paciente, em  forma  visual  ou  auditiva.É  uma  boa  opção  para garantir  a contratação  correta  do  MAP.  É  usado  em  associação  com  o TMAP. Batista et  al.  (2011), diz que a eletromiografia é uma  forma  de avaliação que é muito utilizada para verificar a função vaginal como biofeedback no tratamento da IU, essa técnica apresenta resultados satisfatórios. Foi avaliado que o Biofeedback  eletromiográfico  é  capaz  de  proporcionar  aprendizado  na  contração muscular  e assim, durante  o  programa  de  TMAP  poderá ocorrer  um  melhor desempenho nas contrações. (Prates et al., 2022).

Baldini (2019), cita que Joseph Hubertus Pilates nasceu em 1883, na Alemanha, foi uma criança muito doente, sofria de raquitismo, asma e febre reumática, por isso dedicou sua vida a estudos  e exercícios físicos  para  ter  um corpo  saudável  e  forte. Foi o criador do método, criou a “contrologia” através  de  seus  estudos.  Após  sua  morte,  quem deu  continuidade  ao  Método  foi  sua esposa Clara e sua discípula Romana Krizanowski, que mais tarde se tornou a diretora do Studio de Joseph Pilates. Assim, o método se difundiu ao longo dos anos, ganhando força na atualidade. (Barros et al., 2022).

Segundo Fabrin et al. (2010), o Pilates  é  tido  como  técnica  que promove  estabilização  para  redução  dos agravos  dos  sintomas  álgicos  na  gestação.  Tal  recurso  permite  a  ativação  dos músculos  transverso  do  abdome, grande  dorsal  e  assoalho  pélvico. Notou uma melhora no padrão respiratório, na consciência corporal, na postura e no bem estar geral. (LOPES, Rosinara et al., 2022).

Alguns exercícios citados no estudo dos autores:

  • 1º Trimestre: Foco no fortalecimento de tronco e pelve.

Swan Front: Exercício  de  pilates  na  Chair,  com  o  objetivo de fortalecimento  dos músculos  paravertebrais,  rombóide  maior, reto  abdominal,  glúteo  máximo,  isquiotibiais, alongar músculos da cadeia anterior de tronco, mobilização da coluna vertebral em extensão. É realizado  em  decúbito  ventral,  com  as  palmas  das mãos  no  step  da  Chair,  cotovelos  em extensão,  mantendo  o crescimento  axial  e  alinhamento,  estendendo  o  tronco,  com os MMII estabilizados e alinhados, retorne à posição inicial com o cotovelos estendidos durante todo o movimento.

Exercício Sit  Up Adaptado: Exercício  de  pilates  no  Cadillac, com o  objetivo de mobilizar   a   coluna   vertebral,   fortalecimento  dos   músculos   paravertebrais e transverso abdominal. É realizado em decúbito dorsal, mãos na barra, braços angulados a 90º, MMII em 45º,  realizando  uma  flexão  de  tronco, conduzindo a  barra  para  cima,  retornando  à posição inicial.

Bridger com Overball: Exercício do pilates solo com uso da Overball, com o objetivo de mobilizar a coluna vertebral, fortalecer os músculos isquiotibiais, força e equilíbrio de membro superior. É realizado em decúbito dorsal, joelhos flexionados, paralelos e pés apoiados no solo, Overball entre os joelhos, realizando a elevação da pelve e retornando à posição inicial.

Exercício Side Splits: Exercício do pilates no Reformer, com o objetivo de mobilização, alongamento de quadril em abdução e adução, fortalecimento dos músculos do Power House. É realizado em pé no aparelho, lateralmente com o pé no carrinho e na plataforma, empurrando o carrinho para o lado, estendendo os joelhos, retornando à posição inicial.

  • 2º Trimestre: Foco na mobilidade e fortalecimento abdominal e geral.

Exercício Sit-Up: Exercício do pilates no Lader Barrel, com o objetivo de fortalecimento dos  músculos  abdominais,  oblíquos externo  e  interno,  alongamento  de cadeia  anterior, desenvolver a estabilidade e alinhamento de quadril e coluna, mobilizando a coluna vertebral. É realizado em decúbito dorsal sobre o Barrel, pés no espaldar, joelhos flexionados, cotovelos estendidos,  realizando  uma  extensão  da  coluna,  enrolando  a  coluna  até  retornar  à posição inicial.

Exercício Mermaid Adaptado: Exercício  do  pilates  na  Chair, com o  objetivo de fortalecimento dos músculos oblíquos externos e internos, quadrado lombar. É realizado com um  MI  estendido  apoiado  no  solo  e  o  outro  sobre  o  assento, palma  da  mão na  step  Chair, empurrando-a para baixo e o MS oposto para cima da cabeça, retornando à posição inicial.

Long  Stretch Contemporâneo Adaptado:  Exercício  do  pilates  no Reformer, com  o objetivo de  fortalecimento  dos  músculos abdominais,  oblíquo  externo  e  interno.  É  realizado com os joelhos flexionados no Reformer, mãos no Footbar, braços no ângulo de 90º, pés em contato com as ombreiras, empurrando o carrinho e retornando à posição inicial.

Coordination Adaptado:   Exercício   do   pilates   solo   e bola, com   o objetivo  de fortalecimento  dos  músculos  do  reto  abdominal, oblíquo  externo  e  interno.  É  realizado  em decúbito  dorsal, quadris  e  braços  a  90º,  com  a  bola  apoiada  sobre  as  mãos e  sobre  o  MMII, elevando o tronco e os quadris, alternando MMSS e MMII, retornando à posição inicial.

  • 3º Trimestre: Foco no alongamento de MMII.

Spine   Stretch   Adaptado:   Exercício   do   pilates   no   Cadillac,   com   o objetivo   de alongamento dos músculos da cadeia posterior e mobilização da coluna vertebral. É realizado sentado, com as pernas em abdução no cadillac, segurando a Barra Torre, realizando a flexão de tronco, desenrolando a coluna, retornando à posição inicial. (Barros et al., 2022).

Segundo Oliveira e Lopes (2006), a cinesioterapia orientada para o tratamento da IU se baseia em exercícios de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, o qual aumenta o tônus e a resistência uretral. Esta técnica tem por finalidade mobilizar corporalmente o indivíduo e abrange, do ponto de vista articular, a prevenção da rigidez; do ponto de vista muscular, a estimulação de um músculo ou grupo muscular diminuindo as contraturas e mantendo ou recuperando a força muscular; do ponto de vista nervoso, a restituição da imagem motora, evitando perda do esquema corporal; do ponto de vista circulatório, a nutrição dos tecidos; do ponto de vista psíquico, a melhora da segurança e auto-estima da paciente (Alves, Rafaela, 2018).

1.3 Condutas de tratamento da fisioterapia pélvica na incontinência urinária em gestantes.

De acordo com Berghmans (2015), em especial, o tratamento da incontinência urinária de esforço pode ser cirúrgico ou conservador e, no Brasil, a abordagem ainda é tradicionalmente cirúrgica, mesmo que a fisioterapia pélvica para este fim seja recomendada como primeira opção de tratamento desde 2005, devido ao baixo risco, a redução de custo e por ter a eficácia comprovada. O tratamento conservador é menos oneroso, com o Treinamento dos Músculos do Assoalho Pélvico (TMAP) auxiliado ou não por eletroestimulação ou biofeedback, terapia comportamental e exercícios mais globais. (Stein et al., 2018).

1.4 Benefícios da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária.

A fisioterapia tem uma atenção voltada nas gestantes auxiliando nos cuidados e orientações, pois o corpo passa por diversas mudanças fisiológicas. De acordo com a sociedade brasileira de fisioterapia (ICS) cerca de 60% das gestantes sofrem de incontinência urinária em alguma fase da gravidez, a fisioterapia ajuda a mulher a ajustar as mudanças físicas do começo ao fim da gestação, diminuindo o estresse e acompanhando a gestante desde os problemas músculos esqueléticos até ao assoalho pélvico. (SILVA, Raquel, 2022)

1.5 Causas e consequências da incontinência urinária.

Segundo Moura e Marsal (2015), as mudanças gestacionais acontecem de forma intensa desde o emocional como alterações fisiológicas em diversos sistemas como: musculoesquelético, hormonal, cardiovascular, respiratório e gastrointestinal. Entretanto umas das maiores alterações encontradas na mulher durante o período gravídico é a sobrecarga nos músculos do assoalho pélvico, responsável pela sustentação dos órgãos internos e devido ao aumento de peso acaba gerando uma pressão maior sobre a musculatura do AP. O processo fisiológico de armazenar e posteriormente esvaziar a bexiga é um processo natural, entretanto para que este processo ocorra perfeitamente é necessária a atuação de diversos músculos e nervos, caso algum desses não realize sua função é comum observar o desencadeamento de disfunções pélvicas, como por exemplo, a incontinência urinária (IU) (Santos,  2021).

Segundo Rocha(2017), a IU não é por si só um risco a vida dos que ela atinge, mas afeta todo  o  âmbito psicossocial  desse  indivíduo, prejudicando  diretamente  sua  qualidade  de  vida  e  até higiene, sendo que, somada ao fato de que nem sempre é reconhecida como um prejuízo, acaba por não  ser  tratada. Quando  trazemos  esse  problema  para  dentro  do período  da  gestação, ele  requer ainda mais atenção e cuidado, sendo que o autor completa que devido a alguns fatores biológicos, hormonais  e  também  relacionados  ao  funcionamento  da  musculatura pélvica,  foi  possível  observar que a gravidez e até o parto é considerado fatores de risco para o surgimento de IU. (Caldeira et al., 2021)

  1. METODOLOGIA

Este é um estudo sistemático descritivo qualitativo. A pesquisa descritiva tem como objetivos a descrição de características de uma determinada população ou fenômeno, além do estabelecimento de relação entre variáveis (BARRAL, 2017).

Quanto à abordagem qualitativa, esta corresponde à previsão de mensuração de aspectos específicos com abordagem bastante ampla, aplicam métodos de investigação, enquetes e leituras (DESLAURIERS et al 2016).  Foram  considerados  os  critérios  de  inclusão:  artigos e revistas com qualis publicadas  preferencialmente  nos últimos 10 anos, compreendendo o período de 2013 a 2023, em Língua Portuguesa. Foram excluídos os estudos que não apresentavam  claramente  o  percurso  metodológico,  relatórios  institucionais  e  os  que  não  apresentavam  conteúdo relacionado ao tema e ou contribuem para o alcance do objetivo deste estudo. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados: Google Acadêmico, SciELO e LILACS.  Foram  utilizadas  as  palavras  chaves  em  português: incontinência urinária, gestantes, fisioterapia, tratamento. Foram encontrados  150  artigos,  e  apenas  10  foram  selecionados  para  a  pesquisa,  após aplicação  dos  critérios  de  inclusão  e  exclusão.  Após  seleção  dos  materiais  para  o  referencial,  foi  realizada leitura  e  análise minuciosa de cada estudo.

Após o download desses arquivos foram analisados, quantificados com os resultados expresso em gráficos e tabelas analisados conforme a literatura vigente ao tema.

  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após a análise dos artigos que fundamentam este estudo, foram separados 05 (cinco) artigos, aos quais foram escolhidos e compõem os resultados e discussão desta revisão. A apresentação contém uma breve caracterização desses artigos, com base na leitura do título, autor e ano de publicação, objetivo, metodologia, intervenção e resultados.

Quadro 01: Prevalência da incontinência urinária em gestantes.

Autor/AnoObjetivoMetodologiaResultados
Caldeira, Alves, Moreira & Amorim. (2021).Identificar a ocorrência, o conhecimento sobre o assunto, e o acesso aos tratamentos fisioterapêuticos a partir do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico.Estudo de campo. 20 gestantes.   1ª etapa: revisões bibliográficas. 2ª etapa: questionário de 15 perguntas. As 20 relataram desconforto urinário.Achados: índice de gestantes com incontinência urinária, resultados satisfatórios após a intervenção da fisioterapeuta e o desconhecimento da população sobre a intervenção fisioterapêutica na IU.

Fonte – Autores (2021).

No estudo de Caldeira e Alves (2021), foi possível identificar que 65% das entrevistadas responderam que tinham dificuldade em controlar a urina e que a maioria não sabiam sobre os benefícios da fisioterapia pélvica para a incontinência urinária. Durante a pesquisa, 15% das gestantes foram orientadas sobre o tratamento (não citado) da Fisioterapia e 90% delas tiveram grandes resultados ao realizar o tratamento.

Segundo os estudos de Almeida et al. (2020), apontam que as mulheres grávidas não têm conhecimento quanto aos benefícios da fisioterapia na incontinência urinária. E ainda cita que é necessária a propagação das informações seja feita pelo profissional fisioterapeuta junto às unidades básicas de saúde (UBS).

Quadro 02: Efeitos do treinamento da musculatura do assoalho pélvico com uso de aplicativo de dispositivo móvel em gestantes: ensaio clínico randomizado.

Autor/AnoObjetivoMetodologiaResultados
Alves & Cunha. (2022).Verificar os efeitos do TMAP orientado por aplicativo de celular e supervisionado por teleatendimento sobre a queixa urinária em primíparas.81 primigestas.   Grupo Supervisão: 41 participaram sob supervisão da fisioterapeuta  por videoconferência 2 vezes por semana e orientações dos exercícios nos outros dias. Grupo App:           40 participaram do programa orientadas por um aplicativo. Decúbitos: dorsal, lateral, sentada, ajoelhada, quatro apoios, sentada na cadeira, ortostática e alternância nas posições. Quantidade de contrações: 3×8 por 6 seg, 3×10  por 8 seg e 3×12 por 10s. O tempo foi aumentado a cada 4 semanas.O estudo demonstrou que mesmo o treinamento realizado apenas via aplicativo de celular resultou em benefícios às gestantes, já que não houve diferenças entre os grupos. Concluiu-se que o treinamento do MAP por uso de aplicativo seja complementar ao atendimento supervisionado.

Fonte – Autores (2022).

Para Alves e Cunha (2022), o estudo feito evidenciou que, os exercícios para o treinamento dos músculos do assoalho pélvico orientados via celular, trouxe benefícios às gestantes, podendo ser utilizado nos atendimentos supervisionados.

O estudo de Mota e Santos (2021), demonstrou que o treinamento da musculatura do assoalho pélvico orientado por aplicativo de celular foi eficaz para manter a força muscular e não modificou as queixas urinárias, mas foi superior para a manutenção da função sexual.

Quadro 03: Efetividade de um manual de exercícios domiciliares na promoção da continência urinária durante a gestação: um ensaio clínico aleatorizado pragmático.

Autor/AnoObjetivoMetodologiaResultados
Assis, Bernardes, Barbosa, Santini, Vianna & Dias.       (2015).Avaliar a efetividade de um manual de orientação de exercícios domiciliares (MOED) para o assoalho pélvico (AP) na promoção da continência urinária em gestantes primigestas.87 mulheres foram avaliadas 6 vezes na semana durante a gestação.   Grupo supervisionado (Gsup): praticou exercícios com supervisão.   Grupo observado (Gobs): praticou exercícios sem supervisão.   Grupo referência (Gref): não praticou exercícios. A MOED continha orientações para realização diária de contrações em 4 posições: decúbito lateral esquerdo, sentada, dorsal com flexão de tronco em 45º, sentada com as pernas cruzadas e em pé.  A utilização do MOED foi eficaz na promoção de continência. No 1° e último encontro houve redução no número de gestantes incontinentes. Quanto à força muscular perineal (FMP), os grupos Gsub e Gobs apresentaram aumento e o grupo Gref apresentou declínio constante.

Fonte – Autores (2015).

Segundo o estudo de Assis e Bernardes (2021), os grupos que receberam as cartilhas orientando sobre exercícios de contrações perineais apresentaram aumento na continência urinária e no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico.

Na tese de Karina Trevisan (2013) diz que, a realização dos exercícios perineais aumentam a força dos MAP e reduz a ocorrência de IU na gestação.

Quadro 04: Efeitos do método Pilates durante a gestação em função dos músculos do assoalho pélvico de primíparas: estudo randomizado controlado.

Autor/AnoObjetivoMetodologiaResultados
Dias. (2017).Verificar os efeitos do método Pilates na função dos músculos do assoalho pélvico durante a gestação.2 grupos com 50 mulheres ao todo. Grupo Pilates e Grupo Controle.  foram submetidos a intervenções com frequência de 2 vezes na semana por 60 min. Grupo controle: exercícios aeróbicos, fortalecimento com intensidade leve e moderada, alongamentos globais e exercícios de relaxamento.  Grupo Pilates: exercícios leves e moderados segundo os princípios de Joseph Pilates com contração dos músculos de MMII, MMSS e tronco unindo contrações dos CORE incluindo a contração voluntária dos MAP. Uma do grupo Pilates e 13 do grupo  Controle abandonaram.Foi observado um aumento da capacidade, tempo e números de contrações rápidas dos músculos do assoalho pélvico superior no grupo Pilates quando comparado ao grupo controle. A intervenção por meio do método Pilates durante o período gestacional foi capaz de aumentar a capacidade de contração (p=0,01), tempo de contração (p=0,005) e números de contrações rápidas (p=0,005)  dos músculos do assoalho pélvico. As contrações foram medidas por um equipamento chamado Peritron (Cardio Design Pty Ltd, Oakleigh, Victoria, Australia)

Fonte – Autor (2017).

No trabalho elaborado por Dias (2017), verificou-se que a intervenção fisioterapêutica por meio do uso da técnica do método Pilates é capaz de proporcionar o aumento da capacidade de contração da musculatura do assoalho pélvico, podendo prevenir as disfunções do mesmo durante a gestação, como também beneficiar o aumento da força muscular global, flexibilidade, coordenação, propriocepção, estabilidade do tronco e melhora da qualidade de vida num âmbito geral.

O trabalho de Lopes e Santos (2023), constatou que as atividades realizadas através do método Pilates proporcionaram ganho de força do assoalho pélvico, como também melhora da concentração, respiração e postura em pacientes gestantes com incontinência urinária.

Quadro 05: Biofeedback na atividade eletromiográfica dos músculos do assoalho pélvico em gestantes.

Autor/AnoObjetivoMetodologiaResultados
Batista, Franco, Naldoni, Duarte, Cristine & Ferreira. (2011).Análise exploratória.19 gestantes nulíparas com gravidez de baixo risco. Foram realizadas 3 sessões de biofeedback eletromiográfico compostas por contrações dessa musculatura de maneira insatisfatória. Nenhuma voluntária possuía histórico de cirurgia prévia.Com relação à presença de perda de urina nas 4 semanas anteriores, a maioria das voluntárias (63,16%) referiu não ter tido em nenhuma situação.  Verificou-se que na amostra constituída por mulheres do 2° trimestre, 3 sessões de biofeedback eletromiográfico proporcionaram atividades eletromiográficas crescente, sugerindo que o estímulo visual pode ajudar na contração dos MAPs.

Fonte – Autores (2011).

O estudo de Batista e Franco (2011), indicaram que o uso do biofeedback, em três sessões compostas por contrações lentas e rápidas, melhoraram a atividade eletromiográfica dos músculos do assoalho pélvico em gestantes.

No estudo de Melo (2023), ela cita que a utilização de biofeedback, exercícios de Kegel e Pilates clínico, como tratamento para a incontinência urinária no período gestacional, por um profissional fisioterapeuta, auxilia a alcançar qualidade de vida.

  1. CONCLUSÃO

Os estudos utilizados sugerem que a aplicação da  fisioterapia, por meio dos métodos como biofeedback, método Pilates e cinesioterapia durante a gestação, contribuem para a contenção de urina mas também auxilia no fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, na melhoria da função sexual, flexibilidade, coordenação e postura, ajudando tanto no bem estar físico como no psicológico, beneficiando a qualidade de vida das gestantes.

REFERÊNCIAS

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¹ Aluna do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário FAESF – UNIFAESF pricillaleal21@gmail.com

² Aluno do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário FAESF – UNIFAESF matheusfelipe19@gmail.com

³ Aluna do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário FAESF- UNIFAESF carolndrd98@gmail.com

Fisioterapeuta Especialista em Neonatologia em UTN, Neurofuncional Adulto e Pediátrica, Psicomotricidade do Movimento, Saúde Pública com ênfase em saúde da família PFS, Obstetrícia e Saúde da Mulher – UNIFAESF profelineuzaramos@gmail.com