Atuação da Fisioterapia Pélvica em pacientes pós cirurgia de redesignação sexual

Performance of Pelvic Physiotherapy in patients after sex reassignment surgery

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7300104


Willian Dums1


Resumo 

Introdução:  A origem da palavra transexual vem do transexualismo, que era considerado uma doença, ou seja, pessoas transexuais eram internadas em clínicas psiquiátricas para serem tratadas. Há relatos que a primeira cirurgia de redesignação sexual no Brasil foi entre 1964 a 1985, em plena época da ditadura militar. Essa cirurgia readequa a identidade de gênero da mulher, e pode causar danos na neovagina, podendo ocorrer em até três anos após o procedimento. Objetivo: Verificar o papel da Fisioterapia na cirurgia de redesignação sexual. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática de literatura, utilizando os bancos de dados SciELO e PubMed. Os critérios de inclusão foram artigos que envolvessem alguma avaliação da qualidade de vida e do estado atual após a cirurgia de afirmação de gênero, estudos transversais, descritivos, quali-quantitativos, publicados entre os anos de 2015 a 2022, nos idiomas inglês e português. E critérios de exclusão, artigos duplicados nas bases de dados, estudos de revisão sistemática, narrativa ou integrativa, resumos de anais, teses e dissertações. Resultados: Os principais achados após a cirurgia de readequação sexual foram complicações de dispareunia, dor e estenose vaginal, em contrapartida a cirurgia foi efetiva para melhorar a qualidade de vida e identidade sexual da mulher. Conclusão: A fisioterapia pode ser indicada para resolução de complicações advindas da cirurgia de redesignação sexual e atuante como promotor da saúde em diferentes aspectos de sua transição.

Palavras-chave: Pessoas transgênero. Transexual. Fisioterapia.

Abstract
Introduction: The origin of the word transsexual comes from transsexualism, which was considered a disease, that is, transsexual people were hospitalized in psychiatric clinics to be treated. There are reports that the first sex reassignment surgery in Brazil was between 1964 and 1985, at the height of the military dictatorship. This surgery readjusts the woman’s gender identity, and can cause damage to the neovagina, which can occur up to three years after the procedure. Objective: To verify the role of Physiotherapy in sex reassignment surgery. Methodology: A systematic literature review was carried out, using the sciELO and PubMed databases. Inclusion criteria were articles that involved some assessment of quality

of life and current status after gender affirmation surgery, cross-sectional, descriptive, quali-quantitative studies, published between 2015 and 2022, in English and Portuguese. And exclusion criteria, duplicate articles in the databases, systematic, narrative or integrative review studies, abstracts of proceedings, theses and dissertations. Results: The main findings after the sexual readjustment surgery were complications of dyspaneuria, pain and vaginal stenosis, on the other hand, the surgery was effective in improving the quality of life and sexual identity of the woman. Conclusion: Physiotherapy can be indicated for the resolution of complications arising from sex reassignment surgery and acting as a health promoter in different aspects of their transition.

Keywords: Transgender people. Transsexual. Physiotherapy.

Introdução

A palavra transexual teve sua origem do transexualismo, o sufixo ismo era considerado como doença, ou seja, as pessoas transgêneros eram internadas em clínicas de psiquiatria para serem tratadas. Ao longo do tempo e com o avanço das leis houve mudanças acerca da nomenclatura e de novas regulamentações que protegem este público1.

Há relatos que a primeira cirurgia de redesignação no Brasil foi realizada entre os anos de 1964 a 1985, em plena ditadura militar, onde sabemos que esse período foi marcado por extensas violações dos direitos humanos e a não liberdade de expressão. Nessa época as pessoas LGBTQ+ eram perseguidas e ameaçadas, pois eram consideradas ameaças à família tradicional e à moral, somente após três décadas foi instituída a Comissão Nacional da Verdade, o qual demonstrou que eram reais os crimes de ódio e abusos cometidos contra este público2.

A cirurgia de readequação sexual é um método utilizado para readequar a genitália a identidade de gênero da mulher, é um método novo que pode causar danos a nível pélvico, entre eles podemos citar a estenose vaginal e dor, essas complicações podem aparecer em até três anos após a sua realização, nesta ocasião a Fisioterapia pode atuar na melhoria da qualidade de vida para este público3.

Ainda o papel da Fisioterapia contribui em medidas de promoção, prevenção e reabilitação deste novo assoalho pélvico, melhorando assim a qualidade de vida, evitando a curto, médio e longo prazo alterações relacionadas a este sistema urogenital, restabelecendo a função e orientando práticas de autocuidado4. Diante do exposto, observamos que o profissional fisioterapeuta pode contribuir de forma integral para a saúde de maneira global em pessoas transgêneros. Referente a isto, o objetivo geral deste estudo foi verificar o papel da Fisioterapia na cirurgia de redesignação sexual, e como específicos, analisar quais as complicações mais frequentes deste procedimento e quais os tratamentos fisioterapêuticos utilizados para tratar estas complicações.

Metodologia 

Foi realizada uma revisão sistemática de literatura, sendo classificada como exploratória, retrospectiva, qualitativa e descritiva. Envolvendo as repercussões da cirurgia de reafirmação de gênero e a atuação da Fisioterapia.

Foram utilizadas as bases de dados PubMed e SciELO. A busca foi realizada no período do mês de outubro. Para a procura dos artigos foi utilizado os seguintes descritores: redesignação sexual, cirurgia de troca de sexo, transexualidade e complicações, todos provenientes dos Descritores em Ciências da Saúde (DECS), e utilizado o operador booleano AND

Os critérios de inclusão foram: artigos que envolvessem alguma avaliação da qualidade de vida e do estado atual após a cirurgia de afirmação de gênero, estudos transversais, descritivos, quali-quantitativos, publicados entre os anos de 2015 a 2020, nos idiomas inglês e português. E critérios de exclusão, artigos duplicados nas bases de dados, estudos de revisão sistemática, narrativa ou integrativa, resumos de anais, teses e dissertações.

Para avaliar se não havia duplicidade dos estudos foi utilizado o programa Mendeley®.

Resultados 

Foram encontrados 1.245 artigos na base de dados PubMed e 96 artigos na base de dados SciELO, totalizando 1.341 artigos. Após adotar os critérios de inclusão e exclusão, apenas 91 estudos foram selecionados. Realizada a leitura de seus resumos e somente 5 se enquadraram no presente estudo. No quadro 1 encontrasse os resultados da pesquisa.

Quadro 1: Resultados da pesquisa.

Autor/anoAmostraMétodosResultados
Shimamura et al. 20155Uma mulher transsexual asiática de 33 anos.Vaginoplastia do cólon sigmóide.Perfuração na neovagina evoluindo para peritonite aguda e vagina fraca.
Martins et al. 20176Dezesseis indivíduos transexuais do sexo biológico masculino.Aplicação por 6 semanas de um questionário sobre a função miccional, evacuatória e sexual antes e após a cirurgia de redesignação.93,75% da amostra apresentaram alterações evacuatórias e miccionais após a cirurgia. 
Boas et al. 20197Cento e dezessete pacientes designados do sexo masculino ao nascimento.Realizado a cirurgia de inversão peniana e, submetidos a labioplastia de revisão e/ou clitoroplástia.Apresentaram estenose vaginal completa, cicatriz intravaginal e tecido de granulação.Em 76,5% apresentaram resolução de sua disforia de gênero.  
Rocon et al. 20208Nove mulheres do sexo de nascimento masculino.Realizaram a cirurgia de redesignação sexual.Foi satisfatório para reafirmar sua identidade de gênero perante a sociedade.
Masiero. 20189Duas mulheres transgênero.Após a cirurgia de redesignação foi realizada uma entrevista aprofundada sobre sua mudança com enfoque no meio sociocultural.A cirurgia de redesignação sexual foi satisfatória para seu aceitamento pessoal e social, melhorando sua qualidade de vida. 
Fonte: Do autor. 2022

Discussão 

No Brasil a saúde pública para pacientes transsexuais ou transgêneros é dificultosa, por se tratar de uma menoridade social sofre forte preconceito. Para atender esta demanda o Sistema Único de Saúde em 2008 iniciou o atendimento e tratamento de hormonização para pessoas transgênero, levando desta forma a uma melhor qualidade de vida e maior aceitação de seu corpo10.

A população transgênero desde sua aparição sofre diversas formas de preconceito, entre elas pode-se citar a mais comum de cunho físico, isto decorre do estereótipo que a identidade de gênero é somente atribuída ao nascimento, hoje sabe-se que a identidade de gênero é designada através do convívio em sociedade11.

O Brasil está classificado na posição cinquenta e cinto das nações que mais registram assassinatos de pessoas transgêneros entre os períodos de 2008 a 2011, e estes crimes se afiguram na categoria de ódio, sendo classificados como genocídio11.

O modelo de sociedade atual valoriza a homogeneização das pessoas, e tudo que vai contra a normatização é desqualificado, taxado como algo errado e pejorativo, através disto a identidade transgênero é excluída e entra em situações de vulnerabilidade social, levando a restrições do convívio social e a desigualdades socioeconômicas12.

Deste modo, é possível observar que pessoas transgêneros apresentam comportamentos suicidas, correlacionando com fatores modificais e não modificáveis, está ideação decorre de questões sociodemográficas, psiquiátricas e do preconceito em si. Deve-se elaborar e intervir nas políticas de assistência a saúde de pessoas transgêneros, levando a uma melhor qualidade de vida e reduzir os índices de ideação ou comportamento suicida13.

As políticas públicas de saúde de forma isolada não garantem a população transgênero direito total à sua liberdade de expressão, e cuidados com sua saúde física e mental, este fato é explicado pela falta de preparo dos profissionais de saúde, ou seja, a falta de acolhimento e preconceito ainda estão presentes nas instituições de saúde14.

Em relação a equipe multidisciplinar, o papel da Fisioterapia emerge como atuante primordial para melhoria de sua qualidade de vida, após a realização da cirurgia de redesignação sexual, oferecendo suporte adequado no que diz respeito ao seu novo assoalho pélvico3

No Brasil a resolução CFM no 1.955/2010 qualifica que a cirurgia de redesignação sexual pode ser realizada, pois baseia-se no direito à dignidade da pessoa humana, porém faltam estudos na área da saúde sobre este tema, e carece de novas e aprimoradas regulamentações sobre esta temática15.

Ainda essa resolução aprova a inclusão de cirurgias em genitais adjacentes, ou seja, as cirurgias das gônadas e das características secundárias como a cirurgia de colocar ou retirar as mamas, que deve ser realizada de forma segura e com uma abordagem humanizada16.

A lei no 11.340/2006 é reconhecida como a Lei Maria da Penha, foi consolidada para proteger as mulheres das violências sofridas no ambiente familiar e doméstico, essa lei não existe em função do sexo feminino, mas para o gênero feminino. Essa lei tem por base proteger as mulheres de vulnerabilidades, englobando as mulheres transgêneros, respeitando dessa forma a lei e a Constituição Federal17.

A Fisioterapia pélvica adentra nesta questão como agente primário, tratando e readequando o novo assoalho pélvico a sua forma, se valendo de estratégias e intervenções já existentes no meio científico, porém deve-se dar visibilidade e atender as diferenças das mulheres transgêneros, visando melhorar o sistema de saúde, diminuindo ou eliminando o preconceito presente nos profissionais da saúde18.

No estudo de Policarpo et al. apresentou que a intervenção fisioterapêutica em pacientes após a cirurgia de redesignação sexual foi positiva, em sua amostra composta por 6 mulheres todas relataram episódios de incontinência urinária, e após a intervenção 50% apresentaram aumento da força muscular do assoalho pélvico, e sua qualidade de vida inicial era de 70,8±11,91 pontos e no final do tratamento aumentou para 73,2±21,22 pontos3

Em relação a grade curricular na formação em Fisioterapia é escasso conteúdos abordando a temática da população LGBT+, necessitando ofertar mais ênfase na inclusão de tópicos sobre está área, levando assim a uma educação reformulada, para desta forma desconstruir preconceitos e dúvidas sobre este público e, levar a um maior preparo destes profissionais19.

A intervenção fisioterapêutica após a cirurgia de redesignação sexual é primária, atuando na prevenção e promoção da saúde, buscando sempre um prognóstico satisfatório para possíveis alterações no assoalho pélvico como as algias, levando a uma melhor qualidade de vida no pós procedimento cirúrgico de redesignação1.

Corroborando com os dados obtidos, a cirurgia de redesignação causa complicações do tipo: dispareunia, dor genito pélvica, incontinência urinária, estenose vaginal e consequentemente fraqueza da musculatura do assoalho pélvico, e a principal abordagem que o fisioterapeuta deve realizar inclui a promoção e prevenção em saúde, técnicas que dessensibiliza a região perineal, métodos para alívio de dor como a eletroestimulação, biofeedback, massagem perineal, alongamentos pélvicos e o uso de dilatadores vaginais. Podemos observar que são empregadas as mesmas técnicas utilizadas em mulheres do sexo biológico ao nascimento que apresentam estas mesmas alterações4.

Em relação a massagem perineal, ela é realizada em torno da região do assoalho pélvico, com movimentos de deslizamentos, o qual auxilia a liberar tensões presentes na musculatura, estimulando o relaxamento e inibição de tensões. Associado a esta técnica os dilatadores vaginais oferecem uma maior consciência perineal20.

Rosa et al. afirma que o uso dos dilatadores vaginais é e devem ser indicados para prevenir e tratar a estenose vaginal, com a utilização de duas a três vezes na semana por dez minutos, e a duração deve ultrapassar ou ser igual a dez meses21.

A eletroestimulação possui ótimos efeitos terapêuticos quando associada ao treinamento da musculatura do assoalho pélvico, na forma isolada ela gera e auxilia na aprendizagem e ganho de propriocepção desta musculatura, e ainda contribui no tratamento de possíveis alterações da musculatura detrusora22.

Zarth et al. Afirma que a eletroterapia é um dos métodos mais eficazes para o controle da incontinência urinária, podendo ser associada ou não a exercícios perineais, porém é recomendado realizar exercícios domiciliares, para manter os ganhos de força e consciência do assoalho pélvico ao decorrer do tempo23

Podemos observar que a atuação da Fisioterapia é abrangente no quesito de atenção primária a mulher, porém não ocorre o mesmo tratamento com mulheres transgêneros. As políticas públicas em saúde não atingem de forma direta, universal e integral os aspectos de prevenção e promoção da saúde para este público10.

A cirurgia de redesignação não está somente relacionada a busca de corpos femininos, pois ser mulher não se limita ao sexo biológico, porém é uma estratégia para alcançar a almejada aceitação total de seu próprio corpo e da sociedade. A transexualidade é uma experiência de transição do gênero do nascimento ao seu real gênero, que é construído através do convívio social8.

Essa aceitação não se limita apenas ao corpo físico, ou seja, a questão anatomofisiológica, mas sim com a adequação do seu pronome “ela”, o que confere a essa mulher a sua nova identidade social e sexual24. A maior parte dos estudos fazem abordagem somente a questões burocráticas, de cunho legislativo e jurídico, deixando de lado a questão de saúde, o indivíduo transexual após o procedimento de readequação sexual se torna anatomicamente inteiro, deixando de ser apenas um desejo e vontade psíquica para física25.

Conclusão 

Pode-se observar que a cirurgia de redesignação sexual causa sim alguns efeitos deletérios para o novo assoalho pélvico, como dor, estenose vaginal e possíveis perfurações desta estrutura. Porém, no quesito psicológico seu efeito é totalmente positivo, pois com a nova imagem as mulheres transgêneros reafirmam para elas mesmas seu papel na sociedade.

Foi constatado uma exiguidade de estudos sobre a este tema, no entanto a Fisioterapia pélvica pode utilizar as mesmas técnicas aplicadas em mulheres nascidas com o órgão genital feminino, para este fim, é realizada de maneira humanizada e seguindo os preceitos éticos a avaliação individual e precisa de seu quadro.

Desse modo, é recomendado novas linhas de atendimento integral à população transgênero e novas políticas públicas atendendo assim todas as suas necessidades e individualidades.

Conflitos de Interesse 

Declaro não ter conflito de interesse. Embora deva-se ofertar mais ênfase e visibilidade a esse tema, visto que, os achadas desta pesquisa destacam que as pessoas transgêneros são um público alvo de discriminação frequente.

Referências

1. Farias MC. UniAGES Centro Universitário Bacharelado em Fisioterapia. repositório Inst ânima. 2021;1–61. 

2. Luna CP, Barros DF. Uma ANTI-história sobre o processo da primeira cirurgia de redesignação sexual no Brasil: atores e suas relações sócio-políticas na ditadura civil-militar. Rev Eletrônica Ciência Adm. 2021;20(3):463–82. 

3. Policarpo J, Hazin M, Silva DR da, Andrade RT de, Ferreira CWS, Lemos A. Assistência fisioterapêutica na qualidade de vida de mulheres transgênero submetidas à cirurgia de transgenitalização: uma série de casos. Cad Educ Saúde E Fisioter. 2021;8(17). 

4. SILVA I. Fisioterapia nas alterações funcionais decorrentes da cirurgia de readequação de sexo: revisão de literatura. PUC Goiás. 2022;(8.5.2017):2003–5. 

5. Shimamura Y, Fujikawa A, Kubota K, Ishii N, Fujita Y, Ohta K. Perforation of the neovagina in a male-to-female transsexual: A case report. J Med Case Rep. 2015;9(1):1–4. 

6. Martins K. Função miccional, evacuatória e sexual de mulheres transexuais após cirurgia de redesignação sexual. UniCEUB. 2017;29. 

7. Boas SR, Ascha M, Morrison SD, Massie JP, Nolan IT, Shen JK. Outcomes and Predictors of Revision Labiaplasty and Clitoroplasty after Gender-Affirming Genital Surgery. Plast Reconstr Surg. 2019;144(6):1451–61. DOI: 10.1097/PRS.0000000000006282.

8. Rocon PC, Sodré F, Rodrigues A, Barros MEB, Pinto GSS, Roseiro MCFB. Life after sexual reassignment surgery: Significance for gender and transsexuality. Cienc e Saude Coletiva. 2020;25(6):2347–56. DOI: 10.1590/1413-81232020256.26002018.

9. Masiero LM. A cirurgia de redesignação sexual no Brasil: rostos e corpos buscando uma identidade. Rev bagoas. 2018;12–18:108–39. 

10. Carolina M, Ferreira S, Campos R, Paula A, Ferreira M. Repercussions of Male Female Redesignation for Female and Physiotherapy Activities. Rev científica saúde do Cent Univ belo Horiz. 2018;16(11):8–16. 

11. Jesus JG. Transfobia e crimes de ódio: assassinatos de pessoas transgênero como genocídio. História Agora. 2013;16(2):101–23. 

12. Queiroz SB. And transsexual women. Rev Ter Ocup São Paulo. 2015;26:364–72. DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v26i3p364-372. 

13. Corrêa FHM, Rodrigues BB, Mendonça JC, Cruz LR. Suicide thoughts among transgender population: An epidemiological study. J Bras Psiquiatr. 2020;69(1):13–22. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0047-2085000000256. 

14. Oliveira I, Romanini M. (Re)writing (in)visible scripts: The trajectory of transgender women in public health policies. Saude e Soc. 2020;29(1):1–14. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902020170961. 

15. Carvalho M, Silva Q, Ferreira FA. O transexual e os seus direitos à cirurgia de redesignação. Unifunec. 2015;1. 

16. Bernardes S. Cirurgias de redesignação sexual. CRM-PR. 2010;35:1–4. 

17. Lima GR. Ribeiro S. A possibilidade de aplicação da lei maria da penha aos transexuais que passaram pela cirurgia de redesignação sexual. Repos Inst AAE. 2019;5–10. 

18. Santos NS. Amaral P. Fisioterapia e cirurgia de redesignação sexual em mulheres transgêneras: uma revisão sistemática. Repositório Inst Univ São Paulo. 2021;1–43.

19. Lima GP, Soeiro ACV, Lira SCS. Saúde da população LGBT+: a formação em fisioterapia no cenário dos direitos humanos. Fisioter Bras. 2021;22(3):346–64. DOI: https://doi.org/10.33233/fb.v22i3.4615. 

20. Nagamine BP, Silva KCC. A utilização dos massageadores perineais e dilatadores vaginais como métodos de tratamento fisioterapêutico nas Disfunções Pélvicas: Vaginismo e Dispareunia. Res Soc Dev. 2021;10(6):e41710616028. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.16028. 

21. Rosa FF, Monsanto F, Caetano M. Dilatadores vaginais na prevenção da estenose vaginal em doentes submetidas a braquiterapia ginecológica : revisão sistemática da literatura. Saúde Tecnol. 2021;25:18–24.  

22. Latorre GFS, Rocha FFM, Silveira POM, Carneiro EFN. Eletroestimulação como adjuvante da fisioterapia pélvica na incontinência urinária pós prostatectomia: revisão integrativa. Rev FisiSenectus. 2020;8(1):122–32. DOI: https://doi.org/10.22298/rfs.2020.v.8.n.1.5475.

23. Zarth O. Eletroterapia sobre as disfunções do assoalho pélvico e qualidade de vida na incontinência urinária feminina. Repos Acad PUC Goiás. 2020;1–34.  

24. Aparecida L, Oliveira G, Duarte A, Aquino B, Luíza A, Coelho F, et al. processo de redesignação sexual como meio de adequação ao verdadeiro sexo – o ” sexo psicológico “ : conflitos da identidade sexual e de gênero frente ao falo real e o falo simbólico Resultados e Discussões. Fórum FEPEG. 2014;5–7. 

25. Beatriz R, Marcon U, Anacleto C. Princípios da bioética na redesignação sexual. Psicanálise. 21(2001):80–97.


1Discente Fisioterapia. Universidade do Contestado – Campus Mafra/SC. Estado BR. Email: willian.dums@aluno.unc.br